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72 ESTUDO DA TOLERÂNCIA E RESISTÊNCIA DE PORTA-ENXERTOS DE SERINGUEIRA À Meloidogyne exigua E Pratylenchus brachyurus STUDY OF

SISTEMA PRODUTIVO

72 ESTUDO DA TOLERÂNCIA E RESISTÊNCIA DE PORTA-ENXERTOS DE SERINGUEIRA À Meloidogyne exigua E Pratylenchus brachyurus STUDY OF

TOLERANCE AND RESISTANCE OF RUBBER TREES ROOTSTOCK TO

Meloidogyne exigua and Pratylenchus brachyurus. Paes-Takahashi, V.S.1; Soares, P.L.M.1; Guiducci, E.P.2; Brito, P.F.3; Carneiro, F.A.1; Ferreira, R.J.1. 1UNESP/FCAV, Departamento de Fitossanidade, Laboratório de Nematologia, Jaboticabal, SP; 2UNESP/FCAV, Departamento de Produção Vegetal; 3Coordenadoria de Defesa Agropecuária, Estado de São Paulo, EDA, Barretos, SP. Email: paes_vanessa@yahoo.com.br.

A seringueira, Hevea brasiliensis, é uma cultura de grande importância para o Estado de São Paulo, que atualmente contribui com mais de 50% da produção brasileira de borracha natural/látex. Apesar disto, estudos relacionados aos nematoides, principalmente Meloidogyne exigua e Pratylenchus brachyurus, são escassos. Neste trabalho, estudou-se a tolerância e a resistência de porta enxertos de seringueira a ambos os nematoides. Os porta-enxertos utilizados no estudo foram ‘GT1’, ‘PB-235’, ‘PB- 217’, ‘RRIM-501’, ‘PR-255’, ‘IAN-873’, ‘RRIM-600’ e ‘TJ-1’. As mudas foram produzidas a partir de sementes destes materiais e, aos seis meses, foram inoculadas com 3.000 ovos e eventuais juvenis de M. exigua ou 1.000 formas ativas e ovos de P.

brachyurus, separadamente. Para avaliação da tolerância dos materiais foram feitas as

análises biométricas de altura e diâmetro, e para avaliação da resistência, avaliaram-se as populações finais, fatores de reprodução (FR) e número de nematoides/g.

Meloidogyne exigua causou os danos mais pronunciados aos porta-enxertos de

seringueira. Todos os porta-enxertos são intolerantes e suscetíveis a M. exigua e P.

brachyurus. PB 235’ pode apresentar algum gene de resistência moderada à P. brachyurus.

73 - REAÇÃO DE GENÓTIPOS DE ARROZ A Pratylenchus brachyurus. REACTION OF RICE GENOTYPES TO Pratylenchus brachyurus. Biela, F.1; Dias- Arieira, C.R.2; Machado, A.C.Z.3; Silva, M.T.R.2; Santana-Gomes, S.M.4. 1EPAGRI, Extensão Rural e Pesqueira, Itacorubi, SC; 2Universidade Estadual de Maringá,

113 XXXII Congresso Brasileiro de Nematologia Departamento de Ciências Agronômicas, Umuarama, PR; 3Instituto Agronômico do Paraná, Londrina, PR; 4Universidade Paranaense, Umuarama, PR. Email: crdarieira@uem.br

