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ouvindo eles isto, enfureciam-se em seu coração e rangiam os dentes contra ele Mas ele, estando cheio do

No documento Myles Munroe - Redescobrindo a Fé (páginas 129-137)

erre eaJ

135 Jerusalém para supervisionar a distribuição diária de comida para

E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seu coração e rangiam os dentes contra ele Mas ele, estando cheio do

Espírito Santo e fixando os olhos no céu, viu a gloria de Deus e Jesus, que estava à direita de Deus, e disse: Eis que vejo os ceus abertos e o Eilho

do Homem, que esta em pé a i;rão direita de Deus. Mas eles gri

tarain com grande voz, taparam os ouvidos e arremeteram und— nimes contra ele. E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E as

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testeniunhas depuseram as suas ‘estes aos pés de tun jovem cha— inado Saido. E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. E, poiido-se de joelhos, ela— iiioii cciii grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E,

tendo dito isto, adormeceu.

Atos 7.54-60 Estêvão foi escolhido como servo/líder na Igreja pcr ser m ho mem cheio defé e do fruto do Espírito. O Reino dos céus e sua repre sentante na Lena, a Igreja, necessitam de cidadãos disposlos e que não fogem quando a pressão aumenta. A fé, não o ta1eto, faz com

que o ser humano resista às provações. A fé, não as bênçãos, propor ciona firmeza ao cristão quando tudo está desabando.

Note, entretanto, que a fé de Estêvão não evitou seu apedreja mento. Fie permaneceu firme em uas convicções, mas isso lhe cus tou a vida. Estê4o foi o primeiro discípulo a ser apedrejado e morto por causa do testemunho em favor de Jesus Cristo.

Quando enfrentamos provações e adversidades, é possível que nos perguntemos: “como posso dizer que tenho fé se essa situação ruim está acontecendo?”. No caso de Estêvão, justifica-se o seguinte quesdonarnento: “se ele estava sendo fiel a Deus, por que o Senhor deixou que o apedrejassem?” Essa é uma prerrogativa divina, Por que Deus é o Senhor e sempre age para que Seu nome seja glorifi cado. No final, Estêvão, agraciado com a visão da glória divina e do Cristo vivo à direita de Deus, morreu com um sorriso no rosto e

uma intercessão ao Pai pelos que o apedrejavam, clamando para que fossem perdoados.

Você morreria com um sorriso nos lábios enquanto lhe jogassem pedras e ainda perdoaria aqueles que o estivessem matando? Estê vão fez isso. Sua fé era maior do que as pedras, e foi a partir de sua morte que a Igreja se multiplicou. Deus usou a morte de Estêvão para dar a todos um propósito para a vida, inclusive a de Paulo, que testemunhou todo esse processo.

Se Estêvão pôde morrer por sua fé, não podemos viver pela nossa?

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A história completa

Pregadores, professores de escola bíblica e outros líderes da igre ja que falam apenas de bênçãos, de prosperidade e das outras coisas

boas que fazem parte do Reino de Deus não transmitem a história completa. O Reino de Deus engloba tudo isso e muito mais. Contudo, também inclui desafios, provações e adversidades. Tem sido assim desde o começo e será até o dia do retorno de Crista Como poderia ser de outra forma, se somos os representantes do Reino de Deus num mundo que se põe em rebelião contra ele? Apenas o fato de sermos cidadãos do Reino nos leva de encontro a oposições e resistências.

Mesmo nos primeiros anos da Igreja, Paulo e os outros apóstolos de Cristo acharam necessário encorajar continuamente os cristãos. Eles deveriam permanecer firmes na verdade porque as tentações para abandonar a fé os cercavam. Em Listra, Paulo foi apedrejado por judeus furiosos, dado como morto e arrastado para fora da cida de por estar pregando. Entretanto, esse fato não o deteve:

Sobrevierain, porém, uns judeus de Antioquia e de icõnio, que, tendo convencido a multidão, apedrejaram a Paulo e o arrastaram para fora da cidade, cuidando que estava morto. Mas, rodeando- o os discípulos, levantou-se e entrou na cidade. E, no dia

seguinte. saiu, com Barnabé, para Derbe. E, tendo anunciado o evangelho naquelg cidade efeito muitos discípulos, voltaram para Listra, e Icônio, e Antioquia, confirmando o ânimo dos discípulos, exor tando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus. E, havendo-lhes por comzi iii consentimento eleito anciãos em cada

igreja, orando coni jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido.

