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(1)

Manual formação pme

Manual formação pme

PRODUTIVIDA

(2)

Índice:

1.

1. FUNDAMENTOS FUNDAMENTOS DA DA PRODUTIVIDADE PRODUTIVIDADE 66

IINTRODUÇÃONTRODUÇÃO 66

2.

2. 77

O

O IIMPERATIVO DAMPERATIVO DACCOMPETITIVIDADEOMPETITIVIDADE 99 FFACTORES DE COMPETITIVIDADEACTORES DE COMPETITIVIDADE 99 SSIGNIFICADO DA PRODUTIVIDADEIGNIFICADO DA PRODUTIVIDADE 1111

3.

3. GESTÃO GESTÃO DA DA PRODUTIVIDADE PRODUTIVIDADE 1414

IINTRODUÇÃONTRODUÇÃO 1414

M

MEDIDA DEEDIDA DEPPRODUTIVIDADE DARODUTIVIDADE DAOORGANIZAÇÃORGANIZAÇÃO 1515

PRODUTIVIDADE ENERGÉTICA 18

PRODUTIVIDADE EMSERVIÇOS 21

OUTROSINDICADORES DEPRODUTIVIDADE 21

INDICADOR DE PRODUTIVIDADE REAL 22

Í NDICES DE VARIAÇÃO DAPRODUTIVIDADE 22

4.

4. TECNOLOGIAS TECNOLOGIAS DE DE PRODUÇÃO PRODUÇÃO 2424

TECNOLOGIA

TECNOLOGIA DEDE PRODUÇÃOPRODUÇÃO EMEM MASSA MASSA 2424 TECNOLOGIA

TECNOLOGIA DEDE PRODUÇÃOPRODUÇÃO EMEM LOTES LOTES 2424 TECNOLOGIA

TECNOLOGIA DEDE PRODUÇÃOPRODUÇÃO UNITÁRIA UNITÁRIA 2525

PRINCIPAIS TIPOS DE FLUXO DE PRODUÇÃO

PRINCIPAIS TIPOS DE FLUXO DE PRODUÇÃO 2525

FFLUXO DELUXO DEPPRODUÇÃO EMRODUÇÃO EMLLINHAINHA 2525 FFLUXO DELUXO DEPPRODUÇÃO EMRODUÇÃO EMLLOTESOTES 2626

FFLUXO DELUXO DEPPRODUÇÃO EMRODUÇÃO EMCCÉLULAS DEÉLULAS DEFFABRICOABRICO 2828

CONCEPÇÃO DAS CÉLULAS 28

TTIPOS DEIPOS DEAACTIVIDADESCTIVIDADES 2929

O

OPERAÇÕESPERAÇÕES 2929

CONTROLO OU INSPECÇÃO 30

TRANSPORTES 31

(3)

5.

5. FACTORES FACTORES DE DE PRODUTIVIDADE PRODUTIVIDADE 3333

R

RECURSOS HUMANOSECURSOS HUMANOS 3333

PLANEAMENTO 33

RECRUTAMENTO 34

ANÁLISE DE FUNÇÕES 35

FORMAÇÃO 36

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 37

REGISTO E MANUTENÇÃO DE INFORMAÇÕES 39

ROTAÇÃO DE PESSOAL 39

EERGONOMIA E ORGANIZAÇÃO DORGONOMIA E ORGANIZAÇÃO DOPT PT 4141

O TRABALHO EERGONOMIA 41

POSTO DE TRABALHO 41

PRINCÍPIOS DE ECONOMIA DE MOVIMENTOS 42

1-USO DE MÚSCULOS ADEQUADOS 42 2.-MÃOS E BRAÇOS 43 3-MOVIMENTOS CURVOS 44 4.LANÇAMENTOS 44 5.RITMO 44 6.ZONAS DE TRABALHO 46

7.ALTURA DO POSTO DE TRABALHO 47

8.UM LUGAR PARA CADA COISA 47

9.OBJECTOS EM ORDEM 48

10.USO DA FORÇA DA GRAVIDADE 48

11.FERRAMENTAS 49

12.FERRAMENTAS COMBINADAS 49

13.ACESSÓRIOS INTELIGENTES 50

FFACTORES AMBIENTAISACTORES AMBIENTAIS 5050

TRABALHO EM TEMPERATURAS ELEVADAS 50

TRABALHO EM BAIXAS TEMPERATURAS 51

AMBIENTE

AMBIENTE ACÚSTICO ACÚSTICO 5252

DEFINIÇÕES 52

ORUÍDO 53

AINFLUÊNCIA DO RUÍDO NA SAÚDE E NO DESEMPENHO DO TRABALHADOR 55

FORMAS DE REDUZIR O RUÍDO NOS LOCAIS DE TRABALHO 56

IILUMINAÇÃO AMBIENTELUMINAÇÃO AMBIENTE 5858

PRINCIPAISGRANDEZAS DA ILUMINAÇÃOAMBIENTE 58

LUZAMBIENTE 59

(4)

QUALIDADE

QUALIDADE DODO AR AR 6363

CONTAMINANTESATMOSFÉRICOS 63

H

HIGIENE EIGIENE ESSEGURANÇAEGURANÇA 6666

DEFINIÇÕES 66

ACIDENTES DETRABALHO 67

FACTORES QUE AFECTAM AHIGIENE ESEGURANÇA 70

FFACTORES QUE AFECTAM AACTORES QUE AFECTAM AHHIGIENE EIGIENE ESSEGURANÇAEGURANÇA 7070

ASPERDAS DEPRODUTIVIDADE EQUALIDADE 71

O

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 7373

TRABALHO DO HOMEM 76

SIMPLIFICAÇÃO DETAREFAS 77

MÉTODO DE TRABALHO 78

O

ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO 8181

EQUILÍBRIO DA CAPACIDADE E DO FLUXO 81

TAXA DE UTILIZAÇÃO DE UM POSTO DE NÃO ESTRANGULAMENTO 81

TAXA DE UTILIZAÇÃO DOS POSTOS DE ESTRANGULAMENTO E FUNCIONAMENTO DO SISTEMA PRODUTIVO 82

REGRASIMPORTANTES ASEGUIR 83

ANÁLISE DELAYOUT(ARRANJOFÍSICO) 83

PROCEDIMENTOS PARA ANÁLISE DE LAYOUT 87

FATORESASEREMESTUDADOSNAELABORAÇÃODOARRANJOFÍSICO 90

6.

6. PRODUTIVIDADE PRODUTIVIDADE E E PERDAS PERDAS DE DE PRODUÇÃO PRODUÇÃO 9595 D DESPERDÍCIOSESPERDÍCIOS 9595 R REFUGOEFUGO 9696 R REPROCESSOEPROCESSO 9797 GESTÃO DE UTILIDADES GESTÃO DE UTILIDADES 9898 C

CONCLUSÕES SOBRE ASONCLUSÕES SOBRE ASPPERDASERDAS 9898

7.

7. INOVAÇÃO INOVAÇÃO 9999

IINOVAÇÃO TECNOLÓGICANOVAÇÃO TECNOLÓGICA 9999

IINOVAÇÃO NA GESTÃO DANOVAÇÃO NA GESTÃO DAPPRODUÇÃORODUÇÃO 100100

PRODUÇÃOÁGIL(AGILEMANUFACTURING) 101

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS NA AGILE M ANUFACTURING 102

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS NA AGILE M ANUFACTURING 104

K

KAIZENAIZEN 106106

INTRODUÇÃO 106

AS REGRAS DE OURO DO GEMBA 106

5S

(5)

O PAPEL DOS SUPERVISORES 110 C

CONTROLE DAONTROLE DAQQUALIDADEUALIDADETTOTALOTAL-- TQC TQC 111111

CONCEITO DOTQC 112

DIMENSÕES DAQUALIDADE 112

8.

(6)

1.

1.

FUNDAMENTOS DA PRODUTIVIDADE

FUNDAMENTOS DA PRODUTIVIDADE

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO

A função produção, entendida como o conjunto de actividades que levam à transformação de um bem em outro com maior utilidade, acompanha o homem desde sua srcem. Quando polia a pedra a fim de a transformar em utensílio mais eficaz, o homem pré-histórico executava uma actividade de produção.

Nos milhares de anos que se seguiram , o homem evoluiu e as suas actividades e necessidades tornaram-se cada vem mais vastas e complexas , auxiliadas pelo desenvolvimento de ferramentas e métodos de produzir cada vez mais sofisticados .

