Os pr ocedim ent os dest a pesquisa foram realizados em fazendas pr odut or as de cana- de- açúcar da r egião cent ro- oest e do est ado de São Paulo, na zona r ur al dos m unicípios de I t at inga e Bar r a Bonit a acom panhando os locais onde as fr ent es de colheit a t rabalhavam .
6 .1 . Aspectos Éticos
Para a elaboração dest a pesquisa foram observadas as orient ações do Conselho Nacional de Saúde ( BRASI L 1996) , m ais precisam ent e as diret r izes da resolução 196- 1996, deixando claro aos suj eit os- alvo os obj et ivos da pesquisa, a ident ificação do pesquisador , suas r esponsabilidades, assim com o a inst it uição pela qual era realizada.
Concom it ant em ent e, for am obser vadas as or ient ações da Norm a da ABERGO de Deont ologia ERG BR 1002 ( ABERGO, 2002) sendo que houve um a pr eocupação com :
i) Esclar ecim ent o par a t odos os indiv íduos- alvo na sua volunt ar iedade
assim com o a im por t ância da m anifest ação da m esm a at ravés de um t er m o de consent im ent o livre e esclar ecido;
ii) A ponder ação dos riscos e benefícios, t ant o na aplicação com o
post er ior es, indiv iduais ou colet ivos, com pr om et endo- se com o m áx im o de benefícios e o m ínim o de danos e r iscos aos suj eit os;
iii) r elevância social da pesquisa t endo em vist a as possíveis vant agens
par a os suj eit os da pesquisa.
Todos os pr ocedim ent os dest a pesquisa for am inicialm ent e avalizados pela Cosan S/ A, que t am bém r ecebeu um a cópia do pr oj et o dest a sendo colabor ador a na r ealização da m esm a, disponibilizan do acesso do pesquisador aos seus funcionár ios, assim com o seus equipam ent os e locais de t rabalho.
Par a a confirm ação dos com pr om issos ét icos da pesquisa e v isando seguir as or ient ações das nor m as vigent es, o pr oj et o foi encam inhado par a a análise de um colegiado int er disciplinar independent e, com " m unus público" , de carát er consult ivo, deliber at ivo e educat ivo, nest e caso o Com it ê de Ét ica em Pesquisa da Universidade do Sagrado Coração de Bauru ( USC) , sendo que t odos os pr ocedim ent os foram aprovados sem qualquer r essalva ( ANEXO I ) .
Dur ant e a aplicação foi esclar ecido aos suj eit os t odos os pr ocedim ent os a ser em r ealizados, os r iscos, a volunt ar iedade e a não r em uner ação pela par t icipação, a possibilidade de desist ência e os obj et ivos da pesquisa, assim com o foi assegurada a confidencialidade dos dados.
Par a for m alizar o pr ocedim ent o, os suj eit os e o ent r evist ador assinar am um t er m o de consent im ent o livr e e esclar ecido ( TCLE) ( Apêndice I ) descr evendo t odas as infor m ações r elat adas ver balm ent e, assim com o disponibilizando canais de acesso ao pesquisador .
Par a os obj et os de est udo, as avaliações seguir am cr it ér ios idênt icos no processo de colet a de dados, apenas suscet íveis as var iações das condições do solo e/ ou de car act er íst icas oper acionais.
6 .2 . Objetos de Estudo
Segundo a ANFAVEA ( 2007) ent re as principais fabr icant es de equipam ent os agr ícolas do Br asil as que ofer ecem m odelos de colhedor as
de cana são as em pr esas CASE I H® e a John Deer e®.
Am bas as em pr esas ofer ecem duas ver sões do equipam ent o com difer enciação apenas no sist em a de r odado, um com sist em a de pneu e out r o com est eira. Est e últ im o prefer ido pelos com pr ador es pela m enor com pact ação do solo, devido um a dist r ibuição de peso em um a ár ea m aior de cont at o.
Ao avaliar equipam ent os de colheit a de m adeira Lopes et al. ( 2007) salient am que o uso de m áquinas com rodado de est eira reduz
significat ivam ent e a com pact ação e os dist úrbios ao solo, per m it indo, ainda, o acesso da m áquina em áreas com m aior decliv idade, onde m uit as vezes o r odado de pneus não é capaz de at uar .
