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ESTETIZAÇÃO E CRÍTICA SOCIAL LIGADA À REPRESENTAÇÃO ​

conceitos citados anteriormente a respeito de intertextualidade, a relação da estética dos povos negros habitantes do Brasil, com a questão da representação (ou falta dela) nos meios de comunicação, tendo em vista que o estereótipo de pessoa negra que é exibida nos meios de comunicação, seu habitat e aspectos culturais da forma como são apresentados no filme, são, em sua grande maioria, completamente divergente daquilo que é apresentado nos veículos de massa, fazendo uma alusão que endossa a crítica social e política levantada pela obra Bluesman.

Na tomada seguinte, aos 00:03:35 (três minutos e trinta e cinco), percebemos uma visita a uma exposição de uma estética que usualmente não é aplicada para demonstrar famílias negras, desde a ambientação do cenário, até vestimentas, maquiagens, cortes de cabelo e afins. Dessa vez não vemos olharemos que demonstram dor, solidão, medo, espanto, e revolta, pelo contrário, vamos as mesmas pessoas que nas tomadas anteriores ao serem ligadas a imagem da prata emanando luz, energia, porém não mais apenas pelo poder de reflexão de suas peles, mas sim, de seus olhares e sorrisos. As plantas que decoram o cenário funcionam como uma alusão à mata, como um resgate à imagem do negro que buscava refúgio nas florestas dando início aos quilombolas, grande símbolo de resistência e força na luta contra a escravidão. Ou seja, há à partir daí um reforço do orgulho das origens, beleza e comunhão com a natureza, relação essa que não condiz com aquilo que é comumente demonstrado nos meios de comunicação de massa, visto que valorização da imagem do homem preto é exposta de maneira mais evidente em situações envolvendo violência, crimes de ódio, ou em telenovelas que, embora tenha uma temática que vise o tempo da escravidão, tem nos senhores de terra e senhorias o protagonismo, deixando a população escrava e todas as características supracitadas em segundo plano na trama, o que não valoriza a trajetória seguida por esses povos até hoje.

Dando sequência, o letra cita “Exagerado eu tenho pressa do urgente, não aceito sua prisão. Minha loucura me entende”. A expressão a qual cita a pressa para

o urgente seguida de “exagerado” dá um tom não tão sútil de crítica a frase, uma vez

que tais reivindicações que alguns podem considerar como exacerbadas na realidade são, como a própria letra da música diz, algo urgente, que já deveria estar

sendo praticado em nossa sociedade, uma vez que os estereótipos traçados às pessoas negras ainda nos dias atuais precisam ser revistos, uma vez que acabam funcionando como uma prisão que leva ao preconceito e distanciamento entre

classes e pessoas. Além disso, o fato de que tal sensação é negada e vista como

loucura por alguns é algo que só aqueles que sentem na pele, literalmente,

conseguem compreender. Nesse ponto, a letra traz mais uma vez de maneira evidente o orgulho negro

representado pelo autor. Quando ele cita que nem todo poeta é sensível, o que é

citada é a de compaixão, piedade, empatia, mas o trecho fala em relação ao

preconceito, uma vez que o que está sendo retratado durante todo o texto é

exatamente a falta desse tipo de sentimento para com o povo o qual está sendo

retratado no vídeo. Outro posicionamento importante, é o fato de que ao se colocar

como o maior inimigo do impossível, ele se refere mais uma vez aquilo que é visto

como inconcebível ainda nos tempos de hoje, que é uma representação condizente

com a realidade, ou seja, mostrar aquilo que as culturas e povos de matriz africana

tem de melhor. Por fim, ele cita que sua paixão é cativeira e que se cativa, o que

significa que a prisão é o próprio corpo, o orgulho da pele que o guarda, motivo de

orgulho, porém tal sentimento muitas vezes é concentrado apenas dentro do próprio

grupo não sendo possível disseminá-lo de maneira massiva, até que surge dentro da

