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FACTORES DE PRODUTIVIDADE FACTORES DE PRODUTIVIDADE

No documento HigsegPME (páginas 33-95)

Nesta secção , iremos abordar os factores e parâmetros relacionados com os recursos produtivos que interferem com a produtividade no âmbito da actividade de uma empresa , explicitando sempre que possível os aspectos de potencial melhoria em cada caso .

RECURSOS HUMANOS RECURSOS HUMANOS

Os Recursos Humanos são a chave vital numa organização. São as pessoas que fazem as organizações e que produzem pelo que a adequação e o entrosamento desses recursos é determinante para o sucesso da organização.

A gestão de recursos humanos engloba vários pontos fulcrais comuns a á maioria das empresas , como sejam :

 Planeamento de recursos humanos  Recrutamento e selecção  Gestão documental  Processamento de salários  Definição de funções  Formação  Avaliação de desempenho.

 Registo e manutenção de informações

Planeamento Planeamento

O recrutamento de recursos humanos exige que se saiba previamente quem se vai recrutar, quantos se vão recrutar e porque é que se vai recrutar. Ora isto

só é possível se existir uma acção de planeamento que determine as necessidades da organização.

O planeamento consiste em fazer uma previsão das futuras necessidades, ter conhecimento das mudanças que irão ter lugar, analisar a mão-de-obra existente, e analisar as ofertas interna e externa de mão-de-obra. Para se poder efectuar um bom planeamento deve-se ter conhecimento absoluto dos objectivos da empresa, e conhecer também o mercado de trabalho.

A previsão das futuras necessidades só é possível se :

 Houver um perfeito conhecimento dos objectivos da empresa e das mudanças que se irão verificar;

 Existir um perfeito acompanhamento das movimentações de

pessoal no interior da empresa (e. transferências, baixas e aposentações, promoções, etc .);

Recrutamento Recrutamento

O recrutamento consiste num conjunto de técnicas e métodos para atrair candidatos. Uma organização recorre ao recrutamento sempre que se verifique um défice de pessoal para desempenhar determinadas tarefas.

O recrutamento poderá fazer-se no interior da organização, ou no exterior. Nalguns casos poderá recorrer-se a outras técnicas para fazer face ao défice de pessoal, procedendo a uma reorganização de determinadas áreas da empresa onde se poderá reduzir o pessoal e transferi-lo para os locais deficitários em recursos humanos.

Orecrutamento internorecrutamento interno apresenta uma economia para a empresa e um aproveitamento do investimento feito na formação, assim como possibilita uma maior rapidez no preenchimento da vagamaior rapidez no preenchimento da vaga. A probabilidade de escolher um candidato adequado é maior, uma vez que já se conhece o seu perfil.

O recrutamento externorecrutamento externo permite importar novos conhecimentos e experiências para a organização. A formação não é necessária na maioria dos casos, pois escolhem-se candidatos que já possuam a formação adequada. É mais fácil incutir nos novos funcionários o que semais fácil incutir nos novos funcionários o que se espera deles,

espera deles, já que não possuem certos hábitos existentes na organização (menor produtividade inicia compensada com maior flexibilidade).

Após o recrutamento , o candidato deverá ser sujeito a um período experimental nas funções que lhe forem atribuídas , durante o qual o mesmo deverá ser acompanhado por monitor ou superior hierárquico , para a mais rápida integração e consequente aumento de produção .

É muito importante que o candidato seja bem acompanhado nesta fase , para aumentar a taxa de sucesso de incorporação de novos funcionários (e redução da rotatividade) , pois em geral é perdido todo o investimento capital , tempo e materiais consumidos durante a sua formação inicial .

Análise de funções Análise de funções

Para evitar perdas de produtividade por inadaptação do colaborador , é muito importante o bom conhecimento dos quesitos de cada função a desempenhar . Só depois deste passo , é que se deve proceder ao recrutamento do melhor elemento para o lugar.

A análise de uma função é efectuada através de uma investigação sistemática das tarefas e responsabilidades dessa função, assim como dos conhecimentos

e capacidades necessárias à função Obtemos assim um conjunto de tarefas e responsabilidades que descrevem cada função e a distinguem das outras.

