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3.3.1. Brainstorming

Consiste em uma técnica de geração de idéias, desenvolvida por Osborn, em 1938, que em inglês, quer dizer “Tempestade Cerebral”. É basicamente um conceito de geração de idéias em grupo, onde toda e qualquer idéia é considerável, possuindo assim, um grande potencial de inovação, pois em um brainstorming, paradigmas estabelecidos não são considerados, não existe má idéia, toda contribuição é válida. O envolvimento gerado em uma reunião com Brainstorming assegura

melhor decisões tomadas pelo grupo, maior comprometimento com a ação em si.

Qualquer pessoa da empresa pode participar de um Brainstorming, devido a simplicidade do processo, porém para o sucesso da técnica, é recomendado que sejam seguidas certas regras, especialmente a condução do processo, que deve ser realizada por uma única pessoa.

O Brainstorming é utilizado para gerar um grande número de idéias, em um curto espaço de tempo, podendo ser utilizado em qualquer etapa de um processo de solução de problemas, sendo fundamental na identificação das questões a serem tratadas e na geração de possíveis soluções.

Abaixo seguem alguns princípios de um Brainstorming, segundo o Manual de Ferramentas da Qualidade do Sebrae (2005):

 Enfatizar a quantidade, e não necessariamente a qualidade das idéias.

 Evitar críticas, julgamentos ou avaliações sobre as idéias dadas.  Apresentar as idéias tal como elas surgem em sua cabeça, sem precisar estruturá-las ou pensar se é uma boa idéia, ou não, sem medo se que sua idéia seja considerada inadequada, pois idéias a princípio inadequadas, podem dar início a idéias que podem solucionar o problema em questão.

 “Pegar carona” nas idéias dos outros, buscando o desenvolvimento de um raciocínio, ou criando algo a partir delas.

 Escrever as palavras dos participantes exatamente como foi dito não buscar interpretá-las.

3.3.2. Plano de Ação (4Q1POC)

Auxilia no planejamento das ações a serem desenvolvidas, é uma ferramenta utilizada para planejar a implementação de uma solução, essa solução, segundo o Manual de ferramentas da Qualidade do Sebrae (2005), se dá a partir das respostas das seguintes questões:

 QUANDO – Quando a ação será realizada.

 POR QUE – Por que foi definida essa solução (resultado esperado)?

 ONDE – Onde a ação será desenvolvida (abrangência)?

 COMO – Como a ação vai ser implementada (passos da ação)?  QUEM – Quem será o responsável pela sua implementação?  QUANTO – Quanto será gasto?

Com a utilização desse quadro, é possível visualizar a solução adequada para o problema, podendo assim acompanhar a execução de uma ação.

Para utilizar o quadro corretamente é necessário antes, definir qual ação será implementada, seu responsável geral, e destacá-las, conforme mostrado na Figura 2:

Figura 2: Quadro de Plano de Ação Fonte : PALUCCI, 2008

3.3.3. Diagrama de Causa e Efeito

Técnica que mostra um efeito, e todas as possíveis causas que podem estar contribuindo para sua ocorrência.

Um diagrama de Causa e Efeito tem sua estrutura semelhante a de uma espinha de peixe, conforme a Figura 3, e foi aplicada pela primeira vez, em 1953, no Japão, pelo professor da Universidade de Tóquio, Kaoru Ishikawa, com a intenção de sintetizar as opiniões dos engenheiros de uma fábrica, quando estes discutem problemas relacionados a qualidade (ISHIKAWA, 1982).

Com base nas informações do Manual de Ferramentas da Qualidade do Sebrae (2005), a utilidade básica do diagrama é para:

 Visualizar, em conjunto, as causas principais e secundárias de um problema.

 Analisar processos em busca de melhorias.

 Ampliar a visão dentro do processo, e suas falhas, podendo detectar com mais facilidade a raiz do problema.

Figura 3 : Diagrama de Causa e Efeito Fonte : PINHO, 2003

3.3.4. Diagrama de Pareto

Segundo Nunes (2008), “o Diagrama de Pareto é uma ferramenta utilizada no controle de qualidade e foi inicialmente definido pelo guru da qualidade Joseph Juran em 1950. Na sua base está o Princípio de Pareto que refere que um pequeno número de causas (geralmente 20%) é responsável pela maioria dos problemas (80%)”.

Durante a identificação dessas perdas, pode-se verificar que existem poucos tipos de defeitos no processo, porém, esses defeitos podem ser atribuídos a pequenos números de causas. Portanto, ao se indentificar as causas desses poucos defeitos (defeitos que influenciam diretamente na qualidade do produto, portanto defeitos VITAIS), pode-se eliminar quase todas as perdas nos concentrando nessas causas em específico, deixando um pouco de lado, defeitos considerados triviais,

que podem ser sanados posteriormente, para isso foi criada por Vilfredo Pareto (1848-1923) essa ferramenta muito utilizada nos dias de hoje.

Para essa identificação utilizamos o Diagrama de Pareto, como mostrado na Figura 4.

Figura 4 : Exemplo de Diagrama de Pareto Fonte : ROVIRA, 2010

3.3.5. PDCA

Conforme o Manual de Ferramentas da Qualidade do Sebrae (2005), PDCA é uma ferramenta utilizada para realizar planejamento e melhoria de processos, e consiste em “detectar um problema, ou uma possibilidade de melhoria, buscando suas causas, montando assim, um plano de ação, funcionando basicamente em 4 fases, são elas:”

Plan (Planejamento) – Consiste em identificar o problema, ou a meta a ser atingida, analisar suas características e traçar uma estratégia para atingí-la, ou solucionar o problema em questão.

Do (Fazer) – Colocar o plano de ação (estratégia traçada) em prática (treinamento e implantação das fases).

Check (Checar/Avaliar) – Verificar se os resultados esperados foram atingidos e por que.

Action (Ação Corretiva) – Normatizar o que estiver funcionando, revisar as atividades e planejamento, para rabalho futuro e caso ainda não esteja em um nível aceitável, seguir para o Plan.

As 4 fases do ciclo PDCA é exida na Figura 5.

Figura 5 : Ciclo PDCA Fonte : CAMPOS, 2010

3.3.6. Planilhas de Verificação (Check-Lists)

Segundo o Manual de Ferramentas da Qualidade do Sebrae (2005), uma planilha de verificação consiste em uma listagem de itens pré-estabelecidos que serão marcados a partir do momento em que forem realizados, ou verificados. São utilizadas para se certificar de que um item de suma importância seja verificado, e marcado se está de acordo ou não, para a partir daí, serem tomadas medidas corretivas, e posteriormente, criar medidas preventivas para o mesmo .

Para se utilizar adequadamente um Check-List, segundo o Manual de Ferramentas da Qualidade do Sebrae (2005),antes devemos estabelecer os itens a serem verificados, com uma certa ordem, seja ela por área de verificação, ou como o desenvolvedor do Check-List achar interessante. É também de suma importância, que a equipe responsável pelo desenvolvimento do Check-List, conheça a fundo o processo

produtivo da empresa, e o que cada área faz, assim, evitamos acrescentar itens desnecessários.

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