No inicio do século XX , Henry Ford cria a linha de montagem em série, revolucionando os métodos e processos produtivos

até então existentes. Surge então o conceito de produção em massa, caracterizada por grandes volumes de produtos. Esta metodologia de fabrico trouxe consigo princípios inovadores relacionados com a melhoria da produtividadeprodutividade por meio de novos conceitos e técnicas de gestão das actividades , como :

• linha de montagem; • posto de trabalho; • stoks intermédios; • arranjo físico ou Layout; • balanceamento de linha;

(7)

• controlo de tempos de fabrico ; • manutenção preventiva;

Neste contexto , é dada grande importância ao conceito de produtividadeconceito de produtividade, explicado como :

2. 2.

a procura incessante por melhores métodos de trabalho e processos de fabrico, com o objectivo de se obter a melhor e maiorobter a melhor e maior produção

produção com o menor custo pcom o menor custo possível.ossível.

Esta procura ainda hoje é o tema central em todas as empresas, mudando-se apenas as técnicas utilizadas.

A análise da relação entre o que é produzidoo que é produzido (carros , sapatos , livros ,

transportes , receitas , etc) eo que é consumidoo que é consumido (matérias-primas, mão-de-obra, energia, capital, instalações, etc), corresponde á medida que permite quantificar a produtividadeprodutividade, que sempre foi o grande indicador do sucesso ou fracasso das empresas.

Consumo odução e

odutividad Pr

Pr =

A produção em série é responsável pelo grande aumento da produtividade e posteriormente da qualidade com a obtenção de produtos mais uniformes, devido á padronização e aplicação de técnicas de controle da qualidade.

O conceito de produção em massa e as técnicas produtivas dele decorrentes predominaram nas fábricas até meados da década de 60, quando surgiram novas técnicas produtivas , destinadas a aumentar a eficiência dos processos de fabrico e a sua flexibilidade , promovendo entre outros , os seguintes conceitos:

(8)

• just-in-time

• células de produção; • robotização

• qualidade total • certificação

Ao longo desse processo de modernização da produção, cresce em importância a figura do consumidor, em nome do qual tudo se tem feito.

Pode-se dizer que a procura da satisfação do consumidor é que tem levado as empresas a se actualizar em com novas técnicas de produção, cada vez mais eficazes, eficientes e de alta produtividade.

É tão grande a atenção dispensada ao consumidor , que este, em muitos casos, já especifica em detalhes o "seu" produto, sem que isso atrapalhe os processos de produção do fornecedor, que para tal tem de melhorar a sua flexibilidade. Assim, estamos de novo a caminhar para a produção personalizada , que, sob certos aspectos, constitui um "retomo ao artesanato" sem a figura do artesão, que passa a ser substituído por fábricas e serviços sofisticados .

Actualmente é o sector de serviços que emprega mais pessoas e gera maior parcela do produto interno bruto na maioria das nações do mundo. Desta forma, passou-se a dar ao fornecimento de serviços uma abordagem semelhante à dada à fabricação industrial.

Uma empresa moderna e inserida na actual economia global , é a que está voltada para o cliente, sem perder a característica de empresa eficiente, com indicadores de produtividade que a colocam no topo entre seus concorrentes, em termos mundiais, objectivo só atingido com a procura incessante de melhorias.

(9)

O IMPERATIVO DA COMPETITIVIDADE O IMPERATIVO DA COMPETITIVIDADE

O que significa para uma empresa ser competitiva? A resposta a essa pergunta tem sido objecto dos mais variados estudos, e muito ainda será dito e escrito sobre o tema . Contudo poderemos dizer que :

ser competitivo é ter condições de concorrer com um ou mais fabricantes e/ou fornecedores de um produto/serviço num determinado mercado

Essa capacidade de competir normalmente varia ao longo do tempo e não são raros os exemplos de empresas que perdem tal capacidade e são expulsas do mercado.

À medida que crescem as vantagens competitivas de uma empresa, aumenta sua parcela do mercado. Assim, em uma situação normal de mercado aberto, uma empresa só sobrevive enquanto mantém alguma vantagem competitiva sobre seus concorrentes, e um dos factores que mais influencia a competitividade é a produtividadeprodutividade , que constitui por si só , um dos principais factores que determinam o sucesso das empresas e dos países .

FACTORES DE COMPETITIVIDADE FACTORES DE COMPETITIVIDADE

O sucesso da actividade de uma empresa é moldado por um conjunto de factores que importa dominar para a boa gestão dos seus recursos e consequente melhoria da sua competitividade.

• Custos. A produção de um bem e/ou serviço ao menor custo possível éCustos.

um objectivo permanente de toda e qualquer organização. A dimensão custo, que pode traduzir-se no menor preço de venda, é o grande factor

(10)

decisório do consumidor. Não há dúvida que uma estratégia de redução de custos terá enorme impacto na vantagem competitiva.

• Qualidade. A melhoria contínua da qualidade foi o grande trunfo dasQualidade

empresas japonesas na conquista de mercados cada vez maiores e mais sofisticados. A dedicação de esforços na área da qualidade dos produtos/serviços tem um duplo efeito no aumento da vantagem competitiva, pois está demonstrado que a melhoria da qualidade, ao contrário do que sempre se imaginou, resulta muitas vezes na redução de custos de produção.

• Prazos de entrega, Quanto menor o prazo de entrega de umPrazos de entrega

produto/serviço, tanto mais satisfeito ficará o consumidor. Além disso, quanto menor o prazo de entrega, tanto menores serão os Stocks intermédios , os espaços necessários e os seus custos relativos.

• Flexibilidade. É a capacidade que a empresa deve ter paraFlexibilidade

rapidamente se adaptar às mudanças do mercado devendo ser ágil na adaptação dos seus produtos às novas exigências do consumidor. Quanto mais flexível e rápida for, mais cedo chega ao mercado com uma solução ou inovação tirando partido de ser o primeiro no mercado .

• Inovação. É a capacidade da empresa se antecipar às necessidades dosInovação

consumidores. A empresa americana 3M tem por característica sua capacidade inovadora, o que tem lhe dado grande vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes.

• Produtividade. É uma dimensão que deve estar presente em todas asProdutividade.

acções da empresa, sob pena de perder competitividade e é resultado da combinação dos factores anteriores .

(11)

A

A produtividade produtividade de de uma uma EmpresaEmpresa , é assim obtida a partir da sua capacidade de inovar, da sua flexibilidade, da qualidade obtida e da redução dos seus custos .

Em resumo a ProdutividadeProdutividade é a resultado da melhor ou pior gestão dos

recursos de uma qualquer actividade , pelo que a optimização dos mesmos deve ser uma prioridade de qualquer forma de gestão .

SIGNIFICADO DA PRODUTIVIDADE SIGNIFICADO DA PRODUTIVIDADE

A produtividade é tema importante para gerentes e supervisores, em qualquer nível da organização. Como se referiu antes o aumento da produtividade fornece os meios para a redução dos preços, aumento dos lucros, segurança do trabalho e maiores salários.

Na maior parte dos casos o aumento de produtividade requer mudanças na tecnologia, na qualidade ou na forma de organização do trabalho, ou em todos estes factores no seu conjunto.

Entre outros podem ser citados alguns factores que determinam ou influenciam a produtividade:

✓ Relação capital-trabalhoRelação capital-trabalho, ou seja, o nível de investimentos em

relação à mão-de-obra empregada. A tendência cada vez maior é o de emprego de linhas automatizadas.

Escassez de alguns recursos

Escassez de alguns recursos, como por exemplo energia eléctrica: ocasiona o aumento deste custo de produção.

✓ Mudanças na mão-de-obraMudanças na mão-de-obra, decorrentes de alterações de

processos produtivos, onde é necessário pessoal com maior grau de formação e adaptabilidade .

(12)

✓ Inovação e TecnologiaInovação e Tecnologia, são os grandes responsáveis pelo

aumento da produtividade .

✓ Restrições Legais,Restrições Legais, têm imposto limitações a certas empresas,

forçando-as a implantarem equipamentos de protecção ambiental, com impactos na produtividade.

✓ Factores de GestãoFactores de Gestão, relacionados com a capacidade dos

administradores em se empenharem em programas de melhoria de produtividade das suas empresas.

