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está é vazia Na primeira semana

No documento emana delas O poder que (páginas 44-46)

de pagamento, o

movimento dobra,

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Igor Santana vendedor

por percebermos o crescimento da população e a boa opção de co- mércio na cidade. Aqui, as pessoas privilegiam os comerciantes locais e optam, quase sempre, em não sair da cidade. Esse comportamento faz com que as lojas façam promoções para os clientes”, disse Juliana Pe- reira, gerente da Marisa. Além dis- so, a cidade conta com unidades de todas as franquias locais de rou- pas e calçados a preços populares, como Agittus, Polyelle e Mylla Cal- çados, Tesoura de Ouro e Magazine da Economia.

O vendedor da loja Tropical Cal- çados, Igor Santana, garante que não há muita diferença nas vendas dos estabelecimentos sediados no centro de Brasília. “O movimento lá é o mesmo daqui. Não perdemos em nada. Hoje a loja parece cheia, mas está é vazia. Na primeira se- mana de pagamento, o movimento dobra, triplica”, informou. De acordo com a Pdad, entre os trabalhadores residentes na Região Administrativa Recanto das Emas, 30,73% traba- lham na RA I Plano Piloto, 24% na própria RA e 9,72% em Taguatinga.

De acordo com a administração do Recanto das Emas, nos últimos anos estão sendo desenvolvidas ações que resultam no crescimen- to econômico e na melhoria da in- fraestrutura do Recanto das Emas. Os índices da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD), da Codeplan, revelam aumento da renda domiciliar, que é de dois a cinco salários-mínimos, para 47% da população. Já a renda per capita dos 145 mil habitantes chegou a R$ 803,92 em 2015.

Segundo o administrador do Re- canto das Emas, Fábio Viana Ávila, esses indicadores positivos se de- vem ao fortalecimento dos setores de Comércio e de Serviços. Fábio explicou que alguns programas im- plementados pelo Governo de Bra- sília têm sido grandes facilitadores para o crescimento comercial, um exemplo disso é o Sistema de Regis- tro e Licenciamento de Empresas (RLE). “Esse sistema torna possível ter um processo único e simplifica- moradores. Além disso, há super-

mercados, clínicas odontológicas e veterinárias, centros de educa- ção profissionalizante e, inclusive, faculdades, pet shops e bancos de todas as bandeiras.

Morador do Recanto há dois anos e meio, João Lobo e Silva Neto, de 26 anos, veio do Rio de Janeiro com boas referências da região para abrir seu empreendimento. Gradua- do em Engenharia de Telecomuni- cação, João se associou ao primo, Carlos Magda, para abrir a própria loja, a Tkcal Tecnologia. “Quando cheguei, meu primo disse que boa parte das quadras do Recanto não tinham internet. Fiquei impressio- nado com a escassez de tecnologia e resolvemos investir no segmento”, lembrou.

Revista Fecomércio DF 45

do para abertura, baixa e obtenção de licenças de funcionamento em todo o DF, com isso a abertura da empresa acontece de forma mais rápida, o usuário solicita a consul- ta de viabilidade de localização da empresa, a Administração Regional faz a verificação e responde pelo próprio sistema”, explicou Fábio. De acordo com o administrador do Recanto, aproximadamente 30% da mão de obra local é absorvida pelo comércio.

CIDADE VIZINHA

Em Samambaia, a situação é si- milar à do Recanto das Emas. Tam- bém proveniente de assentamentos irregulares, a região administrativa foi inaugurada em 1985 e há alguns anos chama atenção pelo desen- volvimento econômico e comercial. Anúncios de empreendimentos e plantões de vendas de imóveis to- mam conta das avenidas.

Segundo a corretora de imóveis Alicia Rugnitz, uma série de particu- laridades destaca a cidade. “Há esta-

ções de metrô e a proximidade com Ceilândia e com a BR-070. O metro quadrado é barato, se comparado com o de outras cidades. A expec- tativa é de que aqui haja um boom imobiliário, como ocorreu em Águas Claras”, apontou.

Nas quadras comerciais, há um cenário semelhante ao do Recanto das Emas. Muitas franquias, restau- rantes e lojas diversas atendem à população de 254.439 mil habitantes, com taxa média de crescimento de 5,56%. A Pdad somou quase 35 mil pessoas atuantes no comércio de Samambaia em 2015, maior número já registrado na cidade.

Por conta de tudo isso, o moto- rista Maxwel dos Santos, 26 anos, revelou que não se desloca mais para Brasília para ter acesso a ser- viços. “Tem barzinho, restaurante, fast foods e comércio de qualquer tipo em Samambaia. Só sentimos falta de lazer e de melhor atendi- mento em saúde”, comentou. A empresária Conceição de Almei- da, proprietária do Tequila Bar,

localizado na principal avenida co- mercial de Samambaia, na Quadra 204, conta que resolveu abrir seu negócio há cinco anos. Apesar da crise, ela garante que o bar se tor- nou referência na cidade, e que isso tem atraído cada vez mais clientes. “Além de estarmos em um excelen- te ponto comercial, temos a nosso favor o crescimento de grandes in- vestimentos em Samambaia. Isso atrai moradores que buscam na cidade opções para comida, lazer e entretenimento”, disse Conceição. Segundo ela, os dias em que o bar atrai mais clientes é a partir da quin- ta-feira, mas abrimos todos os dias, sempre a partir das 16h.

Alessandra Alves, proprietária do restaurante Comida Mineira, locali- zado na famosa avenida comercial de Samambaia, apelidada pela comuni- dade de “X”, funciona há 20 anos na cidade. Nesse período, Alessandra contou que o seu restaurante se tor- nou exemplo para aqueles localiza- dos nas proximidades e que, apesar da concorrência, o comércio na ave- nida gera bons lucros. “Estamos aqui há bastante tempo e sempre tivemos nossa clientela. Com o passar dos anos, percebemos que novos clien- tes começaram a surgir e aumenta- ram nossa demanda. Isso empolga e faz com que o investimento no negó- cio seja maior”, contou Patrícia.

Para o administrador de Samam- baia, Paulo Silva, a presença de no- vos empreendimentos na cidade e o crescente aumento da população são os grandes responsáveis por ótimos resultados no comércio. “Registra- mos uma média de 10 mil novas pes- soas por ano em Samambaia. Nos- sa região vem registrando aumento de postos de trabalho por causa do crescimento do comércio. E graças ao bom comércio da cidade, a popu- lação de Samambaia tem evitado sair para outras cidades na hora de ir às compras”, explicou Paulo Silva.

Vida noturna de Samambaia:

bares abertos todos os dias da semana e sempre cheios

artigo doses econômicas

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