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CAPÍTULO 3 DA TEORIA À PRÁTICA: O MODELO IMPLEMENTADO E A INSTALAÇÃO DA

3.2 Estratégia de intervenção

3.2.2 Eixos estratégicos

3.2.2.1 Estrutura organizativa e funcional;

Não obstante o vasto acervo de competências atribuídas à agência, a opção organizacional privilegia uma estrutura, a um tempo racional e exequível, à luz do condicionamento aos recursos financeiros e humanos que a agência pode mobilizar e ter à sua disposição. Todavia, a estrutura adoptada inscreve-se numa perspectiva evolutiva, capaz de comportar os desenvolvimentos que a experiência acumulada e o contexto externo venham a justificar.

É opção clara não gerir a Qualidade de forma estática mas sim promover o Desenvolvimento da

Qualidade, opção esta claramente espelhada na estrutura orgânica adoptada.

A estrutura orgânica da ARFA integra:

Órgãos de Direcção, Fiscalização e Consulta

• Conselho de Administração;

• Presidente do Conselho de Administração; • Conselho Consultivo;

• Fiscal Único; • Comissão Técnica.

Serviços de apoio Técnico

• Secretariado e Relações Públicas; • Gabinete Jurídico;

• Centro de Documentação Técnica.

Serviços de intervenção técnica

• Direcção de Planeamento Operacional e Administração; • Direcção de Desenvolvimento da Qualidade;

• Laboratório Central.

O âmbito, as competências e o funcionamento dos órgãos e das unidades orgânicas que integram a estrutura da agência constam dos Estatutos e/ou da Estrutura Orgânica; entretanto, apresenta- se a seguir o perfil dos serviços de intervenção técnica:

Serviços de Intervenção Técnica

Direcção de Planeamento Operacional e Administração

A Direcção de Planeamento Operacional e Administração, abreviadamente designada DPOA, é o serviço encarregue dos assuntos administrativos e financeiros gerais da agência, da realização dos estudos necessários ao desenvolvimento das actividades de natureza técnica nas diversas instâncias da estrutura da agência, bem como da elaboração de estatísticas e definição de mecanismos que permitam à agência exercer a sua autoridade na supervisão do mercado dos produtos farmacêuticos e alimentares.

A DPOA integra:

- Divisão de Planeamento Operacional e Mercados; - Divisão de Administração.

Direcção de Desenvolvimento da Qualidade

Constitui a pedra angular da agência e reflecte a sua aposta em ser “um parceiro no desenvolvimento da Qualidade em Cabo Verde”.

A Direcção de Desenvolvimento da Qualidade, abreviadamente designada DDQ, é o serviço da agência a quem cabe promover o necessário em vista a aplicação das boas práticas e a avaliação de riscos em todas as fases das cadeias alimentar e medicamentosa.

A DDQ integra:

- Divisão de Prevenção de Riscos.

Serviço que, sob a autoridade directa do Director de Desenvolvimento da Qualidade, está incumbida de acompanhar o mercado nacional de alimentos, medicamentos de uso humano e veterinário, fitofármacos, cosméticos e produtos de higiene, de modo a conhecer do volume e localização dos respectivos stocks e de eventuais riscos ligados à sua utilização pelos animais e pelo homem.

- Divisão de Avaliação e Comunicação de Riscos

Serviço que, sob a autoridade directa do Director de Desenvolvimento da Qualidade, responde por todos os assuntos relacionados com a avaliação de riscos em todas as fases das cadeias alimentar e medicamentosa, assim como por todos os assuntos relacionados com a comunicação de riscos relativos ao consumo de alimentos e medicamentos disponíveis no mercado.

- Divisão de Promoção de Produtos de Qualidade

Serviço que, sob a autoridade directa do Director de Desenvolvimento da Qualidade, responde, em articulação com outras entidades competentes, pelos assuntos relacionados com o reconhecimento e a protecção dos produtos alimentares com uma Qualidade particular ligada à sua origem geográfica.

Laboratório Central

Serviço que, sob a autoridade directa do Conselho de Administração, está incumbida de prestar suporte laboratorial aos serviços técnicos da agência e a terceiros nos domínios da microbiologia e da química relacionados com a qualidade, salubridade e higiene dos produtos alimentares e dos medicamentos

Da estrutura orgânica, aprovada por deliberação do Conselho de Administração, na sua XXIIª

sessão realizada a 12 de Junho de 2006, decorre o organigrama que a seguir se apresenta42:

Figura 7:Organigrama da ARFA aprovado a 12 de Junho de 2006

Presidente do Conselho de Administração

Direcção de Planeamento Operacional e Administração

Secretariado e Relações Públicas Conselho Consultivo

Centro de Documentação Técnica

Direcção de Desenvolvimento da Qualidade Fiscal Único

Gabinete Jurídico Comissão Técnica

Divisão de Planeamento Operacional e Mercados Divisão de Administração

Divisão de Prevenção de Riscos

Divisão de Avaliação e Comunicação de Riscos

Divisão de Promoção de Produtos de Qualidade

Laboratório Central CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Todos os órgãos de fiscalização e consulta funcionam, com excepção do Conselho Técnico- científico, cuja criação e instalação se decidiu adiar de forma a reflectir as necessidades a serem identificadas em sede da elaboração e implementação dos instrumentos de regulação.

No que toca aos serviços de apoio técnico é de referir a situação do Gabinete Jurídico que, tendo em conta a formação profissional e de forma a garantir a racionalização dos recursos humanos, foi assumido por um dos membros do Conselho de Administração, dando-se assim resposta à opção da direcção da ARFA de se dotar de capacidade jurídica própria em regime de exclusividade, seja pelo facto da regulação representar uma situação nova para o país, seja pela complexidade e abrangência das actividades a atribuir onde se destacam as questões normativas dos instrumentos de regulação de ambas as áreas e a própria revisão de estatutos, identificada como uma medida urgente.

Quanto ao Centro de Documentação técnica, este continua o processo ainda lento de instalação na medida da disponibilidade dos recursos humanos existentes, reforçado no período de 2007 a 2009 pelo lançamento do programa da Qualidade para África Ocidental – PQAO, de que a ARFA foi ponto focal.

O laboratório central, órgão instrumental indispensável à prossecução dos objectivos traçados por esta agência, está em fase de concepção pelo que será referido enquanto um dos eixos estratégicos de intervenção.

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