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ESQUEMAS INICIAIS

No documento Oceanário de Florianópolis (páginas 84-107)

PARTIDO GERAL

5.5 ESQUEMAS INICIAIS

Fig 5.12: Esquema do terreno para mostrar a localização dos croquis. Escala desconhecida. Fonte: da autora, 2019.

Fig 5.13: Estágios de abertura das paredes do Teatro. Fonte: da autora, 2019.

Fig 5.14: Croqui do Teatro. Fonte: da autora, 2019.

Fig 5.15: Corte esquemático Norte - Sul. Fonte: da autora, 2019.

67 Foram feitos estudos de como as tubulações chegariam aos tanques, como seriam expostos, e como o usuário visualizaria seu interior (figura 5.17). A altura do painel de acrílico que separa a água do visitante deve ser mais alta que o espectador, mas deve-se atentar para o espaço de manutenção que cada tanque deve ter para a alimentação dos peixes e limpeza dos habitats. Foi deixado um espaço de 70 centímetros entre a laje e a estrutura do tanque.

Além disso existe a possibilidade de deixar as tubulações aparentes passando por baixo da laje de cobertura ou criar um piso elevado para passar todas as tubulações necessárias. A vantagem do piso elevado é que esconde os canos, deixando um visual mais limpo. Mas deixar as tubulações aparentes remete a uma linguagem industrial também interessante. Por fim, a nível de partido foi decidido deixar as tubulações maiores, referentes ao abastecimento dos tanques escondidas abaixo do piso e tubulações leves como elétrica e ar-condicionado aparentes.

A cobertura entre o bloco do Teatro e o bloco do Oceanário (figura 5.18), além de oferecer proteção para os usuários, buscou trazer um contraponto para a linguagem minimalista e linear dos edifícios. Foram estudados vários tipos de estruturas como cascas de concreto, lonas tensionadas e treliças. A principal característica plástica buscada era a leveza. A cobertura deveria conversar com o edifício sem ofusca-lo e sem parecer um volume pesado com o entorno. Em função disso a estrutura projetada para o partido geral é uma treliça plana com vidros ou possivelmente lona tensionada, a ser estudada e detalhada no anteprojeto do TCC II.

Fig 5.17: Corte esquemático do tanque e área de visitação. Fonte: da autora, 2019.

Fig 5.18: Estudo de modelo tridimensional da cobertura. Fonte: da autora, 2019.

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O acesso de pedestres pode ser feito de maneira lúdica por toda a extensão da via, mas um acesso principal foi criado adjacente à conexão do edifício com a Praça da Ilhota ao lado. Esse calçadão fortalece o eixo de passagem entre um parque e outro, passando por baixo do edifício que cria uma proteção e uma área de apropriação livre pela população.

5.6 IMPLANTAÇÃO

O Oceanário de Florianópolis têm como objetivo suprir a necessidade de educação ambiental e de áreas de lazer e cultura na capital catarinense. Para isso foram estabelecidas algumas diretrizes.

Fig 5.19: Implantação. Fonte: da autora, 2019. escala 1/1250

N

69 69 +2,00 0,00 +4,00 +9,00 69 Para conexão com o entorno foi proposta a

adequação das ruas que dão acesso ao projeto ao que é estabelecido pelo Plano Diretor. Isso inclui alargamento das vias e inserção de ciclovia na Rua Wilson Luz. No tópico de ciclovías, foi traçada uma conexão com o Parque de Coqueiros pela orla. Essa conexão se daria em forma de deck a fim de não impactar na área de proteção que consiste o pequeno mangue.

Adentrando no terreno, após estudar as condicionantes, conclui-se que a maior parte do

estacionamento deveria estar no subsolo, já que o terreno encontra-se em uma área tão nobre. O estacionamento no subsolo permite maior espaço para aproveitamento da população e não subutiliza áreas. Contudo. é necessária uma pista de acesso rápido ao edifício para garantir a acessibilidade. Levando em consideração a magnitude do terreno e a praticidade, julgou-se necessário um pequeno estacionamento de embarque e desembarque com aproximadamente 10 vagas, além de vagas para 3 ônibus turísticos. Uma continuação da pista, porém com acesso restrito para funcionários leva à área de carga e descarga do oceanário.