O nematoide Pratylenchus brachyurus está entre os mais importantes para a agricultura mundial, parasitando diversas culturas e causando reduções significativas na produção em várias regiões brasileiras. Seu manejo é complexo e o uso de variedades resistentes deve ser o primeiro método a ser adotado. Assim, o trabalho teve como objetivo avaliar a suscetibilidade de diferentes genótipos de arroz a P. brachyurus. O experimento foi conduzido em condições controladas, com solo de textura arenosa, naturalmente infestado. Avaliou-se 26 variedades de arroz, utilizando-se o milho BRAS 3010 como padrão de suscetibilidade. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, com seis repetições, em duas épocas diferentes; o primeiro de julho de 2011 a janeiro de 2012 e, o segundo, de novembro de 2011 a maio de 2012. Inicialmente, cultivou-se o milho por 90 dias, determinando-se a população inicial; então, cultivaram-se os genótipos de arroz, avaliando-se a população final e o fator de reprodução (FR) após 90 dias da germinação. Em ambos os experimentos, todos os genótipos foram suscetíveis ao nematoide, porém somente no segundo experimento houve diferença estatística, demonstrando diferentes graus de suscetibilidade, sendo que os genótipos Linhagem L03-107 e Cateto Amarelo tiveram população superior à testemunha, com FR igual 8,80 e 9,48, respectivamente.

74 - SUSCETIBILIDADE DE GENÓTIPOS DE ARROZ A Pratylenchus zeae. SUSCEPTIBILITY OF RICE GENOTYPES TO Pratylenchus zeae. Biela, F.1; Santana-Gomes, S.M.2; Souza, D.H.G.3; Machado, A.C.Z.4; Dias-Arieira, C.R.3. 1EPAGRI, Extensão Rural e Pesqueira, Itacorubi, SC; 2Universidade Paranaense, Umuarama, PR; 3Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Ciências Agronômicas, Umuarama, PR; 4Instituto Agronômico do Paraná, Londrina. PR; Email: crdarieira@uem.br

Nos últimos anos, o gênero Pratylenchus tem causado danos elevados e crescentes, além de perdas econômicas extremamente preocupantes em diversas culturas e em várias regiões do Brasil, contudo a suscetibilidade de muitas cultivares de plantas a P.

zeae ainda não foi pesquisada. Assim, o trabalho teve como objetivo avaliar a

suscetibilidade de diferentes genótipos de arroz a P. zeae. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, com solo de textura arenosa, naturalmente infestado, em delineamento inteiramente casualisado, com seis repetições. Avaliaram-se 26 genótipos de arroz, utilizando o milho BRAS 3010 como padrão de suscetibilidade. Inicialmente, coletou-se o solo em área canavieira e cultivou-se milho por 90 dias. Em seguida, a parte aérea foi descartada e determinou-se a população inicial antes da semeadura dos genótipos de arroz, avaliando-se o fator de reprodução (FR) após 90 dias da germinação dos mesmos. Os genótipos apresentaram diferentes graus de suscetibilidade, sendo separados em três grupos pelo teste Scott-Knott. Assim, dois genótipos foram mais suscetíveis que o milho (Iapar 9 e Linhagem L03-107) e sete tão suscetíveis quanto o milho (BRS Primavera, BRS Maravilha, BRS MG Curinga, ANA 9001, IPR 177, Linhagem L06-1 e IAPAR 177). Os demais genótipos apresentaram FR menor do que a testemunha (4,39), contudo todos foram suscetíveis ao nematoide (FR>1).

75 - REAÇÃO DE HÍBRIDOS DE MILHO A Pratylenchus zeae. REACTION OF MAIZE HYBRIDS TO Pratylenchus zeae. Brida, A.L1,2

114 XXXII Congresso Brasileiro de Nematologia M.G.S.1; Silva, M.F.A.1; Wilcken, S.R.S.1. 1Faculdade de Ciências Agronômicas, Pós- graduação em Proteção de Plantas, Botucatu, SP. 1Departamento de Proteção Vegetal, Botucatu, SP, 2Bolsista CAPES. E-mail: andressa_brida23@hotmail.com

