• Nenhum resultado encontrado

15 ESTUDO DE CASO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS QUE RETRATAM

15.5 A Experiência da Bacia do Itajaí

Retratada através do Artigo de Beate Frank, Adilson Pinheiro e Noemia Bohn, Parte 3°, Capítulo- A Gestão dos Recursos Hídricos e Gestão do Uso do Solo, 2000, p.199-217.

Com a extinção do Departamento Nacional de Obras e Saneamento, surgiu a partir de 1995, um movimento propício à criação de um mecanismo regional de gerenciamento ambiental, com ênfase no controle das enchentes.

A Associação Comercial e Industrial de Blumenau- ACIB promoveu uma reunião com a participação de diversa entidades representativas do Vale do Itajaí e do Governo Estadual, que decidiu pela criação de um Comitê de gerenciamento da Bacia Hidrográfica, com base na política estadual de recursos hídricos, constituindo um grupo de trabalho denominado “pro- comitê”, que daria a estrutura de gerenciamento, onde, mais tarde, exerceria a função de secretaria executiva do Comitê. Este grupo de trabalho era composto de nove entidades: FURB – Universidade Regional de Blumenau, UNIVALI – Universidade do Vale do Itajaí; UNIDAVI – Universidade do Alto Vale do Itajaí; FEBE – Fundação Educacional de Brusque; AMAVI – Associação de Municípios do Alto Vale do Itajaí; AMMVI – Associação de Municípios do Médio Vale do Itajaí; AMFRI – Associação de

Municípios da foz do rio Itajaí; ACIB – associação Comercial e Industrial de Blumenau; e ACIRS – Associação Comercial e Industrial do Rio do Sul.

A peculiaridade deste Comitê é que ele não têm usuários de água, nem órgãos públicos, sendo os integrantes, as organizações da sociedade civil, visando buscar soluções para um problema comum.

Com a criação do Comitê do Itajaí, que foi aprovado pelo Conselho Estadual de Recurso Hídricos-CERH e instituído, através do Decreto estadual n. 2.109, sendo divulgada a idéia da missão. O regimento enfatizou as Políticas Estadual e Nacional de Recursos Hídricos, tendo o caráter regional que visa promover o gerenciamento dos recursos hídricos na Bacia Hidrográfica do Itajaí, numa visão descentralizada, participativa e integrada que promova o desenvolvimento sustentável.

“A experiência que se iniciou com a criação do Comitê do Itajaí, é uma forma inovadora e moderna de participação solidária e de co-responsabilidade da sociedade, para conservar e recuperar os recursos hídricos: um bem público de valor inestimável para as atividades econômicas e sociais e para melhoria da qualidade de vida da população regional”. (Ob cit. p.213)

A Doutora Beate Frank no Encontro Consolidação da Metodologia do Zoneamento Ecológico-Econômico Para o Brasil, realizado em Brasília/DF, no ano transcorrido, debateu com muita propriedade a experiência vivida no Vale do Itajaí, cujo principal problema envolve as enchentes, partindo da diretriz de relacionar a gestão de recursos hídricos com o Zoneamento Ecológico-Econômico, ressaltando que seu trabalho é anterior a Política Estadual de Recursos Hídricos. Desenvolveu uma proposta anterior a lei de criação de Comitês de Bacias, propondo a regionalização da Bacia Hidrográfica do Itajaí, isto é a gestão da própria bacia, demonstrando que o problema era sistêmico e não hidráulico como era visto pelos

governos estadual e federal, como DNOS, que tinha visão reducionista do problema enchente, tratando como um problema hidráulico.

O problema foi tratado através da compreensão do espaço da bacia, da compreensão do espaço natural, de onde surgiu o macro-zoneamento ecológico, que é a segmentação da bacia em unidades de paisagem natural, seguindo a compreensão do uso da ocupação do solo coma constatação da situação atual, fazendo a regionalização orientada por problemas.

Segundo o pronunciamento da Doutora Beate Frank relatada no Encontro da Consolidação da Metodologia do Zoneamento-Ecológico-Econômico Para o Brasil – MMA, Brasília-DF, 2002, p.271-72:

“Finalmente, a questão agora é: como se vai para um nível inferior? Como se vai agora para a gestão, para o envolvimento? E a capacitação das comunidades para esse processo? “ (...) “A partir dessa estrutura de gestão de bacia hidrográfica, o próximo passo seria formação da equipe técnica, a definição de unidades territoriais de planejamento dentro daqueles subsistema, a identificação dos atores locais, o reconhecimento do território, a negociação de problemas objetivos, restrições, a negociação de soluções e estratégias, que, a nosso ver, passa pelo zoneamento ali localizado e diretrizes para as políticas públicas setoriais; programas, etc. e, finalmente, a estrutura de gestão de sub-bacia. O processo de gestão e de capacitação se consolida por meio da estrutura maior que é o Comitê de Bacia até chegar, então numa estrutura de Comitê de sub-bacia, passando pelo reconhecimento do território, pelo entendimento das unidades de planejamento que, na maior parte das vezes, são micro-bacias. E com isso se consegue ter uma informação simplificada, acessível e realmente compreensível para a comunidade a qual se destina.”

