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No que tange às estratégias de aprendizagem, a maioria dos professores afirmou que a disciplina possui como objetivo o desenvolvimento de competências empreendedoras e utiliza técnicas que estimulam a construção do conhecimento empreendedor.

Eu trabalho com muitas dinâmicas porque é a melhor forma de desenvolver competências. Uso filmes, textos para discussão de trajetórias de sucesso nacionais, e a criação de um negocio, com apresentação em uma feira de negócios. (Prof. 3).

Utilizo a técnica de exemplos claros de sucesso e fracasso de práticas empreendedoras no país e no exterior. Pego exemplos de empresas grandes e pequenas empresas de atitudes de gestão empreendedora - que deram resultados e deram errados e utilizo um jogo para reflexão multidisciplinar em sala de aula. (Prof. 1)

Quanto à avaliação da aprendizagem, os professores participantes da pesquisa apresentaram diferentes formas utilizadas para avaliação de seus alunos. Ficou claro que eles ainda utilizam uma forma tradicional de avaliação, com provas subjetivas, estudos de casos, apresentações em forma de seminários, elaboração de Plano de Negócios, dentre outras formas. Nenhum dos professores indicou a auto- avaliação ou a avaliação cruzada como estratégia de verificação da aprendizagem, enfatizadas por Dolabela (1999) como extremamente importante na educação empreendedora.

Um dos professores assumiu que a sua disciplina tem como função básica somente a transmissão de conceitos de empreendedorismo e não objetiva o desenvolvimento de competências empreendedoras.

Até porque, na verdade, ninguém ensina ninguém a ser líder, ninguém ensina ninguém a ser empreendedor, isso é impossível. O que você passa são conceitos do que é ser líder, conceitos do que é ser empreendedor. Não se ensina nem estratégia, se ensina conceitos de estratégia. Você transmite conceitos abstratos, se a pessoa vai ser ou não ser empreendedor, aquilo não influencia, isso não quer dizer que você está ensinado a pessoa a ser empreendedor. (Prof.2)

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Pode-se perceber que o foco da disciplina ainda consiste em transmitir conhecimentos, dando pouca atenção ao desenvolvimento de atitudes empreendedoras no aluno, conforme pesquisas efetuadas por Ferreira e Mattos, (2003).

Não se percebe na fala da maioria dos professores pesquisados uma preocupação em ir além do conteúdo programático tradicional, na busca de criar mentes críticas e conscientes da atitude empreendedora. Conforme afirma Aiub (2002), ser empreendedor não significa ter apenas conhecimento acumulado, mas possuir um conjunto de valores e características que são indispensáveis para a sua formação.

Um dos professores relatou a dificuldade de se elaborar de forma individual o Plano de Negócios, na disciplina, tendo em vista que são 60 alunos em cada turma. Prefere, portanto trabalhar com equipes, mesmo considerando um obstáculo.

O próprio trabalho em equipe para elaborar o PN é o principal obstáculo. Outro é que a maioria dos alunos trabalha ou estão estagiando. A pessoa não tem tempo de ir a campo, para fazer entrevistas, ir atrás de concorrentes, ir atrás de fornecedores, aplicar pesquisa de mercado para verificar a aceitação do produto/negocio, perfil de publico alvo. (Prof. 3).

Apesar de considerar o trabalho em equipe um obstáculo o professor reconhece a importância da elaboração do Plano de Negócios, pois é uma estratégia potente para que os alunos possam experimentar o planejamento de uma empresa, ou seja „aprender fazendo‟.

Vários alunos chegaram a falar: “Eu nunca pensei que para montar um negocio tivesse que pensar em tanta coisa, embora estivesse no sétimo semestre de Administração”. É uma realidade: muitos deles, embora estejam fazendo o curso não tinham idéia dos passos necessários para percorrer para se concluir se investem ou não. Isso é muito importante. Enxergo outra importância porque abre oportunidade para os alunos que realmente têm vontade de empreender – pois eles colocam em prática dentro do grupo as suas idéias e acabam até virando negocio de verdade. (Prof. 3).