Pratylenchus zeae é considerado um dos fitonematoides mais importantes na cultura do

milho, está amplamente disseminado em solos brasileiros, parasitando inúmeras espécies de gramíneas. O uso de híbridos de milho resistentes aos nematoides das lesões radiculares mantém sua população em níveis baixos, diminuindo as perdas e possibilitando, posteriormente, o uso de culturas suscetíveis. O trabalho visou determinar o fator de reprodução Pratylenchus zeae em 16 híbridos de milho: Formula TL/TC; AG 8088 PRO 2; Syn 8A98 Vip; AG 9030 PRO; BG-7061 HX; P-1630 HX; P- 2530 Conv; DKB-285 PRO; CD-316 HX; AG 8500 PRO; DOW 2B 433 PW; AG-8025 PRO; DOW 2B 512 PW; P-3161 HX; BG-7065 HX; AG-8061 PRO. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, sendo cada parcela constituída de uma planta em vaso contendo 2 L de substrato autoclavado, na proporção de 1:2:1 (solo:areia:matéria orgânica). A infestação do substrato foi realizada com 200 espécimes de Pratylenchus

zeae/ vaso, três dias após o desbaste das plantas. O híbrido AG 8061 foi utilizado como

padrão de viabilidade do inóculo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com cinco repetições. A avaliação do fator de reprodução do nematoide (FR=Pf/Pi) foi realizada 120 dias após a inoculação. Os híbridos P 3161 HX; Dow 2B 433; CD 316 HX; Syn 8A98 VIP; Formula TL/TC; DKB 285 PRO; Dow 2B 512 PW, apresentaram FR menor que 1, variando de 0,32 a 0,94, sendo considerados resistentes a esta espécie de nematoide

76 - REAÇÃO DE GENÓTIPOS DE BETERRABA A Meloidogyne incognita RAÇA 2. REACTION OF SUGAR BEET GENOTYPES TO Meloidogyne incognita RACE 2. Correia, E.C.S.S.1; Candian, J.S.1; Cardoso, A.I.I.1; Brida, A.L.1; Silva, F.M.A.1; Wilcken, S.R.S.1. 1Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Botucatu, SP; E-mail: erikacristina_correia@hotmail.com. Apoio: CAPES

A beterraba (Beta vulgaris) é uma das principais hortaliças cultivadas no Brasil, ocupando a 13ª posição, em termos de valor econômico de sua produção. A estimativa da área plantada no país está em torno de 10.000 hectares, com produtividade média oscilando entre 20 e 35 t ha-1. Em áreas de cultivo, a beterraba tem a sua produtividade comprometida por diversas enfermidades, incluindo as causadas pelos nematoides das galhas, Meloidogyne spp. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial reprodutivo de Meloidogyne incognita raça 2 em sete genótipos de beterraba. Os experimentos foram realizados em condições de casa de vegetação com cinco repetições, sendo cada parcela constituída de uma planta por vaso contendo substrato autoclavado na proporção de 1:2:1 (terra: areia: matéria orgânica). A infestação do substrato foi realizada com 5.000 ovos e eventuais juvenis de segundo estágio do nematoide em teste por vaso, dois dias após o transplante dos genótipos. O tomateiro “Rutgers” foi utilizado como padrão de viabilidade do inóculo. As variáveis índice de galhas, índice de massa de ovos e fator de reprodução foram determinadas aos 60 dias após a infestação. Os resultados obtidos mostraram que todos os genótipos avaliados foram suscetíveis a M. incognita raça 2, apresentando FR superior a 1,0.

115 XXXII Congresso Brasileiro de Nematologia 77 - SUSCETIBILIDADE DE CRAMBE A Meloidogyne javanica E INFLUÊNCIA

DO PARASITISMO SOBRE A PRODUÇÃO DE ÓLEO. CRAMBE

SUSCEPTIBILITY TO Meloidogyne javanica AND INFLUENCIE OF PARASITISM ON THE OIL PRODUCTION. Cardoso, M.R.1,3; Dias-Arieira, C.R.1; Tavares-Silva, C.A.²; Puerari, H.H.2. 1Universidade Estadual de Maringá (UEM), DCA, Umuarama, PR. 2UEM, PAG, Maringá, PR. 3Bolsista CNPq.Email: miragazzi@hotmail.com

