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A execução penal no Brasil e os direitos do preso: uma busca pela reintegração do

A função “ressocializadora” da pena, tal como analisado anteriormente, constitui uma falência há tempos reconhecida pelos estudiosos do sistema penal. A reinserção do apenado a sociedade configura o principal objetivo da pena, porém este proposito civilizado e humanizado é incompatível com o encarceramento. Bitencourt (2011b, p. 239) afirma que os regimes penitenciários são uma das causas da reincidência, que por consequência configura um padrão da criminalidade.

Beccaria (2015, p. 24) traz toda sua convicção do quanto às penas são “injustas por sua natureza”. O autor ainda comprova toda a ineficácia das torturas:

[...] ou o crime é certo ou incerto. Se é certo, apenas deve ser punido com a pena que a lei fixa, e a tortura é inútil, porque não se tem mais necessidade das confissões do acusado. Se o crime é incerto, não é hediondo atormentar um inocente? Efetivamente, perante as leis, é inocente aquele cujo delito não está provado. (BECCARIA, 2015, p. 41)

Os efeitos do cárcere podem ser configurados como tortura, vez que os apenados se encontram em situações precárias durante todo o tempo do cumprimento da pena. E, como já citado os dados no item anterior, apenas 61% da população carcerária são pessoas de fato condenadas, todo o resto está preso em situação provisória ou por medida de segurança, ou seja, como afirmado na citação de Beccaria (2015), perante as leis é inocente aquele que o delito não está comprovado, consequentemente, torturar inocentes é inaceitável.

A reintegração do preso, ainda que sejam amenizados os efeitos do encarceramento, deve iniciar dentro do ambiente prisional, sendo obrigação do Estado, conjuntamente com um esforço coletivo da sociedade, dar continuidade ao processo quando o apenado for posto em liberdade. Sá (2010, p. 161-165), critica o tratamento penal em que os reeducandos e os técnicos são postos em lados opostos, numa relação de poder, na qual o apenado é tido como um objeto que deve ser ajustado às normas e os valores sociais. Os programas de reeducação existentes no sistema prisional enfatizam-se no sujeito, como se nele estivesse a raiz de todo mal, não sendo consideradas suas interações com seu meio e com a sociedade de modo geral.

Frente à evidente decadência do direito penal e do sistema penal, se faz importante repensar, no cenário atual, qual seria a finalidade das penas para o cidadão que é condenado, afinal, a que se propõe e de que forma a pena de restrição de liberdade ainda se legítima. Ferrajoli (2006, p. 385) afirma que:

Qualquer transformação dos conteúdos da pena requer ademais uma redefinição teórica e normativa das privações de bens e direitos compatíveis com a salvaguarda da dignidade da pessoa. Para tal fim, pode ser útil partir do reconhecimento da natureza antieducativa e criminógena da pena carcerária. Se exigimos da pena uma função, ainda que não educativa, mas pelo menos não deseducativa nem criminógena, então será necessário reduzi-la, redimensioná-la, redefinindo legalmente seus conteúdos alternativos.

A contribuição da sociedade na reintegração do apenado parece ser a única forma de se obter uma reintegração bem-sucedida. Baratta (2011) afirma que mudanças se fazem necessárias durante a caminhada para a construção de uma sociedade sem prisões, como por exemplo: a ampliação de medidas alternativas, a introdução de penas executadas em regime

de semiliberdade ou de permissões e o aumento das liberdades condicionais. Além disso, o autor refere-se a importância da abertura do cárcere para a sociedade, por meio da colaboração entre entidades locais e cooperação entre apenados e associações dos movimentos operários, com a finalidade de limitar as consequências do encarceramento no que diz respeito à divisão de classes na sociedade.

Bitencourt (2011b) afirma que a possibilidade de substituição da pena restritiva de liberdade está determinada no Código Penal brasileiro, e à disposição do juiz para ser executada no momento da determinação da pena na sentença, já que devido a sua própria natureza, requer a previa determinação da quantidade de pena a impor. E como na

dosagem da pena o juiz deve escolher a sanção mais adequada, levando em consideração a personalidade do agente e demais elementos, e, particularmente, a finalidade preventiva, é natural que nesse momento processual se examine a possibilidade de substituir a pena privativa de liberdade (BITENCOURT, 2011b, p. 99).

Bitencourt (2011b, p. 99) analisa ainda o processo pelo qual se deve considerar a substituição da pena restritiva de liberdade e como a mesma deve proceder:

Ao determinar a quantidade final da pena de prisão, se esta não for superior a quatro anos ou se o delito for culposo, o juiz, imediatamente, deverá considerar a possibilidade de substituição. Somente se não for possível essa substituição o juiz passará a examinar a possibilidade da suspensão condicional da pena (disposta nos artigos 77, inciso III do CP e 157 da LEP).

