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Fac-símile da folha 9v dos Autos de Justificação Matrimonial de

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APÊNDICE A – Transcrição Paleográfica36 (Autos de Habilitação Matrimonial – 1753/20)

[fl. 1] [corroído]

Clarque 1753

Juizo Ec[esias]tico

Jeronymo da Silueira M[ac]had[o]

5 Maria Santa

Escrivão o Padre Thomaz Clarque

Autos matrimoniaes

Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jezus

Christo de mil seteCente e sincoenta e tres annos aos – 10 vinte e quatro dias do mez de Abril em pousadas do Re

uerendo Parrocho desta freguezia de Nossa Senhora da Concei ção nos Campos de Viamão aonde esta o Car[torio] deste juizo Ecclesiastico e eu Escriuão fui vindo ahi autuey

a peticão [ao] deante junta a folhas duas com despacho do 15 Muito Reuerendo Vigario da Vara [Padre] Joze Car

los da Silua cujo despacho he o que C[ons]ta na mes

36 As transcrições paleográficas seguem as Normas Técnicas para Transcrição e Edição de Documentos

[fl. 1v]37

[ma p]eticão de que eu o Padre T[homaz] C[larque] Es criuão neste juizo Ecclesiastico fiz E[este te]rmo Es vreuy

60

[fl. 3]

Justificacão que faz Jeronymo da Silueira pera hauer de Casar com Maria Santa

dos Casais que Sua Magestade manda para Missoes

Aos vinte e tres dias do mes de Abril de mil seteCentos e

5 sincoenta e tres annos em pousadas do Reuerendo Parocho desta freguezia de Nossa Senhora da Concei[ção] nos Campos de Viamão aonde esta o Cartorio deste juizo Eccleziastico, e eu Escriuão aba xo nomeado fui vindo ahi forão perguntadas pelo Muiro Re

uerendo Vigario da Vara o Padre Joze Carlos da Silua as [tes]te 10 munhas por parte do justificante Jeronymo da Sylueira Macha

chado [sic] Cujos nomes, cognomes ditos e Costumes são os eu adi- ante se seguem, e vão escritos de que Eu o Padre Thomaz Clar que Escriuão neste juizo Eccleziastico fis este termo, e o escreuy

Joze Ferreira de Andrade homem solteiro que viue de

15 andar embarcado trabalhando pello Officio de marinheiro na

tural do Conselho de Vnham no Arcebispado de Bra[ga] de idade que disse ser de trinta e tres annos pouco mais ou menos a quem o Re uerendo Vi[ga]rio deo juramento dos Santos Evangelhos pondo elle testemunha sua mão direita no Liuro delles e prometeo dizer e falar 20 verdade a tudo que lhe fosse perguntado pell[a petiç]ã[o] do justificante

[fl. 3v]

Contheudo na petição disse elle testemunha que bem conhe cia ao justificante Jeronymo Silueira Machado por soltei

ro Liure e desempedido, e não sabe elle testemunha, e nunca Ouvira d[izer] que O justificante fosse Cazado, Ou tiuesse feito 5 promeca de Cazamento de palaura Ou escrito, a outra molher

mais que Maria Santa dos Cazais que Sua Magestade

mandou pera nouas pouoacoes de Missões: e Sabe elle testemu nha se O justificante solteiro Liure e desempedido porque sem pre andarão ambos embarcados nesta carreira do Rio gran 10 de pera Viamão no seruico del Rey, e em outras embar

cacoes de particulares hauera melhor de quinze annos pou co mais Ou menos, tambem sabe elle testemunha, que O justificante viera de Sua patria de menor idade; porque

desde O tempo que elle testemunha tem Conhecimento do justifi 15 Cante bem se mostra sahir de muita tenra idade, e mais

não disse e assinou seo juramento, digo e perguntado pello Costume nada disse elle testemunha e assinou seo juramen to Com o Reuerendo Vigario da Vara, e Eu o Padre Thomaz Clar que Escriuão que O escrevy.

