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emana delas O poder que

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Revista do Sistema Fecomércio-DF: Sesc, Senac e Instituto Fecomércio Ano XIX nº 224 Março 2017

O poder que

emana delas

As mulheres empreendem, inovam e provam

que, apesar de ainda serem minoria em

algumas áreas, brilham quando o assunto é

dominar o mercado e tomar as decisões no lar

Kátia Campos

diretora presidente do SLU

(2)

2 Revista Fecomércio DF

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registradora

redacao@fecomerciodf.com.br

COORDENADOR DE COMUNICAÇÃO DO SISTEMA FECOMÉRCIO-DF Diego Recena REVISTA FECOMÉRCIO Diretor de Redação: Diego Recena

Editora-Chefe: Taís Rocha

Editora Senac: Ana Paula Gontijo

Editor Sesc: Marcus César Alencar

Fotógrafos: Joel Rodrigues e Raphael Carmona

Repórteres: Daniel Alcântara, Fabíola Souza, José do Egito, Luciana Corrêa, Liliam Rezende e Sílvia Melo

Projeto Gráfico Gustavo Pinto e Anderson Ribeiro

Diagramação: Gustavo Pinto

Capa: Gustavo Pinto

Revisora: Fátima Loppi

Impressão: Coronário

Tiragem: 60 mil exemplares

REDAÇÃO

SCS, Quadra 6, bl. A, Ed. Newton Rossi, 2º andar - Brasília - DF - 70306-908 (61) 3038-7527

@fecomerciodf /fecomerciodf fecomerciodf.com.br

revista

Fecomércio entrega

prêmios do concurso

Brasília Luz Solidária

Foi realizada em fevereiro a entrega dos prêmios do concurso cultural Brasília Luz Solidária. O concurso aconteceu em dezembro em uma parceria da Fecomércio com a Secretaria de Turismo do DF com o objetivo de estimular a tradição de enfeitar casas e centros comerciais com adereços de Natal. As melhores ornamentações receberam como prêmio cestas básicas. Cada um dos dez vencedores contemplou uma das instituições beneficiadas pelo Programa do governo Brasília Cidadã com 100 cestas básicas, totalizando sete toneladas de alimentos distribuídos.

Têm um prazo de três meses os dois grupos, Socicam Administração de Projetos e Representações e Una Consultoria Econômica, para apresentar as bases para uma parceria que deverá modernizar o Parque da Cidade. As empresas foram selecionadas pela Secretaria de Fazenda do DF para estudos de viabilidade econômica e jurídica para uma Parceria Público Privada (PPP) de gestão do Parque Sarah Kubistchek.

PPP para o

Parque da Cidade

O Ministério do Trabalho revogou, no último dia 16, notas técnicas que previam a isenção de pagamento da contribuição sindical para empresas inscritas no Simples. A decisão foi tomada a pedido da Federação Nacional de Hotéis, entidade pertencente à Confederação Nacional do Comércio (CNC), com base em várias determinações de outros estados que previam o pagamento da contribuição por esses empreendimentos inseridos no Simples.

Mudança na

contribuição

sindical

Raphael Carmona Joel Rodrigues

(5)

Revista Fecomércio DF 5

março

32

12

Artigos Colunas Seções Entrevista Kátia Campos,

diretora presidente do SLU

8

Gastronomix Rodrigo Caetano

16

Agenda Fiscal Adriano Marrocos

18

Gente Silvia Melo

20

Empresário do Mês

55

Sindicatos

60

Caso de Sucesso

54

Indicadores do Comércio

48

Tecnologia Renato Carvalho

56

Economia Raul Velloso Direito no Trabalho Raquel Corazza

22

50

Vitrine Taís Rocha

58

Pesquisa Conjuntural

62

Pesquisa Relâmpago

66

Capa No mês em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher contamos a história de empreendedoras que fazem a diferença em negócios

24

Práticos e baratos

Contêiners são opção econômica para empresários que querem expandir o negócio sem gastar muito

Lucro certo

Brasília, com seu alto poder aquisito, é destino atraente para grandes marcas internacionais

Doses Econômicas Eloy Corazza

46

(6)

SCS Qd. 6, Bl. A, Ed. Newton Rossi – 5º e 6º andares – Brasília-DF – 70306-911 – (61) 3038-7500 CONSELHO CONSULTIVO

Conselheiro Presidente Alberto Salvatore Giovani Vilardo Conselheiros

Antônio José Matias de Sousa Jose Djalma Silva Bandeira Luiz Carlos Garcia Mitri Moufarrege Rogério Tokarski DIRETORIA (TITULARES) Presidente

Adelmir Araujo Santana 1º Vice-presidente

Miguel Setembrino Emery de Carvalho 2º Vice-presidente

Francisco Maia Farias 3º Vice-presidente Fábio de Carvalho VICE-PRESIDENTES Antonio Tadeu Peron Carlos Hiram Bentes David Edy Elly Bender Kohnert Seidler Francisco das Chagas Almeida José Geraldo Dias Pimentel Glauco Oliveira Santana Tallal Ahmad Ismail Abu Allan DIRETORES-SECRETÁRIOS Vice-Presidente-Administrativo José Aparecido da Costa Freire 2º Diretor-Secretário

Hamilton Cesar Junqueira Guimarães 3º Diretor-Secretário

Roger Benac

DIRETORES-TESOUREIROS Vice-Presidente-Financeiro Paolo Orlando Piacesi 2º Diretor-Tesoureiro Joaquim Pereira dos Santos 3º Diretor-Tesoureiro Charles Dickens Azara Amaral DIRETORES ADJUNTOS: Hélio Queiroz da Silva Diocesmar Felipe de Faria Francisco Valdenir Machado Elias DIRETOR DE ÁREA

DE COMBUSTÍVEIS Daniel Benquerer Costa DIRETOR DA ÁREA DE HOTÉIS, BARES, RESTAURANTES E SIMILARES

Jael Antônio da Silva

DIRETORES SUPLENTES: Alexandre Augusto Bitencourt Antonio Carlos Aguiar Elaine Furtado (licenciada) Clarice Valente Aragão Edson de Castro Erico Cagali

Fernando Bizerra da Silva Francisco Messias Vasconcelos Francisco Sávio de Oliveira Geraldo Cesar de Araújo Jó Rufino Alves Jose Fagundes Maia

Jose Fernando Ferreira da Silva Luiz Alberto Cruz de Moraes Milton Carlos da Silva Miguel Soares Neto Roberto Gomide Castanheira Sérgio Lúcio Silva Andrade Sulivan Pedro Covre CONSELHO FISCAL: Titulares:

Alexandre Machado Costa Benjamin Rodrigues dos Santos Raul Carlos da Cunha Neto Suplentes:

Antônio Fernandes de Sousa Filho Maria Auxiliadora Montandon de Macedo

Henrique Pizzolante Cartaxo DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO À CNC

Delegados Titulares 1- Adelmir Araujo Santana 2- Rogério Tokarski Delegados Suplentes: 1 - Antônio José Matias de Sousa 2 - Mitri Moufarrege

DIRETOR REGIONAL DO SESC José Roberto Sfair Macedo DIRETOR REGIONAL DO SENAC Luiz Otávio da Justa Neves SUPERINTENDENTE DA FECOMÉRCIO João Vicente Feijão Neto DIRETORA-EXECUTIVA DO INSTITUTO FECOMÉRCIO Elizabet Garcia Campos