letra a pergunta a respeito do fato do mundo ser lento, ou o autor se hiperativo, já

que nesse ponto é reforçada a crítica em relação a forma como os avanços sobre o

tema são cada vez mais lentos, muito embora haja uma necessidade de mudança de mentalidade urgente pela qual a população negra, essa que continua compondo

a maior parte da população brasileira, luta. Em seguida, por volta dos 00:04:10 (quatro minutos e dez), e através da cena

percebemos uma suave crítica a representação da favela, uma vez que o diretor

propositalmente buscou fazer a alusão a um traficante, escondido em meio a entrada

situação de desespero em busca de drogas, ou até mesmo a polícia, porém, o vídeo surpreende positivamente ao fazer uma quebra significativa nessa percepção, gerando uma subversão daquilo que geralmente é mostrado nos meios de comunicação em situações com essa, algo que a própria letra da música evidência logo em seguida com o trecho abaixo:

Eles querem um preto com arma pra cima Num clipe na favela gritando: Cocaína Querem que nossa pele seja a pele do crime Que Pantera Negra só seja um filme

Eu sou a porra do Mississipi em chama

Eles têm medo pra caralho de um próximo Obama Racista filha da puta, aqui ninguém te ama

Jerusalém que se foda, eu tô à procura de Wakanda, ah 18

O homem que aparentemente estava à espreita na verdade é só mais um morador do bairro, escorado na parede da esquina, contemplando a vista da movimentação da rua que está repleta de pessoas circulando, conversando, crianças brincando e sorrindo, ou seja, há alegria, atividades do cotidiano e não apenas medo, temor, tráfico, assassinato, consumo de drogas ou utilização de menores para tais fins, o que existe ali é algo completamente diferente do imaginário comum daqueles que não vivem nesse tipo de comunidade, reforçando a subversão que era buscada num primeiro momento. Além disso, embora estivesse correndo anteriormente, durante aquele instante, ele não tinha pressa, não parecia temer ou correr em direção a algo, ele só curtia, aproveitava o momento de felicidade ao lado de pessoas que ele aparentava conhecer bem e gostar bastante, enquanto conseguimos ver claramente o redor dele, não há mais uma fumaça cinzenta ou um fundo desfado, tudo ali é nítido, esteticamente falando conseguimos compreender a favela como ela é, não apenas barracos e casas destruídas, há cor e vida, mesmo diante de um cenário humilde. Além disso, outro aspecto estético notório é que as cores são claras, aproveitando a iluminação do dia e o efeito de reflexão que ela causa, conforme explorado pelo texto nos minutos iniciais, e existem aspectos que reforçam ainda mais isso, tal como a o sorriso das pessoas retratadas, a luz

refletindo nos dentes, no corpo e nos objetos prateados demonstrados, tudo isso reforçando a força e beleza negra e do seu “habitat”.

O filme citado na letra da música, foi o primeiro ​blockbuster ​produzido por Hollywood a superar o valor de produção de U$ 200.000.000,00 (duzentos milhões de dólares) e contar com a sua estrutura composta por um elenco prioritariamente de pessoas negras, sendo um dos filmes de origem de super herói mais aclamados desde o início do UCM (universo unificado Marvel), obtendo excelentes notas em crítica, ótimos valores em bilheteria, com sete indicações ao Óscar 2019, sendo uma delas a primeira indicação de um filme de super-herói para o prêmio de maior destaque do cinema americano, melhor filme. Embora não tenha ficado com a estatueta principal, as sete indicações renderam a produção três prêmios, melhor trilha sonora original, figurino e direção de arte.

Entre uma das críticas explícitas do filme, está a luta do povo negro em busca de direito, além da forma como ao redor do mundo são tratados e representados, até mesmo em relação à história. Estando em muitos momentos à margem da sociedade e esquecidos de maneira histórica e cultural, fazendo com que, mesmo uma nação poderosa, rica e forte econômica e culturalmente como Wakanda precisou se esconder do restante do mundo por tanto tempo em virtude da ameaça de invasões e apropriações de seu patrimônio pelo restante do mundo, como acontecera em outros momentos no continente africano.

