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FIGURA 13 – ETAR’S QUE SE ENCONTRAM EM FASE DE PROJECTO.



As ETAR’s que se encontram em fase de projecto vão contribuir para a desactivação de diversas fossas sépticas colectivas em funcionamento, nomeadamente:

- Sistema de Sobral do Campo

A ETAR de Sobral do Campo irá servir a população de Sobral do Campo, substituindo a fossa séptica colectiva existente neste aglomerado. A ETAR será ligada à rede de drenagem de águas residuais existente.

- Sistema do Ninho do Açor

A ETAR de Ninho do Açor vai permitir desactivar a fossa séptica colectiva existente que serve actualmente este aglomerado. A ETAR será ligada à rede de drenagem de águas residuais existente.

- Sistema de Salgueiro do Campo

A ETAR de Salgueiro do Campo/Palvarinho vai permitir desactivar a fossa séptica existente no Palvarinho. A ETAR será ligada à rede de drenagem de águas residuais existente nestes dois aglomerados.

- Sistema de Benquerenças

A ETAR a construir neste sistema irá servir as populações de Benquerenças de Cima e Benquerenças de Baixo permitindo desactivar as actuais fossas sépticas em funcionamento. A ETAR será ligada à rede de drenagem de águas residuais existente.



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- Sistema de Juncal/Freixial

A ETAR de Juncal do Campo encontra-se actualmente em fase de projecto de remodelação passando a permitir o tratamento conjunto dos efluentes produzidos nos aglomerados de Juncal do Campo e Freixial do Campo. A rede de drenagem que permitirá o tratamento conjunto das águas residuais afluentes à ETAR já se encontra completamente construída.

5.2.2.7. Sistemas de drenagem com tratamento por fossas sépticas colectivas

No Concelho, existem ainda cerca de 28 fossas sépticas colectivas a funcionarem como órgão de tratamento de efluentes produzidos no concelho de Castelo Branco. As fossas sépticas existentes servem uma população de aproximadamente 5.000 habitantes, o que representa 9,1 % da população do concelho (INE, Censos 2001).

A situação tende a alterar-se com o início de funcionamento das ETAR’s que já se encontram construídas e em fase de projecto. Assim, a médio prazo os efluentes produzidos no concelho de Castelo Branco serão servidos apenas pelas seguintes fossas sépticas colectivas urbanas:

- F. S. de Almaceda (freguesia de Almaceda); - F. S. de Partida (freguesia de S. Vicente da Beira); - F. S. de Vale da Torre (freguesia de Lardosa); - F. S. de Lentiscais (freguesia de Castelo Branco);

- F. S. de Norte de Cebolais (freguesia de Cebolais de Cima);

- F. S. de Maxiais, F. S. de Maxiais Sul, F. S. de Taberna Seca, F. S. de Taberna Seca Sul (freguesia de Benquerenças);

- F. S. de Tojeiras, F. S. de S. André das Tojeiras Norte, F. S. de S. André das Tojeiras (freguesia de S. André das Tojeiras);

- F. S. de Sarzedas (freguesia das Sarzedas); - F. S. de Barbaido (freguesia de Freixial do Campo);

- F. S. de Chão de Vã, F. S. de Chão de Vã 1 (freguesia de Juncal do Campo).

As fossas sépticas colectivas enumeradas anteriormente servem os aglomerados populacionais e pertencem aos sistemas de águas residuais com nome igual. As lamas provenientes são encaminhadas para as ETAR’s do concelho. Os efluentes são posteriormente infiltrados pelo solo.



5.2.2.8. Aglomerados sem sistemas de tratamento de águas residuais

Existem actualmente dez sistemas de drenagem de águas residuais cuja descarga no meio receptor ocorre sem se verificar qualquer tratamento. No entanto, com o início do funcionamento das ETAR’s construídas e em projecto todos estes sistemas passarão a ser servidos pelas referidas ETAR’s.

No concelho de Castelo Branco existem ainda 80 aglomerados sem qualquer sistema de drenagem e tratamento de águas residuais públicos, correspondentes a lugares de pequena dimensão populacional. As populações residentes nestes aglomerados (cerca de 8,7% da população do concelho) necessitam de recorrer a sistemas autónomos, como as fossas sépticas individuais.

5.2.2.9. Qualidade das águas residuais

Segundo os SMAS, as águas residuais provenientes das ETAR’s em funcionamento no concelho de Castelo Branco encontram-se em conformidade com a legislação aplicável (Decreto-Lei n.º 152/97, de 19 de Junho).

No entanto, observando as análises efectuadas ao afluente e efluente de cada ETAR importa referir: nomeadamente:

- O parâmetro Carência Bioquímica de Oxigénio cumpre em todas as ETAR´s a percentagem de remoção estipulada na legislação referida, com excepção da ETAR de Castelo Branco Norte, apresentando no entanto um valor muito aproximado;

- Em relação aos restantes parâmetros (Carência Química de Oxigénio e Sólidos Suspensos Totais) todas as ETAR’s cumprem as percentagens de remoção definidas, com excepção da ETAR de Lardosa, ETAR de Alcains e ETAR de Castelo Branco Norte. Em relação à ETAR de Lardosa sabe-se que posteriormente à análise a que se teve acesso sofreu melhorias e alterações a nível do equipamento electromecânico prevendo-se uma qualidade do efluente tratado bastante superior.

Salienta-se que os dados obtidos e analisados referentes à qualidade das águas residuais tratadas pelas ETAR’s de Castelo Branco correspondem a apenas uma análise pontual, por isso a análise feita deve ser considerada com as necessárias reservas.

5.2.2.10. Destino das lamas

As lamas de depuração provenientes das ETAR’s do concelho são disponibilizadas para espalhamento em terrenos agrícolas da região.

Em relação às fossas sépticas existentes a recolha das lamas depositadas é efectuada através de camiões limpa-fossas, cuja periodicidade de recolha é definida de acordo com a capacidade de cada fossa, sendo posteriormente lançadas na rede de drenagem e encaminhadas para estações de tratamento de águas residuais.



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5.2.3. Agrícola, Indústria, Doméstica

Tendo por base a população recenseada em 2001 (Censos de 2001) verifica-se que, actualmente, 53.537 habitantes e 33.096 fogos são servidos por sistema público de abastecimento de água gerido pela Águas do Centro S.A. e pelos SMAS, o que corresponde a cerca de 96,1% do total da população residente e a 94,7 % do total de alojamentos do concelho de Castelo Branco.

Se a estes valores forem acrescidos a população e os fogos servidos por sistemas autónomos então este valor rondará os 97,2% da população residente e 96,3% dos fogos existentes, excluindo a população e os fogos isolados (que correspondem a cerca de 2,8% da população residente e a 3,7% dos alojamentos) e, em alguns casos, fogos inseridos nos perímetros urbanos mas não ligados à rede pública5.

O consumo de água no concelho de Castelo Branco tem registado um aumento significativo. Entre 1997 e 2002 registou-se um aumento de cerca de 886.505 m3 (mais 30,1%). Os consumos domésticos representam em média 65% dos consumos totais, os consumos comerciais e industriais cerca de 15,5% e os outros consumos representam cerca de 19,5% do total de água consumida.













           





FIGURA 14-EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA, EM MILHARES DE M3, NO CONCELHO DE CASTELO BRANCO POR TIPO DE