É necessário igualmente estabelecer o alcance de cada função a sua posição hierárquica , as suas limitações, os recursos a atribuir e as actividades mais significativas. Também se devem definir as condições de execução da função, tais como ambiente, ruído, trabalho nocturno, deslocações, esforço físico, etc.

Os resultados esperados mais importantes também devem ser descritos. A definição da função só estará concluída após terem sido efectuadas revisões, correcções e ajustes, e finalmente a aprovação superior.

Formação Formação

A integração pressupõe um período de adaptação e de aprendizagem. A adaptação deve ser proporcionada por uma acção de acolhimento que consiste na apresentação da estrutura da organização, das condições básicas de trabalho, dos regulamentos e acordos em vigor, e das pessoas

com que se vai trabalhar, superiores, colegas e equipas de trabalho.

A aprendizagem pode tomar duas formas: treino e formaçãotreino e formação.

O treino

O treino serve para preparar o trabalhador a executar as suas tarefas. Trata-se de uma forma de formação muito específica e determinada, que normalmente é efectuada no próprio local de trabalho.

Devem-se implementar programas de treino a longo prazo , pois Operadores/as em novas tecnologias requerem formação permanente para manter um elevado desempenho

A formação profissional

A formação profissional pode e deve ser fomentada pela própria organização, ou pode ser adquirida pelo próprio trabalhador no seu interesse. A formação profissional difere do treino pelo seu conteúdo mais geral e de acordo com os objectivos da organização.

A formação assume hoje um papel fundamental na melhoria da produtividade , pois existem frequentemente défices de competências técnicas ou funcionais no desempenho das actividades de manufactura.

A formação para novas funções , deve ser programada com antecedência , para evitar situações em que o colaborador ocupa o lugar sem a devida preparação , aumentando defeitos e perdas de produtividade .

Avaliação de desempenho Avaliação de desempenho

A avaliação de desempenho consiste na apreciação do comportamento dos colaboradores na função que ocupam , através de uma análise objectiva dos seus dados de produção e comportamento (Peças produzidas , nº de defeitos horas trabalhadas , absentismo , funções desempenhadas etc) e posterior comunicação do resultado da avaliação.

Pretende-se que os resultados forneçam uma ideia do nível de desempenho e que sirvam para motivar o aumento de qualidade e da produtividade , mecanismo por vezes associado á atribuição de remunerações adicionais (prémios de mérito ou produção) . Os resultados da avaliação podem ser igualmente utilizados para fundamentar promoções , despedimentos ou mudança de funções .

Neste sentido é preferível que o método de avaliação seja apoiado predominantemente em factores objectivos (peças produzidas , absentismo , flexibilidade etc) contra factores subjectivos (avaliação da chefia) , para

aumento da transparência dos resultados e assim funcionar como factor real de motivação dos colaboradores .

Exemplo de parâmetros de avaliação

1 - DESCRIÇÃO DA ACTIVIDADE REALIZADA 1 - DESCRIÇÃO DA ACTIVIDADE REALIZADA

TAREFA

TAREFA / / OPERAÇÃO OPERAÇÃO INICIO INICIO - - FIMFIM PRODUÇÃOPRODUÇÃO OBTIDA OBTIDA (PC/H) OBJECTIVO OBJECTIVO (PÇ/H) 2 - ABSENTISMO 2 - ABSENTISMO MÊS MÊS HORASHORAS POTENCIAIS POTENCIAIS HORAS DE FALTA HORAS DE FALTA JUSTIFICADAS JUSTIFICADAS HORAS DE FALTA HORAS DE FALTA TOTAIS

TOTAIS % ABSENTISMO% ABSENTISMO

TOTAIS

3 - AVALIAÇÃO DO FUNCIONÁRIO 3 - AVALIAÇÃO DO FUNCIONÁRIO

PRODUTIVIDADE:

PRODUTIVIDADE: Comparação entre a quantidade de trabalho apresentada e aquela que é esperada para a função. Implica a consulta dos registos de produção.

 11 - Não atinge valores relevantes de Produção.

 22 - Produção inferior a 50% do valor médio.

 33 - Produção superior a 50% e inferior a 80% do valor médio.