Circulação vertical Circulação vertical de

emergência Fig 5.20: Diagrama explodido da área construída. Fonte: da autora, 2019.

70 auditório administração passarela percurso do visitante hall sala 2100 sala ilhas e origens inverte- brados loja restaurante bilheteria e administrat. exposição temporária projeção da cobertura café coz. do restau.

5.7 PLANTAS

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BLOCO OCEANÁRIO (nível +4,00)

O bloco de maior destaque do projeto, não só pela dimensão mas também pela importância, têm a função de expor os animais e plantas que compõem o programa do Oceanário de Florianópolis. Antes de entrar na exposição paga, o público tem acesso a loja do museu que conta com souveniers não só das exposições como de Florianópolis. Por esse motivo escolheu-se não posicionar a loja como de acesso exclusivo aos visitantes que pagaram a entrada ao Oceanário. Pensando em possíveis filas que podem se formar em dias movimentados, o hall do bloco é extenso para dar espaço tanto para quem está entrando ou saindo da exposição, como para dar acesso a loja.

O sistema de acesso ao Oceanário se dá de forma digital, com scanner de tickets para agilizar a entrada de pessoas. Já visível antes de entrar na exposição está um tanque de águas vivas que cumprimenta os visitantes. Logo no início os visitantes têm acesso ao auditório, caso queiram ver um vídeo educacional ou receber uma explanação sobre o Oceanário. Este auditório foi pensado para ser usado quando grupos de excursão seja de crianças ou adultos visitam o projeto. A primeira sala é a de Ilhas e Origens que explica sobre o processo de formação de ilhas, origem dos peixes e da vida marinha. Em seguida, como foi falado em origens, se tem o habitat dos Mangues que são considerados os berçários do mar. Dentro de mangues encontra-se o tanque

Fig 5.21: Perspectiva mostrando a cobertura. Fonte: da autora, 2019.

A

B’

B

1 1 9 10 10

71 área técnica área técnica mangues salobras salobras

salobras santa catarina

santa catarina corais corais área técnica área técnica wc wc wc pcd wc pcd linha do mar 71 principal que simula os mangues encontrados em

Florianópolis, e diversos tanques menores que simulam mangues de outras áreas do país. O tanque principal do habitat de mangues possui a singular característica de ser aberto às intempéries, podendo ser visualizado da cobertura e da lateral do edifício. Já que este simula mangues da capital, o clima não interfere negativamente nos cuidados do tanque. Em seguida são os tanques referentes a habitats de água Salobra, sendo o principal reproduzindo a Lagoa da Conceição. Após passar tanques expondo espécies de Santa Catarina se chega ao tanque principal com quase 1 milhão de litros de água e que simula a Ilha do Arvoredo. Este tanque tambem pode ser visualizado do nível + 9,00 por meio de uma

Fig 5.22: Planta baixa do nível +4,00 (Visitação do Oceanário). Fonte: da autora, 2019.

A’

C’

C

escala 1/500

escada ou elevador. Ao subir a escada o visitante tem a opção de contemplar o tanque em um patamar que rodeia metade do aquário.

Continuando o passeio, o próximo ecossistema é o de corais. Um tanque linear de grande dimensão simula corais do Caribe como atração exótica. Os últimos tanques do trajeto são os pequenos invertebrados, onde se pode ver o tanque de águas- vivas do início, tanque de ostras, tanque de camarões e tanque de moluscos.

A última sala do Oceanário é talvez a mais importante. É a Sala 2100, que convida o visitante a refletir sobre seu impacto na natureza e como queremos que o planeta esteja para a virada do próximo século. 1 5 20

N

5 2 6 3 7 4 8

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TÉRREO (nível 0,00)

O nível 0 do projeto configura os caminhos principais e parte da área técnica do Oceanário. Por ele o usuário tem acesso a todos os cantos do terreno em meio a um paisagismo orgânico que busca trazer a curva em contraponto com a lineariedade do edifício. O piso varia, fazendo uma transição entre placas cerâmicas que imitam concreto, concregrama e grama. Ao longo do terreno estão distribuídas áreas de contemplação e áreas de piquenique.

