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5. ESTUDO DE CASO

5.5 O NUVEC DE SINALIZA Ç ÃO

5.5.3 Estrutura do NUVEC de Sinalização

O NUVEC foi repartido em pequenos tópicos onde estão inseridas atividades (individuais ou em grupo) ou conteúdos teóricos. O texto segue a linha construtivista onde o aprendiz decide qual caminho seguir, e não se sente forçado a obedecer a uma estrutura ordenada de capítulos assim como funciona no método tradicional de ensino. Na verdade existe uma estrutura pré-determinada (mesmo que camuflada) no formato construtivista, a diferença é a liberdade de escolha de qual conteúdo ter acesso primeiro. Na figura 42 é apresentada a estrutura básica de navegação do NUVEC de Sinalização.

Figura 42: Página mostrando a estrutura básica do NUVEC de Sinalização. (Fonte: Desenvolvido pelo autor).

No campo A ficam os links para os pequenos blocos inseridos nos módulos onde podem ser acessadas as atividades ou os conteúdos teóricos. Logo acima fica a “trilha de migalhas” para indicar o trajeto percorrido na estrutura do NUVEC (mapa do site) que também serve como botão para acessar as páginas anteriores. No campo B fica a área de texto que neste exemplo está questionando o término da atividade ao aprendiz. O campo C mostra a possibilidade do uso de links dentro da página de conteúdo onde pode levar o aprendiz para

outras páginas ou locais para atividades tais como o fórum. E o campo D é o setor onde ficam os ícones de acesso de ferramentas de apoio tais como glossário, dicas e sugestões de estudo.

No desenvolvimento da teoria dos conteúdos específicos de cada área (TC), é possível utilizar o eixo de documentação que dispõe de banco de imagens, vídeos, animações, apresentações, trabalhos desenvolvidos pelos alunos, entre outros; assim como o eixo de

informação onde estão organizados os materiais de apoio à resolução de problemas e as

atividades colaborativas, além de um glossário específico sobre o conteúdo e sugestões de estudos adicionais tais como: artigos, livros e sites que podem contribuir com o conteúdo que está sendo estudado.

Uma das grandes vantagens da utilização dos ambientes virtuais de aprendizagem é poder mesclar diferentes recursos tais como vídeos, animações, simulações entre outras mídias para auxiliar a compreensão do conteúdo teórico. Além da utilização dessas mídias, um outro recurso para “fixação” da teoria é desenvolver exercícios individuais ou em grupo. No caso dos exercícios em grupo, o ambiente permite interações entre os usuários que socializam soluções para atingir determinados objetivos. A figura 43 apresenta o glossário (esq.) e uma animação sendo aberta na página de conteúdo (dir.). Ambas são ferramentas de apoio ao conteúdo que está sendo apresentado.

Figura 43: Ferramentas de apoio para a apresentação do conteúdo. (Fonte: Desenvolvido pelo autor).

Dentre as ferramentas do eixo de comunicação existe uma chamada ambiente gráfico

colaborativo 3D onde, seguindo a definição de Gonçalves (2004), se trata de uma ferramenta

estruturada a partir de tecnologias de modelagem de realidade virtual que permite a criação de cenários e dentro deles a inclusão e manipulação de objetos, além de locais de “visitação” pelos aprendizes, ou ainda o próprio local de apresentação do problema. Com o uso dessa ferramenta é possível utilizar a realidade virtual como técnica de representação na solução de

problemas em projetos de sinalização. A figura 44 apresenta um arquivo VRML sendo executado em uma janela dentro do NUVEC de Sinalização.

Figura 44: Arquivo VRML sendo executado em uma janela do NUVEC de Sinalização. (Fonte: Desenvolvido

pelo autor).

Através dos exercícios colaborativos, os aprendizes podem discutir a execução ou mesmo a funcionalidade de um projeto ainda na sua etapa de desenvolvimento. Conteúdos teóricos, discussões nos fóruns e comunicação através da ferramenta de chat aumentam ainda mais as possibilidades de relacionamento entre os usuários. Neste momento vale fazer uma ponte com o Second Life, apresentado no capítulo 4, onde usuários de diferentes pontos do planeta interagem em um mundo virtual 3D. No caso do AVA-AD, os aprendizes podem criar um projeto de sinalização e aplicá-lo em um cenário virtual, através da técnica de realidade virtual, e analisar os erros e acertos realizados em sua execução. O exercício pode ser levado ao fórum, onde é possível disponibilizar um link de acesso ao arquivo VRML para que outras pessoas também possam contribuir na discussão. A figura 45 mostra um exemplo de sinalização que é aplicada no Second Life e também as representações virtuais de algumas empresas “do mundo real” fazendo propaganda e divulgando seus produtos.

Figura 45: Exemplo de sinalização aplicada no Second Life. (Fonte: Desenvolvido pelo autor).

Assim como no Second Life, o NUVEC de Sinalização também pode executar ambientes tridimensionais. A diferença está nas variadas formas de uso da realidade virtual (VRML) aplicada ao ensino que o Núcleo Virtual de Estudos Colaborativos estará disponibilizando para seus aprendizes. A técnica de RV pode ser disponibilizada através do VRML para que os aprendizes possam utilizá-la na avaliação de sinalizações aplicadas em cenários virtuais. O virtual consegue abrigar diversas pessoas de diferentes pontos em um local comum, de modo a acreditar que todos estão partilhando de um mesmo espaço. Tal tecnologia possibilita diversas formas de relacionamento entre os usuários, desde a conversa por chat, a interação com objetos virtuais e a experimentação do cenário virtual; como se o mundo virtual fosse um grande laboratório para estudos. Uma das grandes vantagens do uso desse laboratório é que o erro dificilmente pode acarretar em grandes conseqüências no mundo real. Já os acertos podem ser um grande ganho na execução de projetos.