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FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS UTILIZADAS

No documento Portal turístico baseado na web 2.0 (páginas 86-94)

Para a realização do desenvolvimento, foram utilizadas várias ferramentas web que, em conjunto foram utilizadas para a composição do portal proposto pelos autores.

Figura 17: Tecnologias utilizadas no portal. Fonte: Autores.

O servidor Apache foi utilizado para realizar a comunicação web, processando as páginas existentes no portal. A linguagem PHP trabalha junto com o JavaScript, Ajax, HTML, dando uma dinâmica, atualizando e inserindo conteúdos em tempo real , com o CSS são criados e utilizados os estilos, definindo e padronizando a aparência gráfica das páginas. O banco de dados PostgreSQL foi utilizado na criação da base de dados, contendo as informações como usuários, pontos turísticos e mais. Os dados são requisitados ao banco através de funções, em PHP, retornado dinamicamente às páginas do portal.

A seguir, é apresentada uma breve revisão sobre as tecnologias utilizadas ao longo do desenvolvimento do portal.

5.1.1 Netbeans 6.9.1

O Netbeans 6.9.1 foi utilizado como ferramenta de desenvolvimento PHP, facilitando a elaboração das classes e métodos assim como acesso às próprias funções do PHP.

Ele oferece uma versão da IDE sob medida para o desenvolvimento de web sites com PHP que compreendem uma variedade de scripts e linguagens de marcação. O editor de PHP é dinamicamente integrado com HTML, JavaScript e recursos de edição de CSS. O NetBeans IDE apoia o desenvolvimento iterativo. (NETBEANS, 2010).

Segundo NetBeans (2010), a ferramenta PHP oferece modelos de código e geração (getters e setters), refatoração (Instant Rename), dicas de parâmetro, sugestões e correções rápidas (Implementar todos os métodos abstratos) e completar de código inteligente (incluindo a conclusão de suporte). Beneficia o código sintático e semântico, destacando documentação pop-up, formatação de código e dobrável, e marcação de ocorrências e pontos de saída.

Figura 18: Netbeans 6.9.1. Fonte: NETBEANS, 2010.

5.1.2 SVN – (Subversion)

De acordo com Júnior (2010), como todo desenvolvedor que trabalha em equipe, a utilização de um servidor SVN é importantíssima, tanto para manter as revisões de código como para controle e cópia dos arquivos do projeto.

Para Campos (2008), o SVN é um software com a finalidade de gerenciar diferentes versões no desenvolvimento de qualquer artefato produzido com código fonte. Pode ser útil tanto pra pequenos projetos quanto para grandes, o versionamento e controle de versão é tão importante que é uma das exigências do CMMI. (Capability Maturity Model Integration).

Segundo Sussman e Fitzpatrick (2006), Subversion é um sistema de controle de versão livre/open-source, isso é, ele gerencia arquivos e diretórios e as modificações feitas neles ao longo do tempo. Isso permite que você recupere versões antigas de seus dados, ou que examine o histórico de suas alterações. Ele pode funcionar em rede, o que lhe possibilita ser usado por pessoas em diferentes computadores.

O Subversion é um sistema de controle de versão livre e open source. Seu objetivo é gerenciar os arquivos e diretórios e todas as modificações realizadas neles ao longo do tempo, fornecendo um sistema centralizado de compartilhamento de informação. (CAMPOS, 2008).

A capacidade de várias pessoas modificarem e gerenciarem o mesmo conjunto de dados de seus próprios locais é o que fomenta a colaboração. Progressos podem ocorrer muito mais rapidamente quando não há um gargalo único por onde todas as modificações devam acontecer. (SUSSMAN e FITZPATRICK, 2006).

5.1.3 JAVASCRIPT

Segundo Luiz (2007), o Javascript é uma linguagem de script orientada a objetos, utilizada para desenvolver aplicações cliente para Internet/Intranet. Ela foi criada pela Netscape. É uma linguagem de script (scripts são “miniprogramas” interpretados e

voltados para execução de tarefas específicas) com uma sintaxe bastante similar a C, C++, Pascal e Delphi. Os comandos e funções de Javascript são inseridos dentro de um documento da Web, junto com tags HTML e texto. Quando o navegador de um usuário acessar esse documento, ele formata a página, executando o programa nela inserido. Para acessar uma página que possui scripts, o navegador deve ser capaz de interpretar a linguagem.