5 CONCLUSÃO

“É necessário reduzir a distância entre o que se diz e o que se faz de forma que a tua fala seja o reflexo da sua prática”. Paulo Freire

Neste capítulo, são relatadas as conclusões da pesquisa, relacionando-as com os objetivos e questões de estudo, bem como sugestões para futuras pesquisas.

Empreender é o pensamento seguido da ATITUDE de fazer acontecer. Bruno Bezerra.

O empreendedorismo foi identificado primeiro pelos economistas como o motor do sistema econômico e do desenvolvimento de um país, por meio da criação e geração de emprego e renda. Eles viam o empreendedor como detector de oportunidades de negócios, criador de empreendimentos e aquele que corre riscos.

Subseqüentemente, os comportamentalistas tentaram compreender o empreendedor como pessoa, atribuindo-lhe características de criatividade, persistência, internalidade e liderança. A visão sociológica acentuou o papel das forças sociais que fazem com que os empreendedores ajam de acordo com o ambiente em que vivem. O resultado destes estudos confirmou que os empreendedores geralmente refletem a cultura de suas comunidades. Posteriormente, os estudos sobre o empreendedorismo expandiram-se por quase todas as ciências gerenciais e humanas.

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Com a diversidade de enfoques, observa-se que não há um modelo único e simplificado que retrate a lógica do empreendedorismo. Até porque toda pessoa, que perceba o mundo como espaço de possibilidades, possua visão, imaginação e, ao longo de sua existência, construa um histórico de realizações pode ser considerado um empreendedor.

Diferentes perspectivas são relacionadas ao empreendedorismo, como a criação de riqueza, a inovação, o desenvolvimento da própria empresa e do país, dentre outras. Logo, não existe ainda uma teoria consolidada a respeito do empreendedorismo; o que se percebe é uma ausência de consenso e ampliação das fronteiras que envolvem este complexo fenômeno.

Pode-se notar que o papel e a importância do empreendedor são reconhecidos em todos os campos das ciências que lidam com o desenvolvimento humano e social. Tudo indica que o empreendedor seja a faísca que dispara, não somente o processo de enriquecimento econômico, mas, principalmente, o desenvolvimento humano e social.

Conseqüentemente, o empreendedorismo pode ser compreendido como um fenômeno psico-sócio-econômico-cultural, em função da sua complexidade. Desta forma, não se pode ignorar os fatores que influenciam o empreendedorismo, sejam eles econômicos, sociais, culturais e psicológicos.

Nesta perspectiva, as Instituições de Ensino Superior, especialmente do curso de administração, possuem um papel estratégico no processo de formação de alunos empreendedores. Assim sendo, precisam adotar estratégias de aprendizagem contextualizadas para fazer frente às necessidades do mercado de trabalho atuais que exigem profissionais com competência empreendedora.

Considerando o exposto, esta pesquisa procurou analisar as concepções associadas ao empreendedorismo por alunos e professores de cursos de administração das Instituições de Ensino Superior (IES) de Brasília, nas disciplinas em que a temática era abordada. Para o alcance deste objetivo foi realizado um estudo qualitativo de caráter exploratório, utilizando-se de entrevistas semi- estruturadas com os professores e questionários com os alunos selecionados.

De acordo com os dados coletados todos os professores são mestres em administração e nenhum professor realiza pesquisa e publicação de artigos sobre empreendedorismo. Foi possível deduzir que os professores pesquisados possuem carga horária de trabalho intensa, pois além de trabalhar 40 horas na IES atuando em várias disciplinas, ainda exercem outra atividade profissional. Tal fato reduz e/ou elimina o tempo a ser dedicado para realização de pesquisas sobre o tema e para sua atualização em práticas educacionais mais adequadas ao ensino do empreendedorismo.

