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Execução do Convênio

Essa é a etapa da cooperação técnica e financeira destinada ao fiel cum prim ento do Plano de Trabalho, por m eio da plena e efetiva execução das m etas físicas e financeiras pactuadas, em observância à legislação pertinente.

5.1 Liberação de Recursos

A liberação dos recursos obedecerá ao cronogram a estabelecido no Plano de Trabalho e ocorrerá de acordo com a disponibilidade financeira da concedente, por m eio de transferência para a conta corrente específica, na agência bancária de opção do convenente, com base em inform ações por ele fornecidas.

A conta específica do Convênio, excetuados os casos de entidades/ órgãos federais, em que a transferência de recursos é realizada por m eio da Conta Única da Unidade Gestora, destina-se, exclusivam ente:

À m ovim ent ação dos recursos t ransferidos pela concedent e; Ao ingresso de rendim ent os result ant es da aplicação financeira; e

Ao depósito da contrapartida financeira para pagam ento das despesas vinculadas ao convênio. As liberações podem ocorrer em um a ou m ais parcelas, de acordo com o Plano de Trabalho aprovado. Nos casos em que forem previstas três parcelas ou m ais, a terceira e/ ou as eventuais subseqüentes ficarão condicionadas à apresentação de prestações de contas parciais.

Será consultado o Cauc quanto à adim plência do ent e federativo (Estados, DF e Municípios) para a liberação de cada parcela do recurso (I N/ STN nº 3/ 2005, com binado com o art. 48 da Lei 11.439/ 06). Para fins de aplicação das sanções de suspensão de transferências de recursos (§ 3º art. 25 da Lei nº 101/ 00) , excetuam -se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

O Fundo Nacional de Saúde (FNS), em cum prim ento ao disposto no art. 1º da Lei nº 9.452/ 97, notificará as respectivas Câm aras Municipais sobre a liberação de recursos financeiros para os Municípios, no prazo de dois dias úteis, contado da data de liberação. A Prefeitura do Município beneficiário da liberação de recursos, cum prindo o disposto no art. 2º da citada lei, notificará os partidos políticos, os sindicatos de trabalhadores e as entidades em presariais, com sede no Município, sobre o fato, observando o prazo de dois dias úteis, contado da data de recebim ento dos recursos.

5.2 Vigência

A vigência é o prazo previsto no Term o de Convênio para a consecução do objeto em função das m etas estabelecidas.

5.3 Alteração de Convênio

O Convênio ou Plano de Trabalho som ente poderá sofre alteração m ediante proposta do convenente, devidam ente j ustificada, a ser apresentada no prazo m ínim o de até 60 dias antes do térm ino de sua vigência, podendo ser aprovada ou não e devendo a decisão ser com unicada ao interessado. Ressalta-se que a proposta de alteração não poderá m odificar o obj eto do convênio.

É obrigação da concedente prorrogar de ofício a vigência do convênio, quando houver atraso na liberação dos recursos, lim itada a prorrogação ao exato período do atraso verificado.

O Proponente, ao apresentar a proposta de execução de projetos ou realização de event os, deve program ar, de form a criteriosa, as suas ações. Quando necessária a alteração do Plano de Trabalho, o convenente deverá encam inhar à concedente:

Ofício com o núm ero do processo; o núm ero e ano do convênio; no assunt o: Prorrogação de Prazo de Vigência; no t eor: descrição da alt eração pret endida com a devida j ust ificat iva; e o nom e e assinat ura do dirigent e do órgão ou ent idade convenent e

Plano de Trabalho ( Anexos I V a VI ) , dem onst rando as alt erações pret endidas, no caso de solicit ação de alt eração de vigência;

Plano de Trabalho ( Anexos I V a VI ) e, quando for o caso, os Anexos VI I , VI I I e I X e XV, dem onst rando as m odificações pret endidas, nas dem ais solicit ações de alt eração;

Ext rat o bancário da cont a específica do convênio e sua conciliação bancária; e

Declaração de com unicação ao Conselho de Saúde sobre a propost a de alt eração do Plano de Trabalho.

É vedada qualquer alteração que im plique: Mudança de obj et o do convênio;

Realização de despesas em dat a ant erior ou post erior a sua vigência; At ribuições de vigência ou de efeit os financeiros ret roat ivos; e Dem ais proibições dispost as no art . 8º da I N/ STN 01/ 97 e alt erações.

As propostas de alteração de Plano de Trabalho serão subm etidas à nova análise técnica, podendo ser solicitada docum entação com plem entar. Nesse caso, a docum entação deverá ser entregue: preferencialm ente às Divisões de Convênios e Gestão ( Dicons) nos Estados ou ao Fundo Nacional de Saúde ( FNS), no caso de órgãos ou entidades localizadas no Distrito Federal.

A eventual aprovação se dará por m eio de Term o Aditivo, cujo extrato será publicado no Diário Oficial da União.