Para Wosnica (2008), o fato é que o domínio de Javascript nos dá a possibilidade de criar interfaces realmente interessantes. O Javascript é o terceiro componente da camada de interface definida pelo W3C e responsável pelas "ações" (as outras duas são o XHTML e o CSS). São consideradas "ações", interações como abrir uma nova janela ou responder a um evento como "mouse over", por exemplo. Técnicas largamente utilizadas nas aplicações Web 2.0 como DHTML ou AJAX são baseadas em Javascript.

5.1.4 PHP 5

Segundo PHPNet (2010), o PHP é uma linguagem de script open source de uso geral, muito utilizada e, especialmente, guarnecida para o desenvolvimento de aplicações Web embútivel dentro do HTML.

De acordo com Moraz (2005) , o PHP é uma linguagem de programação utilizada para criar sites dinâmicos. Esses sites são os que permitem uma interação com o usuário mediante formulários, parâmetros de URL, links etc., são geradas em excelente performance, e, automaticamente, pelo servidor. O usuário não tem acesso ao código PHP, somente ao HTML. Esse tipo de detalhe é muito importante quando consideradas senhas e acesso a banco de dados.

O que distingue o PHP do Javascript no lado cliente, é que o código é executado no servidor, gerando HTML, que é, então, enviado para o cliente. O cliente recebe os resultados da execução desse script, mas sem saber como é o código fonte. O PHP é extremamente simples para um iniciante, mas oferece muitos recursos para o programador profissional. (PHP.net, 2010).

O PHP é focado para ser uma linguagem de script do lado do servidor, portanto, pode-se fazer qualquer coisa que outro programa CGI pode fazer, como: coletar dados de

formulários, gerar páginas com conteúdo dinâmico ou enviar e receber cookies. Para usar o PHP, é necessário o interpretador do PHP (como CGI ou módulo), um servidor web e um browser. Os resultados de seu programa PHP podem ser acessados por um browser, visualizando a página PHP através do servidor web (MORAZ, 2005).

O PHP pode ser utilizado, na maioria dos sistemas operacionais, incluindo Linux, várias variantes Unix (incluindo HP-UX, Solaris e OpenBSD), Microsoft Windows, Mac OS X, RISC OS, e, provavelmente, outros. O PHP, também, é suportado pela maioria dos servidores web atuais, incluindo Apache, Microsoft Internet Information Server, Personal Web Server, Netscape and iPlanet Servers, Oreilly Website Pro Server, Caudium, Xitami, OmniHTTPd, e muitos outros(PHPNET, 2010).

5.1.5 AJAX - Asynchronous JavaScript And XML

O AJAX não é uma uma metodologia que utiliza vários recursos e tecnologias como JavaScript, DOM e XML. O objetivo do AJAX é evitar que a cada solicitação do servidor à pagina precise ser completamente recarregada, Para isso, usamos o objeto XMLHttpRequest por meio do JavaScript para intermediar todas as solicitações ao servidor (MORONI, 2007).

De acordo com Sampaio (2007), o principal motivador para uso do AJAX é melhorar a experiência do usuário com o site, através de maior resposta da página. Com essa técnica, evitamos que o usuário fique aguardando a renderização total do conteúdo. Além disso, podemos fazer com que a página se modifique e se atualize sem a necessidade de fazer um refresh (operação de ida e volta ao servidor web). Tudo pode ser feito no próprio browser do usuário.

5.1.6 APACHE

Segundo Marcelo (2005), o Apache é o servidor web mais utilizado no mundo. Esse sucesso se deve a qualidade como simplicidade, robustez, segurança e alto desempenho. O servidor possui suporte a HTTP 1.1 , suporte a Secured Layer (SSL) para transações seguras, suporte a CGI´s, Pearl e PHP, suporte a autenticação baseada em Http, suporte a Server Side Includes (SSI), suporte a Servlets Java, Logs customizáveis e configuração rápida e simples.