A bacia possuía planos estratégicos, ao invés de um plano diretor de recursos hídricos, isto é, os esforços se concentravam em questões relevantes para região, adquirindo legitimidade e credibilidade junto à opinião pública. O patamar para discussão dessas

questões são os workshops, cujos efeitos geram documentos e diversas parcerias e convênios entre o Governo Federal e o Governo Estadual. Acrescenta-se que novas lideranças vão sendo envolvidas na discussão da gestão dos recursos hídricos, ampliando o rol de atores envolvidos, que fazem parte do Comitê e propagam suas idéias, fazendo surgir propostas inovadoras do Comitê, que são constituídas pelo processo gradual do envolvimento de pessoas e de entidades.

IV - CONCLUSÃO

É relevante destacar que, para a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, esta se reveste de aspectos inovadores que buscam efetivar a gestão integrada, descentralizada e participativa da água.

Desde o advento da Constituição Federal de 1988 e durante a década de 90, com a realização da Eco 92 no Rio de Janeiro, os Estados brasileiros rediscutiram e fundamentaram seus respectivos arcabouços jurídicos sobre recursos hídricos, redefinindo as políticas adotadas para o setor, tendo como premissa o gerenciamento por bacia hidrográfica, a água como um bem econômico, a descentralização, a integração e a participação dos usuários no processo de gestão de recursos hídricos.

A legislação brasileira de recursos hídricos tem refletido a preocupação da sociedade atual, no tocante às questões ambientais, a inserção da participação social no processo de gestão, o que possibilita a participação da sociedade organizada nos organismos colegiados (Comitê de Bacia Hidrográfica) e de coordenação (Conselhos Estaduais e Nacional), em todos os níveis: consultivo, deliberativo e normativo sobre a gestão de recursos hídricos, facilitando o planejamento e a implementação de ações de gestão, solvendo os conflitos do uso de água, em especial,através do processo de negociação entre os usuários, sociedade e Poder Público na própria Bacia Hidrográfica.

A participação social nas questões hídricas tem sido efetivada, através da mobilização social organizada, cujos ideários partem do princípio consagrado no artigo 1°, parágrafo único da Constituição Federal, que garante ao cidadão o pleno gozo de todos os direitos civis, sociais, coletivos e difusos dos cidadãos de um país e do planeta. Estamos construindo desde de 1988 a Democracia, considerando a água um bem finito, a qual exige comportamento e

hábitos transformados, participando de reuniões dos diversos conselhos, comissões, associações e Comitês de Bacias Hidrográficas.

O próprio sistema tripartite dos Comitês de Bacia, constituído da participação da comunidade, governo e empresas, visa a integração dos pontos diferenciados, buscando decisões adequadas a um maior grupo, ao mesmo tempo apresenta-se a idéia de integração dos aspectos quantidades e qualidade dos recursos hídricos ou águas superficiais e águas subterrâneas.

Tanto a integração como a descentralização são conceitos que permitem trabalhar em todos os níveis de atuação profissional. A Descentralização ocorre quando as lideranças constroem o hábito de delegar, aceitando as pessoas como são, com possíveis erros, mas dentro de um processo de aprendizado permanente. Fazendo necessárias reuniões rotineiras das partes, para que o todo seja legítimo, como produto final do grande grupo.

O pano de fundo da mobilização social, do planejamento de bacias na busca do desenvolvimento sustentável são a integração e a descentralização.

Levando em consideração as diversas funções da água no espaço urbano: saneamento, alimentação, umidificação do ambiente, produção de eletricidade e no transporte, entretanto muitos problemas urbanos estão relacionados com água; erosões, contaminação, assoreamento, enchentes, poluição hídrica, doenças transmitidas por vetores hídricos etc. Assim o manejo de Bacias Hidrográficas é uma forma de pensar o ambiente como um sistema de causas e conseqüências, num todo integrado. A utilização do manejo de Bacias Hidrográficas em planejamento municipal e regional, o que vem sendo cada vez mais comum e necessária, uma vez que corrige problemas , combatendo as suas causas, incluindo conceito ecológicos no planejamento urbano e rural, não se restringindo a limites políticos, obtendo maior eficácia em considerar limites ditados pelos Comitês de Bacias Hidrográficas. Numa

perspectiva de médio prazo, o manejo das Bacias Hidrográficas será o instrumento usado para preservar o potencial do uso da água para futuras gerações.