SINDICATOS FILIADOS

Sindicato do Comércio Atacadista de Álcool e Bebidas em Geral do DF (Scaab) • Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais do DF (Secovi) • Sindicato dos Salões, Institutos e Centros de Beleza, Estética e Profissionais Autônomos do DF (Sincaab) • Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do DF (Sincofarma) • Sindicato dos Centros de Veículos Automotores do DF (Sindauto) • Sindicato das Empresas de Representações, dos Agentes Comerciais Distribuidores, Representantes e Agentes Comerciais Autônomos do DF (Sindercom) • Sindicato das Empresas de Serviços de Informática do DF (Sindesei) • Sindicato das Empresas de Promoção, Organização, Produção e Montagem de Feiras, Congressos e Eventos do DF (Sindeventos) • Sindicato das Empresas de Locação, Distribuição, Exploração e Exibição de Mídia e Jogos Elestrônicos do DF (Sindevídeo) • Sindicato do Comércio Atacadista do DF (Sindiatacadista) • Sindicato do Comércio Varejista de Automóveis e Acessórios do DF (Sindiauto) • Sindicato de Condomínios Residenciais e Comerciais do DF (Sindicondomínio) • Sindicato do Comércio Varejista dos Feirantes do DF (Sindifeira) • Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas, Gêneros Alimentícios, Frutas, Verduras, Flores e Plantas de Brasília (Sindigêneros) • Sindicato dos Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do DF (Sindilab) • Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do DF (Sindiloc) • Sindicato das Empresas de Loterias, Comissários e Consignatários e de Produtos Assemelhados do DF (Sindiloterias) • Sindicato do Comércio Varejista de Materiais de Construção do DF (Sindmac) • Sindicato do Comércio de Material Óptico e Fotográfico do DF (Sindióptica)• Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório, Papelaria e Livraria do DF (Sindipel) • Sindicato dos Supermercados do DF (Sindsuper) • Sindicato do Comércio de Vendedores Ambulantes do DF (Sindvamb) • Sindicato do Comércio Varejista do DF (Sindivarejista) • Sindicato das Empresas de Produção de Imagens, Fotografias, Filmagens e Profissionais Autônomos do DF (Sinfoc) • Sindicato das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança do Distrito Federal (Siese) • Sindicato das Empresas Prestadoras de Serviços Especializadas em Bombeiro Civil do DF (Sepebc).

SINDICATOS ASSOCIADOS

Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar) • Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do DF (Sindicombustíveis)

(7)

Revista Fecomércio DF 7 Adelmir Santana

Presidente do Sistema Fecomércio-DF: Fecomércio, Sesc, Senac e Instituto Fecomércio

editorial

Cristiano Costa

Uma grande e silenciosa mu-dança encabeçada pelas mulheres está ocorrendo na nossa sociedade nos últimos anos. Elas já são mais de 5 milhões de empreendedoras no País e representam 43% dos proprietários de negócios no País. A maior parte, 72,9% do total, co-manda micros e pequenas empre-sas. E nada menos do que 84% das decisões de compras de um lar são tomadas por elas. Ou seja, elas de-cidem em mais da metade das vezes qual o carro da família, o computa-dor e até o destino das férias.

Em contrapartida, segue ainda a luta de muitas delas para inserção igualitária - incluindo salários - no mercado de trabalho. Números da Subsecretaria de Política para as Mulheres no DF apontam que a taxa de desemprego feminina sempre foi maior do que a masculina. Em 2012 havia 34 mil mulheres desempre-gadas a mais do que homens; em 2015 a diferença caiu para 19 mil. De certa maneira, melhores níveis de escolaridade contribuem para a inserção no mercado de trabalho e para redução de diferenças entre mulheres e homens.

Essa, porém, não é uma solu-ção de mão única. Ainda é preciso abolir a discriminação e reduzir a desigualdade de gênero, estabele-cendo relação mais igualitária entre homens e mulheres no mercado de trabalho.

Diante disso, resta uma infor-mação importante para o empre-sário: voltar seu negócio para o público feminino não é questão de modismo, mas de tendência. Não há mais espaço para discriminação na propaganda, tampouco na abor-dagem feita a essa consumidora.

Por isso é fundamental entender as mudanças que aconteceram no universo feminino nos últimos anos e as tendências de comportamento que elas apontam.

Elas vivem uma batalha diária por igualdade e são uníssonas ao afirmarem que o que precisam é uma combinação do estímulo de oportunidades com a capacitação, porque coragem e vontade de em-preender não faltam.

E no DF há inúmeros exem-plos de mulheres que fazem a diferença nas atividades que exercem. Nesta edição, há um pouco da história de algumas delas.

Espaço cada vez

maior para elas

Elas já são mais

de 5 milhões de

empreendedoras no

País e representam

43% dos proprietários

de negócios no País. A

maior parte, 72,9% do

total, comanda micro

e pequenas empresas.

E nada menos do que

84% das decisões de

compras de um lar são

tomadas por elas.

(8)

entrevista

//Por José do Egito Fotos: Joel Rodrigues

À frente do Serviço de Limpeza Urbana

do Distrito Federal desde 2015, a diretora

presidente, Heliana Kátia Tavares

Campos, é engenheira civil, especialista

em Engenharia Sanitária e Ambiental

(UFMG) e mestre em Desenvolvimento

Sustentável (UnB) e foi secretária

do Ministério do Desenvolvimento

Social e Combate à Fome. Nesta

entrevista à Revista

Fecomércio-DF, fala sobre o novo cronograma

estabelecido para os grandes

geradores de resíduos sólidos

assumirem a gestão do material.

Destinação

(9)

Revista Fecomércio DF 9

“Como sabemos

que esse processo

é muito demorado

para o poder

público, a lei

passa a valer para

as instituições

públicas a partir

de janeiro de 2018.

Já as empresas

privadas precisam

se cadastrar

com 90 dias de

antecedência em

nosso site para

começar a realizar o

serviço”

O que muda com a decisão de

estabelecer um cronograma para que os grandes geradores de resíduos sólidos sejam responsáveis pela coleta e do armazenamento dos seus dejetos?

Essa decisão foi muito importante, não só para iniciarmos o trabalho junto com os grandes geradores, como também para dar o mesmo tratamento para os geradores que produzem cinco mil litros, os que geram 10 mil litros ou 150 mil litros. Importante também por conta do poder público. Identificamos quase 70 mil empresários que podem ser grandes geradores. E ao mesmo tempo, importante para a Agefis começar a selecionar visitas aos maiores geradores e depois aos intermediários. Na nossa avaliação, trouxe uma solução positiva para que a política dos resíduos e grandes geradores possa vingar. O escalonamento serviu para que, na prática, os empresários consigam se adequar as normas.

A mudança, prevista na Lei 5.610/2016, começa a valer a partir de agosto. Os empresários afirmam que a despesa extra será repassada aos consumidores. Como a senhora enxerga as queixas dos empresários de ter que colocar a mão no bolso?

O serviço de limpeza urbana é um dos serviços mais baratos. É uma conta que não pesa do ponto de vista das despesas. As contas como a de água, esgoto, telefonia e energia pesam bem mais. É claro que os empresários terão um pouco mais de despesas, mas não se compara com a dos outros serviços de saneamento básico. Agora, a lei tem uma vantagem. Vai fazer com que os empresários se liguem na coleta seletiva e na reciclagem. É uma forma de incentivar uma preocupação ambiental.

Como a norma abrange pessoas

físicas ou jurídicas?

Afeta somente pessoas jurídicas. O domicílio não está envolvido. Só se for condomínio misto, ou seja, num prédio que tiver parte de residência e parte de comércio. Neste caso, essa lei vale só para o comércio, além de indústrias, empresas de prestação de serviços e instituições públicas e religiosas que gerarem mais de 120 litros.

Quais as diferenças e prazos para os grandes geradores privados e públicos?

Os grandes geradores públicos precisam abrir um processo de concorrência, ou seja, eles não podem optar por convidar uma empresa pra fazer uma consulta. Eles precisam abrir uma licitação pública e o SLU poderá concorrer com essas outras empresas privadas. Como sabemos que esse processo é muito demorado para o poder público, a lei passa a valer para as instituições públicas a partir de janeiro de 2018. Já as empresas privadas precisam se cadastrar com 90 dias de antecedência em nosso site para começar a realizar o serviço, pois o SLU precisa se organizar para prestar o serviço da coleta seletiva desse material.

A norma também afeta a realização de eventos, ao alterar artigos do Decreto 35.816, de 16 de setembro de 2014, e cobrar, por exemplo, para o licenciamento de eventos, informações sobre o gerenciamento dos resíduos a serem produzidos na atividade pretendida. Como isso funcionará?

Quando um promotor realizar um evento, além dele ir à Caesb, à Polícia Militar, à Administração Regional e Corpo de Bombeiros, ele deverá agora ir também ao SLU. Isso porque a lei fala que o SLU é obrigado a fazer o serviço público que não tenha fins lucrativos. Então, se é uma festa

(10)

que não tem fins lucrativos, a lei não permite que o SLU preste serviços com os recursos públicos. Neste caso, o promotor virá até nós e terá duas opções: ou ele contrata o SLU para prestar o serviço com base na tabela de preços públicos de acordo com o porte do evento, terá que contratar a iniciativa privada e precisará nos informar qual empresa contratada e qual o destino do lixo.