Figu r a 3 – Colhedor a de Cana CASE I H A 7700® - Font e Sit e CASE® .
O fat or det erm inant e para a escolha dos m odelos de est eira foi sua m aior suscept ibilidade aos pr oblem as de r uído quando com par ado aos de pneus, com o foi const at ado por Fer nandes ( 2010) ao avaliar t rat ores agr ícolas.
Os m odelos pr é- selecionados for am a CASE I H A7700® ( Figura 3) e a
John Deere 3520® ( Figura 4) , dor avant e nom eados com m odelos “ A” e “ B” ,
que possuem caract er íst icas t écnicas sem elhant es ( ANEXOS I I e I I I ) com o pode ser m ais facilm ent e obser vado pela Tabela 3.
Ta be la 3 – Especificações t écnicas dos obj et os de Est udo. Font e: Folhet os t écnicos das m ar cas.
V a r iá v e is M ode lo A M ode lo B
Pot encia da unidade de for ça 246 kW 251 kW
Tr ansm issão Hidr ost át ica Hidr ost át ica
Com bust ível Diesel Diesel
Capacidade ( com bust ível) 480 L 568 L
Capacidade ( óleo hidr áulico) 480 L 405 L
Com prim ent o Tot al 12440 m m 15140 m m
Largura 1880 m m 1880 m m
Ent re eixos 2960 m m 2970 m m
Alt ur a Máx im a ( ext rat or secundár io) 5940 m m 6230 m m
Ar condicionado Sér ie Sér ie
Assent o com suspensão a ar Sér ie Sér ie
Apoio par a o braço no assent o Sér ie Sér ie
Cont role Aut om át ico do Cor t e de Base Opcional Sér ie
For am avaliadas 06 ( seis) m áquinas no t ot al, 03 ( t r ês) de cada fabr icant e, cedidas por em pr esas com vast a exper iência em colheit a de cana, apesar de haver var iações nos anos de fabr icação das m esm as est a não ult rapassou o m áxim o de 03 ( t r ês) anos.
6 .3 . Sujeitos
Part iciparam dest a pesquisa, de for m a v olunt ár ia, operador es de colhedeir a de cana cr ua da r egião cent r o- oest e do est ado de São Paulo, que desenvolvem unicam ent e est a função e oper am at ualm ent e apenas um dos equipam ent os est udados.
O t ot al de volunt ár ios foi de 16 pr ofissionais, dist r ibuídos de for m a igualit ár ia ent r e os t ur nos avaliados, com um núm er o m aior de oper ador es para o m odelo “ B” .
6 .4 . Materiais
6.4.1. Avaliação da distribuição dos comandos e o alcance
Par a a avaliação da dist r ibuição dos com andos do equipam ent o foi ut ilizado o Disposit ivo para Det er m inação do Pont o de Refer ência do Assent o ( PRA) , const ruído no Labor at ór io de Mat er iais e Pr ot ót ipos da Faculdade de Ar quit et ura, Ar t es e Com unicação da Univer sidade Est adual Paulist a ( Figura 5) .
Figu r a 5 – Disposit ivo de Av aliação do Pont o de Refer ência do Assent o.
O disposit ivo foi confeccionado obser vando as or ient ações da nor m a NBR NM- I SO 5353 ( ABNT, 1999) t endo o encost o e a base ( Figura 6) const ruídos a part ir de um a prancha m aciça de Cedro Arana.
A conexão ent r e as peças foi confeccionada em aço ( Figura 6) par a evit ar t orções devido ao peso que foi aplicado durant e as m edições. O peso do disposit ivo m ont ado é 5.231Kg dent ro dos 5 Kg + / - 1 Kg preconizado pela norm a.
Figu r a 6 – Encost o do disposit iv o de Av aliação do PRA.
A base do disposit ivo t em as dim ensões de 330 m m de largur a por 400 m m , de profundidade e 30 m m de espessura. O encost o possui um a largura 380 m m e um a profundidade de 160 m m com e 180 m m na alt ua. As m edidas t ot ais do equipam ent o m ont ado são 380 m m de largura, profundidade de 450 m m e alt ura t ot al de 230 m m ( Figura 7) .