Mirabete (2014) afirma ser evidente o direito dos encarcerados aos serviços que possibilitem a sua reabilitação social, é dever e obrigação do Estado oferecer estes serviços de assistência. O autor ainda manifesta a

[...] importância de se promover e facilitar a reinserção social do condenado, respeitadas suas particularidades de personalidade, não só com a remoção dos obstáculos criados pela privação de liberdade, como também a utilização, tanto quando seja possível, de todos os meios que possam auxiliar nessa tarefa. (MIRABETE, 2014, p. 50).

O referido autor explica que quando o egresso retorna ao seu antigo ambiente, este não lhe parecerá o mesmo, o que certamente poderá lhe causar dificuldades de reajustamento, desta forma, se faz necessária a assistência ao ex-prisioneiro, visando promover sua readaptação a seu meio sociocultural (MIRABETE, 2014). Essa orientação está fundamentada

nos artigos 10 e 11 da Lei de Execução Penal:

Art. 10. A assistência ao preso e ao internado é dever do Estado, objetivando prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade. Parágrafo único. A assistência estende-se ao egresso.

[...].

Art. 11. A assistência será: I - material; II - à saúde; III - jurídica; IV - educacional; V - social; e VI - religiosa. (BRASIL, 1984).

Ainda de acordo com a Lei de Execução Penal, a assistência material faz referência ao fornecimento de alimentação, vestuário e instalações higiênicas. A assistência à saúde tem caráter preventivo e curativo, compreendendo atendimento médico, farmacêutico e odontológico. A assistência jurídica é destinada aos presos e internados sem recursos financeiros para constituir advogado, foi incluída pelo inciso LXXIV do artigo 5° da Constituição Federal, que institui como direito fundamental ao cidadão o direito à assistência jurídica integral e gratuita a todos que comprovarem insuficiência de recursos. A assistência educacional dispõe sobre a instrução escolar e a formação profissional do preso, sendo o ensino de primeiro grau obrigatório. A assistência social diz respeito à preparação do preso para o retorno à liberdade e, por fim, a assistência religiosa será prestada aos presos permitindo-se a participação nos serviços organizados no estabelecimento penal, bem como a posse de livros de instrução religiosa.

O trabalho é visto como um dos principais fatores no processo de reajustamento social do apenado. Segundo Mirabete (2014, p. 81), entende-se hoje por trabalho penitenciário a “atividade dos presos e internados, no estabelecimento prisional ou fora dele, com remuneração equitativa e equiparado ao das pessoas livres no concernente à segurança, higiene e direitos previdenciários e sociais”. Ou seja, ele não constitui uma agravação da pena e nem deve ser doloroso, ele serve como um meio para buscar a reinserção social e promove a readaptação do preso, acaba por prepará-lo para uma profissão, inculcar-lhe hábitos de trabalho e evita a ociosidade.

Francisco Bueno Arús (apud MIRABETE, 2014, p. 81) define o trabalho do preso como:

Imprescindível por uma série de razões: do ponto de vista disciplinar, evita os efeitos corruptores do ócio e contribui para manter a ordem; do ponto de vista sanitário é necessário que o homem trabalhe para conservar seu equilíbrio orgânico e psíquico; do ponto de vista educativo o trabalho contribui para a formação da personalidade do indivíduo; do ponto de vista econômico, permite ao recluso dispor de algum dinheiro para suas necessidades e para subvencionar sua família; do ponto de vista da ressocialização, o homem que conhece um ofício tem mais possibilidades de fazer vida honrada ao sair em liberdade.

As Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (APACs) consistem em um novo modelo prisional e são consideradas um meio que auxilia a extinção da penal restritiva de liberdade. São entidades civis de direito privado, qual tem como finalidade a busca pela recuperação e reintegração social do preso condenado à pena privativa de liberdade, que operam como auxiliares dos poderes Judiciários e Executivos na execução da pena. Sua filosofia é “Matar o criminoso e Salvar o homem”. Visa gerar humanização nas prisões sem deixar de lado a finalidade punitiva da pena e busca evitar a reincidência no crime. Têm 12 elementos fundamentais e imprescindíveis para recuperação do condenado, sendo eles: participação na comunidade; recuperando ajudando recuperando; trabalho; religião; assistência jurídica; assistência à saúde; valorização humana; família; o voluntário e sua formação; Centro de Reintegração Social; mérito de recuperando e; a Jornada de Libertação com Cristo (FARIA, 2017).

O que diferencia a APAC do sistema carcerário comum, é que os recuperando são corresponsáveis pela própria recuperação, além de lhe ser oferecida assistência espiritual, médica, psicológica e jurídica prestada pela comunidade local. Aplicado atualmente em 43 cidades brasileiras, tem índice de reincidência de 30% enquanto nas prisões tradicionais, o número sobe para 90%, segundo a Fraternidade Brasileira de Assistência aos Condenados (FBAC). Realizar somente a punição das condutas criminosas para alcançar a paz social é combater um lado do problema. É importante que o Estado promova a recuperação do condenado para evitar a reincidência em crimes, e ainda, a reinserção do egresso que cumpriu a sua condenação e está quite com a justiça e a sociedade.