Quanto aos materiais recicláveis secos, o SLU continuará fazendo a coleta, o transporte e a destinação final?

Sim, é obrigação do SLU. É muito importante que as empresas se envolvam nesse processo de separação do lixo, pois quanto mais resíduos a gente reciclar, menos resíduos teremos no aterro sanitário e assim cumpriremos a política de resíduos sólidos.

As regras valem para estabelecimentos como shoppings, empresas de construção, mercados, entre outros. Qual intenção do SLU em dividir a responsabilidade?

Estamos cumprindo uma política nacional em que o órgão público de limpeza urbana só cuida do resíduo domiciliar e do

entrevista

assemelhado. E o poder público local em qualquer cidade vai definir o que é o assemelhado.

Quais dicas a senhora dá para que o empresário reduza eventuais despesas?

Quando é um gerador muito grande, recomenda-se ter profissionais fazendo essa separação. E os melhores profissionais que sabem fazer essa separação são os catadores. As empresas devem buscar as cooperativas que atuam no Distrito Federal para ver se alguma delas pode trabalhar na coleta, pois elas conseguirão tirar tudo o que é reciclável. No caso de restaurantes, por exemplo, boa parte deles pode separar os alimentos para a compostagem. Se separados, podem ser coletados por cooperativas ou pelo próprio SLU. Assim, apenas um pequeno volume de resíduos sólidos será rejeitado e levado para os aterros.

Para se adequar às novas medidas, que tipo de mudanças políticas as empresas terão de adotar?

As empresas terão que estar preocupadas o tempo todo com a sustentabilidade desde a entrada

(11)

Revista Fecomércio DF 11

do material até a saída. As empresas podem, por exemplo, não comercializar garrafas não retornáveis. Se o estabelecimento consome esse tipo de garrafa, aqui no DF elas irão para o rejeito, não é da coleta seletiva. Então, desde a hora de planejar suas compras, as empresas podem raciocinar sobre o melhor modo de fazer a compra mais sustentável possível para gerar menos lixo possível. Quanto menos contato o material da coleta seletiva tiver com o resíduo poluído, melhor. A sugestão é que os empresários pensem desde o fluxo da aquisição dos materiais, os processos internos até a destinação final.

Uma das maiores dúvidas é a destinação de materiais específicos. Um bom exemplo é o vidro. No DF, não há usinas para reaproveitamento de garrafas desse tipo e o frete para transportá-las para outra unidade é mais caro que o preço da venda. O que as empresas devem fazer?

As empresas precisam parar de consumir materiais não retornáveis. Isso obrigará a indústria a colocar somente embalagens retornáveis, o que para o SLU é melhor ainda.

Para a senhora os grandes geradores podem reduzir significativamente o volume de resíduos se fizerem a separação e acondicionamento do material reciclável?

Sim e depende muito do negócio. Tudo o que o comerciante conseguir aproveitar como adubo ou como material reciclável ele vai deixar de pagar na hora de contratar o serviço. Às vezes, a melhor forma de uma pessoa mudar o hábito cultural é ter uma vantagem financeira. Então, a partir do momento em que tudo o que ele separar e que puder ser reaproveitado servirá como um estímulo muito grande para o processo de educação ambiental.

Como o novo Aterro Sanitário entra nesse processo?

O aterro do DF é o primeiro aterro sanitário do Brasil que só recebe rejeito. Ele não recebe o resíduo do jeito que ele é coletado nas residências. O SLU pega o resíduo, os catadores separam e o que sobra a gente deposita no aterro. Então ele está disponível para que sejam depositados os materiais que os empresários separarem. É importante lembrar que todos os preços da SLU são definidos pela Agência Reguladora e Fiscalizadora do Distrito Federal (Adasa).

Essas ações visam ao encerramento em definitivo das atividades ilegais no Lixão da Estrutural. Como isso acontecerá?

Vai ajudar muito. Estamos muito empenhados em encerrar todas as atividades ilegais no aterro da Estrutural antes do final dessa gestão, que será no final de 2018. Isso foi um pedido do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg - estabelecer um aterro novo, acabar com as atividades

irregulares no aterro da Estrutural e inserir os catadores como prestadores de serviços.

“Quando é um

gerador muito grande

é recomendável ele

ter profissionais

fazendo essa

separação. E

os melhores

profissionais

que sabem fazer

essa separação

são os catadores.

As empresas

devem buscar as

cooperativas que

atuam no DF para

ver se alguma delas

pode trabalhar na

coleta”

(12)

negócios

//Por Daniel Alcântara Fotos: Raphael Carmona

A caminho

da capital

Grandes marcas internacionais

apostam no alto poder aquisitivo

da cidade e no público ávido por

novidades para aportar por aqui

A

capital do País entra cada vez mais no radar de interesse de grandes marcas reconhecidas nacional e mundialmente. Nos últimos anos, a cidade já recebeu nomes de peso, como Mi-chael Kors, Tiffany, Gucci, Louis Vuiton, Calvin Klein, Burberry, Tommy Hilfiger, Ermenegildo Zegna, Louis Vuitton, Christian Louboutin, Dolce & Gabbana, Empo-rio Armani, entre outras.

Na área de alimentação, a grande sensação foi a inauguração da cafeteria Dunkin’ Donuts. Agora, ou-tras empresas abrem os olhos para o mercado de Brasília e prometem impulsionar o consumo, entre elas estão: Starbucks, Bacio di Latte, Hard Rock Ho-tel e a sorveteria Cookie’n’Ice. Esses são alguns dos empreendimentos que estão de malas prontas para se estabelecer em Brasília, ou até mesmo ampliar seu leque de lojas.

Na opinião do presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, Brasília se tornou um ponto muito importante para o mercado, perdendo apenas para as maiores cidades do País, como São Paulo e Rio de Janeiro. Adelmir diz ainda que, com a chegada dessas lojas ao solo brasiliense, quem ganha é o consumidor e a economia local, por vários motivos. “Com certeza teremos um impacto na circulação de clientes, muito pela novidade e pelo atrativo da marca, que cria um status entre os consumidores. Também o público irá comprar por já conhecer essas empresas de outros

(13)

Revista Fecomércio DF 13

estados, ou países, o que acaba criando um efeito manada, trazendo uma clientela enorme para dentro dos comércios”, afirma Adelmir. O presidente da Fe-comércio-DF lembra ainda que Brasília atrai esse tipo de mercado para a cidade pela alta renda e pela segu-rança do funcionalismo público.

A sorveteria Bacio di Latte chegou à capital em dezembro de 2016, com duas lojas: uma no ParkSho-pping e um quiosque no Conjunto Nacional. Agora, depois do sucesso de inauguração, a marca pretende abrir mais dois pontos no DF em abril, no Brasília Sho-pping e no Iguatemi. “Bacio di Latte está em fase de expansão. Temos, no momento, exatos 60 pontos de venda, entre lojas e quiosques. Começamos em São Paulo, a nossa primeira loja foi inaugurada em janeiro de 2011, depois fomos para o Rio de Janeiro e Minas Gerais. Brasília já estava no nosso radar, é um merca-do muito importante para qualquer marca que este-ja expandindo”, afirma o sócio fundador da empresa, Edoardo Tonolli.

Edoardo destaca ainda que as vendas em Brasí-lia, desde a inauguração dos pontos, vão muito bem. “Brasília tem um clima quente, muito propício ao nos-so negócio. Fomos muito bem recebidos. Como temos quiosques nos aeroportos de São Paulo e do Rio de Janeiro, imagino que muitas pessoas do DF já conhe-ciam a marca. Nossa loja é muito ativa nas redes so-ciais e assim podemos acompanhar o quanto os brasi-lienses gostam dos nossos gelatos”, diz. “Essa cidade, por ser a capital do País, que nos acolheu tão bem, é especialmente importante para a marca. Estamos

fa-zendo o nosso melhor para conquistar o carinho e a atenção do público de Brasília”, conclui Edoardo.