6.4.2. Avaliação da exposição ao ruído
O aparelho ut ilizado para avaliação de r uído foi o m edidor de nível de
pr essão sonor a da m ar ca I nst r ut er m® m odelo DEC 460 ( Figura 8) , com
escalas de baixa e alt a int ensidade de 40 a 80 e 80 a 120 dB ( A) , r espect ivam ent e. O m edidor foi pr ev iam ent e calibr ado com um áudio calibrador nível sonor o: 94 dB a 1000 Hz ( 23° ) , dist orção m enor que 5% confor m e as Nor m as I EC 651 e EB 386, cit adas pela NBR- 9999 ( ABNT, 1987) .
Tendo em vist a que o equipam ent o não possuía int egr ador foi
ut ilizado um aparelho Celular Marca Nokia® m odelo N95 ( Figura 9) , com
câm era int egrada de cinco m egapixels para film ar o display do aparelho durant e as m edições.
Figu r a 9 - Equipam ent o par a a film agem do display .
6.4.3. Aplicação de questionário
Nest a et apa foi ut ilizado um quest ionário de colet a de dados ( Apêndice I I ) cont endo a et apa de car act er ização do suj eit o com as quest ões a seguir:
x I dade:
x Alt ur a:
x Peso:
x Gêner o:
x Tem po na pr ofissão ( anos) :
x Turno:
x Média de hor as t rabalhadas diár ias:
x Modelo da m áquina:
Ainda no m esm o docum ent o, par a m ensurar a per cepção do oper ador com r elação ao equipam ent o desenvolveu- se um quest ionár io bipolar sobr e:
x Facilidade de acesso.
x Facilidade de r egulagem do assent o.
x Facilidade de ident ificação de problem as.
x Facilidade de r egulagem do despont ador .
x Facilidade de r egulagem do disposit ivo de cor t e de base.
x Facilidade de visualização dos separ ador es de palha.
x Facilidade de visualização da deposição de cana picada no
t ransbor do.
x Agilidade do equipam ent o para paradas de em ergência.
x Nível de ruído.
x Tem perat ura int erna.
x Per cepção de vibr ação.
Abaixo de cada um a das quest ões havia um a escala bipolar , não par am ét r ica, cont endo conceit os opost os em cada ext rem idade de um a linha, pela qual o ent revist ado podia indicar o nível de desconfort o sat isfação/ insat isfação de cada it em ( Figur a 10) .
Figu r a 1 0 – Escala bipolar não par am ét r ica.
A últ im a et apa do quest ionár io cont inha um espaço com per gunt as aber t as par a sugest ões e r eclam ações, confor m e list a abaixo:
x O que você m ais gost a do equipam ent o que você oper a?
x Qual a pr incipal v ant agem do m odelo que você oper a com r elação
aos dem ais?
x Qual a pr incipal desvant agem do m odelo que você oper a com
r elação aos dem ais?
x Quais são suas sugest ões par a a m elhor ia do equipam ent o?
6.4.4. Análise dos dados
For am ut ilizados os soft w ar es de edit or ação de t ext o, assim com o o
edit or de planilhas elet r ônicas disponibilizadas pelo sit e Google® ( Google
Docs®) e par a a análise dos v ídeos foi ut ilizado o soft w are Quick Tim e
Figu r a 1 1 - Av aliação dos v ídeos e colocação nas planilhas de dados.
6 .5 .
Métodos
6.5.1. Avaliação da distribuição dos comandos e o alcance
Para a avaliação do alcance foi pr im eir am ent e det er m inado a posição do PRA, par a que post er ior m ent e fossem feit as as m edidas de dist âncias dest e pont o at é os com andos.
6.5.1.1. Determinação o PRA
Seguindo as recom endações da norm a NBR NM- I SO 5353 ( ABNT, 1999) t odos os aj ust es possíveis do assent o for am posicionados para r egulagens int er m ediár ias, e r et ir ado as capas que os oper ador es ut ilizam nos seus assent os, post er ior m ent e um indivíduo de 80 Kg se sent ou sobr e o assent o duas vezes.
