• Nenhum resultado encontrado

FICHA TÉCNICA DA TAPEÇARIA

Título: O Desembarque em Arzila

Detentor: Colegiada de Nossa Senhora da Assunção, Pastrana (Guadalajara, Espanha).

Datação: Último quartel do século XV.

Local de fabrico: Tournai, Flandres (atribuição).

Autor: Oficina de Pasquier Grenier (atribuição).

Dimensões (cm): 368 (esq.) / 357 (dir.) x 1108 (sup.) / 1107 (inf.)

Materiais: Lã e seda.

Marcas: Sem marcas.

Estado de conservação e integridade:

Mutilada na orla inferior em toda a extensão. Último restauro realizado em 2009 pela Real Manufactura De Wit.

Fios de urdidura por cm: 7.

Cores predominantes: Vermelho, azul, verde, amarelo, castanho.

Organização geral da representação:

Apresenta três episódios distintos: a chegada do exército português a Arzila (orla esquerda); desembarque da hoste em batéis e naufrágio destes (orla esquerda e central); marcha do exército para formar o cerco à cidade (orla central e direita).

Réplicas e variantes: Cópia executada em 1943 e exposta actualmente no Paço dos Duques em Guimarães. Nesta foi acrescentada uma faixa na orla inferior da tapeçaria recriando parte das embarcações, mutilada na tapeçaria original.

Inscrição (traduzida para português):

«O Sereníssimo e Vitoriosíssimo Afonso V, pela graça de Deus Rei de

Portugal e dos Algarves D’Aquem e D’Além-Mar em África, como noutras muitas ocasiões [fizera] para exaltação da fé católica, assim também no ano do Nosso Senhor de 1471, a 15 dias do mês de Agosto, na festividade da Beata Virgem, navegando junto do Sereníssimo Príncipe João, seu primogénito e herdeiro, do porto de Lisboa passou a África com a frota de quatrocentas naus e outras embarcações e com um exército de 30.000 homens, para combater contra os mouros pela fé de Jesus Cristo. E como na terça-feira, sexto dia após a saída, entrou no porto de Arzila, opulentíssima cidade de mouros, no dia seguinte, quarta-feira, embora por mar, pela sua bravura, o desembarque dos soldados em terra tornou-se perigosíssimo, o Rei, de ânimo esforçado perante quaisquer dificuldades, cuidando que, por muitos motivos, nada lhe era mais adverso em tal conjuntura que a demora e a dúvida, prevalecendo sobre o risco da própria vida o grande ardor da fé, foi para terra apesar das muitas barcas que se tinham afundado e das ondas terem engolido alguns homens nobres, com suma dor para ele.»210

Exposições: Exposição dos Grandes Descobrimentos (1921); Congresso Eucarístico de Toledo (1926); a Exposição Iberoamericana de Sevilla (1929); Exposição de Arte Colonial em Paris (1931); Museu do Prado de Madrid (1933); Exposição de Arte Flamenga, em Bordéus (1954); Centenário da Morte de Carlos V, no Palácio de Santa Cruz, Toledo (1958); Comemorações do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique (1960); V Centenário do Matrimónio dos Reis Católicos, no Museu Nacional de Valladolid (1969); Museu de Arte Contemporânea, Madrid (1970); Dia de la Hispanidad, na sala dos reis de Alcázar de Segovia (1974); XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura (1983); Exposição de Tournai (1985); Exposição Comemorativa do V Centenário «Circa 1492», Washington (1991); A

Invenção da Glória. D. Afonso V e as Tapeçarias de Pastrana, Lisboa

entre outras cidades (2010).

210

Transcrição retirada de MUSEU NACIONAL DE ARTE ANTIGA E FUNDACIÓN DE CARLOS DE AMBERES [ed.], op. cit., p. 50.

70

4.2.

O

CERCO A

A

RZILA

O exército instalou o seu arraial e foi defendido com um fosso profundo enquanto apontavam duas bombardas pequenas aos muros da cidade. A nossa fonte principal para a descrição desta conquista são as crónicas, e os conhecimentos relativamente ao pensamento militar, sobretudo nas armas de fogo, que são rudimentares e não nos dão informações concretas sobre as peças utilizadas pelos portugueses. São descritas genericamente como «trons» ou «bombardas», mas sem mais elementos. Rui de Pina refere que as brechas abertas pelas bocas-de-fogo foram reparadas pelos mouros, mas que os portugueses conseguem entrar na cidade pouco depois, sem dar quaisquer explicações de como tal facto aconteceu.

O ataque foi iniciado com disparos combinados entre besteiros, espingardeiros e artilheiros, conseguindo duas bombardas destruir o pano da muralha em duas zonas. Nas tapeçarias vemos enormes rasgos nos muros e a artilharia «grossa» está bem representada, indo muito além das duas bombardas referidas.