Para Ford (2008), Apache é o servidor web projetado com uma arquitetura modular para ser eficaz e portátil. É extremamente flexível, oferecendo a capacidade de um único servidor para suportar vários sites como hosts virtuais e ainda agir como um proxy web. Ele inclui módulos padrão para armazenamento em cache, com suporte a SSL / TSL, vários mecanismos de autenticação e autorização, e um sistema de filtragem. Existem muitos módulos add-on que se estendem, fornecendo recursos, como os motores de templates, intérpretes incorporado para muitas linguagens de script e interfaces Http para tais sistemas como o sistema de controle de versão e subversão.

Figura 19: Apache 2.0. Fonte: APACHE, 2010.

5.1.7 POSTGRESQL

Segundo ForumWeb (2010) , o PostgreSQL é um SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados) objeto-relacional de código aberto com mais de 15 anos de desenvolvimento. É considerado objeto-relacional por implementar, além das características de um SGBD relacional, algumas características de orientação a objetos, como herança e tipos personalizados. A equipe de desenvolvimento do PostgreSQL sempre teve uma grande preocupação em manter a compatibilidade com os padrões SQL92/SQL99.

Seu desenvolvimento é feito por comunidades voluntárias do mundo inteiro. Um dos fatores que gerou um aumento significativo de utilização foi a sua inclusão na maioria das distribuições do Linux. (SCHERER e JACOBSEN, 2007).

De acordo com o ForumWeb (2010), hoje, o PostgreSQL é um dos SGBDs (Sistema Gerenciador de Bancos de Dados) de código aberto mais avançados, contando com recursos como:

a) consultas complexas; b) chaves estrangeiras; c) integridade transacional;

d) controle de concorrência multi-versão; e) suporte ao modelo híbrido objeto-relacional ; f) gatilhos (Triggers);

g) visões;

h) linguagem procedural em várias linguagens (PL/pgSQL, PL/Python, PL/Java, PL/Perl) para Procedimentos armazenagem;

i) indexação por texto;

j) estrutura para guardar dados Georeferenciados PostGIS.

De acordo com Scherer e Jacobsen (2007), o banco de dados PostgreSQL suporta grandes volumes de dados, sendo que o tamanho do mesmo, o número de linhas e o número de índices são ilimitados. As tabelas suportam um valor aproximado de 32 TB cada uma, uma linha pode conter cerca de 1.6 TB e um campo cerca de 1 GB. Ainda, assim, possui poderosos recursos de armazenamento de dados, gerência de memória, sistemas de bakcup, controle de concorrência e agrega algumas características simples de orientação a objetos

(principalmente o conceito de herança de tabelas). Podem ser vistas as funções básicas do PostgreSQL, como, por exemplo: triggers, views, stored procedures, transactions, schemas ou funções que foram implementadas a partir da verão 8.0.0, tablespaces, melhorias nos algoritmos de gerenciamento de buffers e checkpoints.

Figura 20: PostgreSql 8.2. Fonte: Autores.

5.1.8 CSS - Cascading Style Sheet

O CSS é uma ferramenta utilizada para a construção da aparência de páginas web. Permite o uso de uma técnica diferente da convencional, possibilitando uma considerável redução no tempo de trabalho. Trata-se de uma linguagem para estilos que definem o layout de documentos HTML, controlando, por exemplo, fontes, cores, margens, linhas, alturas, larguras, imagens de fundo e posicionamentos. (SOMERA, 2006).

Para Flanagan (2002), a tecnologia CSS foi projetada para designers gráficos ou qualquer pessoa interessada na exibição precisa de documentos HTML. Interessa aos programadores de JavaScript do lado cliente, pois o modelo de objeto de documento permite que os estilos aplicados aos elementos individuais de um documento sejam codificados.A

capacidade de criar scripts com estilos CSS permite alterar cores, fontes, permite configurar r alterar a posição de elementos e até ocultar e mostrar elementos.

Somera (2006) explica que a linguagem HTML, também, pode ser usada para definir layout de web sites. O CSS proporciona mais opções, além de ser suportada pela maioria dos navegadores atuais. A principal diferença entre CSS e HTML é que o primeiro é usado para formatar conteúdos, e o segundo para conteúdos já estruturados.

No documento Portal turístico baseado na web 2.0 (páginas 86-94)

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