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CAPÍTULO VI ANÁLISE E RESULTADOS

6.1 Análise dos Dados referente ao Perfil do Respondente

6.1.1 Faixa Etária

Como pode ser observado no Gráfico 2, 42% dos entrevistados estão na faixa de 36 a 45 anos, 38% entre 26 e 35 anos, 16% entre 18 e 25 anos e apenas 4% acima de 45 anos. Pela amostra percebe-se que os departamentos de contabilidade são formados por profissionais jovens, o que afasta o mito de que este departamento é composto por profissionais de mais idade.

Outro fator interessante é que na faixa de 26 a 45 anos, como pode ser visto no item que trata sobre formação, são profissionais que já concluíram a faculdade, fato este que revela que os departamentos contábeis destas empresas possuem grande preocupação com a capacitação técnica de seus componentes.

O fato de o questionário ser direcionado às empresas de grande porte demonstra que realmente tais empresas se preocupam com a qualificação de seus colaboradores, o que não poderia ser diferente, haja vista as grandes mudanças que a contabilidade tem vivenciado nos últimos anos, principalmente após a promulgação da Lei 11.638/2007, que se intitula a Nova Lei das Sociedades Anônimas.

Este dado, todavia, também revela o interesse dos jovens na profissão contábil, de tempos em tempos o vestibular é um termômetro para avaliar as profissões mais desejadas da atualidade. Apesar de a profissão contábil não figurar como uma das primeiras é uma profissão sempre procurada pelo mercado.

A figura folclórica de guardadores de livros do passado através desta pesquisa é substituída por profissionais que optaram pela profissão contábil por entenderem ser uma profissão com campo de oportunidades não apenas para jovens, mas para profissionais que se mantêm atualizados no mercado, como poderá ser observado no quesito de formação profissional.

Gráfico 2 – Faixa Etária 16% 38% 42% 4% 18 A 25 ANOS 26 A 35 ANOS 36 A 45 ANOS ACIMA DE 45 ANOS 6.1.2 Gênero

Quanto ao gênero, 56% são femininos e consequentemente 44% masculinos como apresentado no Gráfico 3, porém estes percentuais não foram sempre assim, no passado a profissão contábil era tida como uma profissão exclusiva de homens, contudo nas últimas décadas vem se percebendo a inserção feminina nos departamento de contabilidade.

Atualmente, segundo o Conselho Federal de Contabilidade, a classe contábil conta com aproximadamente 400 mil profissionais. Desses, as mulheres representam 37% dos contabilistas no Brasil, formando um contingente de mais de 140 mil contabilistas em plena atividade (CFC: 2008).

As empresas têm ganhado com esta nova realidade, atualmente grande parte dos departamentos de contabilidade é gerenciada por mulheres, que por sua vez tem se revelado uma profissional capacitada, preocupada com a profissão e por isso sempre atualizada no mercado, aproveitando de sua característica nata, que inclui senso crítico, percepção de detalhes, força de vontade e até mesmo sensibilidade, cada vez mais as mulheres têm ganhado o mercado de trabalho (CFC: 2008).

Gráfico 3 – Gênero 44% 56% MASCULINO FEMININO 6.1.3 Regionalidade

Conforme a amostra, 84% dos respondentes são nascidos na região Sudeste, enquanto 16% pertencem à região Sul. As regiões Norte e Nordeste e Centro-Oeste, conforme as respostas dos respondentes, não possuem nenhum representante.

Não levando em consideração apenas a região de nascimento, a região Sudeste é a que detém o maior número de contabilistas no Brasil e, dentre todos os estados da Federação, um destaque especial para São Paulo.

A primazia do estado de São Paulo pode ser justificada não apenas pelo desenvolvimento econômico ou pela quantidade de empresas, mas também por ter sido o polo do ensino de contabilidade no país.

Iudícibus (2009: 36) destaca a Fecap - Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado, pelo provável pioneirismo no ensino da contabilidade e a FEA/USP – Faculdade de Economia e Administração de São Paulo, pela excelência de seus professores, ambas instituições sediadas em São Paulo.

