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4. RESULTADOS

4.4. Análise das temperaturas de inverno

4.4.1. Estudo da transferência de calor na parede 1

Para o estudo da primeira configuração de parede analisou-se a temperatura na parede1, conforme Figura 69, o gradiente de temperatura desta parede, conforme Figura 70 e o fluxo de calor, conforme Figura 71.

Figura 69-Temperatura da parede 1.

A Figura 69 mostra que a temperatura interna percorre grande parte da espessura física da parede, devendo-se isto a fato desta parede possuir apenas reboco na parte interna.

De acordo com a Figura 70, percebe-se que o menor fluxo de calor é na parte interna da parede, em especial, na parte composta de argamassa de reboco.

Figura 71 - Fluxo de calor da parede 1.

A Figura 71 mostra o maior fluxo de calor na parte composta de tijolos e uma queda do fluxo na parte interna da parede.

4.4.2. Estudo da transferência de calor na parede 2.

Para o estudo da transferência de calor na segunda configuração de parede analisou- se o comportamento da temperatura na parede 2, conforme Figura 72, o gradiente de temperatura desta parede, conforme Figura 73 e o fluxo de calor, conforme Figura 74.

Na Figura 72 percebe-se que há troca de calor entre as camadas desta parede, embora a temperatura externa não atinja em sua totalidade o ambiente interno, pois esta parede possui reboco na parte externa e na parte interna.

Figura 73-Gradiente de Temperatura da parede 2.

Analisando-se as Figuras 73 e 74, percebe-se um fluxo de calor maior na parte composta de tijolos e argamassa de assentamento. Observa-se também uma redução deste fluxo nas partes de reboco externo e interno.

4.4.3. Estudo da transferência de calor na parede 3.

Para o estudo do comportamento térmico da terceira configuração de parede tem-se a temperatura na parede 3, conforme Figura 75, o gradiente de temperatura, conforme a Figura 76 e o fluxo de calor nesta parede, conforme Figura 77.

Figura 75-Temperatura da parede 3.

A Figura 75 mostra que a temperatura externa ultrapassa a camada de reboco e se propaga ao longo da espessura da parede, assim como a temperatura interna se propaga da parte interna para a parte externa da parede.

Figura 76 - Gradiente de Temperatura da parede 3.

Figura 77 - Fluxo de calor da parede 3.

Nas Figuras 76 e 77 percebe-se que o maior fluxo de calor está concentrado na parte composta de tijolos, diminuindo nas camadas de reboco.

4.4.4. Estudo da transferência de calor na parede 4.

Para o estudo da transferência de calor na configuração de parede 4, analisou-se graficamente o comportamento da temperatura na parede 4, conforme Figura 78, o gradiente de temperatura na parede 4, conforme Figura 79, e o fluxo de calor desta parede, conforme Figura 80.

Figura 78-Temperatura da parede 4.

A Figura 78 mostra que a temperatura externa fica retida nas primeiras camadas externas, devido a esta parede ser composta por uma camada de isopor localizada logo após o reboco externo.

Figura 79-Gradiente de Temperatura da parede 4.

A Figura 79 mostra que o maior fluxo de calor fica retido na camada de isopor (faixa rosa) localizada entre a camada de reboco e as demais camadas de materiais.

Analisando a Figura 80 percebe-se um fluxo de calor muito pequeno que atravessa quase toda a espessura da parede, no sentido de dentro para fora, pois a camada de isopor localizada entre os tijolos e a camada externa de reboco dificulta a entrada da temperatura externa.

4.4.5. Estudo da transferência de calor na parede 5.

Para o estudo do comportamento térmico da quinta configuração de parede analisa-se os resultados gráficos da temperatura na parede 5, conforme Figura 81, o gradiente da temperatura da parede 5, conforme Figura 82 e o fluxo de calor da parede 5, conforme figura 83.

Figura 81-Temperatura da parede 5.

Ao analisar a Figura 81 percebe-se que a temperatura externa avança ao longo da espessura da parede até encontrar a camada de isopor localizada antes do reboco interno, ficando retida nesta camada isolante.

Figura 82-Gradiente de Temperatura da parede 5.

A Figura 82 mostra o maior fluxo de calor concentrado na camada de isopor, localizada entre os tijolos e a camada de reboco interno.

Figura 83-Fluxo de calor da parede 5.

Através da Figura 83 pode-se perceber que o fluxo de calor é maior na parte interna do ambiente, mas mesmo assim não é um valor muito relevante.

4.4.6. Estudo da transferência de calor na parede 6.

Para o estudo da sexta configuração de parede analisou-se o comportamento da temperatura na parede 6, conforme Figura 84, o gradiente de temperatura da parede 6, conforme Figura 85 e o fluxo de calor desta parede, conforme Figura 86.

Figura 84-Temperatura da parede 6.

A Figura 84 mostra o isolamento térmico desta parede realizado através de uma camada de isopor localizada entre as camadas de tijolos desta parede. Assim o ambiente interno não sofre influência da temperatura externa e também não perde calor.

A Figura 85 mostra o fluxo de calor concentrado entre as duas camadas de tijolos.

Figura 86-Fluxo de calor da parede 6.

A Figura 86 mostra a separação das duas camadas da parede 6, e também que o fluxo de calor na parte interna é maior que o fluxo da parte externa.

4.4.7. Estudo da transferência de calor na parede 7.

Para o estudo do comportamento térmico da sétima configuração de parede estudou-

se graficamente a temperatura na parede 7, conforme Figura 87, o gradiente de temperatura da parede 7, conforme Figura 88 e o fluxo de calor desta parede, conforme Figura 89.

Através da análise da Figura 87 percebe-se o isolamento das temperaturas interna e externa realizado através da camada de ar que está localizada entre as duas camadas desta parede. Assim como na parede anterior o isolamento térmico dos ambientes interno e externo era feito com isopor, aqui se tem um isolante térmico ainda mais eficiente, pois a condutividade térmica o ar é menor do que a condutividade térmica do isopor, desta maneira o ambiente interno não sofre influência da temperatura externa e não perde calor.

Figura 88-Gradiente de Temperatura da parede 7.

A Figura 88 mostra o maior fluxo de calor concentrado na camada de ar entre as duas camadas de parede.

A Figura 89 apresenta um fluxo de calor maior na parte interna da parede.

4.4.8. Estudo da transferência de calor na parede 8.

Encerando os estudos sobre o comportamento térmico, tem-se a oitava configuração de parede. Para esta análise verificou-se a temperatura na parede 7, conforme Figura 90, o gradiente de temperatura, conforme Figura 91 e o fluxo de calor, conforme Figura 92.

Figura 90-Temperatura da parede 8.

Através da Figura 90 percebe-se que o ambiente interno perde calor para a parede, pois a temperatura interna abrange grande parte da espessura desta parede porque apesar desta ser composta de duas camadas, ela não possui nenhum tipo de isolante que possa evitar este desgaste térmico.

Figura 91-Gradiente de Temperatura da parede 8.

O gradiente de temperatura (Figura 91) mostra que o menor fluxo de calor encontra- se entre as duas camadas de parede.

Figura 92-Fluxo de calor da parede 8.

Através da Figura 92 percebe-se que o fluxo maior de calor nesta parede está localizado nas camadas de argamassa.

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