O termo produtividade é hoje exaustivamente usado não só nas publicações especializadas como também no dia-a-dia da empresa. O termo produtividade, foi utilizado pela primeira vez, num artigo do economista francês Quesnay, em 1766. Decorrido mais de um século, em 1883, outro economista francês, Littre, usou o termo com o sentido de “capacidade de produzir”. Entretanto, somente no começo deste século o termo assumiu o significado da relação

entre o produzido (output)

entre o produzido (output) e os recursos empregues para o produziros recursos empregues para o produzir (input).

(input).

Em 1950 a Comunidade Económica Europeia apresentou uma definição formal de produtividade como sendo

o quociente produzido pela divisão do produzido (output) por um dos factores de produção

Dessa forma, pode-se falar da produtividade do capital, das matérias-primas, da mão-de-obra etc.

(13)

Contudo uma análise cuidadosa leva a duas definições básicas:

Assim, a produtividade da mão-de-obra é uma medida de produtividade parcial. O mesmo é válido para a produtividade do capital

Deste modo o significado de produtividade reflecte o impacto conjunto de todos os factores na produção do output (Produto ou serviço final)

Determinar a PRODUTIVIDADE PARCIALPRODUTIVIDADE PARCIAL da mão-de-obra de uma empresa que facturou 73 milhões de Euros em certo ano fiscal no qual os 372 colaboradores trabalharam em média 180 horas/mês.

Horas totais de trabalho = 372 funcionários x 180 horas = 66960 horas Produtividade = 73 000 000 € / 66960 = 1090 € / hora de trabalho1090 € / hora de trabalho

Determinar a PRODUTIVIDADE TOTALPRODUTIVIDADE TOTAL da empresa do exemplo anterior sabendo-se que incorreu em custos de 71 milhões de Euros , referentes a todos os recursos utilizados na sua actividade.

Produtividade = 73 000 000 € / 71 000 000€ = 1,0281,028 Produtividade parcial:

Produtividade parcial: é a relação entre o produzido, medido de alguma forma, e o meio de produção utilizado.

Produtividade total:

Produtividade total: é a relação entre o output total e a soma de todos os meios de produção (Input)

(14)

3.

3.

GESTÃO

GESTÃO DA

DA PRODUTIVIDADE

PRODUTIVIDADE

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO

O estudo sistemático da produtividade já faz parte dos processos de gestão de várias empresa , como forma de medirem os seus desempenhos , detalhando por vezes esta medida, para as áreas de Serviços , Financeira e Produção.

Avaliar a produtividade e compará-la com a de outras empresas

(benchmarking), concorrentes ou não, tornou-se um igualmente um acto de gestão importante para os gerentes preocupados com o futuro da empresa e a sua posição no mercado .

A qualquer instante uma empresa envolvida num programa de melhoria da produtividade estará num dos quatro estágios ou fases:

1. medida 2. avaliação 3. planeamento 4. melhoria

A produtividade deve ser medida através da definição de métodos adequados, utilizando dados já existentes ou recolhendo dados novos para o efeito . Estes dados devem reproduzir e representar fielmente os factores de actividade da Empresa como :

Horas de trabalho , remunerações , Custos de materiais e matérias primas , valores facturados , valores recebidos , quantidades produzidas e vendidas etc

Estes valores devem estar associados a um mesmo período de avaliação (Semana , mês , Ano)

(15)

Com os dados recolhidos e tratados , podem-se calcular os valores da produtividade (parciais ou totais) , de acordo com a realidade da empresa .

A partir dos níveis identificados, e das comparações realizadas, podem-se planear níveis a serem atingidos, tanto a curto quanto a longo prazo.Esta planificação tem subjacente um trabalho de análise de processos menos produtivos , para elaboração de medidas de melhoria da produtividade .

Redução de encargos financeiros , redução de tempos mortos , redefinição dos fluxos de produção , adjudicação externa de serviços não essenciais , etc

Elaborado o planeamento com a devida fixação de objectivos de melhoria , resta passar à acção, introduzindo as melhorias propostas, fazendo as verificações necessárias e realizando novas medições da produtividade para a sua monitorização.

MEDIDA DE PRODUTIVIDADE DA ORGANIZAÇÃO MEDIDA DE PRODUTIVIDADE DA ORGANIZAÇÃO

Quando falamos em produtividade, há que distinguir os diferentes termos em que pode ser expressa , como no caso da produtividade doprodutividade do trabalho

trabalho(número de unidades produzidas por hora de trabalho) ou produtividade do capital

produtividade do capital(o capital inclui capital ,máquinas, terras, edifício e

A gestão da produtividade é um processo formal de gestão, envolvendo todos os níveis da administraçãoe colaboradores, com o objectivo último de reduzir custos de manufactura, distribuição e venda de um produto ou serviço, através da integração das quatro fases do Ciclo da Produtividade, ou seja

medida

(16)

em que a produtividade se mede pelo aumento da produção com o mesmo capital).

Em qualquer destes casos, estamos a referir a produtividade parcial em que se considera apenas um factor como input. Quando referimos todos os inputs(produtividade do trabalho e a de capital) temos a produtividade total dos factores.

Saídas ou Outputs

Constituem os resultados obtidos e podem ser aferidos pelas seguintes medidas:

Quantidade de Quantidade de

produção produção

número de produtos produzidos por uma empresa ou o número de serviços prestados

Valor da Valor da produção produção

valor das vendas do produto ou serviço prestado, durante um dado período

Valor adicionado Valor adicionado

traduz o resultado das vendas de uma empresa menos os valores pagos a fornecedores e/ou terceiros

Consumos ou Inputs

(17)

Quantidade de Quantidade de

trabalho trabalho

reflecte o número de horas de trabalho ou o número de empregados número de

Quantidade de Quantidade de

capital capital

reflecte o valor de utilização das máquinas e instalações ou aquilo que se gasta para produzir

Aumentar a produtividade NÃO SIGNIFICANÃO SIGNIFICA que os trabalhadores tenham de trabalhar mais horas; uma alta produtividade passa por uma eficiente organização dos processos de produção e de trabalho e uma constante formação profissional dos trabalhadores

Os processo de medida da produtividade mais indicados utilizam indicadores que permitem avaliar as variações, ao longo do tempo, de uma grandeza não susceptível de medida directa.

Assim a produtividade na empresa pode ser avaliada através dos indicadores:

Produtividade total (PT):

Produtividade total (PT): é a relação entre a medida do output gerado entre dois instantes i i e j j , a preços do instante inicial, e a medida do input consumido entre os dois instantesi i e j j ,, a preços

do instante inicial.1 I I C O PT =

em que C = total de bens consumidos O = Total dos bens produzidos

1 Os preços devem ter a mesma base de referência, podendo ser tanto o instanteicomo j (ou qualquer outro). , reportando-se á totalidade dos recursos usados na actividade .

(18)

A produtividade é, pois, uma avaliação efectuada entre dois instantes no tempo , fazendo sentido falar em produtividade no dia, no mês, no ano. Por outro lado , a variação da produtividade é avaliada entre dois períodos, consecutivos ou não.

Produtividade parcial do trabalho (Pm) (ou da mão-de-obra): Produtividade parcial do trabalho (Pm) (ou da mão-de-obra): é a relação entre o output total no período, a preços constantes, e o input de mão-de-obra no mesmo período, a preços constantes.

I I

M O

Pm= em que M = total de Mão de obra usada (Horas ou trabalhadores)

O = Total dos bens produzidos

Há duas variantes da medida que relaciona produto com o factor de produção trabalho. A primeira divide o produto (ou um índice de produção) pelo número de trabalhadores envolvidos na produção (ou pelo índice a ele relacionado). O inconveniente de tal medida é que ela não considera o tempo de trabalho despendido por cada um dos trabalhadores.

Assim, um mesmo número de trabalhadores trabalhando por mais tempo seria interpretado como um aumento da produtividade ao invés de um aumento no uso do trabalho.

Para se evitar esse problema, procura-se utilizar a segunda variante: a razão entre o produto e o número de horas trabalhadas (homens-hora).

H H Y Y = Pr onde,

Y é a quantidade produzida do bem e

H é o número de horas trabalhadas ou horas pagas.