Todas essas atividades criam o Parque do Oceanário. Também será implementado um conceito de museu ao ar livre que pode contar com esculturas, espécies diferentes de plantas ou atividades culturais participativas.

Fig 5.23: Planta baixa do nível 0,00 (parque, circulação e áreas técnicas). Fonte: da autora, 2019.

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área técnica área técnica praça

coberta gramado central bicicletário e acesso ao subsolo estrada de carros para o subsolo pequeno estac. (17carros) carga e descarga embarque e desembarque vagas de ônibus acesso principal de pedestres zona contemplativa deck lago criado baía sul escala 1/1500

B’

C’

B

C

15 5 50

N

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A’

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SUBSOLO (nível -4,00)

A subsolo do projeto abriga um estacionamento para 180 carros e 114 motos, além da maior área técnica que dá suporte ao Oceanário.

Aqui serão guardados os filtros dos tanques, os equipamentos de bombeamento de água e os depósitos de comida e manutenção, além de demais salas que não são adequadas ou não tem espaço acima.

Fig 5.24: Planta baixa do nível -4,00 (estacionamento e áreas técnicas). Fonte: da autora, 2019.

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i: 12,5%

área técnica área técnica

baía sul escala 1/1500

B’

C’

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15 5 50

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A’

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BLOCO TEATRO

Inicialmente foi pensado em apenas um auditório para uso misto do oceanário e apresentações externas. Havia a intenção de fazer o auditório com palco reversível a fim de ter a possibilidade de abrir as apresentações para o público. Com a evolução do partido e analisando a necessidade do local, foi decidido manter um auditório fechado para 100 pessoas de uso do Oceanário e projetar um teatro separado. Este será implantado no terreno utilizando o desnível criado pelo bloco principal e contará com palco reversível.

CORTE AA’

BLOCO DE INTEGRAÇÃO

O primeiro bloco conceituado no projeto foi o bloco de integração, que atua como hall, dissipador e porta de entrada para todo o restante do projeto. Neste bloco encontra-se a exposição temporária, restaurante, café e bilheteria. O grande hall de entrada e acesso foi concebido para ser uma área de apropriação livre coberta, servindo principalmente como ponto de encontro e reunião de pessoas. De lá os usuários podem comprar ingressos, almoçar, tomar café ou passar o tempo visitando as exposições que trazem temáticas de sustentabilidade e oceanos.

5.8 CORTES

escala 1/500

CORTE BB’ CORTE CC’

A cobertura do tanque principal em shed oferece luz natural controlada para o ambiente. A orientação favorece a luz da manhã, que é a mais ideal.

As esquadrias externas são uma malha de vidro e placas brancas, a fim de permitir a visualização do exterior sem deixar passar raios solares em excesso.

Fig 5.26: Corte BB’. Fonte: da autora, 2019. Fig 5.27: Corte CC’. Fonte: da autora, 2019.

Fig 5.28: Desenho cobertura do tanque principal. Fonte: da autora, 2019. 75 1 5 20

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Fig 5.29: Perspectiva Sudoeste. Fonte: da autora, 2019. Fig 5.30: Perspectiva Nordeste. Fonte: da autora, 2019.

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5.9 PERSPECTIVAS

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79 Fig 5.32: Perspectiva da entrada principal pelo Parque da Ponta da Ilhota.

Fonte: da autora, 2019.

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81 81 Fig 5.33: Perspectiva da fachada Norte com a cobertura ao fundo. Fonte: da

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83 83 Fig 5.34: Perspectiva da rampa com patamares que dá acesso ao edifício.

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85 85 Fig 5.35: Perspectiva da área do tanque principal com as réplicas de

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87 87 Fig 5.36: Perspectiva do tanque principal, mostrando a passarela de

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