6.9 Análise Comparativa
6.9.2 Experimentação Rendimento da Conversão
Levando em onsideração o aspe to qualitativo da abordagem levada a efeito sobre os
protótipos onstruídos, foi possível onstatar a inuên ia de alguns requisitos de ordem
onstrutiva daqueles protótipos sobre as perdas no ferro, através da análise por vantagem
omparativa vin ulada às tro as entre as partes, das possíveis ongurações estator-rotor
desenvolvidas.
Taisestruturas,possuindopartesinter ambiáveis, foramsubmetidasexperimentalmente
às mesmas ondições de ensaio, do a ionamento à alimentação de argas, ujos resultados
permitiram a determinação do rendimento da onversão de ada onjunto utilizando-se,
a ada vez, ora a asso iação de um mesmo rotor e três outros estatores onstruídos ora
determinado estator,em asso iação om osdemais rotores distintos.
Deste modoeindependentedotipode estatorutilizado,Figura6.34, onstatou-sequea
adoção de peças polares ma iças emaço no rotor omo forma de elementos amorte edores
àdesmagnetização, apresentou osmais baixos índi esde rendimentoopera ional, dentre os
É interessante observar que o fato de se pro eder à laminaçãodo material onstituinte
das peças polares, não a arretou mudanças signi ativas, no que on erne a materiais de
baixa permeabilidade magnéti a, omo foi o aso do rotor em aço laminado (RF), ujo
rendimentoda onversão se situa entre 63e 65%, para olimiardo arregamentode regime
não apresentando, também, maiores diferen iações om relação àquela grandeza, fa e ao
tipo de estator utilizadoem ada onjunto, omo eviden ia aFigura6.35.
Noutro sentido e através da utilização onjunta da laminaçãoe do aumentoda perme-
abilidademagnéti a domaterial, onformeobservado através dorotor de peças polares em
Ferro-Silí io(RA),naFigura6.36, onstatou-se um res imentoimportantedorendimento,
basi amenteentre65e72%,paraníveisde orrentedearmaduraemtornodovalornominal,
independentemente do tipo de estator utilizado no onjunto salientando-se, dentre eles, o
protótipo onstituído om base noestator de laminaçãoimpregnadaindividualmente(CV)
e de ranhuras retas (PCVRA).
Paralelamente aos resultados obtidos através da metodologia adotada, é importante
observar e onsiderar alguns outros aspe tos pertinentes ao pro esso de dimensionamento
de determinadoprotótipoasso iadoaoseu melhordesempenhofun ional, omono asoora
tratadodo rendimentoda onversão, notadamente noque on erne à orrentede arga.
Eviden ia-se, ini ialmente, uma gradação diferen iada quanto aos valores do patamar
de rendimento dos protótipos em função do arregamento, fa e à utilização de distintos
estatores; observa-se aindaqueolimiarde rendimentomáximosesituanaregiãoentre 60e
Figura 6.36: Rotor om peças polares laminadasemFerro-Silí io
onjuntosestator-rotor,independentemente de suas onstituições.
Figura6.37: Rendimentoda Conversão - QuadroGeral
Quanto ao aspe to te nológi o, a redução de fases onstrutivas através da adoção de
peças polares ma iças, pode ongurar-se omo aspe to preferen ial no pro esso, ao se
utilizarmateriais de baixapermeabilidademagnéti a.
Observa-se também que, embora a não uniformidade da distribuição da indução em
regiõesdistintasdaarmaduradoprotótipo,a arreteníveisdiferen iadosde perdasnoferro,
a isolação do estator através do modo de impregnação individual das lâminas revelou-se
omo pro edimento de e á ia superior ao pro esso lássi o, de tratamento estanque do
pa ote ferromagnéti o,por mergulho epóxi o.
Com base na onstituição das peças polares rotóri as e na operação do dispositivo se-
permeabilidademagnéti a(PCVRF)ede 72%paraaqueleslaminadasemFerro-Silí io(PC-
VRA), respe tivamente, onforme eviden iado noquadro geral daFigura 6.37.
Noto anteàinteração ampo-armadura,eviden iou-sequeain linaçãodopa oteferro-
magnéti otemimportân iarelativa,doaspe to onstrutivodamáquina,namedidaemque,
aoatenuar o onteúdoharmni odouxoresultanteaníveldoentreferro, talpro edimento
a arreta majoração nas perdas, por efeito Joule na armadura reduzindo, em ontrapar-
tida, o desempenho fun ional do protótipo, independentemente do onjunto onstituído e
de quaisquer outrasmedidas orretivasadotadas.
Neste sentidoéinteressanteressaltarqueasalterações onstrutivasempreendidas node-
senvolvimentodos protótipos onstituíramelementossigni ativosede abrangên ia apital
para a denição do melhor onjuntoestator-rotor (PCVRA), dentre asnove (09) variantes
possíveis, ujas Figuras 6.38 e 6.39 ilustram, respe tivamente, através de resoluções por
ál ulo de ampos, as reações da armadura, segundo os eixos direto e em quadratura da
estrutura itada.