Tendo por princípio que a água é um recurso natural finito e um bem de consumo social, este novo paradigma pressupõe para o atingimento de suas ações o compromisso compartilhado da sociedade e a sua manutenção depende de mobilização, participação, intercâmbio técnico, informação, educação e fiscalização, o que permitirá:

-estimular a participação e a mobilização das comunidades e a sociedade civil organizada no processo de gestão de bacias hidrográficas;

-fortalecer a Política Nacional dos Recursos Hídricos;

-estabelecer Políticas Municipais e Regionais de Recursos Hídricos;

-democratizar as informações sobre as fontes e a utilização dos recursos financeiros existentes destinados à conservação dos recursos hídricos;

-envolver os centros de pesquisas e educação, sobretudo as universidades brasileiras do país na gestão dos recursos hídricos, e

-capacitar e fortalecer os poderes de polícia, de modo a coibir os crimes ambientais.

As questões hídricas perpassam a órbita nacional e internacional entre as nações, atingindo os seres humanos, na sua totalidade, como integrantes do Planeta Terra, e que, clamam por um direito participativo, originários de lutas sociais que fixam fundamentos e criam novas posturas sociais, que não devem ser confundidos com as leis, que emanam do Estado, como força de coerção, como expressão de sua legitimidade, que controla a população; para isto dispõe do aparato burocrático. Registra-se por oportuno que o Estado,

como organização de poderes, sustenta-se pela sua cidadania e existe em função do cidadão, que poderá aperfeiçoar ou reformá-lo.

Nesse contexto, O Professor Roberto Armando Ramos de Aguiar afirma: “O direito é fruto do exercício da cidadania, que se traduz pela organização dos diversos segmentos sociais no sentido dos interesses e projetos. Uma lei não será legítima se não responder às reais demandas sociais. Por outro lado, quanto menos eficaz for o exercício da cidadania, menos justos e legítimos serão as leis, legisladores e aplicadores de seus conteúdos.” ( livro Direito do Meio Ambiente e Participação Popular, Brasília, 1994,p.30).

É relevante mencionar que dentro das iniciativas de mobilização social, destacamos experiências como Movimento de Cidadania pelas Águas e o Projeto Adote Uma Bacia, que prepararam as comunidades para a implementação dos Comitês de Bacias, em que ambas mobilizações levaram os diversos usuários das águas a serem os verdadeiros cidadãos das águas, onde o papel do governo é menos de gestor, é sim de coordenador da gestão, sempre como facilitador, às vezes como mediador e se necessário como árbitro.

Para atingimento deste nível de participação social, precisa-se de uma rede cooperação de diversos técnicos e Universidades envolvidas, pretendendo democratizar informações, relativas a eventos relacionados a recursos hídricos, experiências de extensão, pesquisas,

links, além de possibilitar listas de discussão e chats sobre assuntos polemizados, bem como a

efetiva implantação do sistema de informações sobre recursos hídricos, como parte integrante de cada Bacia Hidrográfica, impulsionando o movimento na direção da mudança social. Sendo imprescindível que os especialistas de hoje se comuniquem, tendo no mínimo compreensão do vocabulário de outras áreas. Logo, o diálogo de um técnico com leigos se concretiza no poder de meios de troca de informações, da construção de uma confiança mútua e até da decisão conjunta de realizar uma tarefa de parceria.

A outra tônica primordial dos Comitês de Bacias Hidrográficas que todos os Comitês precisam implantar, diz respeito à Educação Ambiental, pois somente com a conscientização social é que poderíamos reduzir os desperdícios, a poluição dos corpos de água, tendo a chance de aumentar a disponibilidade hídrica. Porém, verifica-se, que apesar do Ministério do Meio Ambiente, também o Ministério de Educação, conforme estatuído no art.225 da Constituição Federal, que determina no ensino fundamental à Educação Ambiental, programas de educação ambiental são disponibilizados, embora a burocracia emperra e inibe a operacionalização das iniciativas.