 44 - Atinge a produção média (100%) definida para a função

 55 - Ultrapassa com frequência a produção média (100%) definida para a função. Observações:

Registo e manutenção de informações Registo e manutenção de informações

O departamento ou responsável de RH , deve manter , tratar e actualizar todas as informações relativas aos colaboradores da empresa , providenciando igualmente informações em tempo útil aos colaboradores , de forma a evitar perdas de tempo em deslocações dos funcionários ao departamento .

A organização da gestão dos RH , deve ter em conta que deve ser evitado a todo o custo a saída do funcionário do seu posto de trabalho para resolução de problemas administrativos pois ela resulta muitas vezes em :

 perda de produção

 perda de tempo

 atraso de outras tarefas  perda de ritmo

aumento de defeitos

Estes factores enunciados , determinam uma inevitável perda de produtividade do trabalhador e possivelmente do seu sector .

Rotação de pessoal Rotação de pessoal

Uma organização é composta por pessoas, e à semelhança de qualquer sistema de pessoas, existem migrações tanto no interior da organização, como no seu exterior. À migração exterior, ou seja, à movimentação de pessoas para dentro e para fora da organização, chama-se rotação. A gestão da rotação torna-se essencial pois uma rotação elevada gera custos também elevados , pois exige um esforço considerável de tempo e materiais para a sua formação.

pode ser positiva dado se admitirem pessoas sem vícios de função e mais abertas a novos desafios e possibilidades , os custos da rotação das pessoas podem assumir um valor significativo , uma vez que ocorrem diversas consequências :

custos com recrutamento e selecção, custos com treino e formação,

aumento do risco de acidentes por falta de rotina e experiência, baixa produção no período de treino

falta de entrosamento entre funcionários

As vantagens da rotação das pessoas podem ser identificadas por aspectos como os seguintes:

✓ substituição dos profissionais menos eficientes torna-se mais fácil, ✓ permite a importação de novas ideias,

✓ novos talentos, ✓ novos estilos, ✓ novas tecnologias,

✓ garante o recrutamento de profissionais mais jovens.

A rotação pode, e deve ser controlado de forma a mantê-lo dentro de valores aceitáveis, tendo em conta a necessidade de rejuvenescimento da organização e as capacidades financeiras para fazer face a estes custos.

A rotatividade do pessoal , pode ser um meio de aumentar a flexibilidade da organização , mas geralmente á custa da produtividade , a menos que as funções a desempenhar sejam de muito fácil aprendizagem .

ERGONOMIA E ORGANIZAÇÃO DO PT ERGONOMIA E ORGANIZAÇÃO DO PT

O trabalho e Ergonomia O trabalho e Ergonomia

Como se verificam os problemas ergonômicos no posto de trabalho?

Diversos critérios podem ser adoptados para se diagnosticarem os problemas ergonómicos de um posto de trabalho. Entre eles se incluem-se:

o tempo gasto na operação

o índice de erros e acidentes na execução das tarefas

Contudo, o melhor critério do ponto de vista ergonómico, é a postura e o esforço físico exigido aos trabalhadores pois desta forma, determinam-se os principais pontos de concentração de tensões, que tendem a provocar dores nos músculos e tendões.

Por este motivo, o factor mais importante na análise ergonómica de um posto de trabalho são as posturas assumidas na execução das tarefas, visto que uma má postura pode provocar não só problemas operacionais, como também problemas de coluna e outros, colaterais, provocados por estes.

Posto de trabalho Posto de trabalho

É o local definido e delimitado para a realização de uma actividade qualquer. Esse local deve ter tudo que é necessário para o trabalho: máquinas, mesas, material, ferramentas, instalações etc.

A organização do espaço do posto de trabalho é de grande importância para se obter produtividade, ou seja, para se produzir mais, com menos esforço, tempo e custo, sem perda da qualidade.

Para essa organização, é valiosa a técnica baseada nos princípios de economia de movimentos

economia de movimentos

Princípios de economia de movimentos Princípios de economia de movimentos

Esses princípios orientam procedimentos que visam reduzir os movimentos do profissional e assim diminuir o seu esforço e aumentar a produtividade.