Bitencourt (2013, p. 47) explica o conceito moderno de “tratamento ressocializador mínimo”:

Modernamente, só se concebe o esforço ressocializador como uma faculdade que se oferece ao delinquente para que, de forma espontânea, ajude a si próprio a, no futuro, levar uma vida sem praticar crimes. Esse entendimento configura aquilo que se convencionou chamar “tratamento ressocializador mínimo”. Afasta-se

definitivamente o denominado objetivo ressocializador máximo, que constitui uma invasão indevida na liberdade do indivíduo, o qual tem direito de escolher seus próprios conceitos, suas ideologias, sua escala de valores.

Bitencourt (2013, p. 46) afirma que não cabe exclusivamente às disciplinas penais, a responsabilidade de conseguir alcançar a completa ressocialização do delinquente, ignorando a existência de outros meios de controle social de que o Estado e a sociedade devem dispor com o objetivo ressocializador, tais como a família, escola, Igreja, entre outros. Declara ainda que “a readaptação social abrange uma problemática que transcende os aspectos puramente penal e penitenciário”.

Desta forma, pode se concluir que é obrigação do Estado apresentar meios que despertem no egresso o interesse de ser ativo na sociedade, seja pelo trabalho, religião, assistência social, ou por qualquer meio fundamentado na Constituição Federal. Todos nós possuímos papel fundamental na reinserção do apenado ao convívio social, vez que, ele somente conseguirá se readaptar se a sociedade estiver aberta para que isso aconteça. A extinção da pena privativa de liberdade e a diminuição da criminalidade no Brasil só acontecera quando cada indivíduo estiver disposto a fazer sua parte, levando em consideração o estado que se encontrava quando o sujeito praticou a infração e acreditando na sua recuperação.

CONCLUSÃO

O presente trabalho iniciou-se com uma análise a respeito do surgimento das penas privativas de liberdade e qual a sua finalidade, prevalecendo-se três teorias: Retributiva, Relativa e Mista. A Retributiva acreditava que a finalidade da pena era o castigo pelo mal provocado, onde o condenado estaria apenas pagando por seu crime. A Relativa pregava que a pena deveria ser utilizada como um meio de reeducar o preso para que desta forma ele seja reintegrado ao convívio social. Já a Teoria Mista é o modelo adotado pelo Brasil, como exposto em seu nome, é uma mistura de ambas, nela visa-se retribuir o mal praticado sem excluir a importante necessidade de reeducação do preso.

Em um segundo ponto, passou-se a averiguar a respeito da falência da pena de prisão e qual é a sua real função senão a reeducação do indivíduo. O sistema carcerário padece de incontáveis problemas, mas ainda assim é um mal necessário de suma importância no controle da criminalidade e dos atos ilícitos, mas também é preciso que o Estado se faça presente e assuma a importância do seu papel.

Ante ao exposto, não nos deixa dúvidas a relevância da problemática da criminalidade na sociedade atual. Os meios capazes de reduzi-la devem envolver, principalmente, a instituição responsável por aplicar as sanções legais. É preciso que o Estado se preocupe com os motivos ensejadores da condenação do delinquente e oferte o que ele precisa para não reincidir, afim de que seja cumprindo a função de reintegradora da pena.

A sociedade é incoerente, pois ao mesmo tempo que almeja por segurança nos espaços públicos e privados, contribui enormemente para que isso não se aconteça. A população anseia por um aprisionamento em massa dos desviados, acreditando ser esta a solução para

diminuir os índices de criminalidade no país, sem saber que o fenômeno pretendido é insustentável diante das graves consequências provocadas pelo encarceramento.

Pode-se concluir que a intenção punitiva do Estado deve ter como finalidade principal a ressocialização do detento, e não o castigo deste, pois a pena deve ser utilizada como um meio de reingresso do preso na sociedade. Para tanto, deve-se repensar quanto aos efeitos negativos que o cárcere introduz no indivíduo, pois, esse é condenado a uma pena privativa de liberdade, mas acaba sofrendo outras modalidades de punição, tendo que se submeter à cultura carcerária, às regras lá impostas. Tais normas impedem a recuperação do indivíduo, servindo tal ambiente como uma verdadeira “escola do crime”.

Como visto no presente trabalho, o estado atual do sistema prisional é precário e desesperador, necessita que as autoridades tomem imediatas providencias. É indiscutível que medidas alternativas ao cárcere sejam postas em prática.

Humanizar é a proposta, reintegrando e reinserindo o apenado, assegurando-lhe condições plenas de ocupar um papel produtivo perante a sociedade. Este é o objetivo pelo qual se deve lutar, através da efetiva assistência à educação, profissionalização e trabalho. Restou claro, portanto, que somente com uma significativa mudança de postura dos operadores jurídicos, do Estado e da sociedade em relação ao sistema punitivo, notadamente, na imposição e na forma de cumprimento da pena privativa de liberdade é que poderá ocorrer uma mudança comportamental dos detentos e via de consequência na questão da criminalidade, cujos índices de reincidência são tão alarmantes.

“Lembrai-vos dos encarcerados, como se vós mesmos estivésseis presos com eles. E dos maltratados, como se habitásseis no mesmo corpo com eles” (Hebreus 13:1-

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