Produtividade energética Produtividade energética

(19)

consumo de energia. Dado que a energia é a principal força motriz nos processos de produção, este índice mede o desempenho técnico destes processos. CE CE Y Y = Pr

Y é a quantidade produzida do bem e CE – Consumo de Energia (Kwh)

No caso de actividades que utilizem outros tipos de energia (Gás , Fúel ,etc) de maneira predominante, deve-se substituir o consumo de energia eléctrica da equação pelo consumo da fonte de energia utilizada. Utilizando-se uma medida comum de energia, a tonelada equivalente de petróleo – tep, por exemplo, é possível se combinar o consumo energético de fontes diferentes. A esta medida poderemos igualmente chamar consumo especifico de energiaconsumo especifico de energia

A Produtividade energética (Consumo especifico)

A Produtividade energética (Consumo especifico) , constitui uma das melhores medidas do desempenho de uma actividade , valor que pode ser comparado com os índices de regulamentados para a actividade em causa2 .

Taxa de Produção em quilogramas por hora:

Representa o peso médio (em Kg) produzido no intervalo de uma hora. O cálculo é feito dividindo-se o peso obtido em cada máquina pela diferença entre o horário final e o horário inicial de produção .

(20)

No mês de janeiro de 1996 a empresa ABC produziu 1.330 unidades do produto Z, com a utilização de 818homens/hora. No mês de fevereiro, devido ao menor número de dias úteis, produziu 1.180 unidades, com a utilização de 780 homens/hora.Determinar a produtividade total nos meses de janeiro e fevereiro e sua variação.

Pm Janeiro

Pm Janeiro = 1330 peças / 880 homens = 1,511 peças / Hm1,511 peças / Hm Pm Fevereiro

Pm Fevereiro = 1180 peças / 780 homens = 1,513 peças / Hm1,513 peças / Hm Variação da Produtividade = PmFev – PmJan = 1,513 – 1,511 =

0,003un/Hm 0,003un/Hm

Uma indústria de cartão ondulado produziu, em 1989, 240000 de toneladas com o emprego de 1570 empregados. Em 1994 produziu 290000 ton com o emprego de 1390. Determinar as produtividades em 1989 e 1994

Pm 1989

Pm 1989 = 240000 ton /1570 homens = 153 ton / Hm153 ton / Hm Pm 1994

Pm 1994 = 290000 ton / 1390 homens = 208 ton / Hm208 ton / Hm Variação da Produtividade

Variação da Produtividade = 208 – 153 =55 ton/ hm55 ton/ hm

Produtividade parcial do capital(Pc)

Produtividade parcial do capital(Pc) : é a relação entre o output total no período, a preços constantes, e o input de capital no mesmo período, a uma taxa de retorno constante

Produtividade parcial dos materiais (Pi):

Produtividade parcial dos materiais (Pi): é a relação entre o output total no período, a preços constantes, e o input dos materiais intermediários comprados no período, a preços constantes

Uma industria utiliza água no seu processo industrial, e o consumo histórico tem sido de 0,88 litro por 1.000 unidades produzidas. Uma melhoria no processo industrial reduziu o consumo para 0,84 litro por 1.000 unidades. Determinar a produtividade antes e depois da alteração e sua variação

Pi 1

Pi 1 = 1000 un / 0,88 L = 1136 un / L1136 un / L Pi 2

Pi 2 = 1000 un / 0,84 L = 1190 un / L1190 un / L Variação da Produtividade

(21)

Produtividade em Serviços Produtividade em Serviços

Exemplos de medida de produtividade para serviços , podem ser dados por :

Produtividade diária por doca (em Kg/doca.dia):

Representa a taxa diária de carregamento numa doca, ou seja, quantos quilogramas foram movimentados em cada doca num dia. O cálculo é feito dividindo-se o total carregado num dia (em Kg) pelo número de docas em operação nesse dia.

Produtividade dos empilhadores (kg/hora.empilhadores):

Representa o peso (em Kg) movimentado por cada empilhador no intervalo de uma hora. É calculado dividindo-se o total diário carregado (em Kg) pelo produto entre o número de empilhadores e o total de horas de utilização por dia

Outros Indicadores de Produtividade Outros Indicadores de Produtividade

PTF = produtividade total de uma firma = output total da firma input total da firma

TTi = produtividade total do produto i = output total do produtoi

input total do produtoi

Txi = produtividade parcial do produto i com relação ao input do

(22)

Tx = Output do Produto Input do Produto

Indicador de produtividade real Indicador de produtividade real

Para ambos os casos citados anteriormente, é possível construir um indicador que leve em consideração as unidades perdidas no processo produtivo, assim como o retrabalho. Assim sendo, esse indicador forneceria uma medida mais adequada da produtividade dos factores de produção.

CM CM Y Y r r P P P P P P P P PRT PRT * * 1 1 ) 2 1 1 /( ) ! 1 ( + + + + = onde, p1

p1 é a fracção de produto que necessita de retrabalho; p2

p2 é a fracção de produto que não pode ser aproveitada;

rr é a taxa de consumo de materiais para um produto que necessita de retrabalho;

Y

Y é a quantidade de bem produzida; e CM

CM é o montante de MATERIAL utilizado.

Índices de variação da Produtividade Índices de variação da Produtividade

A par da medida da absoluta da Produtividade , podem-se compara valores e a sua variação , a partir de índices de variação da produtividade .Define-se o índice de variação da produtividade total da firma, no períodot , como:

(IPTF)

(IPTF)tt= = PTFPTF tt

PTF PTF

(23)

Similarmente, o índice de variação da produtividade total do produto i , no períodot (entre os momentos aa e bb ), (ITx)it, é dado por:

(ITx)

(ITx)itit= = TxbTxb

Txa Txa

(24)

4.

4.

TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO

TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO

Antes de abordarmos com maior detalhe os factores de influencia da produtividade , será útil apresentar as formas e características mais importantes dos tipos de organização das actividades de fabrico , para a melhor identificação do relacionamento entre os diferentes meios de produção necessários á obtenção de um artigo ou serviço .

TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO EM MASSA TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO EM MASSA

É caracterizada por elevado volume de produção durante longos períodos, com poucas mudanças tecnológicas ou de especificações . Podemos considerar processos contínuos e discretos:

TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO EM LOTES TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO EM LOTES

O mesmo equipamento é utilizado para produzir vários produtos sendo a produção programada de forma cíclica. Podemos considerar três tipos de produção em lotes:

Processos contínuos

Processos contínuos envolvem matéria-prima, alimentada contínua e regularmente , embora com características variáveis dentro de um dado limite; Nos processos contínuos o produto flui continuamente; trata-se do processo tecnológico mais eficiente, mas pouco flexível.(Petróleo , Cimento , Papel , Químicos, etc) Processos discretos

Processos discretos envolvem a produção de unidades individuais de produto, tais como frigoríficos , sapatos ou componentes electrónicos..

(25)

 Produção em longos lotes com pouca variedade na montagem.  Produção em pequenos lotes.

TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO

TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO

UNITÁRIA UNITÁRIA

Caracterizada pela produção de reduzida quantidade de produtos e muito diversificados. Podemos considerar três tipos de produção unitária:

✓ Produção de equipamento especial. ✓ Montagens tecnicamente complexas.Produção de equipamento pesado

PRINCIPAIS TIPOS DE FLUXO DE PRODUÇÃO PRINCIPAIS TIPOS DE FLUXO DE PRODUÇÃO

Podemos identificar em sistemas de produção, diferentes formas para estruturação do fluxo de produção:

1. Fluxo de produção em linhas do tipo mão-de-obra intensiva. 2. Fluxo de produção em grandes lotes

3. Fluxo de produção em pequenos lotes.

4. Fluxo de produção em células do tipo tecnológico.

5. Fluxo de produção em células do tipo mão-de-obra intensiva.

FLUXO DE PRODUÇÃO EM LINHA FLUXO DE PRODUÇÃO EM LINHA

(26)

Fluxo de produção em Linhas é utilizada em unidades industriais com elevado volume de produção durante longos períodos e com poucas mudanças tecnológicas.

O

O layout de produção é orientado por produto, sendo caracterizado por elevada velocidade de produção. Utiliza equipamento dedicado à produção específica de um conjunto particular de produtos. Diferentes postos de trabalho são agrupados na linha de produção, tipicamente um posto de cada tipo, excepto onde postos semelhantes são necessários para balancear o fluxo de produção. O investimento em equipamento e ferramentas especiais pode ser elevado; frequentemente os tempos de ciclo de fabrico são inferiores a 10 minutos, incluindo tarefas com relativo baixo conteúdo.