Atos 14.19-23

Observe que, após ser apedrejado, Paulo, além de ter voltado à cidade, visitou Listra novamente quando ele e seu companheiro Bar riabé retornaram a Antioquia, onde haviam começado a pregar. Fize ram isso sempre anunciando as boas novas e encorajando os cristãos

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pessoas? Dizendo-lhes: “temos de passar por muitas adversidades para entrar no Reino de Deus”. Paulo e Barnabé aceitaram os testes, as tempestades e as dificuldades como parte natural de sua tarefa de embaixadores do Reino.

A fé genuína não evita os desafios, mas aceita-os como algo essencial e necessário para o crescimento espirituaL Paulo enten deu perfeitamente essa premissa. Determinado acontecimento em sua vida toma a afirmação anterior bastante clara e mostra que o

Senhor permite as adversidades para o nosso bem e para a Sua

glória.

Preso e a caminho de Roma para apelar perante Césai Paulo se encontrava a bordo de um navio que passou por uma tempestade no mar Adriático. Atormenta foi tão forte que todo mundo, inclusive os

marinheiros experientes, perdeu a esperança. Então, Paulo recebeu

uma palavra do Senhor:

Havendo ja nn ito que se não conna, então, Pauto, pondo—se em pe no meio deles, disse: Fora, na oerdade, razoáoet, á varões, ter—nu ouvido a mim e não partir de Creta, assnn evitariam este ineô

modo e esta perdição. Mas, agora, vos admoesto a que tenhais bom

ânimo, porque não se perdera a vida de neninun de oos, mas 50

mente o noz/o. Porque, esta mesmo noite, o anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo esteve coo’igo, dizendo: Pauto, nao temas! Importa que se/as apresentado a Cesar, e e/s que Deus te deu todos quantos navegam contigo. Portanto o oarões tende bom ânimo! Porque creio cm Deus que há de acontecer assim como a mim me foi dito. E, contudo, necessário irmos dar junto ilha.

Atos 27.21-26

Deus mostrou a Paulo que era de Sua vontade que ele fosse apre sentado a César, e, quando sua defesa estix esse em curso, o discípu lo seria uma testemunha poderosa de Cristo. Está evidente também que Deus queria que Paulo sobrevivesse à tempestade no mar e ao naufrágio antes de chegar a Roma. O Senhor poderia ter feito com

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que a viagem do discípulo fosse calma, mas Ele tinha um grande propósito em mente: que os companheiros de viagem de Paulo, os soldados e os marinheiros do navio pudessem testemunhar o divino poder de salvação, e assim dar glória a Deus.

As pessoas que cultivam a fé genuína não evitam os desafios por que sabem que eles são naturais no Reino de Deus. Sinais, bênçãos e milagres são maravilhas, mas apenas uma fração de tudo o que concerne ao Reino.

A fé sobrevive a tudo

É

por essa razão que os cidadãos do Reino são mais conhecidos pelas provações que testam sua fé do que pelas bênçãos que rece bem. Bênçãos são temporárias, bem como os sinais e as maravilhas. Entretanto, a fé dura para sempre. Os santos listados em Hebreus 11 foram louvados por sua fé, não por sua riqueza, educação, suas bên çãos ou seus talentos. Na verdade, Hebreus 11.6 esclarece:

Ora, sem

é itnpossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galar doador dos que o buscam. -

Jesus perguntou: quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura,

achará

na terra? (Lc 18.8). Isso não diz respeito a bênçãos nem a

prosperidade, mas sim a fé. Paulo disse: porque andamos por

e não por vista (2 Co 5.7). Em outras palavras, vivemos de acordo com nos

sa confiança em Deus, e não conforme as maravilhas que Ele realiza por nós e pelos outros — aquilo que vemos. Paulo louvou a fé de seus

leitores por várias vezes em suas cartas:

Primeiramente, dou graças ao meu Deus por Jesus Cristo, acerca de vós todos, porque em todo o mundo é anunciada a vossa

fé.

Romanos 1.8

sempre por vós, porquanto ouvimos da vossa

em Crista Jesus

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e da caridade que tendes para com todos os santos; por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já, antes, ou vistes pela palavra da verdade do evangelizo, que já chegou a vós, conto tanzbé,n está em todo o inundo; e já vai frutificando, como tamhé iii entre vós, desde o dia em que ouvistes e

conhecestes a

graça de Deus em verdade.

Colossenses 1.3-6

Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas ora«es, lembrando-nos, sem cessar, da obra da vos safé, do trabalho da caridade e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai.