Em relação aos alunos pesquisados, a maioria é do sexo feminino; na faixa etária entre 17 a 25 anos; e possuem como objetivo profissional trabalhar no serviço público ou em uma grande empresa. Esta disposição pode ser conseqüência de valores que fazem parte da educação formal brasileira que ainda preparam alunos para serem empregados em grandes corporações. Entretanto, um percentual expressivo de participantes demonstrou interesse em montar um negócio próprio, o que pode ser resultado de pequenas mudanças já introduzidas nos currículo dos cursos de administração.

Em relação ao sexo feminino evidenciou-se um número expressivo de alunas com intenção de abrir um negócio próprio, confirmando os resultados apresentados na pesquisa GEM-BRASIL (2007) na qual a participação da mulher em novos empreendimentos no Brasil se apresenta em crescimento.

No que se refere às concepções atribuídas ao empreendedorismo, a maioria dos professores, associa o empreendedorismo à capacidade de inovação, criação de valor econômico/social para a sociedade e abertura de um negócio próprio como forma de atendimento à necessidade de sobrevivência das pessoas. Este fato denota uma concepção influenciada pela visão economicista preconizada por Say (1964) e Schumpeter (1997) que associam o empreendedorismo à criação de empreendimentos com o objetivo de lucro, à assunção de riscos e à inovação. Cabe ressaltar que inovação, no empreendedorismo, é citada por autores de todas as correntes epistemológicas. (SOUZA, 2005).

Outro significado atribuído por um dos professores revelou aspectos da corrente comportamentalista e sociológica ao assumir como fator importante ao

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sucesso e fracasso do empreendedorismo o acesso à cultura e educação de boa qualidade por parte dos empreendedores. Esta posição reafirma que o ambiente em que o empreendedor está inserido influencia o seu comportamento, reforçando as estatísticas no Brasil de empreendedorismo por necessidade. (GEM BRASIL, 2007).

Cabe ressaltar que um dos professores associou o estímulo à ação empreendedora como uma espécie de ilusão, uma manipulação de emoções e sonhos dos indivíduos. Tal concepção é equivocada, pois contraria o que defende a literatura predominante que empreender é a capacidade de transformar sonhos em realidade (FILION, 1991a, 1999). Assim, as pessoas podem ser empreendedoras como proprietárias de novas empresas com pequenos ou altos investimentos; funcionários de grandes empresas e de órgãos públicos; professores; chefes de família; estudantes; enfim, existem vários tipos de empreendedores. (DORNELAS, 2007; FILION, 2001a; GUIMARÃES, 2004),

Nota-se, pelos resultados coletados, entre os alunos, que não existe para eles uma visão da multiplicidade de enfoques e campos de ação que o empreendedorismo assume como opção de carreira para o futuro administrador tais como (1) na gestão da pequena empresa; (2) na gestão da empresa familiar; (3) no trabalho autônomo; (4) no intra-empreendedorismo; (5) na criação de empresas de natureza privada ou social; (6) na gestão de cooperativas; (6) no voluntariado; (7) no apoio ao empreendedorismo; dentre outras opções de carreira.

Este fato reforça a visão ainda limitada no ensino de empreendedorismo nas IES pesquisadas por não contemplar o empreendedor como um agente de mudanças, onde quer que ele esteja. Ser empreendedor é uma atitude, uma postura diferenciada diante das situações da vida. Uma pessoa com atitude empreendedora revelará novas idéias tanto numa pequena quanto numa grande empresa. Será empreendedora sendo ou não proprietária de um negócio próprio.

Em relação às diferenças e semelhanças entre o empreendedor, o gerente e o líder, os professores demonstraram aderência aos referenciais teóricos. Comentaram que os gerentes são técnicos e utilizam os recursos disponíveis para produção de resultados, enquanto que o empreendedor e líder criam e estabelecem a visão de futuro da empresa. (FILION 2000)

Pelos resultados obtidos ficou explicita a influência exercida pela concepção dos economistas e comportamentalistas nos depoimentos da maioria dos professores e dos alunos pesquisados ao associarem as características do comportamento empreendedor à identificação de oportunidades, criação de negócios, disposição de correr riscos, inovação e criatividade.