O meio ambiente é um sistema complexo e dinâmico que pressupõe relações e interferências recíprocas, visto numa ótica totalitária, em que os seres vivos nascem, crescem, reproduzem e morrem na biosfera, em que a biosfera constitui na linguagem do Professor Antônio José Andrade Rocha (Diretor do Curso de Pós-Graduação Strito Sensu: Planejamento e Gestão Ambiental da Universidade Católica de Brasília) assinalou: “ Sistema único formado pela atmosfera (troposfera), crosta terrestre (litosfera), água (hidrosfera) e mais todas as formas de vida. É o conjunto de todos os ecossistemas do planeta”. (et alii – Guia do Meio Ambiente. Tablóide Editora e Publicidade, 1992, p.28 e p.120)

(Nessa perspectiva, Leonardo Boff, em seu livro Ética da Vida Ed. Letraviva, Brasília, 1999, pp.82/83), afirma “que curiosamente hoje está se realizando a profecia de Marx no Capital: o modo de produção capitalista acabaria destruindo as próprias fontes da riqueza, o ser humano e a natureza”.

Hoje, a destruição do homem/mulher e da natureza coincide com as altas taxas de lucro. Que lucro é esse que se baseia num processo de morte e de sacrificação dos outros? Analistas financeiros dizem que a lógica do capital é destruir a natureza e liquidar o desenvolvimento do Terceiro Mundo, como forma de acesso, vendendo seus produtos ou

reconstruindo em outros moldes, o que possibilitará lucros maiores do que cuidar da natureza sustentável.

“A luta ambiental, além de um direito dos cidadãos, é um dever constitucional. Os movimentos sociais organizados, que expressam os problemas e valores das comunidades, são instrumentos hábeis para fazer valer direitos, ampliar seu entendimento e aplicação e criar novos direitos.” (AGUIAR, R. A. R, Direito do Meio Ambiente e Participação Popular. Brasília, 1994, p.92)

“Tais movimentos procuram construir uma racionalidade da vida em contraposição a uma lógica da morte, resgatando a concretude, o corpo, o afeto, o prazer e as relações de interdependência entre a humanidade e o cosmos.” (Roberto Armando Ramos de Aguiar, et alii, Op. cit., p.93)

Logo, a cidadania ativa delimita as preocupações e as demandas atuais, objetivando alcançar a conquista da qualidade de vida e a busca do meio ambiente equilibrado e justo, onde o exercício democrático proporciona a proximidade da justiça, rompendo com paradigmas obsoletos, trazendo uma visão antropológica totalitária, do homem fraterno, solidário, despido do espírito dominador.

Com a nova gestão participativa da água, o Estado coloca-se ao lado do cidadão, como parte dela, e, assim o faz, porque estamos diante do Estado que passou por reforma, reconhecendo seus limites, ao promover o bem estar social. Estamos diante de um Estado empreendedor, voltado para atingimento dos resultados, um Estado descentralizado, um Estado eficaz e eficiente.

“O Estado abandona a sua supremacia estatal, o agir protecionista, que zela por tudo e por todos, cuja ação normativa acentua por meios punitivos do que preventivos, se

responsabilidades”.(TORO, José Bernardo A. e WERNECK Nísia Maria,”Mobilização Social Um Modo de Construir a Democracia e a Participação”, Brasília, MMA/SRH ABEAS UNICEF, p.102).

“Os cuidados com o Planeta terra, com a vida sustentável dependem mais das convicções das pessoas e de seu compromisso com essas convicções do que com as ações de governo. E a forma como a maioria das pessoas pode melhor expressar este compromisso, é na vida de sua comunidade”. ( TORO, José, ob. cit. P.103)

As ações requeridas para o cuidado da água são de natureza diversa e, por isso, requerem estratégias diversas de implementação. Existem ações que requerem a participação de governos, mas a maioria depende de atitudes pessoais, fruto de uma ética de responsabilidade solidária, que só pode ser desenvolvida a partir de uma postura cidadã, de compromisso com o mundo, com o seu mundo.

Nos comitês de bacias, temos a manifestação da vontade expressa, através da negociação entre aqueles que participam e a liberdade de iniciativa de quem se propõe a contribuir para alcançá-los. É um processo que não gera hierarquias e nem poderes, as pessoas que participam, ao receber missão o fazem para o comprometimento do todo, diante do conteúdo global, de seu interesse social, de sua vinculação ao projeto futuro.

Fica evidente, com as novas práticas da contemporaneidade apontam novas formas que redefinem as relações com a natureza e seus recursos, diante dos fatores sociais, caracterizando o Estado Contemporâneo que assinala a mobilização social, onde atores sociais organizados resgatam a potencialidade política em seus espaços, tempos respectivos, em movimentos de resistência que rompem a unidade de estado, como expressão única da representação política. Estes movimentos pressupõem o reconhecimento da afirmação da pluralidade que, certamente, serão os fatores decisivos do século atual.