A ideia base desses princípios é a de que não se deve fazer nada que seja desnecessário. Normalmente, esses princípios são empregues em trabalhos contínuos, manuais e em pequenas montagens. De acordo com tais princípios, o trabalho deve ser organizado a partir das seguintes regras :

1- Uso de músculos adequados 1- Uso de músculos adequados

Deve haver concordância entre o esforço a ser feito e os músculos a serem utilizados num trabalho físico. Pela ordem, devemos usar os músculos dos dedos. Se estes não forem suficientes para o esforço despendido, vamos acrescentando a força de outros músculos: do punho, do antebraço, do braço e dos ombros. Essa quantidade de músculos deve ser usada de acordo com a necessidade:

Nem demais, o que seria desperdício de energia;

Nem de menos, porque a sobrecarga de um só músculo pode causar problemas sérios ao trabalhador.

Quando um pintor usa um pincel médio para pintar uma porta numa determinada altura, ele deve usar os músculos dos dedos mais os músculos dos punhos.

Se utilizar também o antebraço, estará a realizar esforço desnecessário.

2.-

2.- Mãos Mãos e e braçosbraços

As mãos e os braços devem trabalhar juntos. Sempre que possível, deve-se organizar o trabalho de modo que ele possa ser realizado com as duas mãos ou os dois braços num mesmo momento e em actividades iguais.

Se, por exemplo, temos de colocar uma porca num parafuso, dar meia-volta na porca e colocar a peça numa caixa de embalagem, devemos fazer esse trabalho com as duas mãos e os dois braços.

Numa empresa, esse tipo de trabalho pode ser feito de modo rápido e eficiente pelo trabalhador, desde que se façam as adaptações necessárias no posto de trabalho e que o trabalhador passe por um treino adequado.

3 - Movimentos curvos 3 - Movimentos curvos

Os movimentos dos braços e das mãos devem ser feitos em curvas contínuas, isto é, sem paragens e, se possível, de forma combinada.

Um exemplo de movimento em curvas é o de encerar que, em vez de vaivém, deve ser feito em círculos contínuos.

Um exemplo de movimento combinado é o que fazemos quando pegamos num parafuso com as

mãos e o seguramos de modo que sua posição fique adequada para o encaixar num furo.

4. Lançamentos 4. Lançamentos

Quando necessitamos transportar coisas, poderemos lançá-las em vez de as carregar, se a distância assim o permitir. Esse lançamento deve seguir uma trajectória curva com um

alcance adequado .

É o que fazem os operários da Construção Civil , ao usarem pás para lançarem areia de um local para outro , ou para a

movimentação de materiais de construção .

5. Ritmo 5. Ritmo

O trabalho deve ser feito com ritmo, ou seja, cadência. Quando percorremos

zona máxima zona máxima zona optima zona optima zona normal zona normal REA DE TRABALHO REA DE TRABALHO

nos cansemos tanto andando muito rápido, ou demoremos demasiado andando muito devagar.

É contudo importante referir que cada pessoa tem um ritmo próprio. Assim, o trabalhador deve seguir o seu próprio ritmo e mantê-lo constantemente.

O aumento do ritmo de trabalho é uma excelente forma de aumentar a Produtividade , mas deve ser obtida á custa do treino do operador nadeve ser obtida á custa do treino do operador na função

função que desempenha , sem que tal ponha em causa as suas condições de segurança .

A melhoria do ritmo deverá ser um objectivo do treino e da formação do operador , mas deverá igualmente ser obtida através a melhoria e simplificação das máquinas e das ferramentas que são usadas . Ao serrar uma barra de aço de bitola fina, por exemplo, com uma serra manual, o movimento de vaivém deve ter um ritmo normal.

Um movimento excessivamente rápido, além de cansar quem serra, pode resultar num corte imperfeito, ou sem a qualidade pretendida.

Em alguns casos , poderá causar a redução da produção pois o trabalhador, após esse esforço, vê- se obrigado a parar por cansaço excessivo.

6. Zonas de trabalho 6. Zonas de trabalho

É preciso demarcar bem a zona de trabalho, que é a área da extensão das mãos do trabalhador quando ele movimenta os braços, sem precisar movimentar o corpo.

No plano horizontal, temos a chamada zona óptima, adequada para a realização de tarefas mais precisas, em que são

movimentados os dedos e os punhos.

Quando usamos dedos, punho e antebraço na execução de um trabalho, estamos a usar a zona normal, conforme ilustra a figura .

A zona de alcance máximo dos braços corresponde à área denominada zona máxima.

