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A partir do desenvolvimento de políticas voltadas à ampliação do acesso a justiça, a mediação, ainda que timidamente, vem ganhando importante espaço no âmbito do tratamento dos conflitos no Brasil, consagrando o método pela eficiência dos resultados alcançados.

A garantia do acesso à justiça e da resolução adequada das demandas, além de direitos inerentes à cidadania, são fatores fundamentais para o desenvolvimento da democracia. A respeito, Ana Karine Pessoa Cavalcante Miranda Paes de Carvalho (2010) preceitua:

A participação social integra o cotidiano de todos os cidadãos que, de uma maneira ou de outra, sentem a necessidade de se associar com vista a

alcançar objetivos que dificilmente seriam atingidos caso fossem

perseguidos individualmente e de maneira isolada. Participação e cidadania

são conceitos interligados e referem-se à apropriação pelos indivíduos do direito de construção democrática do seu próprio destino. Aquela deve, portanto, ser vista como uma das principais ferramentas de acesso à cidadania.

Nesta seara, a contribuição da mediação, enquanto meio democrático e participativo na resolução de conflitos, tem gerado experiências positivas. Além da mediação judicial, outras formas estão sendo realizadas no âmbito extrajudicial – a exemplo da mediação comunitária.

Isto porque, a sentença judicial resolve tão somente o aspecto jurídico do conflito, contudo, conforme analisado, determinadas demandas – devido às relações envolvidas – necessitam de um tratamento diferenciado, pois não se satisfazem apenas com a aplicação normativa. Visando atender de forma qualificada estas demandas e promover um resultado eficiente, o Poder Judiciário Brasileiro tem incentivado a utilização de métodos alternativos no curso do procedimento judicial.

Nesta perspectiva, objetivando desenvolver uma política de reforma do sistema de Justiça, a fim de torná-lo mais célere e principalmente eficiente, a Secretaria de Reforma do Judiciário conjuntamente com o Conselho Nacional de Justiça, desenvolvem iniciativas para a disseminação da mediação como mecanismo para a resolução dos conflitos no ordenamento jurídico brasileiro, a exemplo alude-se a realização de cursos e treinamentos aos mediadores e a produção do Manual de Mediação Judicial, que reúne informações e orientações importantes para o devido exercício do método em todo o país (AZEVEDO, 2013).

O manual – que atualmente está na quarta edição – pretende universalizar a prática da mediação judicial, possibilitando o conhecimento dos bons resultados de projetos-piloto, no intuito que estes estejam disponíveis a todos os usuários do Poder Judiciário que tenham o interesse em fazer uso do método. Para Azevedo (2013), a experiência brasileira tem produzido resultados positivos, isto ocorre devido a mediação judicial, além de resolver a disputa com alto grau de satisfação, proporciona aos litigantes um aprendizado que não se verifica no processo tradicional.

No intuito de atender às disposições previstas na Resolução nº 125 do CNJ, o Poder Judiciário está estruturando os Núcleos Permanentes de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos para a capacitação de magistrados e servidores em gestão de processos autocompositivos. Além disso, cada Núcleo está instalando os Centros Judiciários de Solução de Conflitos, a fim de que se possa planejar de forma centralizada a implementação da mediação enquanto política pública no respectivo Tribunal (AZEVEDO, 2013).

A exemplo, analisa-se o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, o qual atualmente conta com o Núcleo estruturado, possuindo até o momento 15 Centros nas respectivas comarcas de Porto Alegre, Santa Rosa, Novo Hamburgo, Sapiranga, São Leopoldo, Santa Cruz do Sul, Canoas, Santa Maria, Caxias do Sul, Pelotas, Passo Fundo, Frederido Westphalen, Rio Grande, além do Centro do Foro Regional do Partenon – Porto Alegre e o Centro do 2º grau.

Segundo dados obtidos junto ao Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Porto Alegre/RS – CEJUSC/Poa, somente no período de 01/11/2014 à 19/11/2014, foram realizadas 104 mediações envolvendo questões cíveis e de família, sendo 99 mediações

processuais e 05 pré-processuais. Dentre as mediações processuais 07 restaram em acordo, e, das pré-processuais houveram 02 acordos.