Ao contrário da tapeçaria anterior, O cerco a Arzila mostra apenas um episódio. E, desta vez, observamos o acontecimento a partir de terra. O centro, quadrículas B

3/4/5/6/7, C 3/4/5/6/7 e D 3/4/5/6/7, é dominado pela representação da fortificação da

cidade, já com algumas mazelas nos seus muros devido aos disparos da artilharia portuguesa. Nas muralhas, os defensores mouros combatem armados de lanças, armas de propulsão muscular e de fogo.

Todo o plano de fundo é dominado pelos mastros e cestos de gávea dos navios portugueses, que cercam a cidade por mar. Na quadrícula A/B 8, vemos os pendões do rei, revelando-nos que se trata da nau capitoa.

Sitiando o castelo, vemos um arraial com um número alargado de combatentes. Este cinge-se ao espaço que se forma entre o fosso da cidade e o palanque que os rodeia. A hoste é ladeada pelo monarca, à direita, quadrículas C9 e D 9/10, e pelo príncipe herdeiro, à esquerda, quadrículas C 1/2 e D 1/2. Estes apresentam-se como as únicas personagens a cavalo sendo, naturalmente, representados como os líderes do exército.

As forças militares portuguesas são representadas num dispositivo bastante confuso mas não incoerente. A tapeçaria mostra guerreiros de diversas artes militares:

71 besteiros, lanceiros, espingardeiros, artilheiros, trombeteiros, com o armamento próprio do período cronológico coevo. De destacar nesta tapeçaria é a existência das bocas-de- fogo, sete no total, que não surgem em mais nenhuma das composições. A decoração vegetal é profusa nas partes laterais da tapeçaria, fora do palanque protector da hoste, quadrículas A/B/C/D/E 1 e A/B/C/D/E 10.

FICHA TÉCNICA DA TAPEÇARIA

Título: O Cerco a Arzila

Detentor: Colegiada de Nossa Senhora da Assunção, Pastrana (Guadalajara, Espanha).

Datação: Último quartel do século XV.

Local de fabrico: Tournai, Flandres (atribuição).

Autor: Oficina de Pasquier Grenier (atribuição).

Dimensões (cm): 428 (esq.) / 422 (dir.) X 1078.

Materiais: Lã e seda.

Marcas: Sem marcas.

Estado de conservação e integridade:

Mutilada na orla superior em toda a extensão, restando apenas uma linha da inscrição. Último restauro realizado em 2009 pela Real Manufactura De Wit.

Fios de urdidura por cm: 7.

Cores predominantes: Vermelho, azul, verde, amarelo, castanho.

Organização geral da representação:

Divide-se em três planos principais. O fundo onde vemos os navios portugueses a cercar Arzila por mar; ao centro, em segundo plano, a fortificação da cidade; e em primeiro plano o exército português, liderado pelo monarca e pelo príncipe nas laterias.

Réplicas e variantes: Cópia executada em 1944 e exposta actualmente no Paço dos Duques em Guimarães. Foi acrescentada uma pequena faixa na parte superior da tapeçaria, recriando a zona mutilada da tapeçaria original.

Inscrição (traduzida para português):

Inscrição mutilada.

Exposições: Exposição dos Grandes Descobrimentos (1921); Congresso Eucarístico de Toledo (1926); a Exposição Iberoamericana de Sevilla (1929); Exposição de Arte Colonial em Paris (1931); Museu do Prado de Madrid (1933); Exposição de Arte Flamenga, em Bordéus (1954); Centenário da Morte de Carlos V, no Palácio de Santa Cruz, Toledo (1958); Comemorações do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique (1960); V Centenário do Matrimónio dos Reis Católicos, no Museu Nacional de Valladolid (1969); Museu de Arte Contemporânea, Madrid (1970); Dia de la Hispanidad, na sala dos reis de Alcázar de Segovia (1974); XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura (1983); Exposição de Tournai (1985); Exposição Comemorativa do V Centenário «Circa 1492», Washington (1991); A

Invenção da Glória. D. Afonso V e as Tapeçarias de Pastrana, Lisboa

72

4.3.

OA

SSALTO A

A

RZILA

As fontes não são esclarecedoras relativamente ao que aconteceu após a primeira salva de artilharia, não se conseguindo perceber se houve premeditação na provocação da entrada na cidade ou a falta de comunicação dentro do exército português211.

D. Afonso V foi avisado por D. Álvaro de Castro, conde de Monsanto e camareiro-mor do rei, de que o alcaide de Arzila queria falar sobre uma possível rendição da cidade, pedido a que o monarca acedeu. No entanto, rumores de que o assalto já tinha começado, precipitaram a entrada das forças portuguesas na cidade através de escadas. Pensamos que o início do ataque poderá ter a ver ou com uma falta de comunicação ou pelo facto de alguns combatentes portugueses não quererem ficar sem o saque a que iriam ter direito com a captura da cidade.