A figura a seguir, extraída do site Canal Executivo, divulgou uma pesquisa realizada pelo CFC - Conselho Federal de Contabilidade sobre a distribuição de contadores e contadoras por região no Brasil.

Figura 10. Distribuição de contadores e contadoras por região

Região Norte Quantidade

Contadores 6.551 Contadoras 6.982 Total 13.533 Empresas 2.496

Região Centro-Oeste Quantidade

Contadores 10.989 Contadoras 7.673

Total 18.662 Empresas 7.505

Região Nordeste Quantidade

Contadores 17.338 Contadoras 13.223 Total 30.561 Empresas 10.829

Região Sudeste Quantidade

Contadores 65.022 Contadoras 39.479 Total 104.501 Empresas 26.529

Região Sul Quantidade

Contadores 25.127 Contadoras 15.963 Total 41.090 Empresas 19.665 Fonte: CFC julho 2008

Gráfico 4 – Regionalidade 16% 84% SUL SUDESTE NORDESTE NORTE 6.1.4 Etnia

Quanto ao aspecto etnia, 86% dos respondentes são brancos, 6% mestiços, 6% se determinam outras raças e apenas 2% negros.

Sem entrar no mérito de discriminação racial ou preconceito, que não é o tema deste estudo, é relevante informar que apesar de homens e mulheres negras no Brasil representarem 44,7% da população brasileira, conforme senso de 2000, publicados no portal do IBGE, eles representam 70% dos 10% mais pobres do país e consequentemente com menos acesso à educação, à formação e a uma carreira.

Nakayama (2007) menciona que, apesar de os negros estarem tendo acesso ao ensino público, as políticas de inclusão à educação ainda são muitos recentes para refletirem de uma forma mais eficaz na sociedade, no sentido de tirar da pobreza quase a metade dos brasileiros, que na maioria são negros e mestiços.

Gráfico 5 – Etnia 6% 86% 2% 6% BRANCO NEGRO ASIATICO MESTIÇO OUTROS 6.1.5 Nível de Escolaridade

Para o nível de escolaridade verifica-se que 36% dos profissionais estão cursando graduação em contabilidade e 22% cursam pós-graduação em contábeis. Dentre os demais profissionais 14% possuem graduação em ciências contábeis, 18% pós-gradução em contábeis e 10% possuem formação em outra área (Administração).

Levando em consideração os estudantes de contábeis, os que possuem formação e os de pós-graduação, 78% dos entrevistados estão inseridos na formação de contabilidade.

Ter conhecimentos conceituais e técnicos é primordial para o contador, mas aliado a isso é preciso que ele adquira a capacidade de enxergar a empresa como um todo, identificando sua missão, valores e principalmente o ambiente socioeconômico em que ela está inserida.

As universidades têm um papel importante na formação profissional da área contábil, principalmente em possibilitar ao profissional contábil a capacidade de enfrentar uma sociedade em constante alteração dos pontos de vista tecnológico, social, jurídico etc.

Neste contexto Carvalho (2002: 10), comenta que:

O fim do curso de graduação, por si só, não garante o sucesso profissional. Muito pelo contrário, é o início de uma longa caminhada, que tem como pressuposto básico a educação continuada. Afinal as empresas estão procurando profissionais cada vez mais especializados, que possuam uma visão generalista e sejam capazes de conectar fatos, acontecimentos em várias áreas e ajudar as empresas na consecução dos seus objetivos.

Para Molina (2004), é inegável que a contabilidade preenche todos os requisitos de ciência. Sendo assim, a formação dos novos contabistas deverá estar em conformidade com a evolução da ciência, que no Brasil enfatiza cada vez mais a clareza das informações.

Molina (2004) propõe que as disciplinas técnicas afins do curso de ciências contábeis apoiem-se numa metodologia que viabilize o aprendizado, desenvolvendo, assim, a visão corporativa no mundo dos negócios e assegurando que o futuro contabilista se integre no contexto atual, no qual a tecnologia domina os ambientes empresariais.

