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A fé do Reino não é apenas mais forte do que os laços familiares,

No documento Myles Munroe - Redescobrindo a Fé (páginas 101-106)

João foi exilado na ilha de Patmos

Marcos 10.29,30 A fé do Reino não é apenas mais forte do que os laços familiares,

é também mais poderosa do que o temor de ter o próprio samgue derramado: considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pe

vossos diurnos (Hb 12.3,4).

A história é repleta de exemplos de crentes que foram fiéis sob todo tipo de provação e perseguição, até sob a pena de morte. E você? Até que ponto sua fé pode ser testada?

8. Afédo Reino é refinada pelos testes

A fé não pode crescer sem ser testada. Até que passe pela prova severa da vida, não tem muito valor.

A genuína fé é mais do que apenas palavras. Ela se revela nas boas obras e é testada na resistência às adversidades.

É

tão forte quanto as provas às quais sobrevivemos.

Qualquer um cuja fé é demonstrada somente por palavras, mas não pelo estilo de vida, não tem fé alguma. Esta é a sensata avaliação de Tiago, que escreveu:

Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem

fr

e não tiver as obras? Porventura, afé pode salvá—lo? E, se o irmão ou

a irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e

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lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que wovnto virá daí? Assim também a

fé,

se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a

fé,

e eu tenho as obras; mostra-me a tua

sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha

pelas minhas obras. Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também afé sem obras é morta.

Tiago 2.14-18,26

As pessoas que possuem a fé genuína saúdam as provações porque compreenderam que essas situações aperfeiçoam sua fé e auxiliam-nas a adquirir maturidade espiritual. -

Pedro foi um dos muitos escritores do Novo Testamento que en fatizarain esta verdade:

se gundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mor

tos, para uma herança incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar, guardada nos céus para vós que, mediante a

fé,

estais guardados na virtude de Deus, para a salvação

prestes para se revelar no último tempo, em que vós grandemente vos ale grais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações, para que a prova da vossa

fé,

muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo; ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso, al

cançando ofim da vossa

fé,

a salvação da alma.

1 Pedro 1.3-9 A próxima vez em que for provado, lembre-se de que seu objeti vo é refinar sua fé e fazê-la crescer.

9. A fé do Reino não teme provações

Grande parte dos ensinamentos atuais a respeito da fé não mos

tra as passagens das Escrituras que falam sobre as provações como

.ss 109 instrumentos para aperfeiçoar a fé. A fé adotada pela maioria dos cristãos de hoje é empregada apenas para eles receberem as bênçãos, e é moldada somente para sobreviverem aos tempos bons. Talvez essa seja a razão pela qual muitos rapidamente culpam o diabo

quan do enfrentam qualquer desconforto, e o motivo pelo qual rejeitam a ideia da resistência às provações.

Entretanto, os verdadeiros cidadãos do Reino de Deus reconhe cem o propósito e o valor das provações para seu crescimento espi ritual, por isso não as temem. Eles aprenderam a sentir a preciosa presença do Senhor durante as tempestades, o que lhes dá uma pers

pectiva completamente diferente da situação enfrentada — a divina.

Pedro encorajou os leitores de sua primeira carta com as seguin tes palavras:

Amados, não estranheis a ardente prooa que veni sobre cós, para vos tentar, como se coisa estranha oos acontecesse; mas alegrai vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sito glória vos regozijeis e alegreis. Se, pelo nome de Cristo, sois oitupesados, bem-aventurados sois, por que sobre vós repousa o Espírito da glória de Deus. Que nenhum de oos padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios; mas, se padece como cristão, não se envergonhe; antes, glorifique a Deus nesta parte.

1 Pedro 4.1246

Pedro afirmou que as provações dolorosas são comuns na vida dos cristãos. Fazem parte da existência para os cidadãos do Reino que residem num mundo caído e pecador. Além disso, Pedro nos exortou a alegrar-nos porque participamos nos sofrimentos de Cristo.

Por quê? Porque se tomarmos parte em Suas aflições, também com

partilharemos Sua glória e posteriores recompensas.

Como podemos sentir alegria no padecimento? Do ponto de vis ta humano, é impossível. Apenas segundo a perspectiva divina, ou seja, pelos olhos da fé tal fato se toma possível.

10. Afédo Reino permite que o indivíduo confie seu futuro a Deus

Todo mundo se interessa pelo futuro. Quem não gostaria de sa ber o que acontecerá amanhã, semana que vem ou no próximo ano, a fim de preparar-se para as circunstâncias, sejam elas boas ou más? Assim, rios de dinheiro são gastos todos os anos com consultas a esotéricos e videntes. Muitas pessoas leem fiel e diariamente seus horóscopos, com a mesma naturalidade com que assistem à TV ou fazem as tarefas de casa.

Da perspectiva bíblica, os únicos “videntes” legítimos foram os antigos profetas de Israel, e até mesmo eles não revelaram tudo. So

mente Deus sabe a respeito do futuro em sua totalidade, e Ele ocul ta essas informações, revelando algumas gradualmente, baseado na premissa de que é necessário mostrá-las a pessoas em particular qur Ele escolhe em determinados momentos e para situações específicas!

Os que cultivam a fé genuína não se deixam influenciar pelc frenesi comum que envolve a adivinhação do futuro. Da mesma forma que estão satisfeitos em viver com os mistérios da vida, tam bém se contentam em não saber o que o futuro lhes reserva porquc o deixam nas mãos de Deus. Essas pessoas entendem que os sofr imentos desta vida não são nada em comparação com a glória da existência vindoura no Reino dos céus. Assim, suportam os reve ses pacientemente. Creio que era isso o que Pedro tinha em mentE quando escreveu:

Portanto, também os que padecem segundo a vontade de Deus co contendem-lhe a sua alma, conto ao fiel Criador, fazendo o be,ti.

1 Pedro 4.19

Os cidadãos que praticam a fé do Reino podem não saber a res peito do porvir, mas têm certeza de que habitarão num lugar seguro Diante desta realidade, confiaram seu futuro a Deus pela fé, o Re: de um Reino de poder infinito, beleza, glória e bondade que durarr eternamente.

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Princípios da fé do Reino

1. A fé do Reino é firme e permanece estável durante as tem pestades.

2. Fundamenta-se na onisciência de Deus, e não em nosso co nhecimento limitado.

3. Está além de nosso préprio entendimento. 4.

É

recompensada apés as provaçées.

5.

É

recompensada pelo Rei.

6.

É

coocedida e sustentada pelo Rei.

7.

É

mais forte do que laços sanguíneos. 8.

É

aperfeiçoada pelas provas.

9. Não teme provações.

10.

Permite que o indivíduo entregue seu futuro a Deus.

Capítulo 5

No documento Myles Munroe - Redescobrindo a Fé (páginas 101-106)