A partir de informações repassadas pelo CEJUSC de 2º Grau de Jurisdição, ressalta-se a pesquisa de satisfação do usuário realizada pelo Centro quanto às audiências/sessões de mediação relativas aos processos que tramitam já em grau de recurso no Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, a qual demonstrou que no primeiro semestre de 2014 foram realizadas 34 mediações, envolvendo processos de diversas naturezas, a exemplo: ações de condomínio, vizinhança, posse, despejo, pedidos de danos morais, conflitos de família, etc. No período mencionado, a pesquisa revelou uma estatística de mediações exitosas de 32,35%, dado que evidencia um percentual considerável de satisfação das partes envolvidas.

Ainda, relevante experiência é observada na Comarca de Frederico Westphalen/RS, que conforme informações levantadas junto à 1ª Vara Judicial, a mediação foi iniciada pela coordenação do Juiz de Direito José Luiz Leal Vieira no ano de 2011 e, atualmente, está sob o comando do Juiz de Direito Régis Adriano Vanzin. Em Frederico Westphalen a mediação está em fase avançada, sendo uma das primeiras Comarcas do interior do Estado a ter mediadores em capacitação desde o ano de 2012, contando atualmente com 5 mediadores já certificados. O CEJUSC da Comarca foi criado por meio da Resolução n. 1015/2014-COMAG, publicada em 20.05.2014, contudo, o mesmo somente será instalado quando da mudança para a nova sede do Foro (data prevista para a instalação oficial em janeiro de 2015). O CEJUSC de Frederico Westphalen/RS, além da própria Comarca, futuramente concentrará as práticas judiciais e extrajudiciais tuteladas pelo Poder Judiciário de mais cinco Comarcas, quais sejam, Seberi, Iraí, Tenente Portela, Rodeio Bonito e Planalto.

Paralelemente, destaca-se as experiências brasileiras no âmbito da mediação extrajudicial, em especial o programa “Justiça Comunitária” promovido e financiado pelo Ministério da Justiça, que pretende propiciar à comunidade maior conhecimento e acesso de seus direitos e deveres, além de resolver e prevenir conflitos nela existentes.

A mediação comunitária possibilita a participação da comunidade no tratamento de suas demandas, contribuindo para a preservação das relações e satisfação dos interesses. Assim, a mesma passa a ser vista como uma aliada ao Poder Judiciário, pois além de

solucionar litígios, previne o surgimento de novos conflitos. Carvalho (2010) destaca os objetivos da mediação de conflitos comunitários:

desenvolver entre a população, valores, conhecimentos, crenças, atitudes e comportamentos que conduzem ao fortalecimento de uma cultura político- democrática e de paz; enfatizar a relação entre os valores e as práticas democráticas e a convivência pacífica e contribuir para um melhor entendimento de respeito e tolerância e para um tratamento adequado daquelas controvérsias que, no âmbito da comunidade, perturbam a paz.

Sales (2004, p. 135), a respeito dos objetivos da mediação comunitária, considera que:

[...] a mediação comunitária possui como objetivo desenvolver entre a população valores, conhecimentos, crenças, atitudes e comportamentos conducentes ao fortalecimento de uma cultura político-democrática e uma cultura de paz. Busca ainda enfatizar a relação entre os valores e as práticas democráticas e a convivência pacífica e contribuir para um melhor entendimento de respeito e tolerância e para um tratamento adequado daqueles problemas que, no âmbito da comunidade, perturbam a paz.

Interessante se mostra a abordagem de Vasconcelos (2008, p. 111) ao analisar a experiência da mediação comunitária, o qual alude:

Há uma forte demanda das próprias comunidades por conhecimentos em direitos humanos, comunicação construtiva, prevenção e mediação de conflitos. Em sentido mais amplo, há uma demanda pelo reconhecimento do poder comunitário de prevenir violência e transformar construtivamente seus conflitos de vizinhança.