O contabilista com visão ampla saberá desenvolver ou interpretar modelos integrando a tecnologia da informação ao seu trabalho.

As diretrizes atuais apontam para o domínio de competências e habilidades inter e multidisciplinares. Esse domínio faz do contabilista um profissional generalista dos mais conceituados e ao mesmo tempo um especialista em processos administrativos financeiros.

Sendo assim, Molina (2004: 126) defende que não basta elencar um amontoado de disciplinas e agrupá-las na matriz curricular. É necessário critério que viabilize o perfil desejado.

As competências e habilidades desejadas dos formandos para o curso de graduação em Ciências Contábeis, previstas no Parecer CES/CNE 146/2002 do Ministério da Educação, são listadas por Molina (2004: 126):

 Utilizar adequadamente a terminologia e a linguagem próprias das Ciências Contábeis e Atuariais;

 Demonstrar uma visão sistêmica e interdisciplinar da atividade contábil;

 Elaborar pareceres e relatórios que contribuam para o desempenho eficiente e eficaz de seus usuários, quaisquer que sejam os modelos organizacionais;  Aplicar adequadamente à legislação inerente as funções contábeis;

 Desenvolver, com motivação e através de permanente articulação, a liderança entre equipes multidisciplinares para a captação de insumos necessários aos controles técnicos, à geração e disseminação de informações contábeis, com reconhecido nível de precisão;

 Exercer suas funções com expressivo domínio das funções contábeis e atuariais que viabilizem aos agentes econômicos e aos administradores de qualquer segmento produtivo ou institucional o pleno cumprimento de sua responsabilidade quanto ao gerenciamento, aos controles e à prestação de contas de sua gestão perante a sociedade, gerando também informações para a tomada de decisão, organização de atitudes e construção de valores orientados para a cidadania;

 Desenvolver, analisar e implantar sistemas de informações contábeis e de controle gerencial;

 Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas que lhe são prescritas através da legislação específica, revelando domínios adequados aos diferentes modelos organizacionais.

A aquisição destas competências e habilidades deverá ser muito bem delineada no projeto pedagógico. Molina (2004: 139) apresenta os conteúdos curriculares, agrupados em três blocos interligados:

I. Conteúdos de Formação Básica: estudos relacionados com outras áreas do conhecimento, sobretudo Administração, Economia, Direito, Métodos Quantitativos, Matemática e Estatística;

II. Conteúdos de Formação Profissional: estudos específicos atinentes às Teorias da Contabilidade, além de suas relações com a Atuária, e da Auditoria, da Controladoria e suas aplicações peculiares ao setor público e privado;

III. Conteúdos de Formação Teórico-Prática: Estágio Curricular Supervisionado, Atividades Complementares, Estudos Independentes,

Conteúdos Optativos, Prática em Laboratório de Informática utilizando

softwares atualizados para Contabilidade.

Segundo Molina (2004), deveria ter sido reservado um bloco de conteúdos humanísticos onde seriam alocados estudos de ética, filosofia, sociologia, psicologia, lógica, metodologia de pesquisa, dentre outros. O contabilsta é antes de tudo um cidadão que deve se orientar pela ética e bons costumes na prática profissional, sendo assim os conteúdos humanísticos são imprescindíveis para a formação desse cidadão.

Molina (2004: 177) pesquisou a matriz curricular do curso de Ciências Contábeis e as disciplinas mais comuns, embora com nomes diferentes entre as diversas faculdades de ciências contábeis existentes em cada estado brasileiro.

Uma matriz bem formulada para uma faculdade é fundamental para que o aluno se torne realmente um profissional capacitado para o mercado de trabalho.

