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elevados no sexo feminino.

Para testar a H4 e analisar se existem diferenças estatisticamente significativas entre os participantes do sexo masculino e feminino quanto ao Otimismo e adaptação ao ensino superior, foi utilizado o t de student para comparar as diferenças de médias entre grupos independentes (tabela 10).

Tabela 10.

Diferenças de género relativamente ao otimismo e adaptação ao ensino superior

Género Masculino Feminino M DP M DP t gl p Otimismo 20.33 3.90 19.74 4.08 -1.26 360 0.21 Pessoal 22.03 6.02 23.28 6.87 1.60 354 0.11 Carreira 30.64 5.48 30.50 5.70 -0.21 350 0.84 Social 31.40 4.40 31.65 4.20 0.51 358 0.61 Estudo 26.14 4.94 27.58 4.51 2.64 355 0.00 Institucional 28.60 4.22 28.36 4.57 -0.47 359 0.64

Nota. M=média; DP=desvio-padrão; t=teste de hipótese; gl=graus de liberdade; p=nível de significância

Verifica-se, após o teste t de Student, que existem diferenças estatisticamente significativas entre os dois sexos apenas na dimensão da adaptação ao ensino superior “ Adaptação ao Estudo” (p=0.009), sendo de referir que, nesta mesma dimensão, os elementos

52 do sexo feminino apresentam um valor de média significativamente superior ao valor de média dos seus homólogos do sexo masculino.

Discussão dos Resultados

Neste ponto pretende-se realizar uma síntese e análise crítica dos resultados

anteriormente apresentados. Neste sentido procurar-se-á, para cada hipótese, apresentar os resultados encontrados e, posteriormente discuti-los em função da revisão bibliográfica efetuada.

O presente estudo baseou-se no pressuposto teórico de que o Otimismo e a adaptação no ensino superior se encontram associados e que essa associação diverge em função da

frequência ou não de um programa de tutoria. Neste sentido, recorreu-se a uma amostra de 359 estudantes, dos quais 202 integraram o programa de tutoria, pretendendo averiguar-se se o facto de integrar um programa de tutoria facilita a adaptação ao ensino superior e influencia o Otimismo dos estudantes universitários. Os resultados encontrados demonstram que não existem diferenças significativas entre os estudantes que integraram o programa de tutoria em comparação com aqueles que não integraram, ou seja, os estudantes que frequentaram o programa de tutoria não apresentaram melhor adaptação ao ensino superior e maior Otimismo como era expectável. Este resultado obtido vai ao encontro à literatura consultada (DuBois, Holloway, Valentine & Cooper,2002), uma vez que os programas de tutoria implementados no meio escolar não evidenciam benefícios de imediato, sendo apenas percetível melhorias a longo prazo. Perante isto, considera-se que o facto de o programa ser pioneiro na universidade em estudo e de estar em execução aquando a recolha dos dados poderá estar na origem do resultado encontrado.

No que concerne a relação entre Otimismo e a adaptação ao ensino superior, os resultados obtidos na presente investigação evidenciam uma relação significativa entre o Otimismo e a adaptação universitária dos estudantes em todas as dimensões. Neste sentido, à medida que aumenta o Otimismo, melhor é a adaptação ao ensino superior. De facto, estes resultados eram expectáveis, uma vez que alguns estudos têm verificado que o Otimismo se encontra positivamente correlacionado com a adaptação ao ensino superior (Brissette et al., 2002; Solberg-Nes et al., 2009). Os estudantes que demonstram níveis mais elevados de Otimismo apresentam melhor adaptação, evidenciam estratégias de coping focalizadas no problema, e

53 menor sofrimento psicológico Para além disso, tendem a esforçar-se e a persistir nas tarefas de modo a alcançar todos os objetivos traçados, a empenharem-se no planeamento e na resolução de problemas, tendo uma maior capacidade de lidar com adversidade e

acontecimentos stressantes da vida (Solberg-Nes et al., 2009). Os estudantes que apresentam uma visão otimista tendem a responder positivamente às situações adversas e críticas, permitindo deste modo enfrentar e superar as dificuldades existentes (Muchotrigo, 2004). O facto de ser Otimista acarreta uma série de resultados positivos para os estudantes como, melhor performance, maior probabilidade de atingir objetivos, melhor saúde mental e física, o que contribui para o melhor desempenho e sucesso académico (Muchotrigo, 2004).