20 Joze Carlos da Silva Joze Ferreira de AnDraDe

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[fl. 4]

assistente d[este] Viamão nos Cazais de Sua Magestade mandou pera nouas pouoacoes de Missoes natural da Ilha do Fayal, de idade que disse ser de quarenta annos pou co mais Ou menos testemunha a quem o Reuerendo Vigario 5 da Vara deo juramento dos Santos Evangelhos pondo elle

testemunha sua mão direita no Liuro delles e prometteo di zer e fallar verdade de tudo que lhe fosse perguntado pella pe tição do justificante que inteiramente lhe foi Lida

E [sendo] lhe 10 pello Conhecimento do justificante, disse elle testemunha

que muito bem sabe ser O mesmo que se trata na petição e nunca ouuira dizer; nem sabe que o justificante fosse

Casado, ou tiuesse feito promeca de Cazamento principalmente na Sua patria, porque o conhecera desde O nascimento e

15 sempre nella fora solteiro, Liure, e desempedido, e della sahira Sem impedimento, porque quando se achava o justifican

te de Caza de Seos pais era de menor idade O que tudo sa be elle testemunha porque na sua patria era vezinho do justificante, e ter particular amizade com seos pais e mais 20 não disse, E perguntado pello Costume nada disse elle

testemunha, e assinou seo juramento Com hua crus seo sinal Costumado Com o Reuerendo Vigario da Vara. e Eu o Pa dre Thomaz Clarque Escriuão que O escrevy.

Sinal de João da Silueyra  George

Joze Carlos da Silva

[fl. 4v]

ta freguezia nos Cazais que Sua Magestade manda pera Missoes natural da Ilha Terceira de idade que disse ser de trinta e sete annos pouco mais Ou menos a quem o Re uerendo Vigario deo juramento dos Santos Evangelhos pon 5 do elle testemunha sua mão direita no Liuro delles e pro

metteo dizer e fallar verdade a tudo que lhe fosse perguntado no Contheudo da peticão do justificante que enteiramente lhe foi Lida

E sendo lhe perguntado pello Conhecimento do justi 10 ficante, disse elle testemunha que muito Conhece o justi

ficante Jeronymo da Silueira Machado por Solteiro Liure e desempedido e nunca Ouuira dizer nem per si sabe que fosse Cazado ou tiuesse feito promeca de Cazamento, princi palmente na sua Patria aonde o Conhecera desde a [mi]ninisse 15 O que tudo sabe elle testemunha, porque tiuera grande fa

miliaredade com os pais do justificante em tempo que elle testemunhas assistira na Ilha do Fayal e nesse tem po teria O justificante noue annos pouco mais ou menos

e fugio de Caza de Seos pais pera as partes do brazil donde tem an 20 dado the o presente [e] he publico notorio e Constante ser o jus

tificante solteiro Liure, e desempedido e mais não disse E perguntado pello Costume nada disse elle testemu nha e assinou seo juramento Com hua Crus com o Reue rendo Vigario da Vara e Eu o Padre Thomaz Clarque Escri 25 uão que O escrevy.

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[fl. 5]

[fl. 5v em branco]38

66

[fl. 9]

Termo de depoimento que fas Maria Santa pera [hauer] de Cazar com Jero nymo da Silueyra Machado.