O assent o foi r ecober t o por um a peça de t ecido ( m usselina) par a m inim izar o at r it o ent re o assent o e o disposit ivo de inspeção posicionado
de m aneira cent ralizada no assent o, e im ediat am ent e foi colocada um a carga de 10 Kg sobr e o m esm o ( Figura 12) . Após for çar o disposit ivo cont ra o assent o for am colocados os dem ais pesos at é com plet ar 60 KG.
Figu r a 1 2 - Posicionam ent o do disposit iv o de det er m inação do PRA.
6.5.1.2. Medição da posição dos comandos
A det er m inação da posição dos com andos foi efet uada com o auxílio de t rena de aço graduadas em cent ím et r os e de um nível ( Figura 13) .
Foram realizadas as m edidas das dist âncias ent r e as ext rem idades das r egiões dos com andos com relação ao PRA, nos t rês eixos pr incipais ( x, y e z) , além da fot odocum ent ação do procedim ent o.
6.5.2. Avaliação da exposição ao ruído
Com o pr im eir a or ient ação, solicit o- se ao oper ador que r et ir asse qualquer t ipo de cobert ura ( chapéu, boné, capacet e) par a ev it ar int er fer ências nas m edições.
Seguindo as recom endações da Norm a NBR- 9999 ( ABNT, 1987) cir culam os o equipam ent o ao r edor da cabeça do oper ador , com o int uit o de det ect ar event uais ondas est acionár ias.
Previam ent e, cer t ificou- se que nenhum equipam ent o sonoro ( rádio, r ádio com unicador , celular ) est ava ligado e assim foi solicit ado ao oper ador que r ealizasse seu t rabalho de m aneira r ot ineira.
De m aneira aleat ór ia for am selecionadas t rês colhedor as de cada m odelo, onde em cada um a delas foi realizado quat ro conj unt os de colet a de dados, dist r ibuídos ao redor da cabeça dos oper ador es ( Figura 14) .
A colet a iniciou- se pelo lado dir eit o da cabeça do indiv íduo, seguido pelo lado esquerdo, a par t e fr ont al e por final a par t e de t rás. Em cada um desses pont os foi realizada t rês am ost r agem com duração m ínim a de 30 segundos.
O pesquisador film ou o m ost r ador do m edidor de pr essão sonora durant e a execução das colet as, colocando- os em cada um a das posições ant er ior m ent e r efer idas.
6.5.3. Aplicação de questionário
Ao t ér m ino de suas j or nadas, os t rabalhadores das diversas frent es foram reunidos pelo pesquisador par a r eceberem explanações sobre os obj et ivos e m ét odos da pesquisa, solicit ando cinco volunt ár ios par a a m esm a. Cada volunt ário recebeu um a explicação indiv idual det alhada dos pr ocedim ent os e aspect os ét icos envolv idos par a o pr eenchim ent o do TCLE.
Dur ant e a colet a de dados o pesquisador per m aneceu à disposição dos ent r evist ados sanando event uais dúvidas. É im port ant e enfat izar que não houve pr essão algum a, por par t e do pesquisador , t ão pouco por part e da em pr esa no sent ido de cont am inar os r esult ados, t endo a gar ant ia de liberdade par a expr essar em suas opiniões, assim com o a garant ia de desist ência dur ant e a pesquisa, com o ocor r eu.
Os for m ulár ios j unt am ent e com os quest ionár ios er am gram peados e colocados em um envelope ( difer ent e do usado para guardar os TCLE) .
7 . RESULTADOS
Os dados for am apr esent ados e analisados concom it ant em ent e par a facilit ar a com pr eensão dos m esm os assim com o a ident ificação das r elações com os possíveis pr oblem as na int er face “ hom em / m áquina” .
7 .1 . Características dos Sujeitos
Dest aca- se pr im eir am ent e, que os dados de caract er ização desses suj eit os ( m assa, idade, alt ur a, t em po de ser viço) for am colet ados at ravés de ent revist as.
Out ro fat or a ser ponder ado inicialm ent e é a especificidade de cada fr ent e com r elação ao m odelo de colhedeira. Cada frent e oper ava apenas um m odelo de equipam ent o, sendo que os oper adores dos m odelos “ A” er am de fr ent es t er ceir izadas e as do m odelo “ B” eram funcionár ios da usina.