Monteiro, Tavares e Pereira (2008), realizaram um estudo com uma amostra de 316 estudantes universitários de vários cursos e concluíram que o Otimismo Disposicional é um factor crucial para o equilíbrio psicológico e rendimento académico dos estudantes que

frequentam pela primeira vez o ensino superior. Os resultados observados indicam que quanto mais otimistas são os estudantes, maior bem-estar experienciam no final do primeiro

semestre. Os estudantes otimistas, na fase de transição e adaptação ao ensino superior, são os que apresentam menor perturbação psicológica, bem como maiores níveis de bem-estar físico (Monteiro, Tavares & Pereira, 2008).

Neste seguimento e como referido anteriormente, o facto de o estudante integrar um programa de tutoria não é preditor de melhor adaptação no ensino superior, mas o facto de ser otimista é-o. O Otimismo apresenta-se como um preditor para uma melhor adaptação

universitária, a nível Pessoal, Social, Institucional e Académico. Ou seja, os estudantes que apresentam uma personalidade Otimista tendem a evidenciar mais sucesso académico e pessoal independentemente de integraram ou não um programa de tutoria.

No que diz respeito à comparação entre os estudantes do sexo feminino e masculino quanto à adaptação ao ensino superior, verifica-se diferenças estatisticamente significativas entre os dois géneros apenas na dimensão “Adaptação ao Estudo”. Estes resultados

encontram-se em diversas investigações que têm verificado que são os estudantes do sexo feminino que se encontram melhor adaptados na componente “Académica” e “Estudo” do ensino superior. De facto, as investigações têm demonstrado, de modo consistente, que são os discentes do sexo feminino que apresentam, um melhor rendimento universitário, maior acompanhamento das aulas, uma melhor gestão do seu tempo, bem como melhores métodos e estratégias de estudo e organização de apontamentos e bibliografia (Almeida & Cruz, 2010; Duchesne et al., 2007; Fernandes, 2011; Mattanah et al., 2004; Silva, 2003; Soares, Almeida

54 & Ferreira, 2010; Vasconcelos et al., 2005; Granado et al., 2005). Para além disso, os

estudantes do sexo feminino também demostram uma maior capacidade de organização da matéria escolar, na planificação e realização de trabalhos, na elaboração de resumos e de leituras complementares às aulas e na memorização de conteúdos (Fernandes, 2011; Vasconcelos et al., 2005).

Neste sentido, numa investigação realizada por Machado e Almeida (2000, cit. em Seco et al., 2005), verificou-se que as estudantes do sexo feminino estão mais comprometidas com as tarefas escolares e apresentam um maior envolvimento em determinadas situações de aprendizagem, como por exemplo tirar apontamentos, organizá-los, bem como realizar os trabalhos propostos. Por sua vez, outro estudo realizado indica que as estudantes são mais organizadas ao planificarem o trabalho e tentam cumprir o que é exigido, porém, demonstram menos confiança nas suas capacidades para lidar e enfrentar avaliações, uma vez que são mais ansiosas (Almeida et al., 2006). Por fim, quanto a outras situações como, relações com os familiares, colegas e professores, métodos de estudo e gestão do tempo, as investigações desenvolvidas neste âmbito, demonstram que as discentes do sexo feminino apresentam níveis mais elevados de auto- perceção e menor dificuldades quanto à sua adaptação no ensino superior (Santos, 2000).