Os componentes são concebidos para fluir por uma sequência de operações, através de equipamento de movimentação como transportadores de corrente, rolos ou tela. Os componentes deslocam-se pelos diversos postos de trabalho, componente a componente ou peça-a-peça.

Um dos factores de maior importância para a boa gestão deste tipo de fluxo produtivo , é o Balanceamento da Linha . , é o Balanceamento da Linha . Uma linha balanceada significa que o tempo das operações realizadas nos diferentes postos de trabalho, é sensivelmente o mesmo, de forma a reduzir o seu tempo de inactividade.

Trata-se de um sistema de fabricação normalmente pouco flexível, no respeitante à variedade e ao volume de produção.

FLUXO DE PRODUÇÃO EM LOTES FLUXO DE PRODUÇÃO EM LOTES

(27)

cíclica. A característica que diferencia este sistema de fabricação, é a sua capacidade para produzir uma

larga variedade de produtos, em lotes de grande, média ou reduzida dimensão (mesmo unitária).

Unidades de produção em lotes são frequentemente concebidas para responder a encomendas especiais dos clientes; muitas indústrias de fabricação por lotes; muitas indústrias de fabricação por lotes fabricam para

fabricam para stocks stocks de produtos acabados de produtos acabados.

Os operadores/as necessitam de elevada capacidade técnica para realizarem uma diversidade de tarefas. Verificam-se dificuldades em obter, neste tipo de fabricação, elevados níveis de produtividade. Valores como 10% de tempo útil de produção, num total de 8 horas de trabalho, são considerados correntes neste tipo de fabricação.

Na fabricação por lotes

as máquinas

ferramentas encontram-se funcionalmente agrupadas, de acordo com o processo de

fabricação: todos os equipamentos duma mesma família agrupados na mesma área funcional. A vantagem deste layout reside na sua capacidade para fabricar uma larga diversidade de produtos.

Cada componente, possuindo a sua própria sequência de operações, pode ser programada através dos diferentes departamentos funcionais, na sequência adequada. São concebidas Folhas de Acompanhamento para controlar o movimento dos materiais. Em geral empilhadores e transportadores são utilizados para transportar os produtos de um posto de trabalho para o seguinte.

(28)

POSTO 1 POSTO 2 POSTO 3 POSTO 4 POSTO 8 POSTO 7 POSTO 6 POSTO 5 2 min 5 min 3 min 4 min 2 min 1 min 10min 6 min

materiais prod. acabado

Quando o volume de produção aumenta, o sistema de produção em lotes pode-se tornar bastante complexo de gerir, resultando em longos prazos de processamento e elevados produtos em curso de fabricação. Lotes típicos de dimensão média envolvem 50 a 200 unidades.

FLUXO DE PRODUÇÃO EM CÉLULAS DE FABRICO FLUXO DE PRODUÇÃO EM CÉLULAS DE FABRICO

Trata-se de uma estrutura semelhante às linhas de produção, contudo concebida para flexibilidade. A célula é frequentemente configurada na forma de U, permitindo aos operadores/as deslocarem-se rapidamente entre máquinas.

As máquinas na célula são normalmente automáticas de ciclo único, ou semiautomáticas, desligando-se automaticamente no final do ciclo. As células podem incluir todas as operações necessárias à produção de um componente ou subconjunto..

CONCEPÇÃO DAS CÉLULAS CONCEPÇÃO DAS CÉLULAS

• As máquinas são organizadas na sequência

de fabricação.

• As células são normalmente concebidas na

forma de U ou de C. S SE E RREE T TO O FFUU T TO O FFR R SE SE RERE TO TO RERE T TO O FFUU TO TO FR FR TO TO FR FR F FU U FFUU TO TO RERE FU FU RERE F FU U FFR R

(29)

• O processamento na célula pode ser peça-a-peça ou em pequenos lotes.

• Os operadores/as são treinados de forma a realizarem diversas

operações.

• O tempo de ciclo na célula, pode ser regulado de acordo com as

necessidades dos clientes.

• Os operadores/as operam frequentemente na posição de pé.

TIPOS DE ACTIVIDADES TIPOS DE ACTIVIDADES

Existem 5 tipos principais de actividades industriais que afectam o resultado final da Produtividade :

1 - Operação

2 - Controlo ou inspecção 3 - Transporte

4 - Armazenagem temporária ou Espera 5 - Armazenagem permanente

OPERAÇÕES OPERAÇÕES

As operações são as fases principais de um processo ou método. Em geral, a peça, a matéria, ou o produto em causa, são modificados ou alterados durante a operação. Uma operação pode ser igualmente um trabalho de preparação para uma actividade que contribui para o acabamento do produto. Existem dois tipos de operações:

(30)

1.

1. Operações que acrescentam valor ao produtoOperações que acrescentam valor ao produto

Normalmente transformam o material, mudando a forma ou qualidade. Transformam componentes ou produtos e aumentam o seu valor através de actividades como

Montagem

• Preparação de matéria-prima • Estampagem de chapas de aço • Soldadura, pintura

2.

2. Operações que não acrescentam valor ao produtoOperações que não acrescentam valor ao produto

Tratam-se de operações como manutenção de equipamento, reparações de defeitos, preparação de equipamento e mudança de ferramentas, que fundamentalmente reduzem a eficiência e a produtividade da unidade.

A observação dos postos de trabalho indica que a percentagem da actividade que acrescenta valor ao produto, é inferior ao normalmente esperado. Isto significa, que os colaboradores devem transformar os movimentos em operações de valor acrescentado; mover rápido e eficientemente, pode não conduzir a valor acrescentado para o produto.

Controlo ou inspecção Controlo ou inspecção

Indica o controlo de qualidade, verificação de quantidade ou leitura de painéis de controlo. O controlo não contribui directamente para produzir o produto. Visa simplesmente

(31)

verificar se uma dada operação foi executada correctamente, do ponto de vista qualitativo ou quantitativo.

Transportes Transportes

Representa a deslocação de colaboradores, matérias-primas ou materiais acabados, de um local para outro. Existe transporte quando um objecto é mudado de um lugar, salvo se a deslocação faz parte de

uma operação ou é efectuado por um colaborador no seu posto de trabalho durante uma operação ou controlo.

Transporte significa que o material é deslocado por um

empilhador, por um empregado, por transportador de rolos ou por uma ponte rolante.

Armazenagem temporária ou espera Armazenagem temporária ou espera

Designa um atraso ocorrido no decorrer de uma série de acontecimentos, como por exemplo:

• Espera de trabalho entre duas operações; espera de um elevador. • Colocação de objecto de lado à espera de ser deslocado.

• Caixotes à espera de serem abertos.

• Peças soltas colocadas nos cacifos de armazenagem à espera de

serem controladas.

Armazenagem permanente Armazenagem permanente

Designa uma armazenagem controlada na qual é requerida uma autorização para que o material possa entrar ou sair do armazém. Existe armazenagem permanente quando um objecto é conservado e protegido contra qualquer

(32)

deslocação não justificada. A diferença entre armazenagem permanente e temporária reside no seguinte facto:

• Armazenagem Permanente: Geralmente é preciso apresentar uma

requisição ou outra justificação para fazer sair um artigo do armazém

Armazenagem temporária: Não é preciso requisição ou

(33)

5.

5.

FACTORES DE PRODUTIVIDADE

FACTORES DE PRODUTIVIDADE

Nesta secção , iremos abordar os factores e parâmetros relacionados com os recursos produtivos que interferem com a produtividade no âmbito da actividade de uma empresa , explicitando sempre que possível os aspectos de potencial melhoria em cada caso .

RECURSOS HUMANOS RECURSOS HUMANOS

Os Recursos Humanos são a chave vital numa organização. São as pessoas que fazem as organizações e que produzem pelo que a adequação e o entrosamento desses recursos é determinante para o sucesso da organização.

A gestão de recursos humanos engloba vários pontos fulcrais comuns a á maioria das empresas , como sejam :

 Planeamento de recursos humanos  Recrutamento e selecção  Gestão documental  Processamento de salários  Definição de funções  Formação  Avaliação de desempenho.