Aproveitando o clima de calor da cidade, a Cookie’n Ice, marca de São Paulo, vende sanduíches de cookies com sorvetes, guloseima que é febre nos Estados Uni-dos. A empresa pretende abrir quatro unidades no DF, com inaugurações programadas a cada trimestre. “Além do clima favorável da região Centro-Oeste e do grande potencial de consumo, notamos um aumento expressivo da venda dos chamados gelatos gourmets em nossas pesquisas no DF. O público local está cada vez mais informado e tem buscado novidades que aliam novas experiências e alta qualidade, justamen-te o que propõe a Cookie’n Ice”, afirma o diretor da marca, Ricardo Campagnoli. A empresa planeja ain-da abrir mais 15 uniain-dades pelo País durante o ano de 2017, o que representaria um faturamento anual pró-ximo aos R$ 10 milhões. “Em 2018 apostamos em um cenário ainda mais positivo, com uma estimativa de 20 novos pontos de venda”, conclui.

Outro empreendimento que já confirmou a sua vin-da é a rede de Hotéis vin-da Hard Rock. O estabelecimento será construído no projeto do novo plano imobiliário do Aeroporto Internacional de Brasília. O hotel

conta-Ricardo Campagnoli

diretor da Cookie’n Ice

“Além do clima favorável

da região Centro-Oeste

e do grande potencial de

consumo, notamos um

aumento expressivo da

venda dos chamados

gelatos gourmets em

nossas pesquisas no DF”

(14)

rá com área externa com piscina e deck, mais de 1,5 mil metros qua-drados destinados a eventos, além de um restaurante, um lounge na cobertura, SPA e centro fitness. De acordo com o sócio e CEO da VCI Holding, Samuel Sicchierolli, que atua como investidor da Hard Rock Hotéis no Brasil, o empre-endimento está 100% confirmado, entretanto, não existe uma data de lançamento definida.

“Não temos como confirmar a data e nem o número de quar-tos do empreendimento, porque o projeto ainda está em uma fase de avaliação pelos arquitetos. O in-vestimento deve girar em torno de R$ 150 milhões e gerar no míni-mo 400 empregos diretos”, afirma Samuel. “Brasília, como capital do Brasil, é um destino excelente para a marca Hard Rock, além de ser uma cidade onde surgiram di-versas bandas de rock brasileiras, principalmente para gerar ativida-des de shows e eventos nos finais de semana para um público com a

negócios

Edoardo Tonolli

proprietário da Bacio di Latte

“Brasília já estava

no nosso radar, é

um mercado muito

importante para

qualquer marca que

esteja expandindo”

maior renda per capita do Brasil”, completa.

Samuel destaca que o dife-rencial dos hotéis da Hard Rock é o entretenimento, o grande foco da marca. “Teremos restauran-tes, bares, baladas e uma série de atrativos completamente di-ferentes da hotelaria tradicional. Não é um hotel de extremo luxo, mas é um hotel lifestyle, onde tudo acontece em torno do empreendi-mento”, conclui. O megaprojeto da rede no País também inclui um ho-tel em Caldas Novas (GO).

A Starbucks é outra gigante que fincará raízes no cerrado - só não confirmou ainda a data para isso ocorrer. Atualmente, as lojas da empresa no Brasil representam apenas 0,04% do mercado global da marca. Assim, a Starbucks Bra-sil planeja expandir e ter uma ope-ração maior no País, semelhante ao que acontece nos Estados Uni-dos. Segundo a empresa, a meta é chegar a 367 lojas em quatro anos, apostando em novos locais fora do

(15)

Revista Fecomércio DF 15

eixo Rio-São Paulo. Hoje, a marca conta com 103 unidades no País, apenas nos estados de SP e RJ. Em nota, a empresa divulgou seu interesse em conquistar a cliente-la de Brasília.

Segundo a empresa, “as opor-tunidades para abertura de novas lojas são avaliadas constante-mente, tanto em novos mercados quanto naqueles em que já esta-mos presentes. Compreendeesta-mos a demanda por lojas em novos estados e cidades como Brasília, Curitiba, Belo Horizonte e diversas outras regiões do Brasil – e apre-ciamos os pedidos e preferências de nossos consumidores”.

R$ 150 mi

é o que será

investido no Hard

Rock Hotel em

Brasília

(16)

gastronomix

Rodrigo Caetano Jornalista e blogueiro http://bloggastronomix.blogspot.com rodcaetano@hotmail.com www.facebook.com/portalgastronomix

Castália, artesanal e coletiva

A padaria Castália nasceu do sonho de 10 pessoas que resolveram se unir para investir na produção de pães artesanais. Eduardo Neiva Tavares e Pedro Abbott Galvão são os padeiros e apostam na simplicidade e certa dose de ousadia para brigar por clientela num ramo tão qualificado na capital.

A produção atual é de 12 tipos diferentes de pães. Destaque para o pão de curry, feito com açafrão da terra, e o de batata-roxa. Você ainda pode saborear uma torta de

chocolate com flor de sal e alguns pães doces, com queijo e goiabada, por exemplo. Castália ainda oferece café de boa procedência, feito de uma das melhores marcas do mercado. Para quem quiser tomar um cafezinho acompanhado de um pão quentinho é só chegar, pois não falta simpatia à turma que trabalha por lá.

Castália — Padaria, Confeitaria e Café

102 Norte, Bloco D (61) 3081-8899

A praia de Patrícia Ribeiro sempre foi doces. Ela toca sozinha a Srta. Doce Gourmet, onde produz bolos, cupcakes e docinhos. Porém, o local de produção fechou. E ela abriu seu ponto no Quituart. Como a administração da feira não permite a abertura de negócios semelhantes, patrícia optou por abrir uma risoteria. Ela trabalhou em um cardápio enxuto - três entradinhas, duas saladas, seis tipos de risoto e duas sobremesas. As opções são: pomodoro (R$ 38); linguiça com pequi (R$ 38); limão siciliano com ragu de costelinha de porco (R$ 45); tangerina com camarão (R$ 55) e rabada com agrião (R$ 38); e de hibisco, acompanhado de saltimboca (R$ 55). Patrícia mantém sua produção de doces no mesmo local.

Pequena cozinha

na Quituart

Pequena Cozinha QI 9/10, Lago Norte (61) 99311-2402 ou 3368-7139 (administração da feira). Rio de Janeiro

Viagens gastronômicas

Massa - O chef Pedro Siqueira fez sucesso com o Puro, seu restaurante de comida contemporânea no Jardim Botânico. Ele abre sua casa no Leblon e traz para o cardápio sua fabricação de pastas, pães, molhos e recheios. São 12 sugestões de principais, como um nhoque de espinafre com polvo. A casa também oferece grelhados, assados e frutos do mar.

Rua Dias Ferreira - 617, Lojas A e B - Leblon Telefone: (21) 3985-8191

Lasai – O chef Rafa Costa e Silva – que trabalhou anos no espanhol Mugaritz, eleito um dos melhores restaurantes do mundo - se baseia em ingredientes da estação para o menu do seu restaurante. Além disso, ele e sua equipe trabalham com produtores locais para oferecer pratos com sabores incríveis.

Rua Conde de Irajá, 191 - Botafogo Telefone: (21) 3449-1854

(17)

Revista Fecomércio DF 17

Jambu: menu novo

O chef Leandro Nunes está mais despojado. É só olhar para ele e perceber que o número de tatuagens nesses últimos anos aumentou. Esta descontração foi estendida ao menu de seu restaurante, o Jambu. Para 2017, ele fez mudanças no cardápio e levou ao cliente a oportunidade de experimentar mais pratos em porções menores com oportunidade de compartilhamento.

Destacam-se como pedidas no menu o “Pato de sol” (peito de pato curado sobre purê de macaxeira com manteiga, farofa de castanhas e pimenta de macaco, R$ 48), Rosbife (pão no vapor, rosbife, compota de tomate e pimenta com creme de queijo, R$ 24) e o Arroz de Bisteca (acompanhado de couve e ovo, R$ 40). O menu inclui opções vegetarianas, sem glúten ou sem lactose, como o torteline de legumes ao curry e molho gorgonzola (R$ 38); foccacia de tomilho e alho com azeite de ervas e pimenta-rosa (R$ 8) e crocante de beterraba com beterraba glaceada, picles de beterraba e gorgonzola (R$ 16).

Restaurante Jambu

Vila Planalto. Avenida JK nº 2 61) 3081-0900

A carta de drinks foi ampliada também. Tudo novo de novo para começar bem 2017.