Seguindo a sequência do vídeo, aos 00:04:30 (quatro minutos e trinta segundos), vemos uma biblioteca com a prateleira cheia de livros, além de uma mesa repleta deles. Outro aspecto notável é que em meio a estante existem dois cartazes, dos quais vamos em um deles um fundo branco com pessoas retratadas no meio deles, com tinta preta, com a mensagem “Nenhuma escola a menos” à esquerda e à direita um outro cartaz com fundo cinza e letras brancas que mostram “Menos prisões, mais escolas”. No centro da imagem, mais próximo da luz, uma criança negra, com um terno, focado e compenetrado na leitura e busca pelo conhecimento. Exatamente nesse momento, percebemos o enquadramento do garoto no centro da imagem, filmado de baixo para cima, com a câmera virando lentamente e o cartaz de fundo com maior evidência a respeito do protesto em

relação a prisões versus escolas, ao ponto que o sorriso do menino vai se abrindo ao ponto que vai sendo mostrado.

E no último ato ao demonstrar a favela, quando a música cita o desinteresse em Jerusalém e o reforço à procura de Wakanda, vemos no varal uma toalha com a imagem de Jesus Cristo, líder religioso Cristão.

Nesse ponto a letra da música citava o estado do Mississipi em chamas, o que se justifica pelo fato de pouco antes da guerra civil americana o estado ser um dos mais ricos dentro dos EUA, contudo grande parte de sua mão de obra era escravizada, enquanto grande parte dos demais estados se demonstravam à favor da abolição da escravatura, o que fez com que houvesse um rompimento com os demais escravos. Entretanto, por volta de 1865 o estado havia sido devastado por vários conflitos em seus territórios, os portos da confederação americana estavam bloqueados e a inflação, unida a evasão em massa dos escravos, fez com que o Mississipi se tornasse um dos estados mais pobres do país naquele momento.

Por fim, ainda no trecho do vídeo supracitado, a música cita o fato de haver um temor de um próximo Obama, isso porque conforme cito o site sohistoria.com.br, Barack Hussein Obama Jr. nasceu em Honolulu, Hawaí, no dia 4 de agosto de 1961. Filho de Ann Dunham (mulher branca, nascida no estado do Kansas) e de Barack Obama (homem negro, nascido no Quênia), foi o primeiro presidente negro a governar os Estados Unidos da América. Segundo o jornal El país, em visita ao Brasil em junho deste ano, exatamente durante o momento de debate acerca dos cortes envolvendo a educação, o ex mandatário americano citou que a “dar educação e serviços sociais não é caridade”, já que para que o país seja bem sucedido, é necessário que haja um investimento nas pessoas.

E no último ato ao demonstrar a favela, quando a música cita o desinteresse em Jerusalém e o reforço à procura de Wakanda, vemos no varal uma toalha com a imagem de Jesus Cristo, líder religioso Cristão. A terra de Jerusalém por muitos anos foi motivo de investimento da igreja católica como uma espécie de fortaleza do período das cruzadas. Percebemos através da imagem um padrão físico europeu, algo que demonstra através da representação religiosa a falta de representatividade perante ao povo negro. Por outro lado, a nação de Wakanda é citada como procurada, pelo fato de ainda fazer parte de um conceito, uma ideia que diverge da

realidade atual, uma vez que se trata de uma nação localizada na África, com tecnologia, educação e organização de sociedade que se destacam em relação às demais espalhadas pelo mundo, contudo essa que existem apenas no mundo fantasioso criado pela Marvel Comics, essa não é, inclusive, o lar Natal do Pantera Negra, herói também citado na letra da música disponível na parte do vídeo analisada anteriormente.