 Registo e manutenção de informações

Planeamento Planeamento

O recrutamento de recursos humanos exige que se saiba previamente quem se vai recrutar, quantos se vão recrutar e porque é que se vai recrutar. Ora isto

(34)

só é possível se existir uma acção de planeamento que determine as necessidades da organização.

O planeamento consiste em fazer uma previsão das futuras necessidades, ter conhecimento das mudanças que irão ter lugar, analisar a mão-de-obra existente, e analisar as ofertas interna e externa de mão-de-obra. Para se poder efectuar um bom planeamento deve-se ter conhecimento absoluto dos objectivos da empresa, e conhecer também o mercado de trabalho.

A previsão das futuras necessidades só é possível se :

 Houver um perfeito conhecimento dos objectivos da empresa e das mudanças que se irão verificar;

 Existir um perfeito acompanhamento das movimentações de

pessoal no interior da empresa (e. transferências, baixas e aposentações, promoções, etc .);

Recrutamento Recrutamento

O recrutamento consiste num conjunto de técnicas e métodos para atrair candidatos. Uma organização recorre ao recrutamento sempre que se verifique um défice de pessoal para desempenhar determinadas tarefas.

O recrutamento poderá fazer-se no interior da organização, ou no exterior. Nalguns casos poderá recorrer-se a outras técnicas para fazer face ao défice de pessoal, procedendo a uma reorganização de determinadas áreas da empresa onde se poderá reduzir o pessoal e transferi-lo para os locais deficitários em recursos humanos.

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Orecrutamento internorecrutamento interno apresenta uma economia para a empresa e um aproveitamento do investimento feito na formação, assim como possibilita uma maior rapidez no preenchimento da vagamaior rapidez no preenchimento da vaga. A probabilidade de escolher um candidato adequado é maior, uma vez que já se conhece o seu perfil.

O recrutamento externorecrutamento externo permite importar novos conhecimentos e experiências para a organização. A formação não é necessária na maioria dos casos, pois escolhem-se candidatos que já possuam a formação adequada. É mais fácil incutir nos novos funcionários o que semais fácil incutir nos novos funcionários o que se espera deles,

espera deles, já que não possuem certos hábitos existentes na organização (menor produtividade inicia compensada com maior flexibilidade).

Após o recrutamento , o candidato deverá ser sujeito a um período experimental nas funções que lhe forem atribuídas , durante o qual o mesmo deverá ser acompanhado por monitor ou superior hierárquico , para a mais rápida integração e consequente aumento de produção .

É muito importante que o candidato seja bem acompanhado nesta fase , para aumentar a taxa de sucesso de incorporação de novos funcionários (e redução da rotatividade) , pois em geral é perdido todo o investimento capital , tempo e materiais consumidos durante a sua formação inicial .

Análise de funções Análise de funções

Para evitar perdas de produtividade por inadaptação do colaborador , é muito importante o bom conhecimento dos quesitos de cada função a desempenhar . Só depois deste passo , é que se deve proceder ao recrutamento do melhor elemento para o lugar.

A análise de uma função é efectuada através de uma investigação sistemática das tarefas e responsabilidades dessa função, assim como dos conhecimentos

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e capacidades necessárias à função Obtemos assim um conjunto de tarefas e responsabilidades que descrevem cada função e a distinguem das outras.

É necessário igualmente estabelecer o alcance de cada função a sua posição hierárquica , as suas limitações, os recursos a atribuir e as actividades mais significativas. Também se devem definir as condições de execução da função, tais como ambiente, ruído, trabalho nocturno, deslocações, esforço físico, etc.

Os resultados esperados mais importantes também devem ser descritos. A definição da função só estará concluída após terem sido efectuadas revisões, correcções e ajustes, e finalmente a aprovação superior.

Formação Formação

A integração pressupõe um período de adaptação e de aprendizagem. A adaptação deve ser proporcionada por uma acção de acolhimento que consiste na apresentação da estrutura da organização, das condições básicas de trabalho, dos regulamentos e acordos em vigor, e das pessoas

com que se vai trabalhar, superiores, colegas e equipas de trabalho.

A aprendizagem pode tomar duas formas: treino e formaçãotreino e formação.

O treino

O treino serve para preparar o trabalhador a executar as suas tarefas. Trata-se de uma forma de formação muito específica e determinada, que normalmente é efectuada no próprio local de trabalho.

Devem-se implementar programas de treino a longo prazo , pois Operadores/as em novas tecnologias requerem formação permanente para manter um elevado desempenho

(37)

A formação profissional

A formação profissional pode e deve ser fomentada pela própria organização, ou pode ser adquirida pelo próprio trabalhador no seu interesse. A formação profissional difere do treino pelo seu conteúdo mais geral e de acordo com os objectivos da organização.

A formação assume hoje um papel fundamental na melhoria da produtividade , pois existem frequentemente défices de competências técnicas ou funcionais no desempenho das actividades de manufactura.

A formação para novas funções , deve ser programada com antecedência , para evitar situações em que o colaborador ocupa o lugar sem a devida preparação , aumentando defeitos e perdas de produtividade .

Avaliação de desempenho Avaliação de desempenho

A avaliação de desempenho consiste na apreciação do comportamento dos colaboradores na função que ocupam , através de uma análise objectiva dos seus dados de produção e comportamento (Peças produzidas , nº de defeitos horas trabalhadas , absentismo , funções desempenhadas etc) e posterior comunicação do resultado da avaliação.

Pretende-se que os resultados forneçam uma ideia do nível de desempenho e que sirvam para motivar o aumento de qualidade e da produtividade , mecanismo por vezes associado á atribuição de remunerações adicionais (prémios de mérito ou produção) . Os resultados da avaliação podem ser igualmente utilizados para fundamentar promoções , despedimentos ou mudança de funções .

Neste sentido é preferível que o método de avaliação seja apoiado predominantemente em factores objectivos (peças produzidas , absentismo , flexibilidade etc) contra factores subjectivos (avaliação da chefia) , para

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aumento da transparência dos resultados e assim funcionar como factor real de motivação dos colaboradores .

Exemplo de parâmetros de avaliação

1 - DESCRIÇÃO DA ACTIVIDADE REALIZADA 1 - DESCRIÇÃO DA ACTIVIDADE REALIZADA

TAREFA

TAREFA / / OPERAÇÃO OPERAÇÃO INICIO INICIO - - FIMFIM PRODUÇÃOPRODUÇÃO OBTIDA OBTIDA (PC/H) OBJECTIVO OBJECTIVO (PÇ/H) 2 - ABSENTISMO 2 - ABSENTISMO MÊS MÊS HORASHORAS POTENCIAIS POTENCIAIS HORAS DE FALTA HORAS DE FALTA JUSTIFICADAS JUSTIFICADAS HORAS DE FALTA HORAS DE FALTA TOTAIS

TOTAIS % ABSENTISMO% ABSENTISMO

TOTAIS

3 - AVALIAÇÃO DO FUNCIONÁRIO 3 - AVALIAÇÃO DO FUNCIONÁRIO

PRODUTIVIDADE:

PRODUTIVIDADE: Comparação entre a quantidade de trabalho apresentada e aquela que é esperada para a função. Implica a consulta dos registos de produção.

 11 - Não atinge valores relevantes de Produção.

 22 - Produção inferior a 50% do valor médio.

 33 - Produção superior a 50% e inferior a 80% do valor médio.

 44 - Atinge a produção média (100%) definida para a função

 55 - Ultrapassa com frequência a produção média (100%) definida para a função. Observações:

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Registo e manutenção de informações Registo e manutenção de informações

O departamento ou responsável de RH , deve manter , tratar e actualizar todas as informações relativas aos colaboradores da empresa , providenciando igualmente informações em tempo útil aos colaboradores , de forma a evitar perdas de tempo em deslocações dos funcionários ao departamento .

A organização da gestão dos RH , deve ter em conta que deve ser evitado a todo o custo a saída do funcionário do seu posto de trabalho para resolução de problemas administrativos pois ela resulta muitas vezes em :

 perda de produção

 perda de tempo

 atraso de outras tarefas  perda de ritmo

aumento de defeitos

Estes factores enunciados , determinam uma inevitável perda de produtividade do trabalhador e possivelmente do seu sector .

Rotação de pessoal Rotação de pessoal

Uma organização é composta por pessoas, e à semelhança de qualquer sistema de pessoas, existem migrações tanto no interior da organização, como no seu exterior. À migração exterior, ou seja, à movimentação de pessoas para dentro e para fora da organização, chama-se rotação. A gestão da rotação torna-se essencial pois uma rotação elevada gera custos também elevados , pois exige um esforço considerável de tempo e materiais para a sua formação.