Curitiba se consolidou como o maior polo brasileiro de cervejas artesanais. Pensando nesse mercado em franca expansão, os empresários Maurício Marques e Vinicius França acabam de lançar o Local Beer, e-commerce que tem como foco cervejas artesanais curitibanas, com entrega em todo o Brasil. Na loja virtual, o público tem a oportunidade de adquirir os grandes destaques das principais cervejarias paranaenses, entre elas as premiadas Maniacs Brewing Co., Morada Cia Etílica, Hop’n Roll, Tormenta, Gauden Bier, F#%*ing Beer, Bodebrown, Bastards e DUM. Além de disponibilizar as cervejas individualmente, o Local Beer oferece kits especiais temáticos.

www.localbeer.com.br

Cervejas

artesanais on-line

# No dia 7 de março, o Mermeleia oferece curso de geleias caseiras 100% natural. A aula será no Mercado Municipal, 509 Sul. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo telefone (61) 99273-9002.

# Nos meses de março e maio, Armani Ristorante, em

Milão, promove jantares com dois chefs conceituados da Europa. O português José Avillez, chef do Belcanto, cozinha no dia 9 de março. E Sérgio Herman, do aclamado restaurante The Jane, na Antuérpia, prepara um jantar no dia 15 de maio. Reservas podem ser feitas pelo telefone +39 02 8883 8888 ou pelo e-mail ristorante.

milan@armanihotels.com

# A sorveteria Lo Voglio abriu uma unidade no Venâncio 2000. Este é o sexto ponto no DF. São 18 sabores. Como ação inaugural, a casa vai vender um sabor especial: sorbet especial de espumante Art Brut Rosé, da Casa Valduga, com geleia de morangos e regado com redução de balsâmico.

Vale conferir!

Pílulas

(18)

agenda

fiscal

É certo que a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) de 1943 já sofreu diversas alterações como em 1946 (866 alterações), 1967 (526), 1977 (233), 1969 (188) e 1976 (135), ou seja, de modernidade... poucas mu-danças. O Projeto de Lei 6.787/2016, que altera a CLT, em resumo, per-mite que as negociações entre pa-trão e empregado tenham mais “força” que o previsto na legislação em vigor e busca flexibilizar a jor-nada de trabalho, o salário e outros benefícios, garantindo que os

em-pregos sejam mantidos nesse novo cenário econômico e social de mais de 13 milhões de desempregados. A divisão das férias em até três perío-dos de descanso; a readequação da jornada de trabalho para uma carga superior às atuais 8 horas diárias (máximo de 12h), mantendo-se o to-tal de 220 horas mensais; o intervalo entre jornada de 30 minutos possi-bilitando a “sair mais cedo” ou “che-gar mais tarde”; banco de horas; trabalho “remoto” (fora da sede do empregador); incentivo à

contra-tação de jovens, mães e trabalha-dores mais velhos; e a jornada de deslocamento, que hoje não é paga, são algumas dessas mudanças. Outra proposta é a alteração dos atuais 90 dias para 120 dias, pror-rogáveis por mais 120 dias para os contratos temporários de trabalho. Importante é que os empregados entendam que é necessário ajustar a legislação à realidade econômica e social que enfrentamos hoje e ga-rantir o direito ao trabalho, enfim: flexibilizar não é retirar.

6 a 31/3/2017

Calendário

Adriano de Andrade Marrocos

Contador da Fecomércio-DF e do IFPD e presidente do CRC/DF O QUÊ e QUANDO pagar?

O QUÊ e QUANDO entregar?

Cristiano Costa

Flexibilizar não é retirar

6/mar Data-limite para pagamento dos Salários referente a 2/2017. 7/mar

FGTS (GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social) referente a 2/2017.

Contribuição Previdenciária (empregado doméstico) referente a 2/2017.

15/mar Contribuição Previdenciária (contribuintes individuais e facultativos) referente a 2/2017.

20/mar

Contribuição Previdenciária (SIMPLES e Empresas em Geral, incluindo retenção de 11% e empresas desoneradas) referentes a 2/2017.

Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) nos códigos 0561, 0588 e 1708 referente a 2/2017. COFINS/CSLL/PIS retenção na fonte, referente a 2/2017.

SIMPLES NACIONAL referentes a 2/2017.

ISS e ICMS referente a 2/2017 (observar datas específicas para o ICMS – ST e outras situações). 24/mar PIS e COFINS referente a 2/2017.

31/mar

Contribuição Sindical laboral mensal referente a 2/2017.

3ª quota do IRPJ e da CSLL referentes ao 4º trimestre/2016 pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado.

Recolhimento do Carnê Leão referente a 2/2017. IRPJ e CSLL referente a 2/2017, por estimativa.

Recolhimento da parcela do REFIS, do PAES, do PAEX, do Parcelamento do SIMPLES Nacional e do Parcelamento da Lei 11.941/2009 (consolidado).

7/mar Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) ao MTPS referente a 2/2017. 14/mar Escrituração Digital do PIS/Pasep, da COFINS e da Contribuição Previdenciária s/Receita (EFD Contribuições) à SRF/MF referente a 1/2017. 21/mar Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF Mensal) à SRF/MF referente a 1/2017.

31/mar

Declaração de Operações Imobiliárias (DOI) à SRF/MF referente a 2/2017.

Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (DMED) à SRF/MF referente ao ano-calendário de 2016.

Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (DEFIS) a SRF/MF referente ao ano-calendário de 2016.

Livro Fiscal Eletrônico (LFE) à SEF/DF referente a 2/2017: observar Portaria/SEF nº 22, de 19/01/2017.

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Mar/2017

BOLETIM DA CONJUNTURA IMOBILIÁRIA

Carlos Hiram Bentes David Presidente SECOVIDF

Após a redução da taxa SELIC, para 12,25%, anunciada pelo COPOM no fim de fevereiro e com a constante redu-ção da inflaredu-ção, a economia apresenta sinais de retomada. Os indicadores do setor imobiliário já dão suporte para entendimento desde quadro. O índice SECOVI de Comer-cialização já se comporta de forma positiva, demonstran-do um padrão de retomada de valorização e maior volume de negócios para o ano de 2017.

Dentre as perspectivas para esse ano é, com maior rele-vância, o crescimento da procura por imóveis para compra e, por consequência, melhoria na rentabilidade no valor de locação.

Os elementos da economia apresentam consistentes sinais de recuperação. O setor imobiliário, no Distrito Fe-deral, já tem comprovado de forma sensível esta melhora. Março será um mês importante para verificar tendências e o cenário de 2017.

O índice imobiliário SECOVI-DF reflete o comportamento geral dos preços de aluguel e de venda dos imóveis oferecidos no DF.

Demonstra as tendências do mercado imobiliário auxiliando nas tomadas de decisão.

Índice imobiliário - Comercialização

Índice imobiliário - Locação

Oferta de imóveis no DF

síntese

Conheça as melhores oportunidades em negócios imobiliários no portal mais seletivo do mercado

www.imovelsecovi.com.br

Veja o boletim completo em: www.secovidf.com.br

Fonte: SECO VIDF . Elabor ação: E consult Fonte: SECO VIDF; Elabor ação: EST AT; Análise: E consult. Fonte: SECO VIDF . Elabor ação: E consult

(20)

gente

Pensando em economizar, o analista de sis-temas Lucas Cronemberger, de 32 anos, criou um site que reúne folhetos com promoções de supermercados do Distrito Federal e Entorno. O SuperDF tem como objetivo ajudar os consumido-res a encontrar os melhoconsumido-res preços antes mesmo de sair de casa para comprar. No ar desde janeiro deste ano, o site teve mais de 80 mil acessos em apenas 20 dias. “Comecei postando os encartes no Facebook para ajudar minha esposa nas com-pras e passei a receber pedidos dos amigos para postar os folhetos das cidades onde moravam. Percebi que na rede social não dava para fazer di-reito e resolvi criar o site”, explica ele, destacando que uma necessidade inicialmente da família passou a ajudar outras pessoas. No site é possível acessar panfletos de mercados de 20 cidades do DF, além de Valparaíso e Águas Lindas. Os consu-midores também podem ver no site dicas de eco-nomia na hora das compras. “Recebo os encartes por email ou via WhatsApp ou então pego nos sites e páginas do Facebook dos mercados. A atualiza-ção é diária e já cheguei a catalogar mais de 100 encartes”, afirma ele, destacando que atualmente a esposa Rose Alves é responsável por incluir e tirar da página as promoções vencidas”.