Aos vinte e quatro dias do mes de Abril de mil setecentos 5 sincoenta e tres annos em pouzadas do Reuerendo Vigario da

Vara [Par]rocho desta freguezia de Nossa Senhora da Conceição nos [Campos] de Viamão aonde Eu Escriu[ão] fui vindo e

[sendo] presente Maria Santa [a quem foi a]presentado o Li uro dos Santos Euangelhos em que ella Depoente pos sua 10 mão direyta, e prometeo dizer e fallar uerdade a tudo que lhe

fosse perguntado E sendo lhe perguntado pela patria, pais, ida de e Costumes, disse ella Depoente, que ella era natural da Ilha de São George da freguezia da Villa Noua do Topo fre guezia de Nossa Senhora do Rozario Bispado de Angra 15 em [dita] freguezia bautizada filha Legitima de João

Teixeira de Agueda ja defunto, e de Isabel Nunes da mesma Ilha, disse ella Depoente que tera idade dezoito annos pouco mais ou menos, e que da sua patria sahira na Companhia de sua may por ordem de Sua magesta 20 de pera as nouas pouoaçoes das Missoes, e depos mais

que nunca fora cazada nem contrahira esponsáes ou pro metera cazamento a outro homem mais que a Jerony mo da Silveyra Machado com quem esta denuncia[da] na forma do Sagrado Concilio Tridentino e Constituição do 25 Bispado pera se receber em face da Igreja, e sabe ella

Depoente que com o dito Jeronymo da Sylveira não tem parentesco algum se Sanguinidade afinidade, ou Espiritual nem outro algum impedimento porque deixe de celebrar oacha Sacramento do matrimonio que [pe]rtende e mais não disse 30 e por não saber escreuer me rogou por ella assinasse seu

depoimento que assinei com o Reuerendo Vigario da Vara e Eu o Padre Thomaz Clarque Escriuão que o Escreuy A rogo da Depoente Maria [Santa]

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[fl. 10]

Depoimento que da Jeronymo da Sil veira Machado pera hauer de Cazar [com] Maria Santa.

Aos vinte e quatro dias do mes de Abril de mil

5 setecentos e sincoenta e tres annos em pouzadas do R[euer]endo Parrocho desta freguezia de Nossa Senhora da Conceição nos Campos de Viamão aonde esta o Car torio deste juizo Eccleziastico e Eu Escriuão abaxo nomeado fui vindo e sendo ahi tambem prezente Je 10 ronymo da Silueyra Machado a quem o Reuerendo Viga

rio da Vara o Padre Joze Carlos da Silua fes o juramen to dos Santos Euangelhos pondo elle Depoente sua mão direita no Liuro delles e prometteo dizer e fallar verdade a tudo que lhe fosse perguntado.

15 E sendo lhe pergun

tado pella patria pais idade e Costumes, disse elle Depo ente que era natural, e bautizado na freguezia de Santa Luzia da Ilha do Fayal da Bispado de Angra, filho Legi timo de Antonio Machado, ja defunto, e de Antonia 20 da Silveyra naturaes ambos da mesma Ilha do Fayal

e disse elle Depoente que tera de idade vinte e sinco pera vinte e seis annos pouco mais Ou menos, e que de sua patria sahira fogido do poder de seos pais pera o Brazil de idade de noue annos, e Sempre andara pello Rio gran 25 de e embarcado pera este Viamão aonde reside haue

rão dezaceis annos pouco mais Ou menos nauegando nas embarcaçoes del Rey, e em outras de parti[culare]s Com oficio de marinheiro, e nunca sahira desta Car reira e disse mais elle Depoente que nunca foi Caza

[fl. 10v]

Cazado, nem tiuera feito promessas de [cas]am[ento] de [palavra] ou escrito a molher algúa mais que a Maria [Santa] com quem de muito sua liure uontade, sem

Constrangimento quer Cazar [e] esta denunciado na forma 5 do Sagrado Concilio Tridentino, pera se receber, e não sabe

elle Depoente que tenha com a dita Maria Santa parentesco algum por sangue ou afinidade, nem im pedimento porque deixe de celebrar o Sacramento do matrimonio que pertende e mais não disse, e

10 assinou com o Reuerendo Vigario da Vara e Eu o Padre Thomaz Clarque Escriuão que o escreuy