Com a entrada dos portugueses os muçulmanos correram a refugiar-se na mesquita e no castelo, procurando aí segurança e alguma maneira de prolongar a resistência. No exterior da alcáçova, os portugueses encostavam escadas aos muros e subiam com a ajuda de paus e lanças. Neste combate em particular morreram muitos mouros. As baixas portuguesas foram pesadas e entre elas contavam-se D. João Coutinho, conde de Marialva e D. Álvaro de Castro, conde de Monsanto e camareiro- mor do rei. Assim, o que tinha parecido ser uma saída pacífica da população tornou-se num confronto sangrento entre os dois exércitos, resultando em 2000 mortos e 5000 prisioneiros, só do lado muçulmano212.

O final da história da camapanha português em Arzila está, desta forma, bem patente nesta composição: depois de um assalto difícil, toma-se a cidade. Curiosamente, apenas o ataque e parte da entrada na cidade estão representados. O glorioso final de tomada da mesquita e do castelo, assim como a cerimónia de armar, ali, cavaleiro o príncipe D. João não foram representados. Terá existido uma quarta tapeçaria que fechasse o ciclo de Arzila? E que representasse aquelas cenas finais? Não podemos dar certezas, mas consideramos que a inscrição desta tapeçaria não conclui a história retratada.

211

DUARTE, Luís Miguel, op. cit., 2003 (b), pp. 430-431.

212

73 Esta tapeçaria é dominada por dois elementos principais que se misturam entre si. Em primeiro plano está a hoste portuguesa que agora ataca a cidade de Arzila e, em segundo, a fortificação onde vemos alguns guerreiros portugueses a subir para o topo dos muros através de escadas, quadrículas B/C/D 3, B/C/D 4, B/C/D 5, B/C/D 6 e

B/C/D 7. Ao fundo, os mastros das embarcações que cercam a cidade e impedem o

inimigo de sair para o mar, o por ele receber reforços. Uma faixa a todo o comprimento na zona inferior foi cortada, o que leva a que o palanque desapareça da composição, assim como parte dos combatentes. As laterais são dominadas pelo monarca, C/D 2, e pelo príncipe herdeiro, quadrículas C/D/E 8/9.

FICHA TÉCNICA DA TAPEÇARIA

Título: O Assalto a Arzila

Detentor: Colegiada de Nossa Senhora da Assunção, Pastrana (Guadalajara, Espanha).

Datação: Último quartel do século XV.

Local de fabrico: Tournai, Flandres (atribuição).

Autor: Oficina de Pasquier Grenier (atribuição).

Dimensões (cm): 369 (esq.) / 355 (dir.) X 1099 (sup.) / 1094 (inf.)

Materiais: Lã e seda.

Marcas: Sem marcas.

Estado de conservação e integridade:

Mutilada na orla inferior em toda a extensão. Último restauro realizado em 2009 pela Real Manufactura De Wit.

Fios de urdidura por cm: 7.

Cores predominantes: Vermelho, azul, verde, amarelo.

Organização geral da representação:

Divide-se em três planos. O fundo com os navios portugueses que cercam Arzila por mar; em segundo plano, a fortaleza, que desenvolve no centro; e, misturando-se um pouco com este, em primeiro plano a hoste portuguesa, em que alguns militares entram na cidade.

Réplicas e variantes: Cópia executada em 1949 e exposta actualmente no Paço dos Duques em Guimarães. Foi acrescentada uma faixa na parte inferior tentando recriar o palanque que deveria estar representado na faixa mutilada.

Inscrição (traduzida para português):

«No dia seguinte, sábado, festividade de São Bartolomeu, a 24 do referido mês de Agosto, antes do nascer do sol, exortando o rei os soldados, uns pelas recentes brechas da muralha, outros subindo pelas escadas, entram com sumo ímpeto na cidade, onde também se registou uma luta mui encarniçada e grande mortandade dos que pelejam a pé. Depois, a maior parte dos mouros refugiou-se tumultuosamente no interior do fortificadíssimo castelo, onde, sendo tão fácil a entrada, também foi grande o perigo e maior a mortandade que se seguiu. Prolongou-se até ao meio- dia por todas as partes um combate atroz, como costuma acontecer entre vencedores cheios de ira e vencidos em desespero. Dos mouros de ambos os sexos sobreviveram à grande matança e das riquezas, a presa obtida foi maior do que era de esperar em vista do tamanho da cidade. Era o principal empório desta região. O liberalíssimo Rei doou todo o saque aos soldados.»213

Exposições: Exposição dos Grandes Descobrimentos (1921); Congresso Eucarístico de

213

Transcrição retirada de MUSEU NACIONAL DE ARTE ANTIGA E FUNDACIÓN DE CARLOS DE AMBERES [ed.], op. cit., p. 70.