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pode ser positiva dado se admitirem pessoas sem vícios de função e mais abertas a novos desafios e possibilidades , os custos da rotação das pessoas podem assumir um valor significativo , uma vez que ocorrem diversas consequências :

custos com recrutamento e selecção, custos com treino e formação,

aumento do risco de acidentes por falta de rotina e experiência, baixa produção no período de treino

falta de entrosamento entre funcionários

As vantagens da rotação das pessoas podem ser identificadas por aspectos como os seguintes:

✓ substituição dos profissionais menos eficientes torna-se mais fácil, ✓ permite a importação de novas ideias,

✓ novos talentos, ✓ novos estilos, ✓ novas tecnologias,

✓ garante o recrutamento de profissionais mais jovens.

A rotação pode, e deve ser controlado de forma a mantê-lo dentro de valores aceitáveis, tendo em conta a necessidade de rejuvenescimento da organização e as capacidades financeiras para fazer face a estes custos.

A rotatividade do pessoal , pode ser um meio de aumentar a flexibilidade da organização , mas geralmente á custa da produtividade , a menos que as funções a desempenhar sejam de muito fácil aprendizagem .

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ERGONOMIA E ORGANIZAÇÃO DO PT ERGONOMIA E ORGANIZAÇÃO DO PT

O trabalho e Ergonomia O trabalho e Ergonomia

Como se verificam os problemas ergonômicos no posto de trabalho?

Diversos critérios podem ser adoptados para se diagnosticarem os problemas ergonómicos de um posto de trabalho. Entre eles se incluem-se:

o tempo gasto na operação

o índice de erros e acidentes na execução das tarefas

Contudo, o melhor critério do ponto de vista ergonómico, é a postura e o esforço físico exigido aos trabalhadores pois desta forma, determinam-se os principais pontos de concentração de tensões, que tendem a provocar dores nos músculos e tendões.

Por este motivo, o factor mais importante na análise ergonómica de um posto de trabalho são as posturas assumidas na execução das tarefas, visto que uma má postura pode provocar não só problemas operacionais, como também problemas de coluna e outros, colaterais, provocados por estes.

Posto de trabalho Posto de trabalho

É o local definido e delimitado para a realização de uma actividade qualquer. Esse local deve ter tudo que é necessário para o trabalho: máquinas, mesas, material, ferramentas, instalações etc.

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A organização do espaço do posto de trabalho é de grande importância para se obter produtividade, ou seja, para se produzir mais, com menos esforço, tempo e custo, sem perda da qualidade.

Para essa organização, é valiosa a técnica baseada nos princípios de economia de movimentos

economia de movimentos

Princípios de economia de movimentos Princípios de economia de movimentos

Esses princípios orientam procedimentos que visam reduzir os movimentos do profissional e assim diminuir o seu esforço e aumentar a produtividade.

A ideia base desses princípios é a de que não se deve fazer nada que seja desnecessário. Normalmente, esses princípios são empregues em trabalhos contínuos, manuais e em pequenas montagens. De acordo com tais princípios, o trabalho deve ser organizado a partir das seguintes regras :

1- Uso de músculos adequados 1- Uso de músculos adequados

Deve haver concordância entre o esforço a ser feito e os músculos a serem utilizados num trabalho físico. Pela ordem, devemos usar os músculos dos dedos. Se estes não forem suficientes para o esforço despendido, vamos acrescentando a força de outros músculos: do punho, do antebraço, do braço e dos ombros. Essa quantidade de músculos deve ser usada de acordo com a necessidade:

Nem demais, o que seria desperdício de energia;

Nem de menos, porque a sobrecarga de um só músculo pode causar problemas sérios ao trabalhador.

(43)

Quando um pintor usa um pincel médio para pintar uma porta numa determinada altura, ele deve usar os músculos dos dedos mais os músculos dos punhos.

Se utilizar também o antebraço, estará a realizar esforço desnecessário.

2.-

2.- Mãos Mãos e e braçosbraços

As mãos e os braços devem trabalhar juntos. Sempre que possível, deve-se organizar o trabalho de modo que ele possa ser realizado com as duas mãos ou os dois braços num mesmo momento e em actividades iguais.

Se, por exemplo, temos de colocar uma porca num parafuso, dar meia-volta na porca e colocar a peça numa caixa de embalagem, devemos fazer esse trabalho com as duas mãos e os dois braços.

Numa empresa, esse tipo de trabalho pode ser feito de modo rápido e eficiente pelo trabalhador, desde que se façam as adaptações necessárias no posto de trabalho e que o trabalhador passe por um treino adequado.

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3 - Movimentos curvos 3 - Movimentos curvos

Os movimentos dos braços e das mãos devem ser feitos em curvas contínuas, isto é, sem paragens e, se possível, de forma combinada.

Um exemplo de movimento em curvas é o de encerar que, em vez de vaivém, deve ser feito em círculos contínuos.

Um exemplo de movimento combinado é o que fazemos quando pegamos num parafuso com as

mãos e o seguramos de modo que sua posição fique adequada para o encaixar num furo.

4. Lançamentos 4. Lançamentos

Quando necessitamos transportar coisas, poderemos lançá-las em vez de as carregar, se a distância assim o permitir. Esse lançamento deve seguir uma trajectória curva com um

alcance adequado .

É o que fazem os operários da Construção Civil , ao usarem pás para lançarem areia de um local para outro , ou para a

movimentação de materiais de construção .

5. Ritmo 5. Ritmo

O trabalho deve ser feito com ritmo, ou seja, cadência. Quando percorremos

zona máxima zona máxima zona optima zona optima zona normal zona normal REA DE TRABALHO REA DE TRABALHO

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nos cansemos tanto andando muito rápido, ou demoremos demasiado andando muito devagar.

É contudo importante referir que cada pessoa tem um ritmo próprio. Assim, o trabalhador deve seguir o seu próprio ritmo e mantê-lo constantemente.

O aumento do ritmo de trabalho é uma excelente forma de aumentar a Produtividade , mas deve ser obtida á custa do treino do operador nadeve ser obtida á custa do treino do operador na função

função que desempenha , sem que tal ponha em causa as suas condições de segurança .

A melhoria do ritmo deverá ser um objectivo do treino e da formação do operador , mas deverá igualmente ser obtida através a melhoria e simplificação das máquinas e das ferramentas que são usadas . Ao serrar uma barra de aço de bitola fina, por exemplo, com uma serra manual, o movimento de vaivém deve ter um ritmo normal.

Um movimento excessivamente rápido, além de cansar quem serra, pode resultar num corte imperfeito, ou sem a qualidade pretendida.

Em alguns casos , poderá causar a redução da produção pois o trabalhador, após esse esforço, vê-se obrigado a parar por cansaço excessivo.

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6. Zonas de trabalho 6. Zonas de trabalho

É preciso demarcar bem a zona de trabalho, que é a área da extensão das mãos do trabalhador quando ele movimenta os braços, sem precisar movimentar o corpo.

No plano horizontal, temos a chamada zona óptima, adequada para a realização de tarefas mais precisas, em que são

movimentados os dedos e os punhos.

Quando usamos dedos, punho e antebraço na execução de um trabalho, estamos a usar a zona normal, conforme ilustra a figura .

A zona de alcance máximo dos braços corresponde à área denominada zona máxima.

Além desse limite, não é recomendável a realização de nenhuma tarefa. Todas as ferramentas, materiais, botões de comando e pontos de operação devem estar sempre colocados nessas áreas, seguindo, se possível, a sequência:

zona optima zona optima zona normal zona normal zona maxima zona maxima

ZONA ÓPTIMA - ZONA NORMAL - ZONA ÓPTIMA - ZONA NORMAL - ZONAZONA

MÁXIMA. MÁXIMA.

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7. Altura do posto de trabalho 7. Altura do posto de trabalho

A altura do posto de trabalho é um dos aspectos importantes para manter o conforto do trabalhador e evitar cansaço.

Sempre que possível, a pessoa deve ter liberdade para trabalhar em pé ou sentada, mudando essas duas posições de acordo com sua disposição física.

Portanto, as máquinas e mesas de trabalho devem ter altura adequada à altura do trabalhador para ele trabalhar em pé.