À frente de uma equipe de alunos de Robó-tica do Sesi Gama, a Legofield, o professor Atos Reis, de 26 anos, tem passado para seus alunos a importância da solidariedade e do trabalho vo-luntário. Ao aliar a tecnologia ao fator social, o professor e seus alunos, que estão sempre parti-cipando de competições de robótica pelo Brasil e outros países, criaram uma plataforma para que donos de animais com algum tipo de deficiência encontrem um voluntário para construir uma órtese e seus bichinhos voltem a se locomover. O projeto faz parte da temporada de robótica da First Lego League, um dos maiores torneios de robótica do mundo, que trouxe como tema os ani-mais. “Temos que encontrar uma interação entre o homem e o animal que não esteja dando certo e criar uma solução inovadora. Pensamos em como poderíamos utilizar o fator tecnológico e ajudar a sociedade. E surgiu a ideia do site Prótese Animal, onde reunimos as pessoas que precisam com as pessoas que querem ajudar”, explica. A equipe Legofield, que é formada por alunos entre 11 e 16 anos, também produz as próteses. O projeto tem como parceiros a UnB e a Ong Meta Reciclagem, de Valparaíso, que ajudam na impressão 3D de peças para essas próteses.

//Por Sílvia Melo Foto: Raphael Carmona

//Por Sílvia Melo Foto: Cristiano Costa

Prótese

animal

Promoções

(21)

Revista Fecomércio DF 21

Cinco

perguntas

para Felipe Kuhlmann

//Por Sílvia Melo

Aos 25 anos, o brasiliense Ricardo Sakamoto vem se destacando na luta pelos direitos LGBTIs, segmento que inclui homossexuais, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros e intersexuais. Formado em Direito pelo Uniceub e pós-graduado em Direito Civil e Processual Civil, atua como advo-gado, conselheiro jovem da OAB/DF, vice-presiden-te da Comissão de Diversidade Sexual da OAB/DF e membro das comissões de Direito das Famílias e de Direito do Consumidor. Ricardo também é dire-tor jurídico da Associação de Jovens Empresários do Distrito Federal (AJE/DF). “Há muito tempo eu me sensibilizava pela causa e, além da motivação pessoal, desde que passei a integrar a Comissão de Diversidade pude ver mais claramente e mais de perto as reais necessidades da população LGBTI. Assim, pude ter mais abertura com a população, com as pessoas LGBTI`s, com as organizações que tratam do assunto, bem como com organizações internacionais como a ONU e a OIT e, conjuntamen-te, conseguimos realizar diversos trabalhos que atendem aos anseios dessa população”, afirma ele que, além de militar nas redes sociais, realiza tra-balhos voluntários de conscientização da popula-ção e seminários para as empresas se adequarem para atender a essa população.

//Por Sílvia Melo Foto: Raphael Carmona

Pelos direitos

LGBTI

Raphael Carmona

O publicitário brasiliense Felipe Kuhlmann, 30 anos, criou, junto com o sócio Wilson Pedrosa, a Braveman Leather Goods Comercial, empresa com produtos que carregam a tradição do manuseio do couro.

Como surgiu a marca Braveman?

Em 2013, em Brasília, quando meu sócio, depois de muito procurar e não achar, produziu manualmente uma carteira bem simples e que atendeu às necessidades dele, que cabia o essencial. A carteira fez sucesso entre os amigos e decidimos montar a empresa.

Qual o diferencial da empresa?

Carregamos a bandeira que vende produtos com boa qualidade e objetividade. Nossa carteira, por exemplo, foi feita para carregar só o essencial. Ela só tem um bolso. Além, claro, de uma produção não banalizada, pois existe um trabalho artesanal por trás disso.

Como são produzidas?

Manualmente. A partir do corte, por exemplo, todas as marcações que são feitas na carteira, a guia a ser feita para receber a furação, onde vai ser costurada, tudo isso é à mão.

Como comprar?

Além da loja online, temos uma sala na 112 Norte. Quais os planos para o futuro? Aumentar a produção, tendo cuidado com todos esses valores que prezamos.

(22)

Raul Velloso

Doutor em Economia pela Universidade de Yale (EE.UU). Atualmente é consultor econômico em Brasília

artigo

economia

A retomada do crescimento exi-girá que o motor do consumo dê partida o mais rápido possível. Só que, por trás da maior recessão que atingiu o País em todos os tem-pos, há também uma forte queda na razão investimento/PIB, o que requer tratamento específico.

A redução do risco-Brasil e da inflação, sem falar nas refor-mas que o governo vem tentan-do aprovar, tem datentan-do importante contribuição para a retomada. Em muitos setores, contudo, no ajus-te ao quadro recessivo atual, em vez de falar em investir, ainda hoje se cogita mandar mais gente em-bora. Para contrabalançar, cabe perguntar o que poderia ser feito, separadamente, para estimular os investimentos.

Com o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), o gover-no vem buscando tocar projetos novos de concessões de infra-estrutura, o que, contudo, ainda demorará bastante para se mate-rializar. Na verdade, se quisermos que tais investimentos aconteçam nos próximos dois anos, a postura do governo deveria ser mais prag-mático e voltado prioritariamente para duas linhas: (1) autorizar os novos investimentos nas conces-sões existentes, cujos projetos já estejam prontos, e estender o prazo dessas concessões como forma de pagar esses investimen-tos, uma vez que não há recursos públicos para tanto; (2) equacio-nar os problemas do programa de concessões de 2013, abaladas pela maior recessão de nossa história, conforme expliquei em detalhe no

livro que publiquei sobre o assunto Cristiano Costa

“Em muitos

setores, contudo,

no ajuste ao

quadro recessivo

atual, em vez de

falar em investir,

ainda hoje se

cogita mandar

mais gente

embora”

Grandes desafios

para 2017

(veja em raulvelloso.com.br). Na área de concessão de rodo-vias, por exemplo, existem muitos gargalos que vêm de longe e estão esperando equacionamento, inde-pendentemente do atual momento recessivo. Nesse caso, as necessi-dades de investimento para aten-der à demanda atual são antigas e óbvias, e poderiam rapidamente se transformar em realidade, não fosse a inoperância do governo no setor. Recursos para isso não faltam, de dentro ou de fora. Falta gestão governamental adequada.

Assim, para incrementar os investimentos do País em conces-sões rodoviárias pela via da exten-são de prazo, basta o atual governo procurar os arquivos do Programa de Investimentos em Logística II (PIL) do Governo Dilma, no qual se identifica a possibilidade de R$ 15,3 bilhões de investimentos em concessões existentes, e assumir seu papel de fomentador de inves-timento.

(23)

Revista Fecomércio DF 23

palco

Projeto do Sesc-DF, Humor de 5ª, oferece oportunidade

para novos talentos da comédia

Riso garantido

//PorJosé do Egito Fotos: Joel Rodrigues

N

os shows de stand up

co-medy, o artista é o próprio redator do texto, o diretor dos ensaios e aquele que interpre-ta sozinho as piadas do cotidiano. Para dar espaço a esses humo-ristas que unem diversas funções em uma sessão de risadas, o Sesc realiza a quarta edição do projeto Humor de 5ª.

O projeto consiste na apre-sentação de um selecionado, com a participação de convidados co-nhecidos do cenário humorístico, e ocorre às quintas-feiras, em al-gumas unidades do Sesc-DF. O as-sistente da Coordenação de Ações Culturais do Sesc-DF, Rogero Tor-quato, explica que a ideia é promo-ver um intercâmbio cultural.

“Estamos investindo na forma-ção de plateias para arte e cultu-ra, além de revelar e dar espaço para novos talentos do humor. O objetivo é realizar apresentações humorísticas gratuitamente, mo-vimentando o cenário artístico e estimulando a troca de experiên-cias”, afirma.

A primeira apresentação de 2017 foi em fevereiro e a previsão é de que as sessões sigam até de-zembro. Os espetáculos são reali-zados todas as quintas-feiras, às 20h, nas unidades do Sesc- espa-lhadas pelo Distrito Federal. Tor-quato detalha como serão as apre-sentações do projeto. “Após o Sesc avaliar os trabalhos enviados, dois artistas selecionados se apresen-tarão a cada noite, além de termos a participação de um convidado es-pecial que fará uma performance de 30 minutos”, completou.

Os interessados em participar devem enviar um vídeo de 15 minu-tos para o e-mail humordequinta-sesc@gmail.com. Fica a critério do participante escolher o gênero hu-morístico e o tema a ser enviado.

