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cite e explique 3 princípios da ação penal privada e 3 princípios da ação penal pública

No documento (Kenia)AULADED.PENALII-2ºBimestre (páginas 140-144)

EXERCÍCIOS DE REVISÃO

2- cite e explique 3 princípios da ação penal privada e 3 princípios da ação penal pública

Princípios da Ação Penal

1 – Ação Pública

a) Obrigatoriedade (Legalidade): O Mp tem obrigação de lançar a denúncia para os crimes de sua iniciativa, não podendo escolher se vai ou não denunciar. b) Indisponibilidade: O MP não pode desistir da ação penal

c) Divisibilidade: o julgamento pode ser desmembrado

2 – Ação Privada

a) Oportunidade: tem liberdade de optar pela ação

b) Disponibilidade: pode dispor desistir da ação penal. Renunciar, abandonar, perdoar

EXERCÍCIOS DE REVISÃO

3 - Explique a eficácia objetiva e subjetiva da representação na ação pena pública condicionada:

quando se fala em eficácia objetiva diz respeito aos dados do crime e subjetiva aos dados do agente, tem relação com a informalidade, pode ser entendida sob 2 ângulos: 1 - concurso de agentes – não se exige representação individualizada nem a

qualificação de todos os agentes, como reina na representação a informalidade, não há

necessidade de uma representação contra cada um dos agentes, como também não se exige a qualificação de todos, ou seja, se temos 10 envolvidos e a vítima só sabe o nome de 2, então representa contra os 2 e faz-se identificar os demais, esta é a eficácia de ordem subjetiva.

2 - vínculo ao MP - já a eficácia objetiva que se refere a dados do crime, se refere à liberdade, independência funcional do MP de acrescentar ou aumentar, para retirar circunstâncias e, até para pedir o arquivamento do IP. O Promotor não está preso à

narrativa da representação.

4 - Considerando a vítima menor de 18 anos, só quem pode exercer o direito de representação é seu representante legal. E SE O REPRESENTANTE LEGAL NÃO REPRESENTAR? Quais as alternativa que a vítima menor de 18 anos tem?

a vítima menor não tem legitimidade ainda, para exercer esse direito, ou seja, se o representante legal da vítima, so restará a esta aguardar completar 18 anos ou pde junto a Vara da Infância a nomeação de um curador especial.

Se o ofendido for menor de 18 anos, ou mentalmente enfermo, ou retardado mental, e não tiver representante legal, ou colidirem os interesses deste com os daquele, o direito de queixa poderá ser exercido por curador especial, nomeado, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, pelo juiz competente para o processo penal.

5 - Qual prazo para o curador especial oferecer a representação? É contado a partir de quando?

EXERCÍCIOS DE REVISÃO

6 - Em que momento é transferido o direito de representação, na ação penal pública condicioana, ao cônjuge, ascend., descend. e irmão?

Esse direito é transferido a partir do conhecimento da autoria. Basta que um deles saiba quem é o autor para que esse direito seja transferido de forma global para todos. NÃO HÁ PRAZOS INDIVIDUALIZADOS, O PRAZO É UM SÓ PARA TODOS, BASTA QUE UM DELES TOME CONHECIMENTO DA AUTORIA.

7 - A ameaça se deu em 28/02/2010 na presença de todos os parentes do ofendido, este falece em 25/8/2009, até quando os parentes (art. 100 §4º do CPP) poderão exercer o direito de representação do ofendido? Explique.

Se antes de morrer o ofendido já sabia quem era o autor, os parentes também sabia, a estes caberá o prazo residual.

Os parentes têm até 27/08/2009 para fazer a representação da ameaça sofrida pelo ofendido.

Segundo posicionamento: o prazo é contado da morte ou da declaração de ausência da vítima, mesmo quando o sucessor já conhecia a autoria do fato antes deste momento.

8 - E se os parentes não conheciam da autoria e o ofendido também não conhecia da autoria, este recebeu um cartão anônimo de ameaça, e faleceu antes dos parentes tomar conhecimento de quem era o autor?