Jeronimo da Silveira Machado Joze Carlos da Silua

Termo de Concluzão

15 Aos vinte e quatro dias do mes de Abril de mil se tecentos e Sincoenta e tres annos em pouzadas do Re uerendo Parrocho desta freguezia de Nossa Senhora da

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[fl. 11]

C[onceição] nos Campos de Viamão aonde esta [o Cartorio] deste juizo Eccleziastico, e Eu Escriuão [ab]axo no[meado fui] vindo ahi fis estes autos con[cluzos ao Muito Re

uerendo Vigario da Vara o padre Joze Carlos da Silua Pa 5 ra nelles proferir Sua Sentença como for seruido de justica

de que Eu o Padre Thomaz Clarque Escriuão fis Este termo e O escreuy.

Conclusão39

Vistos estes autos como delles consta ser 10 o Contrahente Livre desempedido, e sol

teiro como do Seu depoimento se ve e sahir de sua patria de menor idade como jus [tifica] Contrahir o santo Matri

monio, e fica despencado nos banhos de 15 sua patria, e mando Se lhe passe sua

Provisão na forma Costumada, e não a

vendo outro algum empedimento o Reverendo Parocho os pode cazar pague as custas Viamão 29 de Dezembro de

20 1753

Joze Carlos da Silua

[fl. 11v]

Aos vinte e quatro dias do mes de Abril [de mil]

setecentos e sincoenta e tres annos [em] pouzadas do Re uerendo Parrocho desta freguezia de Nossa Senhora da Con ceição nos Campos de Viamão aonde esta o Cartorio des 5 te juizo Eccleziastico e Eu Escriuão fui vindo e me

forão entregues estes autos com o despacho do Muito Reuerendo Vigario da Vara o Padre Joze Carlos da Sil va cujo despacho he o que consta nos mesmos autos e folhas Onze, de que Eu o Padre Thomaz Clarque Es 10 criuão fis este termo, e o escreuy.

Custas Pera Menistro

test _____________ 760 réis Depoim __________ 160 réis

15 assinatura ________ 200 réis 1$320 réis Escriuão Autuação ________ 80 réis assent ___________ 17 réis testemunhas ______ 960 réis 20 Despacho ________ 160 réis

vistos nos autos ___ 28 réis 1$245 réis Desta _________________ $80 réis

72 [fl. 12] Passei Prouizão Pe. Clarque

APÊNDICE B – Transcrição Paleográfica (Autos de Habilitação Matrimonial – 1759/7)

[fl. 1]

Anno de 1759

Sardinha

juizo Eccleziastico Fellix Rodriguez Fernandes

christina Guterres Bastarda

5 Escrivão Ignacio de Souza Maciel Sardinha

Autos de Jusificação de Matrimonio

Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jezus christo de mil Settecentos Sincoenta 10 e nove annos; Aos vinte e outo dias do mes

de Agosto do dito anno neste aRayal e Fre guezia de Nossa Senhora da ConSeypção dos campos de viamão em pouzadaz e Cartorio de mim escrivão ao diante 15 nomeado, e Sendo ahy me foy entre

gue a Petição adiante Junta por parte de Fellix Rodrigues Fernandez Com o despacho a margem nella escripto do muyto Reverendo vigario da vara

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[fl. 1v]40

e Parocho da dita Freguezia o Reve rendo Joze Carllos da Sylva, para por ella Serem preguntadas e emqueredaz Suas testemunhas pello Comtheudo e de 5 clarado na Sua Petição, a qual me

pedio que Sua Petição lhe aSeytace e autuasse, a qual aSeytey e autu ey nesta prezente autuação e acey tei a estes autos e he o que ao diante 10 Se Segue do que para Constar fiz

este termo Eu Ignacio de Souza Maciel Sardinha Escrivão do jui zo Eccleziastico que o Escrevy

[fl. 3]