Sempre que necessário e para seu conforto, deve haver um assento regulável á sua estatura e fisionomia , que lhe possibilite trabalhar sentado sem esforço da coluna . Existem trabalhos que só podem ser feitos com o trabalhador sentado, como é o caso dos motoristas, ou trabalhadoras da confecção e trabalhos que só podem ser feitos em pé, como é o caso dos cozinheiros à frente de um fogão.

Se o posto de trabalho exigir que o operador esteja sentado numa cadeira alta, o trabalhador precisa de ter um apoio para os pés, de modo que haja facilidade de circulação do sangue pelas coxas, pernas e pelos pés.

8. Um lugar para cada coisa 8. Um lugar para cada coisa

Deve haver sempre um lugar para cada coisa e cada coisa deve estar sempre num lugar próprio .

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Pondo isso em prática, evitam-se fadiga, perda de tempo e irritação por não se encontrar o que se necessita e quando se necessita .

Nas operações de manufactura como as confecções , é muito importante que a posição dos artigos de produção e das ferramentas , estejam em posições adequadas e pré definidas , para que o operador crie o hábito de proceder sempre do mesmo modo (mecanização) sem perder tempo há procura dos itens de produção . Caso isso não aconteça , perde-se muito tempo com operações não produtivas .

Um exemplo desse princípio de ordem e organização é o dos quadros de oficinas mecânicas, que apresentam contornos das ferramentas a fim de que cada uma volte sempre ao seu local especifico , permitindo que os operadores fixem ao fim de algum tempo , a posição da ferramenta no quadro de ferramentas .

9. Objectos em ordem 9. Objectos em ordem

Objectos em ordem facilitam o trabalho. Se, numa sequência de operações, se usa uma ferramentas ou outros objectos, deve-se procurar colocá-los na mesma ordem da sequência de utilização e na zona em que vai trabalhar.

Os objectos de uso mais frequente devem ser os que ficam mais próximo do utilizador.

10. Uso da força da gravidade 10. Uso da força da gravidade

A força da gravidade faz com que os corpos sejam atraídos para o centro da Terra. Deve ser

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uso de materiais. Se a banca de trabalho por exemplo, poder ter uma calha para receber peças de outro posto de trabalho , evita-se o deslocamento do operador .

11. Ferramentas 11. Ferramentas

As ferramentas devem ser adequadas ao trabalho, tanto no tipo quanto no tamanho.

Por exemplo, para pregar pregos pequenos, devemos usar martelos pequenos e para pregos grandes, martelos grandes.

Devemos apertar uma porca com chave de boca com tamanho e tipo apropriados. Seria incorrecto usar por exemplo um alicate para realizar essa operação ..

Quando para a operação a realizar não existem ferramentas adequadas , é necessário adaptar ou criar ferramentas próprias para que a tarefa produtiva possa ser mais rápida ou segura . Esta vertente da produção fabrico de ferramentas próprias), corresponde a um dos aspectos que mais influencia o saber fazer da Empresa e o que a pode distinguir dos seus concorrentes .

12. Ferramentas combinadas 12. Ferramentas combinadas

Podemos utilizar combinações de ferramentas, desde que não criem risco de acidentes.

É o caso do canivete, que tem lâmina de corte, abridor de latas, de garrafas etc. É o caso, também, da chave

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13. Acessórios inteligentes 13. Acessórios inteligentes

Alguns acessórios úteis são inventados para aumentar o rendimento das máquinas e para proporcionar maior segurança para quem trabalha.

Exemplos disso são os encostos, gabaritos, suportes, guias. São acessórios conhecidos como inteligentes porque permitem de forma passiva , realizar tarefas que de outro modo exigiriam um operador adicional ou mais operações de controle .

FACTORES AMBIENTAIS FACTORES AMBIENTAIS

Outros factores, como iluminação, ruído, temperatura , poluentes , etc., devem ser considerados quando se estuda a produtividade ( ou a falta dela)

Para aumentar a produtividade deve-se assegurar que estes factores estão controlados ou optimizados, pois eles afectam a saúde , o poder de concentração e o nível de conforto do trabalhador , enquanto este desempenha a sua tarefa.

Nestes casos , a perda de produtividade é indirecta e dificilmente mensurável .

Trabalho em temperaturas elevadas Trabalho em temperaturas elevadas

Durante o trabalho físico no calor, constata-se que a capacidade muscular se reduz, o rendimento decai e a actividade mental altera-se , apresentando perturbação da coordenação motora e perda gradual de concentração.

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A frequência de erros e acidentes tende a aumentar pois o nível de vigilância diminui, principalmente a partir de 30° C. Ocorrem igualmente outros problemas ligados à saúde, quando o indivíduo trabalha em locais com temperaturas elevadas:

Internação ou insolação; Prostração térmica; Catarata e conjuntivites; Dermatites.

Algumas recomendações para o trabalho em locais quentes

Isolamento das fontes de calor;

✓ Roupas e óculos adequados no caso de calor por radiação; ✓ Pausas para repouso;

Reposição hídrica adequada - beber pequenas quantidades de líquido (0,25 l/vez), frequentemente.

Ventilação natural. Sempre que as condições de conforto térmico não forem atendidas pela ventilação natural, recomenda-se a utilização de ventilação artificial.

Trabalho em baixas temperaturas Trabalho em baixas temperaturas

Os danos à saúde, nestes casos, apresentam uma relação directa entre o tempo de exposição e as condições de protecção corporal. Destacam-se, ainda, os cuidados necessários à prevenção dos denominados choques térmicos, que podem ocorrer quando o organismo é exposto a uma variação brusca de temperatura.

Os efeitos sobre a saúde do trabalhador frente a um ambiente de trabalho com baixas temperaturas são, entre outros:

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 enregelamento dos membros devido a má circulação do sangue;  ulcerações decorrentes da necrose dos tecidos expostos;

 redução das habilidades motoras como a destreza e a força, assim como da capacidade de pensar e julgar;

 tremores, alucinações e a inconsciência.

Como se compreende facilmente , o trabalho sob stress térmico , srcina desgaste físico prematuro ao colaborador , ou perda parcial das suas faculdades . Nestas condições o seu desempenho é perturbado na concentração e capacidade de realizar esforços contínuos , pelo que naturalmente ocorrerão :

✓ Mais defeitos de produção

Perdas de tempo em paragem para descansoDificuldade de reagir prontamente

Incapacidade física em realizar algumas tarefas mais pesadas

AMBIENTE ACÚSTICO AMBIENTE ACÚSTICO

Definições Definições

O SOM caracteriza-se por flutuações de pressão num meio compressível (ar) .

Não são todas as flutuações de pressão que produzem a sensação de audição quando atingem o ouvido humano pois a sensação de som só

ocorrerá quando aamplitude destas flutuações e afrequência com que elas se repetem estiverem dentro de determinadas faixas de valores.

(53)

Estas flutuações têm as seguintes características:

a) FrequênciaFrequência (f) (f) : é definida como o n° de repetições das flutuações de pressão ou ciclos/segundo ou n° de ciclos/segundo (1 ciclo/segundo = 1 Hz). De 20 - 20000 Hz as ondas sonoras podem ser audíveis.

b) Amplitud Amplitud e : é o deslocamento máximo da posição de equilíbrio

c)Comprimento de onda (λ) : é a distância entre dois picos sucessivos de

ondas com amplitudes similares.

O RUÍDO O RUÍDO

Definição subjectiva

Definição subjectiva: som desagradável e indesejável

Definição operacional:

Definição operacional: é um estímulo que não contém informações úteis à tarefa em execução

Exemplo: o bip intencional de uma máquina, ao final de um ciclo de operação, pode ser considerado útil ao operador (aviso), mas para um colega pode ser considerado um ruído, se estiver concentrado noutra tarefa.

Nível de pressão sonora - escala decíbel (dB) Nível de pressão sonora - escala decíbel (dB)

O ouvido humano responde a uma larga faixa de intensidade acústica, desde o limiar da audição até o limiar da dor. Por exemplo, a 1000 Hz a intensidade acústica que é capaz de causar a sensação de dor é 104 vezes a

intensidade acústica que é capaz de causar a sensação de audição

Intensidade

Intensidade sonora sonora ExemplosExemplos 100.000.000.000.000 10.000.000.000.000 . limiar da dor avião a jato .

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