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MODELO DE ACOMPANHAMENTO E GESTÃO DA AGENDA

Grupos III e IV – efectuada pela SUCH – Serviços de Utilização de Hospitais, sendo os primeiros

11. MODELO DE ACOMPANHAMENTO E GESTÃO DA AGENDA

A implementação de um processo de desenvolvimento sustentável local implica o aprofundar permanente da participação aos mais variados níveis. Sabemos que estamos perante um processo de longo prazo e por isso tudo o que se prenda com seguimento/acompanhamento assume particular relevância. Assim, é importante o desenho e implementação de bons processos de comunicação e acesso à informação. Antes de mais importa que o promotor – a Câmara Municipal, neste caso – promova, internamente, uma cultura de cidadania e de respeito pelo ambiente, nesse sentido, torna-se relevante equacionar, nesta matéria: Qual a situação da Câmara Municipal? Para onde queremos ir? Como, com que meios?

Este capítulo centra-se na análise da gestão da matéria “ambiental” na autarquia, monitorização ambiental, educação ambiental, informação/comunicação e participação interna e comunitária. Assim, serão abordados os seguintes aspectos:

Estrutura organizativa da CMCB e comunicação interna, Política ambiental e, informação e comunicação comunitária, Recursos materiais e humanos.

11.1. E

STRUTURA ORGANIZATIVA DA

CMCB

E COMUNICAÇÃO INTERNA

A análise da estrutura organizativa da CMCB tem como objectivo reconhecer os responsáveis e a distribuição de competências relacionadas com o ambiente, os aspectos sociais e as actividades económicas (as vulgares dimensões da sustentabilidade), de forma a encontrar uma plataforma organizativa, dimensionada em conformidade com os pilares do DS, para que, no futuro próximo, consiga coordenar e acompanhar o processo de Agenda 21 local. Paralelamente, procura-se caracterizar a comunicação interna na CMCB.

Apresenta-se, seguidamente, o organigrama da CMCB onde assentou a nossa análise.



De acordo com o organigrama da CMCB, poderemos considerar que se trata de uma estrutura organizacional linear, comum na organização autárquica. Revelando uma centralização de autoridade no Presidente da Câmara Municipal, bem como no destino final das informações e no início do processo de tomada de decisão. A delegação de autoridade vigora em representação do chefe máximo, isto é, se alguém pode dar uma ordem é porque a recebeu de um superior.

A divisão horizontal do trabalho é caracterizada pela departamentação por funções, numa óptica funcional e distintiva.

Os serviços com organização autónoma são os serviços municipalizados de água, saneamento e recolha de resíduos sólidos urbanos e equiparados a urbanos (SMAS).

Referem-se de seguida as Divisões da CMCB que, numa primeira análise, poderão, de forma integrada, manter e alimentar a melhoria contínua do processo da Castelo Branco Agenda XXI.



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- Gabinete do Parque Habitacional e Acção Social:

Composição

É dirigida pela assessora principal de serviço social directamente afecta ao Presidente da CMCB. Esta dependência directa do Presidente pode assumir muita relevância e assumir particular importância na concretização dos objectivos previstos. Este gabinete é constituído por mais dois funcionários administrativos.

Competências

São das suas competências a resolução de carências sociais, essencialmente de âmbito habitacional e de apoio comunitário. É de salientar, ainda, uma atribuição associada com a promoção de estudos e inquéritos sobre carências sociais na comunidade, neste sentido, este gabinete desenvolveu a candidatura ao programa Rede Social, que se encontra agora em fase de diagnóstico.

- Departamento de Obras Municipais, Divisão de Ambiente e Qualidade de Vida:

Composição

Inserida no Departamento de Obras Municipais, sob alçada dos Serviços de apoio técnico-operacional. É dirigida por um chefe de divisão directamente dependente do director de departamento. Esta divisão é constituída por 58 funcionários (4 técnicos superiores).

Competências

Define as orientações da Câmara Municipal de Castelo Branco em matéria de espaços verdes (parques e jardins), mercados e feiras, cemitérios e trânsito.

- Departamento de Planeamento Urbanístico e Obras particulares, Divisão de Planeamento e Urbanismo:

Composição

Esta divisão é dirigida pelo director do Departamento de Planeamento Urbanístico e Obras particulares e, é constituída por 5 técnicos, designadamente:

- Uma Licenciada em Planeamento Regional e Urbano, - Uma Arquitecta do Planeamento Urbano e Territorial - Uma Engenheira técnica civil

- Uma Medidor orçamentista - Uma Administrativa

Competências

Define as orientações da Câmara Municipal de Castelo Branco em matéria de Ordenamento do Território.

- Serviços Municipalizados Água, Saneamento e Resíduos Urbanos:

Composição

Entidade juridicamente dependente da CMCB mas com autonomia administrativa, financeira e técnica. Contava com 165 funcionários no último ano.

Competências

Define as orientações da Câmara Municipal de Castelo Branco em matéria abastecimento de água e saneamento e, recolha de resíduos sólidos urbanos e limpeza e higiene dos espaços públicos.

Numa perspectiva de assinalar competências organizacionais e de recursos humanos transversais relativamente aos domínios do DS, importa referir que, a estrutura orgânica carece de um órgão directamente interveniente na promoção do desenvolvimento local, que reúna competências no âmbito do desenvolvimento económico e das relações com o exterior.

Embora os serviços16 disponham de intranet, podendo dessa forma manter uma comunicação estreita entre divisões e secções dentro do mesmo edifício, carecem de Internet, dificultando a comunicação com o exterior: parceiros locais/regionais/nacionais e restantes divisões da CMCB instaladas em outros edifícios. Prevê-se que esta lacuna seja colmatada nos próximos tempos com a implementação de caixas de correio electrónico pelo menos por secção ou divisão.

Os meios de comunicação com o exterior baseiam-se no telefone e fax.

11.2. P

OLÍTICA AMBIENTAL E

,

INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO COMUNITÁRIA

Pretende-se com este ponto:

- identificar os regulamentos ambientais vigentes, quer desenvolvidos e aprovados pela CMCB quer aplicados pela CMCB e a sua adequabilidade à realidade municipal,

- analisar os critérios ambientais aplicados nos planos e projectos aprovados e/ou executados recentemente,





16 Exceptua-se nesta análise os SMAS.