Just[ificação] que f[az] Fellix

Rodriguez Fernandes para [e]feyto de Se mostrar Solteyro Livre e dezempedido

5 ASentada

Aos vinte e outo dias do mes de Agos to de mil e Setecentos Sincoenta e nove annos neste aRayal e Freguezia de Nossa Senhora da ConSeypcão dos campos de 10 viamão em pouzadas do muyto Reveren

do vigario da vara e Parrocho da dita Freguezia o Reverendo Joze Carllos da Sylva; aonde eu Escrivão abaxo no meado fuy vindo, e Sendo ahy forão 15 preguntadas e emqueridas as testemu

nhas por parte do Justificante Fellix Rodrigues Fernandes pello myto Reve rendo vigario da vara aSima defe rindo o juramento dos Santos Evange 20 lhos em hũ Livro delles e cada hũ de per

cy cujos nomes e cognomes idades ditoz moradas e custumes São os que ao dian te Se Segue e vão escriptas do que pa ra Constar fiz este termo Eu Igna 25 cio de Souza Maciel Sardinha Ez

crivão do juizo Eccleziastico que o Ez crevy

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[fl. 3v]

Solteyro e Bastardo, natural da Ilha de São SeBastião e aSistente nesta Freguezia de viamão que vi ve de Seu trabalho de idade que dice 5 cer de trinta e outo annos pouco

mais ao menos testemunha a quem o muyto Reverendo vigario da vara deferio o juramento dos Santos Evan gelhos em hũ Livro delles em que poz 10 Sua mão direyta e prometeo dizer

e fallar verdade a tudo o que lhe fosse preguntado pello Contheudo e de clarado na Petição do Justifican te que emteyramente lhe foy Lida 15 E Sendo lhe preguntado

a elle Testemunha pello conhescimento do Justificante; Respondeo que o co nhessimento que tem do Justificante he a melhor de Sinco annos pouco mais 20 ao menos; e ambos forão camaradaz

pello Certão em Companhia de hua tropa, en que hião por Pião e nesse tenpo hera o Justificante Rapaz e de muy pouca idade; e amboz 25 voltarão outra ves pello Certão

para esta Freguezia de viamão e ainda aqui aSestio dous mezez o Justificante morando na Com panhia delle testemunha; e em 30 todo este tenpo que elle testemu

[fl. 4]

Testemunha Conhesse ao Justifican te Sempre o conhessera por Soltey ro Livre e dezenpedido, e não Sa be elle Tstemunha que o Juz 5 tificante tenha enpedimento

algum porque deyxe de Se Rece ber Con quem está denunciado; e maiz não dice. E do custume nada e aSinou Seu juramento

10 Con o Seu nome proprio Seu Signal Custumado Com o muyto Reverendo vigario da vara o Padre Joze Carllos da Sylva; e Eu Ignacio de Souza Maciel Sardinha Escrivão do ju 15 izo Eccleziastico o Escrevy

P. Carlos Francisco Moniz de ALmeida

Joze Ribeyro de Estrada homem Cazado na Ilha de Santa Catherina e por ora aSistente nesta Freguezia 20 de viamão. Natural da villa de San

tos que vive de Seu officio de Al fayate de idade que dice cer de qua renta annos pouco maiz ao menoz

78

[fl. 4v]

Testemunha a quem o muyto Reve rendo vigario da vara deferio o ju ramento dos Santos Evangelhos em hun Livro delles en que pos Sua 5 mão direyta e prometeo dizer

e fallar verdade a tudo o que

lhe fosse preguntado pello Contheu do e declarado na Petição do Jus tificante que enteyramente lhe foy 10 Lida

E Sendo lhe pregun tado a elle Testemunha Se conhe sse ao Justificante Fellix Rodri

gues Fernandes; Respondeo que o co 15 nhesse muyto bem da Ilha de Santa

Catherina da donde o Justificante he natural e elle testemunha m

uytas vezes hia a caza do Pay do Jus tificante e com o dito tinha gran

20 de amizade tanto por Serem ve

zinhos, Como pello Conhessimento que avia entre elle testemunha, e o

Pay do Justificante dice maiz elle testemunha que avera qua 25 tro ou Sinco annos Se auzentara

o Justificante da companhia de Seus Paiz, e viera para estes cam pos de viamão, e que vindo tam bem elle testemunha a tractar de 30 Seu Negocio a estes canpos, viera