Por meio da participação social, é possível construir soluções satisfatórias à problemas inicialmente individuais, que posteriormente refletirão na sociedade, colaborando na discussão de questões de natureza coletiva. Neste sentido, Sales (2007) menciona que as experiências brasileiras em mediação, de forma especial aquelas desenvolvidas nas periferias dos municípios, tem gerado significativas mudanças no comportamento dos envolvidos, tornando-os mais participativos nas tomadas de decisões individuais e coletivas da comunidade (SALES, 2007).

No Brasil, vislumbra-se o desenvolvimento da mediação comunitária com destaque nos Estados de Pernambuco e Ceará, os quais possuem “Núcleos/Casas de Mediação Comunitária”, onde a comunidade atua diretamente. O programa que conta com apoio do

Poder Público e dos Órgãos Jurisdicionais, apresenta experiências positivas no tratamento e prevenção dos conflitos, promovendo a paz social (MIRANDA, 2010).

No âmbito do Estado do Rio Grande do Sul é possível verificar iniciativas da mediação comunitária a partir do trabalho desenvolvido pelo Tribunal de Mediação e Arbitragem (TMA/RS), que promove, em várias cidades do Estado – por meio de suas Seccionais – a mobilização social através de líderes comunitários, os quais representam os diversos segmentos. O TMA/RS proporciona a qualificação e preparação dos líderes para atuação e prestação do serviço junto ao público, onde a partir de uma maior compreensão quanto ao papel do Estado e dos cidadãos na sociedade, tem-se verificado transformações nas relações em comunidade, consagrando o exercício da cidadania.

Deste modo, evidencia-se que a mediação no Brasil encontra-se em processo de construção e estruturação – tanto na seara legislativa, quanto prática. A Resolução nº 125 do CNJ representou importante regulamentação no âmbito do ordenamento jurídico brasileiro, pois além de reconhecer a mediação como instrumento adequado ao tratamento dos conflitos, por meio dela se padronizou a aplicação do método em todo país.

Apesar de ainda não finalizado o procedimento legislativo, o Projeto de Lei nº 166/2010, que propõe a criação de um novo Código de Processo Civil, também é relevante para a concretização da mediação, vez que pretende incluir a concepção do instituto na esfera processual do sistema judiciário. Quanto a aplicação prática do procedimento, observar-se um crescente avanço, porém, muito embora existam programas e ações voltadas ao seu desenvolvimento, a mediação evolui timidamente. Neste sentido, apesar de existir experiências positivas, ainda são necessários mais investimentos voltados à estruturação do sistema, divulgação e informação do método, a fim de se modificar a cultura conflitiva, inserindo a mediação de forma efetiva e amplamente utilizada no ordenamento brasileiro.

CONCLUSÃO

Os conflitos são inerentes ao ser humano, encontram-se tanto nas relações individuais quanto nas relações coletivas, podendo trazer efeitos diversos. Entende-se que a postura conflitiva torna-se um meio de manter a vida social, de estimular a integração e a mobilidade das relações.

Nas sociedades primitivas o tratamento dos conflitos se dava de forma direta entre os próprios conflitantes, contudo, aos poucos a instituição estatal começa a se moldar. Com o intuito de buscar um maior equilíbrio e segurança, o Estado passa a exercer o controle das relações sociais, chamando para si o poder/dever de decidir os conflitos de forma impositiva.

Ao longo dos anos, se observou mudanças significativas nas relações sociais, evidenciadas pelo enfraquecimento dos vínculos e pela busca crescente ao ente estatal para a resolução das controvérsias. Contudo, o Poder Judiciário, diante das novas perspectivas trazidas pelas partes, tem apresentado deficiências, visto que em diversas situações não promove uma resposta adequada às pretensões dos conflitantes, evidenciando a necessidade de mudanças no tratamento dos litígios.

Diante desta conjuntura, surge a necessidade de se desenvolverem procedimentos alternativos, almejando alcançar a celeridade e a efetividade na resolução dos conflitos, com o intuito de proporcionar respostas satisfativas às perspectivas demandas, vez que o método tradicional – diante da atual impossibilidade – resolve tão somente a questão jurídica.

Dentre os modelos alternativos, a mediação, objeto deste estudo, tem apresentado um fator diferenciador e eficaz, que é a construção conjunta da solução do conflito pelos próprios conflitantes, acompanhados de um terceiro imparcial, o mediador, que os auxilia na

construção do resultado, através da restauração do diálogo, possibilitando a continuidade das relações preexistentes após a solução da situação controvertida.