Quando os parentes passarem a conhecer a autoria, esse prazo começa a contar do zero, é global p/ todos os legitimados e será integral valendo para todos os parentes o prazo comum de 6 meses, para exercer o direito de representação.

9 - Cite duas hipóteses em que a ação penal pública é condicionada a requisição do ministro da justiça.

Crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do território nacional (art. 7º, §3º, “b” CP)

Crimes contra a honra praticados contra o Presidente da República e contra chefe de governo estrangeiro (art. 141, I c/c o art. 145, parágrafo único CP)

EXERCÍCIOS DE REVISÃO

10 - No caso de morte do agente, extingue-se a punibilidade explique os posicionamentos doutrinários e jurisprudenciais a respeito do fato de ter sido juntado aos autos uma certidão de óbito falsa e após a extinção da punibilidade e arquivamento dos autos o réu aparece vivo

DOUTRINA – o réu pode ser processado somente pelo falso, pois o ordenamento jurídico brasileiro não contempla a revisão criminal pro societate

STF e STJ - se o fato que deu margem ao motivo determinante que redundou em uma ação penal (morte) é um fato juridicamente inexistente, ou seja, não ocorreu, então a extinção de punibilidade também, seria um ato juridicamente inexistente, daí o sujeito aparecendo vivo, o juiz poderia revogar a decisão judicial, pois a declaração com falso fundamento não faria coisa julgada, tratando-se de decisão judicial inexistente.

11 - Explique a anistia, graça e indulto caracterizando sua natureza jurídica:

Natureza jurídica de causas de extinção da punibilidade, são modalidades de indulgências soberanas emanados por outra função do Estado que não o Judiciário, que dispensam, em determinadas hipóteses, a total ou parcial incidência da lei penal

O ESTADO RENUNCIA O DIREITO DE PUNIR.

ANISTIA - O Estado renuncia o seu jus puniendi, perdoando a prática de infrações penais.

É concedida por lei ordinária editada pelo Congresso Nacional (art. 21, XVII e 48, VIII) Competência para concessão da anistia é da União

Destina-se em regra a crimes políticos, abrangendo excepcionalmente crimes comuns A anistia se refere AO FATO e não à pessoa

Pode ser concedida antes (própria) ou depois (imprópria) da sentença penal condenatória

Tem efeito ex tunc (RETROAGE) para o passado Apaga todos os efeitos penais (inclusive a reincidência) Permanece íntegros os efeitos civis da sentença condenatória

Não é cabível crimes hediondos (Lei 8072/90), tortura (9455/97), tráfico de drogas (11343/06), terrorismo.

EXERCÍCIOS DE REVISÃO

GRAÇA - Tem por objeto crimes comuns, com sentença condenatória transitada em julgado

Destinada a pessoa determinada

Nomenclatura: pode também ser chamada de indulto individual De regra depende de provocação da parte interessada (Art. 188 LEP)

É ato privativo do Presidente da República (art. 84, XII CF), passível de delegação aos Ministros de Estado, ao PGR ou ao AGU (art. 84, parágrafo único CF)

Alcança apenas o cumprimento da pena, restando íntegros os efeitos penais secundários. INDULTO - É O MESMO QUE A GRAÇA, sendo esta indulto individual e o INDULTO destinado à uma coletividade

(cespe OAC 2006) com relação à ação penal é correto afirmar que:

A) a CF deferiu ao Ministério Público o monopólio da ação penal pública.

B) o inquérito policial é obrigatório e indispensável para o exercício da ação penal C) o princípio da indivisibilidade aplica-se à ação penal pública, já que o oferecimento da denuncia contra um dos acusados impossibilita posterior acusação de outro envolvido.

D) o prazo para representação na ação penal pública condicionada é de 6 meses a contar da data do fato.

Resposta: A

Julgue os itens abaixo:

No documento (Kenia)AULADED.PENALII-2ºBimestre (páginas 140-144)

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