5.4 Aplicação Financeira

Com exceção dos órgãos da adm inistração pública federal, todos os convenent es estão obrigados a aplicar os recursos recebidos (enquanto não forem utilizados) para a execução do convênio, conform e os critérios expostos a seguir:

M enos de 3 0 dias: aplicar em fundos financeiros de curt o prazo ou operação de m ercado

abert o, last reada em t ít ulos da dívida pública federal; e

I gual ou m ais de 3 0 dia s: aplicar em cadernet a de poupança de inst ituição financeira

conveniada.

Os rendim entos das aplicações financeiras serão, obrigatoriam ente, aplicados no obj eto do convênio, estando suj eitos às m esm as condições de prestação de contas exigidas para os recursos transferidos.

5.5 Licitação

O convenent e, int egrant e da adm inist ração pública de qualquer esfera de governo ou ent idade privada sem fins lucrat ivos, fica obrigado a realizar procedim ent o licit at ório, de acordo com o que

preconiza a Lei nº 8.666/ 93. É adm it ida a m odalidade pregão previst a na Lei nº 10.520/ 02 e no art . 27 da I N/ STN nº 01/ 97 e alt erações.

5.6 Titularidade de Bens Patrimoniais

Os bens patrim oniais construídos e produzidos com recursos transferidos nas form as previstas neste Manual só serão incorporados, ao patrim ônio do convenente, depois da efetiva aprovação, pela concedente, da prestação de contas final. O m esmo se aplica aos bens patrim oniais adquiridos (equipam entos e m ateriais perm anentes), em bora estes estejam sujeitos a procedim ento específico, conform e inciso I V, do art. 15 do Decret o nº 99.658/ 90, alt erado pelo Decret o nº 6.087/ 07. Caberá ao órgão ou ent idade beneficiada assum ir a responsabilidade pela guarda, conservação e m anut enção desses bens.

5.7 Reserva de Propriedade Intelectual

A titularidade das pesquisas científicas, os program as desenvolvidos, bem com o os resultados tecnológicos advindos dos recursos do convênio, serão, ao final deste, considerados de dom ínio público e incorporados ao uso do Ministério da Saúde e de outras esferas de gestão do SUS, podendo ser utilizados, desde que cit ada a font e e aut oria, conform e incisos XXVI I a XXI X, art . 5º da Const it uição Federal.

5.8 Acompanhamento da Execução de Convênio

O acom panham ent o t em com o finalidade principal a avaliação da execução física e financeira dos convênios, verificando sua eficiência, eficácia e efet ividade. Toda a ação deverá ser fundam ent ada na legislação vigent e e neste Manual, visando à corret a aplicação dos recursos repassados. A at ividade de acom panham ent o e avaliação de convênios deverá ser paut ada pelos seguint es obj et ivos:

Prest ar cooperação t écnica, orient ar e supervisionar as ações, concluídas e/ ou em andam ent o, im plem ent adas pelo convenent e, com vist as a prevenir a ocorrência de fat os que com prom et am o alcance do obj et o do convênio, que se encont ra sob acom panham ent o e, por conseguint e, dos obj et ivos dos program as e dos benefícios alm ej ados pela sociedade;

Verificar a com pat ibilidade ent re as ações im plem ent adas pelo convenent e e as propost as aprovadas no plano de t rabalho;

Avaliar a execução físico- financeira dos convênios, verificando a legalidade, eficiência, eficácia e efet ividade dos procedim ent os adot ados e das ações desenvolvidas pelos convenent es; Oferecer dados relat ivos ao result ado da execução, de form a a perm it ir a int egração do planej am ent o e cont role, propiciando correção de dist orções, prevenindo gast os com invest im ent os ou cust eios desnecessários e, inclusive, cont est áveis;

Dar cum prim ent o às det erm inações cont idas na Lei de Diret rizes Orçam ent árias ( LDO) , I N/ STN nº 01/ 97 e alt erações, que prevêem a at ribuição prim ária do acom panham ent o ao órgão t ransferidor de recursos financeiros;

Ant ecipar- se ao com et im ent o de im propriedades e irregularidades;

Exam inar o cum prim ent o do obj et o, das m et as e dos obj et ivos conveniados; e

Apresent ar subsídios para o aperfeiçoam ent o dos procedim ent os t écnicos e adm inist rat ivos dos convenent es, principalm ent e no que t ange à apresent ação de prest ação de cont as. A ação de acom panham ent o abrange t odos os elem ent os const ant es no Plano de Trabalho, com dest aque para os seguint es aspect os:

Legais: analisando e avaliando a legit im idade dos at os na execução do convênio; Financeiros: verificando a regularidade da aplicação dos recursos públicos;

Quantitativos: vinculados à execução física de m et as, at endim ent os, aquisição de m at eriais,

serviços prest ados et c; e

Qualitativos: volt ados para a qualidade dos serviços prest ados e/ ou adquiridos com os

recursos conveniados.