Aos 00:04:45 (quatro minutos e quarenta e cinco segundos), há inserção de uma música que pode remeter aos cantos e batuques dos quilombos, ou mesmo as músicas típicas de terreiros de religiões de matriz africana. Enquanto o rapaz fuma o seu cigarro percebemos que novamente ele volta à floresta mostrada ao início do filme quando se deparou com o ancião, mas dessa vez ele está sozinho, em uma espécie de transe. Sorrir e encara a câmera como se olhasse para o público, além de pular e se sacudir em meio ao verde da floresta e céu, tempo apenas em sua frente o verdade em diferentes tons, o branco/cinza das nuvens e o azul do céu. Aos poucos, os cânticos são reduzidos ao silêncio, a plano da imagem fica mais escuro, porém o protagonista parece sorrir e não temer o que está a sua frente, até que percebemos para onde ele está olhando para um lingote de prata que vai do chão ao céu refletindo tudo aquilo que está ao seu redor.

Aos 00:05:27, quando após fumar com seus amigos no apartamento ele parece entrar numa espécie de transe e é direcionado para onde no início do vídeo encontrou o ancião, embora neste momento ele estivesse sozinho, como se, através da visão de um antepassado, ele gozasse do prazer da liberdade tão sonhada.

Em seguida, aos 00:05:40 (cinco minutos e quarenta segundos), a música completa a metáfora mostrada pela imagem quando cita que “Amor você é como o sol, ilumina o meu dia, mas queima a minha pele”, fazendo uma alusão ao brilho da esperança, que ao mesmo tempo é um fio de sustentação nos momentos de clareza, traz a marca da queimadura na pele que reflete a dor, queima, machuca.

Aos 00:06:35 (seis minutos e trinta e cinco segundos), movimento o movimento de câmera girando de cabeça para baixo é um subversão, já que nesse momento o autor finalmente demonstra ao espectador para onde o jovem corria, já que voltamos para o mesmo ponto do início do curto, os mesmos prédios pichados, porém não vemos a névoa, tampouco o que ele deixou para trás, mas passamos a

ver de maneira nítida - embora de cabeça para baixo - o caminho o qual ele está percorrendo, como se na realidade a caminhada (ou corrida) estivesse começando ali, naquele ponto.

Aos 00:07:09 (sete minutos e nove segundos), ele chega a seu destino, percebemos que, na verdade, o garoto estava correndo para não perder o horário de sua aula de música, a qual ele estava atrasado, sendo o motivo de toda a pressa apresentada em meio a sua jornada. Ou seja, fomos levados por um processo de manipulação em meio ao filme, uma vez que estamos sendo levados a compreender através enunciador a sensação de a tentação de buscar ligar os valores de maneira comumente demonstrados nos meios de comunicação para demonstrar a figura e cultura negra, a intimidação de estabelecermos tal relação com o padrão já estabelecido, a provocação de buscar uma perspectiva diferente do que é exposto nos nos meios de comunicação de massa, até a sedução pela valorização do corpo e feições do povo negro, reforçando os aspectos estéticos expostos em meio a trajetória do personagem. Quando ele olha para a janela como se estivesse encarando a esperança que que ilumina o seu dia, representada pelo sol que reflete em seu rosto e em seguida abaixa a cabeça sorrindo, como se estivesse aliviado e agradecendo por ter alcançado concluído sua caminhada e chegado ao seu objetivo.

CONCLUSÃO:

Conforme argumenta Fiorin (2004), é preciso ter clareza e respeito do público o qual se destina para que aconteça eficácia da comunicação. No contexto aplicado ao vídeo são pessoas negras que, durante muitos momentos, não se sentem valorizadas e representadas nos meios de comunicação de massa. Com isso podemos inferir, já desde os primeiros segundos de vídeo, intencionalidades que o enunciador deseja nos passar sobre a problemática apresentada pelo filme: independentemente da cor, gênero, religião, região onde reside, crianças tendem a ter sonhos comuns a muitos, tais como poder aproveitar as brincadeiras e atividades que remetam a sua infância, além do sonho de uma profissão digna e almejada por muitos indivíduos quando adultos devido a fato de entregar um reconhecimento social aliado a garantias de boa remuneração.