Relativamente a este onjunto, a Tabela 6.3 sumariza as prin ipais espe i ações de
projetodesteprotótipo,assim omograndezasdeinteresseeprin ipaisdimensõesasso iadas
aoseu dimensionamento.
Noque on erne aosaspe tos on lusivosdeste apítuloenaseqüên iadosestudosrela-
tivosaos pro edimentos de ál ulo e dimensionamento, omo ir uns rição deste trabalho,
foramdesenvolvidos aanálise,adeniçãoeoprojetode umaestruturaaímãspermanentes,
passíveis de fun ionamento omo gerador isolado, a partir do a ionamento em velo idade
GRANDEZA SIMBOLO UNIDADE GRANDEZA SIMBOLO UNIDADE
Potên iaNominal
P n
250watt
DiâmetroExternoDo
120 mm
CorrenteNominal
Ia
2.5A
AlturadoNú leohn
5 mm
NúmerodePólos
P
8
AlturadoDenteht
10 mm
NúmerodeFases
m
3
DimensõesdoÍmãlm/hm/wm
8.8/25/42(mm)
Ranhuras
Nrh
24
Remanên iaBr
0.38 T esla
PassoPolar
τP
34.95 mm
Entreferrogmec
0.30 mm
DimensãoAxial
L
90 mm
RazãodeAspe toβ
2/3
Tabela6.3: Grandezas e dimensõesprin ipaisdo protótipoPCVRA
Do pontodevistaanalíti oapartirdaasso iaçãodaestrutura denida om ummódulo
reti ador- haveador, foram analisadas e determinadas relações dimensionais entre afonte
e o subsistema elétri o, de tal modo a possibilitar a viabilidade e adequação de um tal
sistema de a ionamento, para posterior esto agem da energia produzida em um ban o de
a umuladores.
Tendo omo elementosde basea ara terísti aestáti adaturbina, omo fonteprimária
a ionante, assim omo os ondi ionantes relativos ao sistema proposto, foram analisados
doistiposdeestrutura aímãs(SPM-IPM),de diferentes ongurações, dentreasvariantes
andidatas.
Fundamentado nas relações entre as prin ipais grandezas de interesse relativas a má-
quina elétri a,no aso ouxo a vazio ea indutân iade eixo direto,realizaram-sevariações
paramétri asatravésde ál ulode ampos,relativasàsespessurasdoentreferro edos ímãs,
assim omo do diâmetro rotóri o, as quais onduziram a denição da onguração a ímãs
transversais (IPM), omo ade melhor adequação ao aso emproposição.
Levando em onsideração a estrutura (IPM) denida, estudos de ompatibilizaçãofa e
ao rendimento da onversão foram levados a efeito, priorizando o montante de perdas no
ferro orrespondenteaoseu ir uitomagnéti o porpólo,relativoaoarranjoeànatureza da
asso iação estator-rotordaquela estrutura.
Tais estudos foram materializados através do projeto, onstrução e ara terização de
materiais,os quaisintegraram nove (09) ongurações (IPM) distintas.
Nestesentido,aanálise omparativadentreessas onguraçõesfa eaumaamplafaixade
ondiçõesde arregamento,possibilitouadeniçãodaquelavariantedemelhordesempenho
fun ionalparaaapli açãoestabele ida,aqual onvergiuparaoprotótiporeferen iado omo
PCVRA,de estator om ranhuras retas elaminaçãoimpregnadaindividualmenteporpeça,
e de rotor onstituído de laminação em Ferro-Silí io, além da adoção de um onjunto de
ritérios e diretrizes de exe ução para este tipo de estrutura, no âmbito da proposta em
Minimização do Cogging Torque
7.1 Introdução
A maioria dos estudos relativos às máquinas elétri as, é baseada nos modelos lássi os de
ir uitosa opladosede amposmagnéti os[31℄;essesmodelosadmitem,pressupostamente,
uma série de ondi ionantes restritivosque visamsobretudo fa ilitaroentendimentofun i-
onal do onversor eletrome âni o emestudo e viabilizara análisedo seu omportamento.
Deste entendimento,os ondi ionantesdelinearidadedo ir uitomagnéti o,deevolução
senoidal das grandezas, assim omo o fato de se desprezar a abertura das ranhuras desses
onversores, onstituem tão somente algumas das maneiras de simpli ar seus modelos de
estudo, sejameles dotados de rotores lisosousalientes.
Nesta direção se eviden ia que a ne essidade de alo ação dos enrolamentos nas partes
esta ionária e rotativa desses dispositivos, torna inerente a existên ia da seqüên ia dente-
ranhura na interfa e entre essas partes, modi ando dimensionalmente o entreferro e on-
gurando si amentezonas diferen iadas de relutân ia magnéti a,ao longo dopasso polar
[151, 152℄; onstata-se ainda que, adepender da razãode aspe to do rotor edo número de
ranhuras por fase e por pólo da estrutura, o entreferro ranhurado, assim onstituído, im-
põe posi ionamentos de equilíbrio, fa e ao seu ir uito magnéti o por pólo, segundo zonas
preferen iais de máxima e de mínima relutân ia, modi ando signi ativamente seu perl