A principal ferram ent a do acom panham ent o é a visit a de verificação in loco, que consist e no deslocam ent o de t écnicos do Minist ério da Saúde ao local do obj et o do convênio. A at uação dos t écnicos é focada nas análises de docum ent os e vist orias, bem com o out ras inform ações disponíveis, devendo ser solicit ada cópia da docum ent ação relacionada abaixo, dent re out ras:

5.8.1 Documentação de Execução Financeira

Ext rat os de cont a bancária específica do convênio e de aplicação financeira, dem onst rando a m ovim ent ação dos recursos do convênio;

Processo licit at ório; e

Processo de pagam ent o ( not as fiscais, recibos, em penhos, cópia da ordem bancária et c) .

5.8.2 Documentação de Execução Física

a) Aquisição de Equipamentos e/ou Material Permanente, Unidades Móveis de Saúde e Custeio:

Docum ent os de ent rada, est oque e dist ribuição dos bens ( m at erial perm anent e, m at erial de consum o, m edicam ent os et c) ;

Term o de Responsabilidade;

Docum ent os de com provação de ut ilização dos bens ( m at erial perm anent e, m at erial de consum o, m edicam ent os et c) ;

Cont rat o de m anut enção dos bens; e Docum ent os do veículo CRLV.

b) Obras (na etapa inicial):

Docum ent ação t écnica elaborada pelo convenent e para o processo licit at ório: j ogo com plet o de cópias do proj et o básico e planilhas orçam ent árias, conform e seção I I , art . 7º da Lei nº 8.666/ 93. O proj et o de arquit et ura e as planilhas orçam ent árias, que com porão a docum ent ação para a licit ação, deverão ser, obrigat oriam ent e, os m esm os aprovados pela equipe t écnica do Ministério da Saúde. O proj eto de arquit et ura deverá est ar aprovado t am bém pela Vigilância Sanit ária, conform e RDC 50/ 02, RDC 189/ 03 e inst âncias locais ( prefeit uras, concessionárias de água e energia, corpo de bom beiros et c) ;

Cronogram a físico- financeiro de obra e caderno de encargos/ especificações; Cont rat o com a em presa vencedora do processo licit at ório;

Ordem de serviço;

Proj et os com plem ent ares ( inst alações ordinárias e especiais, est rut ura, fundações, clim at ização et c) ;

ART do aut or do proj et o, do responsável t écnico e do fiscal da obra; Alvará de const rução;

Diário de obra;

Fot os com dat a dos serviços prelim inares da et apa ( exem plo: preparação do t erreno, inst alações e const ruções provisórias, placa da obra, t apum e et c) ;

Licenciam ent o conform e norm a do Conselho Nacional de Energia Nuclear ( Cnen) nº 6.02, para proj et os que envolvam inst alações radioat ivas;

Licença am bient al prévia ( Resolução nº 001/ 86, do Conam a e I N/ STN nº 01/ 97 e alt erações) , para proj et os que exij am est udos am bient ais; e

Licença prévia fornecida pelo órgão com pet ent e, no caso de proj et os que envolvam im óveis t om bados pelo I phan.

c) Obras (na etapa de desenvolvimento):

Diário de obra;

At a da execução dos serviços realizados na et apa ( exem plo: infra- est rut ura/ superest rut ura, cont ra- pisos, alvenarias, inst alações, cobert ura et c) ;

Bolet im de m edição, discrim inando serviços m edidos no período e serviços acum ulados até o período, com assinat ura ident ificada do fiscal da obra; e

Not as fiscais, referent es aos bolet ins de m edição, ident ificadas com o núm ero do convênio.

d) Obras (na etapa final):

Diário de obra;

Fot os com dat a da execução dos serviços realizados em cada et apa ( exem plo: piso, esquadrias, im perm eabilização, acabam ent o, paisagism o et c) ;

Bolet im de m edição discrim inando serviços m edidos no período e serviços acum ulados at é o período, com assinat ura ident ificada do fiscal da obra; e

Not as fiscais, referent es aos bolet ins de m edição, ident ificadas com o núm ero do convênio.

e) Obras (concluídas):

Test es e t erm os de garant ias, das inst alações e/ ou equipam ent os, dat ados e assinados pelas part es, com ident ificação da assinat ura;

Term o de recebim ent o, ou ent rega da obra, dat ado e assinado pelas part es, com ident ificação das assinat uras; e

Alvará de funcionam ent o ou parecer de vist oria, no caso de órgãos públicos, am bos em it idos pela Vigilância Sanit ária.

Na verificação in loco, deverá ser apresent ada a docum ent ação da obra desde a et apa inicial at é o est ágio em que se encont ra, caso o convênio não t enha sido acom panhado ant eriorm ent e.

A concedent e t em a obrigat oriedade de com unicar ao convenent e ( bem com o ao chefe do poder execut ivo governador ou prefeit o do ent e beneficiário do convênio) qualquer sit uação de irregularidade relat iva à aplicação dos recursos envolvidos, que m ot ive suspensão ou im pedim ent o de liberação de novas parcelas, caso não haj a regularização no período de at é 30 dias, cont ados a part ir do event o ( inciso XXI , do art . 7º , da I N/ STN nº 01/ 97 e alt erações) .

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