Em determinados momentos do vídeo como o prédio pichado, à partir dos 00:50 (cinquenta segundos), quando lemos a expressão “AMAR CURA” na parede, se lermos rapidamente, em voz alta, percebemos que está sendo dito não se distancia foneticamente de “AMARGURA”, esse que é o sentimento vivido por grande parte da população que não se sente representada, ainda assim, essa mesma fatia da população acredita que apenas o amor é capaz de curar a dor e a opressão.

Podemos perceber à partir da concepção da performance do personagem a construção de um posicionamento político, com a intenção de se direcionar ao público negro, realizando uma conexão do passado com o presente de uma maneira constante. Mostram-se características que marcam o corpo negro, suas raízes africanas, desde as plantas tropicais, a floresta e crenças. Além disso, ao se comunicar com o seu público, entendido para nós como enunciatários alvo, os enunciadores buscaram passar o reforço do negro e do orgulho pelas conquistas resultantes das lutas travadas pelos seus antepassados, fortalecendo também as relações com o futuro, tornando ainda mais forte a identidade negra, muitas vezes marginalizada pelos meios de comunicação.

O filme Bluesman denota posicionamento político, se comunica com os

enunciatários que não são retratados através da etnia negra demonstrando a realidade da periferia, através de uma perspectiva diferente da habitual, apresentando crianças sorrindo e brincando, vivenciando um ambiente amistoso, convidativo e que, mesmo com as dificuldades estruturais, demonstram esperança, força e, principalmente, alegria.

Com isso, conseguimos compreender de maneira mais clara o porquê o Baco citou, conforme apresentado na introdução deste texto, em entrevista ao cantor Caetano Veloso, que foi veiculada no Youtube, pelo canal ​Mídia NINJA, em 31 de janeiro de 2019, que compreende que a sua produção só chegou onde chegou devido a aceitação da população branca, dominante nos meios de comunicação, já que a produção “ ​Bluesman​”, segundo o meu entendimento após a análise dessa produção audiovisual, foi minuciosamente planejada e realizada para representar de maneira honesta a etnia negra, ao mesmo tempo que atinge o grande público ao saciar os anseios da indústria cultural, conquistando o espaço necessário para reproduzir sua crítica aos parâmetros instaurados em nossa sociedade que geram desigualdade racial, indo diretamente contra aquilo que é ditado pelos meios de comunicação de massa.

Além disso, é possível afirmar, como publicitário em formação e enunciatário do vídeo analisado, que a demonstração de pessoa negra apresentada na obra é, sem dúvidas, algo bem mais próximo da realidade a qual vivi durante minha vida como pessoa negra, tendo em vista que, por se tratar de uma obra de consumo, o vídeo Bluesman ​atinge aquilo que se propôs a fazer, que é gerar representatividade no seu público alvo, fazendo com que as pessoas negras e/ou moradores de periferia se reconheçam no cenário o qual é demonstrado pela produção audiovisual.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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leva GP de Entertainment for Music​. B9, 18 de junho de 2019. Disponível em

b9.com.br/109995/cannes-lions-2019-clipe-bluesman-de-baco-exu-do-blues-leva-gp- de-entertainment-for-music/ acesso em 24 set.2019.

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prêmio Grand Prix.​ Correio do povo, 19 de junho de 2019. Disponível em

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DE HOLANDA, Aurélio Buarque. ​Dicionário Aurélio​. Editora Positivo. 2010. GLOBO, O. ​Baco Exu do Blues supera Beyoncé e Jay-Z e leva prêmio em

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GOMES, Helton Simões. ​Brancos são maioria em empregos de elite e negros

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