No Quadro 14, as disciplinas que costumam ser parecidas entre as Faculdades no país:

Quadro 14. Principais Disciplinas na Matriz Curricular do Curso de Ciências Contábeis

DISCIPLINAS NOMES CORRELACIONADOS

Contabilidade Financeira  Contabilidade Geral  Contabilidade Introdutória  Contabilidade Básica Português  Língua Portuguesa  Português Instrumental  Comunicação e Expressão  Comunicação Oral e Escrita  Redação Empresarial Matemática  Matemática Básica  Complementos de Matemática Sociologia  Sociologia Econômica

 Introdução às Ciências Sociais Contabilidade e Análise de Custos

 Contabilidade de Custos

 Contabilidade e Análise de Custos  Métodos de Custeio

 Sistemas de Custeio

Administração

 Administração Geral  Introdução à Administração  Teoria Geral da Administração  Fundamentos de Administração Economia  Elementos de Economia  Economia Brasileira  Teoria Econômica Estatística  Noções de Estatística  Introdução a Estatística Administração Financeira e Orçamentária

 Administração Financeira e Orçamento Empresarial  Estratégia Financeira Análise das Demonstrações Contábeis  Análise das Demonstrações Financeiras

Auditoria  Metodologia e Relatórios de Auditoria Teoria da Contabilidade  Teoria Contábil

Os conteúdos dos cursos de Ciências Contábeis são os previstos na Resolução 03/92 do Conselho Federal de Educação, através do referido estudo, evidenciou-se que as instituições de ensino superior precisam adaptar a matriz curricular dos cursos de ciências contábeis a nova realidade econômica e social, bastante alterada na última década.

Gráfico 6 – Comparativo de Grau de Escolaridade

10% 36%

14% 22%

18%

CURSANDO GRADUAÇÃO EM CONTABILIDADE

BACHAREL EM CONTABILIDADE

CURSANDO PÓS GRADUAÇÃO NA ÁREA CONTÁBIL

PÓS GRADUAÇÃO NA ÁREA CONTÁBIL

OUTROS

6.1.6 Experiência Profissional

Identifica-se na pesquisa realizada que, em relação à experiência profissional, 44% dos entrevistados possuem menos de 10 anos de experiência na área, 28% de 10 a 15 anos de experiência, de 16 a 20 anos correspondem a um percentual de 16% e, de 21 a 25, 12% se enquadram no percentual restante, conforme Gráfico 7 – Experiência Profissional.

Tendo em vista a faixa etária dos respondentes, o maior percentual realmente se enquadra em uma experiência inferior a 10 anos, entretanto a experiência pode variar conforme o cargo, quanto mais alto o cargo maior a experiência desejada.

Gráfico 7 – Experiência Profissional 44% 28% 16% 10% 2% menos de 10 anos de 10 a 15 anos de 16 a 20 anos 21 a 25 anos 26 a 30 anos 6.1.7 Cargo

Dentro do contexto cargos profissionais conforme Gráfico 8, a grande maioria (54%) atua nos cargos clássicos da contabilidade e 36% atuam no departamento contábil exercendo outras funções que não foram mencionadas no questionário. A descrição de cargos da profissão contábil pode variar de empresa para empresa, entretanto julgou-se novamente necessário informar as atribuições básicas de cada cargo como segue:

 Controller – controla diversos departamentos da empresa como: contabilidade, custos, fiscal e financeiro;

 Coordenação/Supervisão – coordena os trabalhos, geralmente é o responsável por gerenciar e analisar os Demonstrativos;

 Analista Contábil Sênior – possui todo o conhecimento da área, podendo inclusive orientar o restante da equipe, geralmente é a pessoa responsável por elaborar demonstrativos e declarações;

 Analista Contábil Pleno – possui os conhecimentos plenos da técnica contábil, geralmente é a pessoa que faz as análises contábeis.

 Analista Contábil Júnior – devido à sua pouca experiência precisa ser orientado em suas atribuições, geralmente a de elaborar conciliações contábeis.

A nomenclatura dos cargos de contabilidade, bem como a sua descrição têm sofrido grandes mudanças nos últimos anos principalmente devido ao grande avanço tecnológico dos sistemas de contabilidade.

Profissões como classificador contábil, conciliador, antes tão comuns em classificados de jornais, hoje não existem mais, uma vez que os sistemas integrados têm como base que os documentos sejam classificados contabilmente no momento de sua entrada na empresa, tornando assim os dados contábeis únicos em todos os departamentos da empresa, eliminando também a figura do conciliador, que tinha entre as suas atribuições a de conferir os números entre os departamentos da organização.