No tocante às estratégias de aprendizagem, a maioria dos professores ainda utiliza formas tradicionais de ensino e avaliação da aprendizagem. Cabe ressaltar que um dos professores ainda possui a visão de que o professor só consegue transmitir conceitos de empreendedorismo. Tal visão limita o ensino de empreendedorismo a um entendimento teórico, não oferecendo aos alunos a oportunidade de exercitar sua criatividade e o seu potencial de identificação e desenvolvimento de idéias. Impedidos de experimentar, ainda que na forma de exercícios, os passos para a realização de seus sonhos, aos alunos restam apenas a insossa tarefa de ler conceitos sem vislumbrar para eles uma aplicação útil.

Em que pese a complexidade do tema faz-se necessário criar condições favoráveis ao desenvolvimento de uma postura empreendedora do aluno, por meio de um sistema de aprendizagem que tenha como eixo as relações que ele estabelece consigo mesmo e com o mundo, o que possibilitará uma aprendizagem significativa ao levar em consideração a bagagem existencial, cognitiva, afetiva, emocional e social dos alunos.

O ensino de empreendedorismo requer uma quebra de paradigmas na tradição didática dos cursos superiores, ao se abordar o saber como conseqüência dos atributos do ser. Assim, na sala de aula, elementos como atitude, valores, comportamento, emoção, sonho, individualidade, devem ser valorizados e não somente o foco na elaboração de planos de negócios, esquecendo-se das demais dimensões do processo empreendedor.

Portanto, a educação empreendedora vai além do ensinar. Consoante o pensamento de Câmara ao afirmar que educar compreende o desenvolvimento da pessoa humana, pois, “o homem deve ser formado para ser capaz de mobilizar seus conhecimentos e atuar no mundo de forma autônoma” (CAMARA, 1996, p.51). É

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importante criar um ambiente cultural favorável, no qual o aluno perceba valores empreendedores como algo positivo, desenvolva o autoconhecimento e o conhecimento sobre o outro, além de aprender a utilizar ferramentas e instrumentos para a realização de seus objetivos.

Considerando a complexidade do tema, recomenda-se, portanto que sejam desenvolvidos programas de capacitação para os professores de empreendedorismo nos cursos de administração que lhes permitam estabelecer estratégias de ensino mais eficazes.

Com base nos resultados obtidos, algumas sugestões para futuras pesquisas podem ser apresentadas:

Identificação dos métodos de ensino e aprendizagem utilizados pelo professor no desenvolvimento do comportamento empreendedor dos alunos e sua eficácia. Ampliação do foco da pesquisa para contemplar todos os professores do curso

de graduação em administração.

Identificação das concepções de empreendedorismo de professores e alunos de outros cursos de graduação.

Identificação do papel da Universidade frente à disseminação da cultura empreendedora na sociedade do futuro.

Concluindo, a educação empreendedora exige uma nova práxis pedagógica que estimule a criatividade e a inovação de modo que o aluno possa desenvolver

todo o seu potencial para ver o que ainda não ninguém viu; pensar o que ninguém

pensou; e, fazer o que ninguém teve coragem. Considerando que as concepções são o fio condutor da ação docente, é necessário que os professores sejam estimulados a reverem as suas concepções parciais ou equivocadas sobre o empreendedor para que possam agir de forma intencional no desenvolvimento de

Espera-se que os aspectos delineados nesta pesquisa possam contribuir para que os docentes e as instituições educacionais adotem novas óticas e olhares sobre as suas concepções de empreendedorismo de forma a orientar uma nova prática educacional.

"O ensino deve permitir que brilhe, com o máximo de intensidade, a luz que cada ser humano porta dentro de si". Paulo Freire

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