Além desse limite, não é recomendável a realização de nenhuma tarefa. Todas as ferramentas, materiais, botões de comando e pontos de operação devem estar sempre colocados nessas áreas, seguindo, se possível, a sequência:

zona optima zona optima zona normal zona normal zona maxima zona maxima

ZONA ÓPTIMA - ZONA NORMAL - ZONA ÓPTIMA - ZONA NORMAL - ZONAZONA

MÁXIMA. MÁXIMA.

7. Altura do posto de trabalho 7. Altura do posto de trabalho

A altura do posto de trabalho é um dos aspectos importantes para manter o conforto do trabalhador e evitar cansaço.

Sempre que possível, a pessoa deve ter liberdade para trabalhar em pé ou sentada, mudando essas duas posições de acordo com sua disposição física.

Portanto, as máquinas e mesas de trabalho devem ter altura adequada à altura do trabalhador para ele trabalhar em pé.

Sempre que necessário e para seu conforto, deve haver um assento regulável á sua estatura e fisionomia , que lhe possibilite trabalhar sentado sem esforço da coluna . Existem trabalhos que só podem ser feitos com o trabalhador sentado, como é o caso dos motoristas, ou trabalhadoras da confecção e trabalhos que só podem ser feitos em pé, como é o caso dos cozinheiros à frente de um fogão.

Se o posto de trabalho exigir que o operador esteja sentado numa cadeira alta, o trabalhador precisa de ter um apoio para os pés, de modo que haja facilidade de circulação do sangue pelas coxas, pernas e pelos pés.

8. Um lugar para cada coisa 8. Um lugar para cada coisa

Deve haver sempre um lugar para cada coisa e cada coisa deve estar sempre num lugar próprio .

Pondo isso em prática, evitam-se fadiga, perda de tempo e irritação por não se encontrar o que se necessita e quando se necessita .

Nas operações de manufactura como as confecções , é muito importante que a posição dos artigos de produção e das ferramentas , estejam em posições adequadas e pré definidas , para que o operador crie o hábito de proceder sempre do mesmo modo (mecanização) sem perder tempo há procura dos itens de produção . Caso isso não aconteça , perde-se muito tempo com operações não produtivas .

Um exemplo desse princípio de ordem e organização é o dos quadros de oficinas mecânicas, que apresentam contornos das ferramentas a fim de que cada uma volte sempre ao seu local especifico , permitindo que os operadores fixem ao fim de algum tempo , a posição da ferramenta no quadro de ferramentas .

9. Objectos em ordem 9. Objectos em ordem

Objectos em ordem facilitam o trabalho. Se, numa sequência de operações, se usa uma ferramentas ou outros objectos, deve-se procurar colocá-los na mesma ordem da sequência de utilização e na zona em que vai trabalhar.

Os objectos de uso mais frequente devem ser os que ficam mais próximo do utilizador.

10. Uso da força da gravidade 10. Uso da força da gravidade

A força da gravidade faz com que os corpos sejam atraídos para o centro da Terra. Deve ser

uso de materiais. Se a banca de trabalho por exemplo, poder ter uma calha para receber peças de outro posto de trabalho , evita-se o deslocamento do operador .

11. Ferramentas 11. Ferramentas

As ferramentas devem ser adequadas ao trabalho, tanto no tipo quanto no tamanho.

Por exemplo, para pregar pregos pequenos, devemos usar martelos pequenos e para pregos grandes, martelos grandes.

Devemos apertar uma porca com chave de boca com tamanho e tipo apropriados. Seria incorrecto usar por exemplo um alicate para realizar essa operação ..

Quando para a operação a realizar não existem ferramentas adequadas , é necessário adaptar ou criar ferramentas próprias para que a tarefa produtiva possa ser mais rápida ou segura . Esta vertente da produção fabrico de ferramentas próprias), corresponde a um dos aspectos que mais influencia o saber fazer da Empresa e o que a pode distinguir dos seus concorrentes .

12. Ferramentas combinadas 12. Ferramentas combinadas

Podemos utilizar combinações de ferramentas, desde que não criem risco de acidentes.

É o caso do canivete, que tem lâmina de corte, abridor de latas, de garrafas etc. É o caso, também, da chave

No documento HigsegPME (páginas 33-95)

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