1 Tessalonicenses 1.2,3

Sempre devemos, irmõos7 dar graças a Deus por vós, COlHO

de razão, porque a vossa fé cresce ninitíssinzo, e a caridade de cada tiiiz de vós aumenta de uns parti com os outros, de

maneira que nós niesmos nos gloriarnos dc vós nas igrejas de Deus, por causa da vossa paciência efé, e em todas as vossas perseguições e aflições

que suportais.

2 Tessalonicenses 1.3,4

Por que a fé é tão importante? Porque é a chave para a retidão, que é o único meio de ver Deus ou entrar no Reino dos céus. Como Paúlo lembrou aos cristãos romanos:

Porque ndo me enveigonho do evangelho de Crista, pois é o poder

de Deus para salvaçao de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. Porque nele se descobre a justiça de. Deus defé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.

Ser cidadão do Reino de Deus é viver pela fé, ou sa, é ter a pensamento, o discurso e o comportamento impregnados dela. A ft molda nossa visão do mundo e guia nossas decisões. Ela é resiliente, sobrevive a todas as tormentas.

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Ate quando a esperança acaba, a fé do Reino continua- Deus pro meteu um filho a Abraão, quando ele

tinha idade avançada. O pa triarca creu em Deus, mas ficou muitos anos esperando sem ver a promessa se cumprir. Quando a esperança humana enfraquece, ape nas a fé permanece- E é o suficiente. Nas palavras de Paulo:

Porque a proinema de 11:/e havia de ser herdeira do inunda não foi

ita pela lei a Ahraao au a sua posteridade, vias pela justiça

da fé.

[..j Portanto, e pelaJe, ;iarc que seja scgundo a graça, afim de

que

a pisnneasa seja firme a toda a posteridade, nao somente a que o

da lei, mas taro liero a que e da/é de Aliraõo, o qual e pai do todos nos

[fi

O qual cio esperança creu contra a esperança que seria feito pai de muitas nações, eanfonnc o que llzefiira dito: Assim serd a tua descendencia E não enfraqueceu ia fé neto atentou para o seu proprio corpo ja amortecido (pois era ja de quase cem anos),

cio las :psnes paca o as orter voei to do cci: ti-e de Sara. E o õo du vidou da promessa de Deita pai incrrdnlidade, mas fio fortificada na

fé,

dando pIoria a Ocas; e estando certissioio de qae o qne ele

tinha prometido taoibem ei-ti poderoso pai-ti o fazer. Pelo tine isso lhe foi taoi bem imputado comm:o jcs tiç o.

Romanos 413,16,18-22

Quando Abraãn não nutria mais a esperança de ter um filho e herdeiro por nados naturais, ainda tinhafé, e por ela recebeu o que

não teria obtido de outra maneira. Assim, se sua situação aparenta ser impossível, creia em Deus. Se você não consegue enxergar Uma saída da crise em que se encontro, confie no Senhor. A fe permanece

pre cumpre Suas promessas.

A fé genuína sobrevive até à morte. Ao longo dos séculos, n “fim”

sempre foi o grande inimigo da humanidade. Representava o ad

versário implacável que venda no final. Então, Cristo veio e mudou tudo. Por meio de Sua ressurreição, Jesus derrotou a morte e a aboliu para sempre da vida de todos que confiam nele. A contemplação dos te incrível verdade fez com que Paulo escrevesse aos coríntios:

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Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorrup tibilidade e que isto quë é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragadafoi a morte na vitória. Onde está, á morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora,

o aguilhão da morte é a pecado, e aforça do pecado é a lei. Mas gra

ças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.

1 Coríntios 15.53-57

Não importa quais provações enfrentaremos, a fé no Reino nos sustentará e nos dará a vitória. Quando temos fé, nada pode derro br-nos ou separar-nos de nosso Rei e das gloriosas riquezas de Seu Reino. Novamente, segundo Paulo:

Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a an gústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, au a espada? Como está escrito: Por «mar de ti somos entregues à

morte todo o dia: fomos reputadas como ovelhas para o matadou ro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo dc que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a

profundidade, nem

está em Cristo Jesus, nasso Senhor!

Romanos 8.35-39 A fé genuína nos dá coragem porque garante que sobrevivere mos, independente do que se abata sobre nós.

A fé torna tudo possível

No Reino de Deus nada é impossível porque o Senhor não tem limites. Ele é onisciente, onipotente, e tudo, em todo lugar, pertencc a Ele.

É

esta convicçâo de que Deas é ilimitado que abastece a fé dc Reino de cõragem, preservandç a confiança de que com a fé todas as coisas são possíveis.

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No documento Myles Munroe - Redescobrindo a Fé (páginas 129-137)