RESPOSTAS 00
3. (a)
L (-l)"(x- 1)", O< x < 2;
n=O C 00(-1)"3" n
5
5().�o sn+T"x'
-3 < x < 3;
oox"
(b) n�
O(-1)" 2.+
1'-2 <X < 2;
oo(-1)"3n
5
11
--(x-l)n
'--<x<-· 3
3'
"'
(-l)"a"
(e)
L (
+ b)"+
1(x -cf,
n=Oac
lac+bl
lac+bl
e-<x<c+
00(f)
L x2",
-1 < x <
1; n=O "'( 1
1
)
(g)
n�
O2•+! - 3n+I x", -2 <X< 2
401
Cálculo 'Avança!Jo 00 (h) I (-l)"(n + l)(x- 1)", O
<
x < 2; (1 ') (-1)"3"(n + gn+21)
( X- l)"
' n=O_2-_<x<!!.
(j)
1 +f
(-l)" k(k+l)··· (k+n-1) a"(x-c)" , 3 3' (ac+W •=1 1·2···n (ac+b)"+k bl
< x < c + bl
·4.
(b) f(O) =O, f(l) = 1,29, f'(O) = 1, J'(l) = 1,63, f"(O) =!;
, C() xn (c) J (x) = I ---, n=O (n +
l)"·
J"( ) x -_ n + 1 " + 2)"+1 x .6-17. A FÓRMULA DE TAYLOR COM RESTO. A discussão acima concentrou-se mais em séries de potências que nas funções que elas representam. A posição inversa é, também, de grande importância, e a primeira pergunta que se coloca é esta: dada uma função f (x), com a
<
x<
b, pode essa função ser representada por uma série de potências nesse intervalo? Quando f(x) é sus cetível de tal representação, diz-se que f (x) é analítica no intervalo dado. De modo mais geral, f (x) é chamada analítica em a<
x<
b se, para cada x0 desse intervalo, f (x) pode ser representada por uma série de potências em algum intervalo x0 -ô<
x0<
x0 + 8. A maior parte das funções familiares (polinômios, funções racionais, eX, sen x, cos x, log x,
fx),'
e as· funções construí das a partir delas por operações algébricas e substituições são analíticas em todo intervalo onde a função examinada é contínua. As exceções não são muito dificeis de reconhecer. Por exemplo,J0
= 1x1 é contínua para todo x, mas possui uma derivada descontínua em x = O. Então a função não pode ser ana lítica num intervalo contendo esse valor. A função f (x) = e-11x2 é definida e contínua para todo x diferente de O. Se definirmosf(O) como sendo O, a função é contínua para todo x e pode-se, de verdade, mostrar que ela possui derivadas de todas as ordens, para todo x (Prob. 5 abaixo). Todavia a função não é ana lítica em qualquer intervalo contendo x = O. Por exemplo, mostra-se que, para essa função, f (O) = O, f'(O) = O, ... ,p
nl(
O) = O, ... , de tal sorte que a série de Maclaurin seria identicamente nula. A série converge, mas não repre senta a função.É
possível desenvolver facilmente uma teoria satisfatória de funções ana líticas usando-se variáveis complexas. Para maiores informações, consultar o Cap. 9. Contudo o teorema que segue é bastante útil para estabelecer a analí ticidade de uma função, sem apelo para números complexos.Teorema
41.
(Fórmula de Taylor com resto). Sejaf(x) uma função definida e contlnua em a -r 0<
x < a + r 0 , possuindo nesse intervalo derivadascontínuas até a ordem (n + 1). Então, para todo x desse intervalo, exceto x =a, vale
f'(a) JCnl(a) J<" + ll(x )
f(x) = f(a) + -(x-a) + · · · + --(x -a)" + 1 (x-a)"+1
1 n ! (n + 1) !
Séries Infinitas
Deve-se observar que, para n = O, o teorema reduz-se ao teorema da média (Sec.
0-8):f(x) =f(a)
+f'(x1)(x-a).
Para um n geral, o teorema fornece uma expansão idêntica à série de Taylor até o termo em(x -a)",
sendo o restante da série substituído por um único termo.Vamos provar o teorema para n
= 1,
deixando o caso geral como exercício (Prob. 3 abaixo). Seja
x2
um número fixo do intervalo dado, comx2
#a,
e sejaF (x) =f(x2)-f(x)-(x2-x)f'(x)-(X
�x)2 [f(x2)-f(a)- (x2-a)f'(a)].
x2-a
Então,
F
é definida e contínua para todox
no intervalo dado eF(a)
= O,F(x2) =
O. Então, pelo teorema da média,F'(x1) =
O para algumx1
entrea
ex2
• Mas um cálculo mostra que,
2(x -x)
F (x) = ( 2 )2 {f (x2)-f(a)- (x2 -a)f'(a)-!-f"(x)(x2 -a)2}.
x2-a
Assim sendo, a equação
F'(x1) =
O se escreveSubstituindo agora
x2
por uma variávelx,
chegamos ao resultado desejado:f(x)
=f(a)
+(x-a)f'(a)
+!-f"(x1)(x--;a)2•
" ·'·
Consideremos agora uma função
f (x)
possuindo derivadas de todas as ordens no intervalo dado, de sorte que podemos formar todos os termos da série de Taylor (hipotética) def
em tôrno dex = a.
Embora essa série possa não convergir, salvo parax
=a,
e, mesmo que ela convirja, possa não terf(x)
como soma, podemos, não obstante, escrever para cada n:
f'(a)
j<•>(a)
f(x) =f(a)
+-(x-a)
+ · · · + +Rn,
1 !
n. ondeR.