No Brasil, verifica-se, que o exercício da cidadania é um processo em fase de expansão, que tem aderido às novas tendências mundiais, desde o corporativismo, governos Estado, sendo que os movimentos sociais é que estão afetando a unidade política territorial e, a legitimidade, a governabilidade, o núcleo do aparelho Estatal.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGUIAR, R.A.R., Direito do meio ambiente e participação popular, Brasília, 1994. BASSO, Maristela, MERCOSUL, Livraria do Advogado, Porto Alegre, 1997;

BENJAMIN, Antonio Herman V., artigo – A proteção do meio ambiente nos países menos desenvolvidos: o caso da América Latina, publicado na Revista de Direito Ambiental n. 0, 1998;

BOFF, Leonardo, Ética da Vida, Ed. Letraviva, Brasília, 1999;

BONAVIDES, Paulo & Paes de Andrade, História Constitucional do Brasil, 2. ed. Brasília: Paz e terra, 1990;

BORGES FILHO, Nilson, Militares e Ideologia in SEQUÊNCIA, Florianópolis, 1988; BRANCO, Luizella Giardino, Sistema de solução de Controvérsias no Mercosul, São Paulo; LTr, 1997;

CAMARGO, Aspásia, artigo: Repensar a Federação, documento do IPEA, item 3,1995. CANOTILHO, J. J. Gomes, Livraria Almedina, Coimbra,1992;

CASELLA, Paulo Borba, Comunidade Européia e seu ordenamento jurídico, São Paulo: LTR, 1994;

CASTELLO BRANCO, Humberto de Alencar, Segurança e Desenvolvimento, Síntese Política, Econômica e Social, n.35, 1967;

CEREXHER, Etiene, O Direito Europeu – As instituições – trad. De Salgado Antonio Mota, título original Lê Detroit Europeen – Lês Institutions. Lisboa: Editora Notícias, 1979.

Consulta a Clipping do MMA, diário.

CUNHA, Veiga, A gestão de Água, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1980. Diário do Poder Legislativo, ano 1, n.1, Capital Federal, sábado, 2-02-1946.

FELDMANN, Fábio, Reflexões para o Pós-Rio in Política Externa. A Nova Ordem Internacional, vol. I, São Paulo, 1992;

FILHO, Teotônio Vilela, Água e o Pacto Federativo, revista Observatório das Águas, ANA 2002

Folha de São Paulo, junho de 1992; Folha de São Paulo, junho de 2002; Folha do Meio Ambiente, abril de 2002.

FRADERA, Vera Maria Jacob de, in A circulação de modelos jurídicos europeus na América Latina: Um entrave á integração no cone sul?- Revista dos tribunais n. 736, fevereiro de 1997;

FRANK, Beate, e outros, Parte 3, Capítulo – A Gestão dos Recursos Hídricos e Gestão do Uso do Solo, 2002.

FREIRE, Felisbello, História Constitucional da República dos Estados Unidos do Brasil, Rio de Janeiro: Imprensa Oficial, 1917, v. II;

FREIRE, William, Direito Ambiental Brasileiro, Aide Editora, Rio de Janeiro, 1998; GRANJA, Sandra Inês Baraglio, Parte 2, A Gestão dos Recursos Hídricos no Contexto das Políticas, Livro Interfaces da Gestão de Recursos Hídricos, Brasília,1999.

GRANZIERA MACHADO, Maria Luiza, Direito de Águas, São Paulo: Atlas S.A. 2001.

LIPOVETZKY, Jaime César; LIPOVETZKY, Daniel Andrés, Mercosul: Estratégias para a Integração, São Paulo; LTr, 1994;

MACHADO, Paulo Affonso Leme, Direito Ambiental Brasileiro, São Paulo: RT, 1999;

MAGALHÃES, Juraci Perez, A Evolução do Direito Ambiental no Brasil, São Paulo, 1998;

MELLO FILHO, José Celso de, in Comentários à Constituição Brasileira,1999;

MELO FRANCO, Afonso Arinos, Curso de Direito Constitucional Brasileiro, Rio de Janeiro: Forense, 1960;

MILARÉ, Edis, Direito do Ambiente, São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001;

MMA, Consolidação do Zoneamento da Metodologia do Zoneamento Ecológico- Econômico para o Brasil 2002;

MMA, Oficina Temática - Gestão Participativa dos Recursos Hídricos, setembro 2002.

MONTESQUIEU, L’Esprit des Lois. Ed. Didot & Cie., 1877;

Documentos relacionados