Crambe é uma brássica oleaginosa, indicada para o cultivo durante o inverno, em sucessão à cultura da soja, uma vez que o uso do óleo de suas sementes tem despertado interesse para a produção de biodiesel. Contudo, em áreas com infestação de nematoides é preciso estar atento à escolha das espécies que compõe a sucessão de culturas. Assim, objetivou-se avaliar a suscetibilidade do crambe a Meloidogyne javanica e a interferência do parasitismo do mesmo no teor de óleo dos grãos. Foram conduzidos dois experimentos, em que plântulas de crambe foram inoculadas com suspensão contendo 0, 1300, 2600 e 5200 ovos e J2 de M. javanica, no experimento 1, e 0, 1000, 2000 e 4000 ovos e J2, no experimento 2, ambos inteiramente casualizados com oito repetições por tratamento. O tomateiro foi utilizado para comprovar a viabilidade do inóculo para M. javanica. Aos 60 dias da inoculação, retiraram-se quatro vasos de cada tratamento, para avaliação do número de galhas e ovos por sistema radicular, altura de planta, massa fresca e seca da parte aérea. A produção de sementes e determinação do teor de óleo foi obtida a partir de quatro vasos remanescentes, ao término do ciclo da cultura. O crambe foi suscetível a M. javanica, mas os parâmetros vegetativos não foram afetados. A produção de sementes foi afetada negativamente e houve redução de 30,3 e 30,5% no teor de óleo das sementes, porém sem ajuste para análise de regressão.

78 - AVALIAÇÃO DA PENETRAÇÃO E REPRODUÇÃO DE Meloidogyne javanica EM LEGUMINOSAS. EVALUATION OF Meloidogyne javanica PENETRATION AND REPRODUCTION IN LEGUMINOUS CROPS. Miamoto, A.1,2; Dias-Arieira, C.R.1. 1Universidade Estadual de Maringá, Dpto Ciências Agronômicas, Umuarama, PR. 2Bolsita do CNPq. Email: angelicamiamoto@gmail.com

O uso de antagonistas destaca-se entre os métodos mais importantes para o manejo de nematoides das galhas e algumas leguminosas usadas como adubos verdes apresentam eficiência comprovada e modo de ação conhecido. Porém, outras espécies com potencial para este fim ainda não foram estudadas. Assim, objetivou-se avaliar a penetração e a multiplicação de Meloidogyne javanica no sistema radicular de plantas leguminosas. Inicialmente, plântulas de Crotalaria spectabilis, C. juncea, C.

ochroleuca, Canavalia ensiformis (feijão-de-porco), Cajanus cajan (guandu), Stylosanthes capitata, Macrotyloma axillare (java) e Mucuna deeringiana (mucuna-

anã), foram transplantadas em vasos de 700 mL, contendo solo autoclavado e, após 15 dias de germinação, foram inoculadas com 3000 ovos e J2 do nematoide. A soja foi usada como testemunha. Após 5, 10, 15 e 20 dias da inoculação (DAI), três plantas de cada tratamento foram coletadas e as raízes foram coloridas por fucsina ácida, avaliando-se a penetração dos nematoides, em lâminas temporárias. Após 60 dias, avaliou-se o fator de reprodução (FR). Observou-se que aos 5 e 10 DAI, não houve diferença na penetração do nematoide. Aos 15 DAI, menor penetração de M. javanica foi verificada em S. capitata, M. deeringiana e C. ensiformis e, aos 20 DAI, a penetração foi superior em C. spectabilis, C. ochroleuca e M. axillare, se comparados à

116 XXXII Congresso Brasileiro de Nematologia soja. Contudo, aos 60 dias após a inoculação, todas as plantas estudadas mostraram-se resistentes (FR<1), enquanto na soja o FR foi de 2,85. O resultado permitiu concluir que essas leguminosas são resistentes a M. javanica, porém algumas delas não limitam a penetração do mesmo.

79 - PENETRAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO NEMATOIDE DE CISTO

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