74 Toledo (1926); a Exposição Iberoamericana de Sevilla (1929); Exposição de Arte Colonial em Paris (1931); Museu do Prado de Madrid (1933); Exposição de Arte Flamenga, em Bordéus (1954); Centenário da Morte de Carlos V, no Palácio de Santa Cruz, Toledo (1958); Comemorações do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique (1960); V Centenário do Matrimónio dos Reis Católicos, no Museu Nacional de Valladolid (1969); Museu de Arte Contemporânea, Madrid (1970); Dia de la Hispanidad, na sala dos reis de Alcázar de Segovia (1974); Exposição de Tournai (1985); Exposição Comemorativa do V Centenário «Circa 1492», Washington (1991); A Invenção da Glória. D. Afonso V e as Tapeçarias de Pastrana, Lisboa entre outras cidades (2010).

4.4.

AE

NTRADA EM

T

ÂNGER

A tapeçaria conta três episódios em toda a composição. À direita vemos a população muçulmana a abandonar a cidade de Tânger, quadrículas A 8/9/10 e B/C/D/E

9/10. Depois da conquista de Arzila, os portugueses preocupavam-se com a defesa desta

cidade, em parte devido à proximidade de Tânger. No entanto, foram avisados de que os habitantes de Tânger haviam queimado e abandonado a cidade, pois não tinham hipótese de defesa. Este facto deveu-se, por um lado, à posição geográfica desvantajosa, já que a cinquenta quilómetros de distância se encontrava a cidade Arzila, e Alcácer Ceguer e Ceuta ficavam a oriente. E, por outro, às guerras civis que impediam a investida do rei de Fez na cidade de forma a protegê-la. Ao centro, quadrículas

A/B/C/D/E 4/5/6/7/8, é representada a fortificação intrincada de Tânger, já deserta. A

cidade parece intacta e não danificada pelos seus habitantes, como refere a cronística. Partiu uma hoste portuguesa em expedição até Tânger confirmando que a cidade se encontrava desabitada. A saída apressada dos habitantes de Tânger parece confirmada pela quantidade de material em condições operacionais que deixavam para trás, como bombardas e outras peças de artilharia, bem como pólvora que os portugueses tomaram. É a chegada desta expedição que é representada na orla esquerda da tapeçaria, quadrículas A/B/C/D/E 1/2/3/4/5, como se de um cortejo triunfal se tratasse. Vemos uma das figuras a colocar o estandarte português sobre a porta da fortaleza, quadrículas

75 graça de Deos Rey de Portugal e dos Algarves d’aaquem e d’aalem mar em Africa»214.

FICHA TÉCNICA DA TAPEÇARIA

Título: A entrada em Tânger

Detentor: Colegiada de Nossa Senhora da Assunção, Pastrana (Guadalajara, Espanha).

Datação: Último quartel do século XV.

Local de fabrico: Tournai, Flandres (atribuição).

Autor: Oficina de Pasquier Grenier (atribuição).

Dimensões (cm): 404 (esq.) / 387 (dir.) X 1082.

Materiais: Lã e seda.

Marcas: Sem marcas.

Estado de conservação e integridade:

Mutilada na orla superior e inferior em toda a extensão. Último restauro realizado em 2009 pela Real Manufactura De Wit.

Fios de urdidura por cm: 7.

Cores predominantes: Vermelho, azul, verde, amarelo, castanho.

Organização geral da representação:

Três episódios são representados: a fuga da população de Tânger, à direita; ao centro, a cidade fortificada; e à direita, a chegada da expedição portuguesa vinda de Arzila.

Réplicas e variantes: Cópia executada em 1936 e exposta actualmente no Paço dos Duques em Guimarães. Foi acrescentada uma faixa na parte superior de forma a recriar a parte mutilada. Foi criada uma inscrição.

Inscrição (traduzida para português):

Sem inscrição.

Exposições: Exposição dos Grandes Descobrimentos (1921); Congresso Eucarístico de Toledo (1926); a Exposição Iberoamericana de Sevilla (1929); Exposição de Arte Colonial em Paris (1931); Museu do Prado de Madrid (1933); Exposição de Arte Flamenga, em Bordéus (1954); Centenário da Morte de Carlos V, no Palácio de Santa Cruz, Toledo (1958); Comemorações do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique (1960); V Centenário do Matrimónio dos Reis Católicos, no Museu Nacional de Valladolid (1969); Museu de Arte Contemporânea, Madrid (1970); Dia de la Hispanidad, na sala dos reis de Alcázar de Segovia (1974); Exposição de Tournai (1985); Exposição Comemorativa do V Centenário «Circa 1492», Washington (1991); A Invenção da Glória. D. Afonso V e as Tapeçarias de Pastrana, Lisboa entre outras cidades (2010).

214

76

PARTE II