é o resto :f(n+ 1)( )
R = •
X1 ( - )"+ 1
(
n +1)
! Xa
.
(6-45)
Como
x1
não é dado explicitamente, não se pode calcular o resto de modo explicito. Contudo, freqüentemente, pode-se usar a Eq.(6-45)
para obter umaestimativa superior
paraJR.J.
A partir dessa estimativa, podemos mostrarque
para todo
x
do intervalo escolhido. Feito isso, concluímos quef'(a)
J<•>(a)
f(x) =f(a)
+ + · · · + + · · · ,n.
Cálculo Avançado
ou seja, quef(x) é representada por uma série de Taylor no intervalo dado e é analítica; ao mesmo tempo, demonstramos que a série é convergente.
Exemplo. Seja f (x) = e". Então, para a = O e x > O, temos
Donde
e"x•+ 1 O<R •
(n + 1) !
Isso implica que R. é inferior ao n-ésimo termo da série 00 exxn+ 1
í:
,
n=l (n + l)!
que, pelo critério da razão, é convergente para todo x. Assim sendo, temos
e, conseqüentemente, lim R. = O. Vale um argumento semelhante para x <O. Concluímos, então, que e" pode ser representado por uma série de Taylor:
X x2 x• 00 x"
e"= 1 + - + -+ · · · + -+ · · · =
L
-, para todo x. (6-46)1 ! 2 ! n ! n=o n ! (Lembramos que O ! = 1, por definição.)
De modo análogo, pode-se provar que são válidas as seguintes expansões: x x3 xs (-l)"+1x2.-1 sen x = ---+ -+ .. · + + .. · para todo x ( 6-4
7)
1 ! 3 ! 5 ! (2n-1) ! ' x2 x4 (-l)"x2"cosx=l--+-+ .. ·+---+··· para todo x; (6-48)
2 ! 4 ! (2n) ! '
m m(m- 1) m(m-l)"·(m-n + 1)
(1 + xr = 1 + -X + X2 + ' · ' + X" + ' ' ',
1! 2! · n!
-1 < x < 1, para todo número real m. (6-49) Muitas outras expansões podem ser obtidas mediante substituições e combi nações oportunas. A série (6-49) transforma-se na série geométrica tomando-se .
m = -1 e substituindo-se x por -x. Essa série pode ser usada, como indicado no Prob. 3 da Sec. 6-16, para obterem-se expansões de outras funções racionais. Em seguida, chega-se a novos resultados mediante derivação e substituição. Exemplo 1. Quando m = -1 ex é substituído por x2, a Eq. (6-49) é escrita
1
--- = 1-x2 + ... + (-l)"x2" + . . ., -1<x<1.
Séries Infinitas Integrando, obtemos (-l)"x2•+ t arc tgx=x-.!.x3+···+ + ··· -l<x<l. 3 2n +
1
'
Exemplo 2. Sendo cosh x = t(ex + e-x), temos cosh x =
_!__ [(
1 +�
+ x2 + · · · + x" + · · ·)
2 1 ! 2 ! n ! + 1--+-+···+(
x x2--
(-l)"x" +···)]
1
! 2! n! xz xz• =1
+-
+ · · · +--
+ · · · -00 < X < 00. 2 ! (2n) ! 'Exemplo 3. Visto que sen x cos x = t sen 2x, temos
1
{
2x 23x3 (-l)"-122n-1x2.-1}
sen x cos x =T TI-�
+ · · · +(ln_
1)
! + · · · •(6-51)
(6-52)
-00 < X < 00. (?-53)
Observação. Como a fórmula do resto fornece um método de estimàtiva para R. , podemos usá-la para determinar o erro cometido no cálculo da soma de uma série de potências. Por exemplo, se f (x) for analítica num intervalo dado e, se nesse intervalo, valer
iJ<•+l>(x)I
�
Mn+lpara uma certa constante M" + 1 , teremos então,
1 1
R. < = M.+1lx-ai•+1.(n + 1) !
Essa fórmula pode ser acrescentada às desenvolvidas na Sec. 6-9.
(6-54) Conforme mostra o Teorema 41, não é preciso que a funçãof(x) seja ana iítica para se poder aplicar a fórmulá do resto; só se requer que f(x) possua derivadas contínuas até a ordem (n + 1). Na verdade, é preciso apenas que
a derivada de ordem
(n
+1)
exista entre a e x, sendo dispensável sua continuidade. Assim, em princípio, podemos usar a fórmula como método de de terminação de uma f(x) não-analítica por meio de uma série finita, sendo a estimativa do resto determinada por (6-54).
6-18. OUTRAS OPERAÇÕES SOBRE SÉRIES DE POIBNCIAS. Os teoremas seguintes descrevem quatro outras operações que nos permitirão obter outras séries de Taylor.
Teorema 42. Pode.m-se multiplicar duas séries de potências convergentes uma pela outra; em outras palavras, se
00 00
f (x) =
L
c.(x - a)", F(x) =L
c.(x - a)"n=O n=O
Cálculo Avançado
são séries de potências co_m raios de convergência r� e r!, respectivamente,
com
O< r� � r! , então
onde
ao
f(x)F(x)
=L k.(x-a)", a-r� < x <a+ r�
n=Ok.
= c0 __ Cn+.c1C._1 + c2 C._2 +
· · ·+ c;,_1_C1 + c.C0•
Esse resultado não é senão uma. aplicação da regra do produto de Cauchy (Sec.
6-10)
às séries absolutamente convergentes def(x)
eF(x).
Teorema 43.