O principal objetivo da solução dos conflitos é a pacificação social, desta forma, a mediação é importante ferramenta, uma vez que sua abordagem através do incentivo ao diálogo e da aplicação de técnicas específicas solucionam de forma eficaz uma gama significativa de demandas conflitivas.

Contudo, a mediação possui um longo caminho a percorrer para seu reconhecimento e efetivação. Existem, ainda, desafios a serem superados, dentre eles, destaca-se a necessidade de maior divulgação entre a sociedade, pois somente após compreender a metodologia, as partes poderão optar por sua adoção, desta forma, é preciso proporcionar aos indivíduos conhecimento quanto às vantagens associadas ao método. Outro ponto relevante é a necessidade de mudança de paradigmas, este se constitui no principal desafio, vez que é essencial alterar o posicionamento tanto da sociedade quanto por parte dos operadores do direito, para se substituir a cultura social do litígio

Nesta perspectiva, é preciso alterar o paradigma de conflito, promovendo o método da mediação no ordenamento jurídico como meio de composição de conflitos e pacificação social, transformando a atual cultura litigiosa para a cultura de cooperação entre as partes.

No Brasil se verificam iniciativas para composição dos conflitos por meio de formas não contenciosas, contribuindo para a democratização do acesso à justiça e para a solução das demandas de forma eficaz e célere. Assim, a mediação começa a ter maior visibilidade em no ordenamento jurídico pátrio por meio do Projeto de Lei nº 4.827/98, de autoria da deputada Zulaiê Cobra, o qual pretende a institucionalização do procedimento.

Paralelamente ao referido Projeto de Lei, o Conselho Nacional de Justiça editou, em 29 de novembro de 2010, a Resolução nº 125, a qual aborda a Política Judiciária Nacional de tratamento adequado dos conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário, objetivando tornar efetivo o direito de acesso à justiça previsto no artigo 5º, XXXV, da Constituição Federal, evidencia-se, a relevância de sua edição, pois serve como diretriz para a prática do método da mediação.

Também, tramita atualmente, o Projeto de Lei nº 166/2010, que propõe a elaboração de um novo Código de Processo Civil, contendo disciplinados os institutos da mediação e conciliação judiciais como meios de tratamento de conflitos. Vislumbra-se a preocupação da Comissão, especialmente, com a atividade da mediação realizada na estrutura judiciária, todavia, sem excluir a possibilidade de utilização da mediação de forma prévia ao processo ou de outros meios de resolução de conflitos. O referido projeto legislativo também representa importante avanço para a institucionalização da mediação pois traz a regulamentação do procedimento no âmbito judicial.

De outra monta, destaca-se a preocupação de que por meio da regulamentação legislativa, decorra a burocratização do método da mediação, transformando-o em um modelo de justiça complexo, vinculado à rigidez procedimental. Para que isto não ocorra, é necessário que o instituto seja concebido como uma possibilidade alternativa ao tratamento dos conflitos, não permitindo que a obrigatoriedade no procedimento judicial acarrete na descrença e ineficiência do método.

Alude-se que partir do desenvolvimento de políticas voltadas à ampliação do acesso à justiça, a mediação, ainda que lentamente, vem ganhando importante espaço no âmbito do tratamento dos conflitos no Brasil, consagrando o método pela eficiência dos resultados alcançados.

Nesta seara, a contribuição da mediação, enquanto meio democrático, participativo e inclusivo na resolução de conflitos, tem gerado experiências positivas. Além da mediação judicial, outras formas estão sendo realizadas no âmbito extrajudicial – a exemplo da mediação comunitária.

Desta forma, observar-se um crescente avanço na utilização da mediação, porém, muito embora existam programas e ações voltadas ao seu desenvolvimento, o instituto evolui timidamente. Neste sentido, conclui-se que ainda são necessários investimentos estruturais, além de políticas voltadas à divulgação e informação do método, a fim de se modificar a cultura conflitiva, inserindo a mediação de forma efetiva e amplamente utilizada no ordenamento brasileiro.

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