[fl. 5]

Viera a topor com o dito Justifican te ja homem, por quanto no tempo que Se auzentra [sic] da Conpanhia de Seus Paiz poderia ter quinze na

5 nos pouco maiz ao menos, e de todo o tenpo que elle testemunha Conhe sse ao Justificante, nunca ouvira dizer tivesse feyto promecas de ca zamento a mulher alguma de paLa 10 vraz ou escripto Só Sim a esta com

quem está denunciado em face da Igreja e Senpre o conhessera por Solteyro Livre e dezenpedido e mais não dice. E do custume na 15 da dice e aSignou Seu juramento

Con o Seu nome proprio Seu Signal Custumado Com o muyto Reverendo vi gario da vara o Padre Joze Carlloz da Sylva; e Eu Ignacio de Souza 20 Maciel Sardinha Escrivão do ju

izo Eccleziastico o Escrevy

P. Carlos Jozeph Ribeiro Destradas

80

[fl. 5v]

E morador nesta Freguezia de viamão Natural de viaLonga termo de Lisboa, que vive de Seu officio de pedreyro de idade que dice cer de quarenta 5 e Seiz annos pouco maiz ao menos tez

temunha a quem o muyto Reverendo vigario da vara deferio o juramen

to dos Santos Evangelhos en hũ Livro de lles en que pos Sua mão direyta e

10 prometeo dizer e fallar verdade a tudo o que lhe fosse preguntado pe llo Contheudo e declarado [na] Pe tição do Justificante que entey ramente lhe foy Lida. E Sem

15 do lhe preguntado a elle testemunha Se conhesse ao Justificante Fellix Rodrigues Fernandes; Respondeo que o conhesse muyto bem da Ilha de San ta catherina da donde he o Justifi 20 cante Natural; e indo elle teste

munha varias vezes a caza do Pay do Justificante porque algum conhessi mento digo por ter algum conhessim ento via andar o Justificante Sen 25 do Rapaz, debaxo da obediencia

dos Paiz; dice maiz elle testemunha que vindo morar para estes canpoz aonde exziste a melhor de Seiz annoz

[fl. 6]

Logo em Seu Seguimento viera tão bem o Justificante, porem não Sa be elle testemunha Se todo este tenpo aSestio o Justificante nesta 5 freguezia, porque a huns tenpoz

a esta parte he que elle testemu nha vira o dito o Justificante; e não Sabe tanto na Ilha de Santa Catherina Como nesta Freguezia que 10 o dito Justificante tenha feyto pro

mecas de Cazamento de paLavra ou ez cripto [a m]ulher alguma Só a está Com quem está denunciado en face da Igreja porque Senpre elle teste 15 munha teve o Justificante por

Solteyro Livre e dezenpedido, e não Sabe haja inpedimento que enpeça este Matrimonio; e maiz não dice E do custume nada; e aSignou Seu 20 juramento Con o Seu nome proprio Seu Signal Custumado Con o muyto Reverendo vigario da vara o Pa dre Joze Carllos da Sylva e Eu Ig nacio de Souza Maciel Sardinha 25 Escrivão do juizo Eccleziastico que

o Escrevy

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[fl. 6v.]41

No mesmo dia mes e anno atras decla rado por Se não aprezentarem mais testemunhas por parte do Justificante Fellix Rodrigues Fernandes Ouve 5 o muyto Reverendo vigario da vara

esta Justificacão por finda e aCa bada, e mandou que tirados os depo imentos lhe fizesse estes autos Com cluzos para nelles proferir Seu dez

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