Gráfico 8 – Cargo Profissional

6% 6% 18% 16% 10% 8% 36% Analista Contábil JR Analista Contábil Pl Analista Contábil Sr Coordenador/ Supervisor contábil Gerente de Contabilidade Controller Outros

6.1.8 Religião

66% dos contabilistas que responderam ao questionário são católicos, 16% pertencem a outra religiões, 14% espíritas e 4% protestantes.

Em estudo recente de Lima (2007) sobre Economia e Felicidade foram levantados determinantes que podem influenciar na felicidade do brasileiro como: estado civil, idade, escolaridade, sexo, religião, etnia, renda, posição relativa da renda, desemprego, probabilidade de emprego para indivíduos desempregados e probabilidade de desemprego para indivíduos empregados.

Neste estudo, foi apontado que as religiões católica e espírita (denominação dada neste estudo para englobar religiões como candomblé, espiritismo e umbanda) possuem coeficiente negativo para felicidade.

Gráfico 9 – Religião 4% 66% 14% 16% CATÓLICA PROTESTANTE ESPÍRITA OUTRA

6.1.9 Estado Civil

No estudo de Lima (2007), casamento é um importante determinante na felicidade dos brasileiros, comparativamente com os demais estados civis. Nesta mesma pesquisa as variáveis utilizadas para explicar a felicidade dos brasileiros não foram satisfatórias quando analisada, dentro do estado civil casado, a posição chefe de família.

Dentro da pesquisa verifica-se, com base nos dados dos respondentes, que 58% são solteiros, 38% casados e 4% divorciados. Apesar de na presente dissertação a hipótese Estado Civil não ter sido testada, a fim de avaliar se interfere na percepção do clima, no quesito felicidade o estudo de Lima (2007) aponta como um fator determinante na felicidade.

O fato de a grande maioria dos respondentes ter se apresentado como solteira é justificável porque 54% dos respondentes têm até 35 anos.

Gráfico 10 – Estado Civil

58% 38% 4% SOLTEIRO CASADO DIVORCIADO

6.1.10 Número de Filhos

No Gráfico 11 – Número de Filhos verifica-se que 56% dos respondentes não possuem filhos, 24% possuem um filho, 14% dois filhos, 4% três filhos e 2% acima de três filhos.

Tendo como base os demais dados de faixa etária e estado civil, justifica-se a maioria dos respondentes não ter filhos. Apesar de a hipótese de filhos não ter sido apresentada neste trabalho, verifica-se através do estudo de clima que ela pode influenciar fatores de conformidade, com base nos estudos estatísticos apresentados.

Gráfico 11 – Número de Filhos

24% 56% 14% 4% 2% NENHUM UM DOIS TRÊS ACIMA DE TRÊS 6.1.11 Tempo de Empresa

Conforme o Gráfico 12 – Tempo de Empresa, 46% dos respondentes possui mais de 5 anos de empresa, 30% de 1 a 2 anos de empresa, 14% de 3 a 5 anos de empresas e apenas 10% possui menos de 1 ano de empresa.

A pesquisa revelou, dentro da amostra pesquisada, que o contabilista possui uma estabilidade considerável, uma vez que quase a metade dos respondentes está há mais de 5 anos trabalhando na mesma empresa.

O departamento de contabilidade das empresas é o que detém as informações, que muitas vezes são de cunho confidenciais. As grandes empresas, inclusive, geralmente preveem em suas normas de procedimentos que os contabilistas assinem declarações de confidencialidade das informações.

Desta forma, acredita-se que um dos motivos da estabilidade demonstrada na pesquisa seja decorrente do fato de que para as empresas é importante manter os contabilistas em suas organizações como forma também de se resguardar o sigilo das informações.

Gráfico 12 – Tempo de Empresa

30% 46% 10% 14% MENOS DE 1 ANO DE 1 A 2 ANOS DE 3 A 5 ANOS HÁ MAIS DE 5 ANOS

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