Os 16 oper ador es v olunt ár ios er am t odos do gêner o m asculino e pr eencher am est es for m ulár ios após o t érm ino de suas at iv idades laborais.
Das fr ent es que operavam o m odelo A consent ir am em par t icipar da pesquisa 5 oper ador es, os quais t inham um a idade m édia de 34,4 anos, 4,5 anos de exper iência na função, m assa m édia de 82.6 Kg, alt ur a m édia de 1,7 m et r os e alt er nav am - se em t ur nos com 12 hor as ( Tabela 4) .
Ta be la 4 - Car act er íst icas dos suj eit os.
V a r iá ve is/ M ode los M ode lo A M ode lo B Ge r a l
Média D.P. Média D.P. Média D.P.
I dade ( anos) 34,4 9,96 42,8 5,79 40,2 8,07
Tem po na Função ( anos) 4,5 6,61 14,6 11,64 11,2 11,14
Massa ( Kg) 82,6 9,34 86,5 8,39 85,3 8,58
Alt ura ( Met r os) 1,7 0,05 1,7 0,10 1,7 0,09
Jornada diár ia ( hor as) 12 0 8,2 0,40 9,4 1,86
Os 11 dem ais oper ador es t rabalhavam em fr ent es com o m odelo B, apresent aram idade m édia de 42,8 anos, e 14,6 anos de t em po m édio na
função, 86,6 Kg de m assa m édia, a m esm a alt ura m édia de 1,7 m et ros, porém est es se revezavam em t urnos de oit o podendo chegar a 9 hor as de t rabalho ( Tabela 4) .
A at iv idade de operador de colhedora de cana- de- açúcar t em dest aque na fr ent e de t rabalho, par a t al função são t reinados os t rabalhador es m ais qualificados. O aum ent o de t rabalhador es nest a função acom panha o avanço da m ecanização t endo um for t e avanço durant e a últ im a década.
No gr áfico a seguir ( Figura 1 5) há um a quant idade expressiva de oper ador es com m ais de 40 anos ( 56% ) , cont rast ando com a exper iência igual ou infer ior a 10 anos quando quest ionados sobr e a exper iência na função, sinalizando que a função ainda é r ecent e.
Figu r a 1 5 - Gr áfico da dist r ibuição por idade e t em po na função.
Foi ident ificada um a predom inância de t rabalhadores m ais velhos e m ais exper ient es na função nas fr ent es que ut ilizavam o equipam ent o “ B” quando com parado às frent es que ut ilizavam o equipam ent o “ A” .
7 .2 . Acesso e disposição espacial dos comandos
A plat afor m a da cabine est á elevada em r elação ao piso, em am bos os equipam ent os e t endo assim o acesso ao post o at ravés de um sist em a de degr aus com o pode ser obser vado na Figura 16.
Apesar de ut ilizarem o m esm o sist em a de acesso ( escada) a difer ença ent r e os disposit ivos em cada m odelo é significat iva.
Figu r a 1 6 - Degr aus de acesso dos equipam ent os.
Ent ant o o equipam ent o “ A” est á equipado com alças e degr aus dispost os de m aneir a assim ét r ica, que obr igam um a “ est rat égia de acesso” pr é- definida assim com o a alt ernância do posicionam ent o dos apoios m anuais. O equipam ent o “ B” os dispõe em um a escada vert ical com cor r im ãos nas lat er ais com o m ost r a pr opor cionando m aior segur ança dur ant e o pr ocesso de acesso.
No diagr am a esquem át ico da Figura 17 pode ser obser vado a difer ença de am bos sist em as.
Figu r a 1 7 – Disposição dos degr aus dos equipam ent os.
O m odelo ut ilizado na colhedor a “ A” obr iga o indiv íduo a ut ilizar um pé específico par a iniciar a subida, ou sej a, est ando do lado esquer do o
m ovim ent o t er á que ser iniciado pelo pé esquer do e vice e ver sa. Tam bém há necessidade de um a m aior at enção par a a colocação dos pés e t rocas const ant es das alças de apoio obr igando o a flex ionar a coluna colocando- o em post uras inadequadas ( Figura 18) .
Figu r a 1 8 – Acesso ao equipam ent o “ A” .
O equipam ent o “ B” apr esent a um ar r anj o m ais sim ét r ico, os degr aus