O requisito é que tenham con-teúdo cômico. Cada inscrito pode-rá concorrer com, no máximo, dois trabalhos teatrais, considerando que somente um será selecionado para apresentação ao vivo. Os es-colhidos recebem R$ 800 de cachê

@sescdf

/sescdistritofederal www.sescdf.com.br

para o artista principal e R$ 350 para o artista amador.

(24)

tendência

//Por Luciana Corrêa

Dos navios

para o comércio

Empresários brasilienses apostam na utilização de contêineres para

expandir seus negócios e atrair clientela

O

que um dia tinha utilização exclusiva para armazena-mento e transporte de car-gas em portos ou para a construção civil, onde se instalam escritórios em canteiros de obras, agora está caindo no gosto do empresário. No Distrito Federal, o contêiner marí-timo está sendo usado como espa-ço para loja, assim, substituindo a alvenaria. Os motivos são diversos:

custo de uma obra de alvenaria e o tempo para abrir as portas de um novo negócio.

Já é possível encontrar nas ruas da cidade contêineres custo-mizados para servir como restau-rante, floricultura, loja de roupa, entre outros. Legalmente, o uso do contêiner no DF está dentro das regras para abertura de comércios em espaços comerciais. Por meio

(25)

Revista Fecomércio DF 25

de nota, a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) con-firma que não há nenhum empe-cilho. “O uso de contêineres em área particular é permitido para fins comerciais, contanto que siga as regras e trâmites legais que vão da aprovação do projeto, obtenção da licença de funcionamento até a retirada da carta de habite-se”.

O contêiner pode ter de 6m ou 12m de comprimento e é produ-zido próximo aos portos do País. Mas o empresário do DF não pre-cisa ter o trabalho de transportá-lo até aqui. Existem empresas que já forneciam as estruturas para construções civis e que começa-ram a vender diretamente para o comércio. A proprietária da Metha Soluções Modulares, Laila Ador-no, explica a praticidade do uso do contêiner. “Como já tínhamos uma empresa de guindastes, percebe-mos que o contêiner se encaixava perfeitamente para substituir o antigo ‘barracão de obras’ e agora tem utilização também no comér-cio. Ele pode ser reutilizado e é ecologicamente correto”.

A empresa trabalha com con-têineres há 14 anos e criou uma versão especial. Com fábrica pró-pria em Taguatinga, a Metha segue um conceito semelhante ao de um contêiner, porém é uma constru-ção modular que pode ser enco-mendada sob medida, uma vez que o marítimo não possui outros ta-manhos. Dentre seus clientes que optaram pela personalização está o Anchô Bistrô de Fogo, que há um ano instalou no fundo do estabele-cimento um Drink Bar, com 3m de comprimento. A proprietária e chef do bistrô, Renata Carvalho, conta que a opção é principalmente pela sustentabilidade da obra. O espa-ço tem atraído os clientes para a parte externa do restaurante onde está o contêiner personalizado. “A aceitação do público tem sido ma-ravilhosa”, comemora.

Com duas lojas, uma recém-i-naugurada em Águas Claras, e três food trucks rodando pela cidade, o Geléia Burger também irá apostar

no formato contêiner em suas pró-ximas instalações. O proprietário, Alexandre Souza, conta que já tem dois prontos para ir para a rua, completamente customizados, e pretende ter mais 10 contêineres no DF. “Estamos com vários pro-jetos em andamento, por isso não temos pressa para inaugurar os contêineres. Fizemos um modelo express e queríamos colocar nos postos de gasolina, mas teríamos que fazer uma alteração no projeto arquitetônico para instalar. Como a burocracia é grande, estamos pesquisando áreas particulares para colocá-lo”, explica.

Também no ramo da gastro-nomia, o tradicional SteakHouse Madero investiu R$1,5 milhão em seu primeiro contêiner no DF. Lo-calizado em Águas Claras, o Con-tainer Madero oferece um cardá-pio mais enxuto e com estilo fast casual, com foco em sanduíches. O chef e presidente do Madero, Junior Durski, conta que a rede conseguiu aplicar um modelo de atendimento que está entre res-taurantes e fast foods. “Não temos serviço de mesa. O cliente escolhe a opção desejada, faz o pedido di-reto no caixa, realiza o pagamento

e aguarda pelo prato”, explica. Contando com o diferencial de ser uma obra mais limpa, de baixo custo, rápida execução e garantia de vida útil de 100 anos, o Made-ro Container já possui 26 unidades em todo o País e pretende inaugu-rar mais 27. Durski explica ainda que a ideia é aproveitar o máximo da forma e do conceito industrial do container. “Queremos agregar a ele características importantes que já fazem parte dos projetos dos restaurantes Madero. Ao colo-car o container como nossa estru-tura de restaurante pensamos em custo e benefício, sustentabilida-de, facilidasustentabilida-de, rapidez de implan-tação e mobilidade”, conclui.

VESTUÁRIO

A Container Outlet surgiu de uma experiência que um de seus fundadores, Fagner Diniz, teve em uma viagem para Angola. Como a condição financeira do país não é favorável, muitos trabalhadores aproveitavam contêineres descar-tados dos portos para abrir lojas de produtos e até serviços. Fagner se inspirou nisso e nos anos 1990 criou um modelo de negócio base-ado em mobilidade e

(26)

sustentabili-dade.

Com um formato itinerante, os 70 contêineres da empresa ro-dam dentro das cidades, de acordo com a receptividade do mercado. O diretor de Marketing, Leandro Cintra, explica o negócio. “Os nos-sos contêineres são considerados micronegócios. Os interessados em ter um se tornam nossos par-ceiros. Oferecemos a estrutura pronta, as roupas em forma de consignação. Nosso negócio tem duas modalidades: uma de roupas masculinas, femininas, fitness e tamanhos especiais e outra para crianças”, conta.

No DF há atualmente um Con-tainer Outlet estacionado em Sa-mambaia Norte, com peças para adultos. “Temos muito interesse de abrir uma unidade kids. As re-giões administrativas são excelen-tes polos, com um mercado inte-ressantíssimo. E como vantagem no negócio a mobilidade”, disse Leandro. Para ser um parceiro, é preciso ser pessoa jurídica, que pode ser pelo Microempreendedor Individual (MEI) e investimento de R$ 100 mil, com o contêiner e as mercadorias incluídos. Segundo o diretor, o perfil do Container Outlet não é classe A. É para as pessoas que querem pagar preço de outlet. “Garantimos realmente um preço mais baixo que o das lojas de mar-cas”, concluiu.

tendência

DECORAÇÃO E FLORES

A empresária, Janaina Cunha (36) conhece o ramo de plantas e flores desde que nasceu. O avô tinha uma floricultura e passou para seus pais o conhecimento e o negócio. Trabalhando com sua mãe e sua irmã, Janaina resolveu abrir seu próprio negócio, a Naina Flores – Decoração e presentes, próximo ao balão do aeroporto. Com um espaço concedido pelo governo, não poderia utilizar

al-venaria, somente madeira ou me-tal. Contou, então, com a ajuda do sogro, que trabalhava em porto, e trouxe um contêiner do Rio Grande do Sul.

“A madeira exige muita manu-tenção e não gosto da aparência da estrutura de ferro, então achei essa ideia. Gastei R$ 9 mil para trazer e mais R$ 35 mil para customizar como eu queria. Acredito que fica-ria muito mais caro se fosse refor-mar de outra maneira”, explica.

Foi o valor

investido pelo

Madero em seu

primeiro contêiner

no DF

1,5 milhão

Raphael Carmona

(27)

Revista Fecomércio DF 27

capacitação

Senac oferece cursos

na área de moda

Para atender à demanda do mercado, nova programação

terá sete cursos na área

//Por Sílvia Melo Foto: Joel Rodrigues

MaisinforMações @senacdf /senacdistritofederal www.senacdf.com.br

O mercado da moda está con-quistando cada vez mais espaço, considerado o segundo maior em-pregador na indústria de transfor-mação. Para atender à demanda do mercado de trabalho do DF com mão de obra especializada, o Senac amplia a oferta de cur-sos dessa área, disponibilizando em seu portfólio, a partir de maio, sete cursos de aperfeiçoamento e qualificação profissional.