Quanto ao Otimismo, não foram encontradas diferenças significativas entre os géneros. Porém, os estudos desenvolvidos indicam que as mulheres, quando comparadas com os homens, demonstram valores mais preocupantes a nível psicopatológico. Neste sentido, os estudos desenvolvidos apontam que as estudantes do sexo feminino não só evidenciam ser menos otimistas, como apresentam baixa perceção geral de saúde, e maiores sentimentos de depressão/esgotamento emocional (Carrara, Brum, Batista, Yamada & Oliveira, 2007; Fernandes, Maia, Meireles, Rios, Silva & Freixas, 2005; Loureiro, McIntyre, Mota-Cardoso & Ferreira, 2008; Neves & Dalgalarrondo, 2007).

Conclusão

Esta parte consiste numa súmula dos resultados obtidos nesta investigação, destacando-se os achados mais relevantes. Como mencionado anteriormente, esta investigação procurou, assim, explorar a relação entre a adaptação ao ensino superior e o Otimismo, bem como o efeito de um programa de tutoria nas duas variáveis em estudo.

55 Os resultados obtidos através dos questionários aplicados indicam que os estudantes do sexo feminino apresentam maiores estratégias e competências de estudo, melhores hábitos de trabalho, maior capacidade de organizar as suas tarefas, de gerir o seu tempo e os recursos de aprendizagem. Quanto à relação entre o Otimismo e a adaptação ao ensino superior, verifica- se que os estudantes que revelam níveis mais elevados de Otimismo apresentam uma maior adaptação ao ensino superior.

Por fim, constata-se que o facto de integrar um programa de tutoria não permite uma melhor adaptação ao ensino superior nem aumenta o Otimismo, deste modo a tutoria não assume um papel preditor para a adaptação ao ensino superior. Porém, considera-se que este resultado tem como base o facto de o programa estar em funcionamento num curto espaço de tempo, sendo só possível verificar os benefícios a longo prazo.

Neste sentido, torna-se pertinente a criação de uma intervenção mais adequada, como a implementação de programas de tutoria em todos os anos letivos com o intuito de reduzir as dificuldades que os estudantes evidenciam, na transição para o novo contexto académico. Assim, é crucial promover não só o desenvolvimento de competências académicas, mas também de aptidões pessoais, cognitivas e institucionais. Deste modo, as instituições devem prestar mais atenção às necessidades dos estudantes, para promover o sucesso e bem-estar.

Este estudo apresenta algumas limitações. Desde logo, o facto de terem sido colhidos os dados quando o programa de tutoria decorria há apenas seis meses, o que pode ter

comprometido a observação de eventuais efeitos do programa na adaptação ao ensino

superior, uma vez que a generalidade dos estudos sobre tutoria apresenta efeitos benéficos ao nível psicossocial para os tutorandos e mesmo para os tutores.

É descrito que os tutorandos através da frequência do programa de tutoria desenvolvem um espirito crítico, estratégias motivacionais, criativas e cognitivas, evidenciam uma maior realização pessoal, autoconfiança, autoestima, responsabilidade e uma capacidade de

organização, e consequentemente sucesso académico. Por sua vez, o facto de ser tutor acarreta algumas vantagens, como uma maior comunicação/ relação entre professor- aluno,

proximidade com os estudantes, melhor conhecimento dos alunos, uma facilitação do processo académico (maior conhecimento sobre as dificuldades dos alunos, aproximação às necessidades e problemas dos alunos, maior conhecimento do funcionamento do curso) e valorização do papel do docente (Sim-Sim, Marques, Frade & Chora, 2013).

Apesar de se reconhecer a existência de limitações, o presente estudo contribui para a área científica na medida em que se podem retirar conclusões importantes no âmbito da

56 psicologia clínica, dado que os estudos epidemiológicos têm relevado que os transtornos mentais apresentam uma maior possibilidade de surgirem pela primeira vez no início da vida adulta, principalmente no período universitário. Tendo em conta isto, é necessário estar atento à transição e adaptação de todos os estudantes de forma atuar com uma atitude preventiva, em vez de remediativa.

A existência de programas de tutoria pode ser vista como uma forma de auxílio às exigências académicas, identificando situações e problemas de ordem emocional. Porém, não se pode substituir o apoio tutorial pela necessidade de recorrer à intervenção psicológica clínica, encaminhando os estudantes para os especialistas, com o intuito de receberem um apoio especializado e adequado.

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