Desenho de Moda Digital; Con-sultor de Estilo - Personal Stylist; Técnicas de Vitrinismo - Visual Merchandising; Aperfeiçoamento em Corte e Costura; Costureiro; Aperfeiçoamento – Ajustes e Re-paros do Vestuário; e Customiza-ção de roupas e acessórios são os cursos que o Senac passará a oferecer. As aulas serão no Setor Comercial Sul (Jessé Freire), So-bradinho e Ceilândia, de acordo com o curso escolhido. “O seg-mento de moda é amplo. Somen-te na área de vestuário podemos citar moda íntima, praia, fitness, feminina, festa e noivas, mascu-lina e alfaiataria, infantil, bolsas e calçados, roupas profissionais, uniformes escolares e acessó-rios”, diz Verônica Fialho Goulart, assistente da Divisão de Educação Profissional do Senac-DF.

Lucélia Gomes da Silva, 41 anos, apostou nesse segmento e não se arrepende. A empreende-dora, que sabia costurar desde criança, decidiu se

profissiona-lizar e em 2011 fez o curso de Costureiro, no Senac. Em seguida montou um ateliê em sua casa onde produz e comercializa ves-tidos infantis sob encomenda. A empresária, que transformou seu hobby de infância em profissão para poder ficar perto da família, não sentiu os efeitos da tão falada crise que atingiu muitos empre-sários brasileiros. Nos últimos dois anos as encomendas aumen-taram e ela chegou a procurar pessoas qualificadas para ajudá--la na produção das peças, mas não encontrou. “Queria contratar, mas é difícil encontrar profissio-nais qualificados”. Atualmente ela conta com a ajuda da filha, formada em Produção de Moda, e produzem mensalmente uma de média de 40 vestidos, que custam entre R$ 80 e R$ 400.

Regina Célia da Silva, de 48 anos, deixou o emprego como auxiliar de laboratório e decidiu empreender. Fez o curso de Cos-tureiro e abriu, no início do ano passado, um ateliê em casa. “Eu estou trabalhando com pijama cirúrgico, pacote cirúrgico e ma-cacão com tecido 100% algodão. Também faço jalecos”, explica. A ideia de atender a esse público surgiu quando ainda trabalhava em uma faculdade e via a necessi-dade dos alunos em comprar esse tipo de roupa. Com o aumento da demanda, Regina também sentiu necessidade de contratar um

aju-dante, porém não encontrou pro-fissional capacitado. “O mercado aqui não tem profissionais da área de costura. Pelo menos eu estou tendo dificuldade em encontrar”, afirma. Feliz com a decisão de mudar de profissão, ela destaca que sua renda aumentou em mais de 50%. “Com meu trabalho eu consigo sustentar a casa e manter um carro. Dá para viver bem”.

Os segmentos mais repre-sentativos desse setor são moda feminina, uniformes escolares e camisetas promocionais, moda fitness e roupas profissionais. “São visíveis as inúmeras oportu-nidades para o segmento de moda no DF. A saturação do setor públi-co abre possibilidades de traba-lho, no setor privado, com efetiva possibilidade de empreender no segmento”, destaca Verônica.

Regina Célia:

fez curso de costura no Senac e hoje tem ateliê em casa

(28)

cotidiano

RUÍDO

que

PERSISTE

Medidas que alteram, por meio de decreto, a chamada “Lei do Silêncio”

já estão em vigor. Porém, o setor acredita que o problema só será

resolvido permanentemente com a alteração da lei

//Por Fabíola Souza Foto: Raphael Carmona

Flávia Attuch e Marta Liuzzi:

há três anos são donas do Pinella e já receberam três multas

D

esde o dia primeiro de fe-vereiro passaram a vigo-rar no Distrito Federal três decretos que alteraram a “Lei do Silêncio” e instituíram novas re-gras para a questão acústica em Brasília. As resoluções têm como objetivo reduzir a burocracia na liberação de alvarás para estabe-lecimentos comerciais que exe-cutam músicas, por aparelhos

sonoros ou ao vivo, e a criação de câmaras de conciliação para atuar como intermediárias na resolução de eventuais conflitos entre mora-dores e estabelecimentos.

Empresários do segmento de bares e restaurantes gostaram das medidas, mas, de acordo com o setor, o problema só será solu-cionado definitivamente quando a Lei nº 4.092, de 30 de janeiro de

2008, for alterada. De acordo com o Sindicato de Hotéis, Restauran-tes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar), mais de mil bares e restaurantes fecharam as portas no ano passado - muitos em fun-ção dessa lei tão engessada.

O secretário de Cultura do DF, Guilherme Reis, explica que os novos decretos não alteraram os horários de funcionamento dos

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Revista Fecomércio DF 29

estabelecimentos e o número de decibéis do som previsto na lei. “Enquanto a lei não for rediscutida na Câmara Legislativa, os limites de horário e de decibéis continuam os mesmos. Mas alterar a forma de trabalho da Ouvidoria traz mais tranquilidade para o empreende-dor, para o setor cultural e para os moradores”, ressalta o secretário.

O Pinella foi um dos estabele-cimentos multados pela questão sonora no Distrito Federal. Lo-calizado na quadra 408 Norte, as proprietárias Flávia Attuch e Marta Liuzzi apontam que a aplicação da lei é impraticável. “Estamos aqui há cinco anos e já recebemos três multas, nos valores de R$ 4.600, R$ 4.900 mil e R$ 15 mil”, aponta Flávia. Para ela, a lei serve como uma ação punitiva para fecha-mento dos bares, pois as multas são muito pesadas. Attuch explica que a comunicação com o órgão fiscalizador, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), é complicada, pois não há respostas por parte da entidade.

“A gente recorre dentro do órgão fiscalizador, mas não tem resposta. O diálogo com o próprio órgão é horrível. E depois que você gasta uma fortuna para se ade-quar às próprias normas do Ibram, vem outra multa e você fica sem entender o porquê, pois não te dão um feedback. A gente fica insegu-ra, com receio”, disse a empresá-ria. Para se adaptar às regras, as empreendedoras gastaram R$ 60 mil em reformas.

Para Flávia, a criação das câ-maras de conciliação como pri-meira instância de diálogo para resolver entraves entre morado-res e comerciantes é a principal medida anunciada nos decretos, além da medida que busca redu-zir a burocracia na obtenção de alvarás para bares, restaurantes e outros empreendimentos que executem música mecânica ou ao vivo. “Criaram as câmaras e eu acredito muito no diálogo. Mas ainda não ficou definido que órgão vai fazer essa mediação. Ainda

não vi funcionando, por isso tenho meu pé atrás que vai funcionar. A eficácia do decreto ainda não está certa para mim, a funcionalidade é que me preocupa”, aponta.

O auditor fiscal Marcos Vini-cius Felix, gerente de Fiscalização de Poluição Sonora do Ibram, afir-ma que o órgão segue as norafir-mas de acordo com a lei em vigor e que existe um departamento pró-prio no Ibram para solucionar as dúvidas dos empresários. “Quem emite o alvará é a própria admi-nistração regional. Portanto, eles que têm as normas e devem in-formar os empresários sobre os critérios que é preciso seguir de acordo com cada estabelecimen-to”, apontou Felix.

Ainda segundo ele, antes de o auditor fiscal emitir alguma multa, primeiro é dada uma ad-vertência ao estabelecimento ex-plicando, o que está escrito na lei e de que modo o empresário deve prosseguir para regularizar o ne-gócio. “Ainda há um prazo estipu-lado para ele apresentar defesa e um tempo para o empresário se adequar às regras, caso ele não faça as mudanças. Aí sim é apli-cada uma nova multa”, informa o auditor fiscal.

O presidente do Sindhobar, Jael Antonio da Silva, afirma que o objetivo do setor é mudar a lei. “A forma como está estabelecido na lei é inexequível, e vários es-tabelecimentos no DF estão sen-do autuasen-dos e multasen-dos mesmo sem ter música ao vivo. Ou seja, a simples conversa dentro de um estabelecimento está acarretan-do prejuízo para os empresários e consequentemente para a cidade, com demissões e fechamento”, ressalta Jael.

Só em 2016, mais de mil bares foram fechados no Distrito Fede-ral. Ainda segundo o presidente, atualmente a lei permite o limite máximo de ruído de 65 decibéis de dia e 55 decibéis à noite. “Só o ba-rulho do Eixinho passa dos 70 de-cibéis, de acordo com um estudo do próprio Ibram ”, finaliza Jael.

“A forma como

está estabelecido

na lei é inexequível,

e vários

estabelecimentos

no DF estão

sendo autuados e

multados mesmo

sem ter música ao

vivo”

Jael da Silva

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