III. O Prefeito de um Município e o Presidente de uma autarquia desse Município.
4. Finalidade 5 Motivo
( ) É o pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato administrativo.
( ) É o efeito jurídico imediato que o ato produz.
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( ) É aquele a quem a lei atribui competência para a prática do ato.
( ) É a exteriorização do ato e/ou as formalidades que devem ser observadas durante o processo de sua formação.
a) 5, 2, 4, 1, 3 b) 2, 5, 1, 3, 4 c) 3, 1, 4, 2, 5 d) 5, 4, 2, 1, 3 e) 2, 4, 3, 1, 5
75. (FCC – Advogado Trainee – METRO – 2010). A inexistência da forma induz a inexistência do ato administrativo.
76. (CESPE – Analista – FINEP – 2009) Agente público, tempo e lugar são elementos extrínsecos dos atos administrativos.
77. (CETRO – Analista Técnico-administrativo – MinC – 2010) Os elementos extrínsecos do ato administrativo são: o agente público, que, em nome do Estado, declara sua vontade normativa; o tempo e o lugar, sem os quais não há nem fato jurídico; e a autoexecutoriedade, segundo a qual a realização do ato administrativo não se sujeita à participação de outros Poderes.
78. (CESPE – Analista de Controle Externo – 2007) O ato administrativo não surge espontaneamente e por conta própria. Ele precisa de um executor, o agente público competente, que recebe da lei o devido dever-poder para o desempenho de suas funções.
79. (CESPE – Agente de Polícia Civil/ES – 2008) A competência é requisito de validade do ato administrativo e se constitui na exigência de que a autoridade, órgão ou entidade administrativa que pratique o ato tenha recebido da lei a atribuição necessária para praticá-lo.
80. (CESPE – Procurador do Estado de Pernambuco – 2009) Em regra, a competência administrativa é renunciável.
81. (CESPE – Técnico Superior Administrador – DETRAN/ES – 2010) Ao administrador público são atribuídos poderes discricionários, sendo-lhe facultado renunciar parcialmente aos poderes recebidos.
82. (CESPE – Agente Administrativo do Ministério da Saúde – 2008) A competência é inderrogável, seja pela vontade da administração, seja por acordo com terceiros, porque a competência é conferida em benefício do interesse público.
83. (ESAF – Auditor Fiscal da RFB – 2009) A competência é, em regra, inderrogável e improrrogável.
84. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE/PR – 2009) Independentemente de norma legal, é admissível que um órgão público transfira a outro suas competências administrativas, desde que isso ocorra por acordo formal devidamente autenticado em cartório.
85. (CESPE – Engenheiro Civil – INSS – 2010) Como o sujeito do ato administrativo é aquele a quem a lei atribui competência para a prática desse ato, os institutos da delegação ou avocação não são aplicáveis no âmbito da administração pública.
86. (CESPE – Perito em Telecomunicação – PC/ES – 2010) Pelo instituto da delegação ocorre a transferência do requisito da competência.
87. (CESPE – Administrador Ministério da Previdência Social – 2010) A delegação não transfere a competência, mas somente o exercício de parte das atribuições do delegante.
88. (CESPE – Agente de Polícia Civil/ES – 2008) Na delegação de competência, a titularidade da atribuição administrativa é transferida para o delegatário que prestará o serviço.
89. (CESPE – Auxiliar de Perícia Médico Legal – PC/ES – 2010) Em razão de a competência administrativa decorrer de previsão legal, o próprio órgão não pode estabelecer, por si só, as suas atribuições.
90. (CESPE – Procurador do Estado de Pernambuco – 2009) Na hipótese de omissão do legislador quanto à fixação de competência para a prática de determinados atos, a atuação administrativa não é viável, já que nenhuma autoridade pode exercer competência que não lhe tenha sido atribuída expressamente por lei.
91. (FCC – Assessor Jurídico – TCE/PI – 2009) O motivo consiste no efeito jurídico imediato que o ato administrativo produz e a finalidade consiste no efeito mediato.
92. (CESPE – Analista – FINEP§ – 2009) Finalidade é o elemento pelo qual todo ato administrativo deve estar dirigido ao interesse público, pois o intuito da atividade do administrador é sempre o bem comum.
93. (CESPE – Analista – Técnico-administrativo/MS – 2010) Existe liberdade de opção para a autoridade administrativa quanto ao resultado que a administração quer alcançar com a prática do ato.
94. (FUNIVERSA – Especialista em Assistência Social – SEJUS/DF – 2010) A finalidade, que representa o objetivo de interesse público a atingir, não vincula o administrador à vontade legislativa.
95. (CESPE – Fiscal – INSS – 2001) Mesmo que a autoridade administrativa seja competente tanto para punir um subordinado como para removê-lo
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para outra cidade, ser inválido o ato de remoção praticado como melo de punição ao subordinado, ainda que haja necessidade de pessoal na cidade para onde o servidor foi removido.
96. (CESPE – Técnico de Controle Externo do TCU – 2007) Em regra, os atos administrativos são informais, o que atende à demanda social de desburocratização da administração pública.
97. (FCC – Auxiliar Judiciário – TJ/PA – 2009) A forma escrita é da essência do ato administrativo, não sendo admitida outra forma.
98. (CESPE – Técnico Superior Advogado – DETRAN/ES – 2010) Em obediência ao princípio da solenidade das formas, que rege o direito público, os atos administrativos devem ser sempre escritos, registrados e publicados, sob pena de nulidade.
99. (CESPE – Procurador do MP junto ao TCU – 2004) Os atos do processo administrativo independem de forma determinada, a menos que a lei expressamente o exija.
100. (CESPE – Promotor de Justiça – MPE/RN – 2009) O decreto, no ordenamento jurídico brasileiro, não pode inovar na ordem jurídica, visto que tem natureza secundária, e deve sempre regulamentar uma lei.
101. (CESPE – Defensor Público/ES – 2009) De acordo com a doutrina, as resoluções e as portarias editadas no âmbito administrativo são formas de que se revestem os atos gerais ou individuais, emanados do chefe do Poder Executivo.
102. (CESPE – Agente Administrativo da Universidade do Pará – 2008) Circulares são ordens verbais, de caráter particular.
103. (CESPE – Agente Administrativo Universidade do Pará – 2008) Despachos administrativos se confundem com decisões judiciais.
104. (CESPE – Técnico Judiciário – STJ – 2004) O motivo do ato administrativo vincula-se ao pressuposto de fato e de direito em que se deve fundamentar o ato administrativo.
105. (CESPE – Técnico de Controle Externo – TCU – 2007) Motivo e motivação dos atos administrativos são conceitos coincidentes e significam a situação de fato e de direito que serve de fundamento para a prática do ato administrativo.
106. (CESPE – Gestor do MPOG – 2008) Considere que uma autoridade pública tenha revogado determinado ato que autorizava o uso de um bem público. Nessa situação, a motivação é um requisito de validade do ato revogatório.
107. (FCC – Advogado Trainee – METRO – 2010) A motivação é, em regra, obrigatória, só não sendo quando a lei a dispensar ou se a natureza do ato for com ela incompatível.
108. (CESPE – Analista – TSE – 2007) É dispensável a motivação expressa de atos discricionários.
109. (CESPE – Procurador do Ministério Público junto ao TCU – 2004) Todo ato administrativo exige motivação, sob pena de invalidade, podendo esta ser declarada pela autoridade hierárquica superior.
110. (FGV – Analista de Administração do Ministério da Cultura – 2006) Motivo do ato administrativo deve ser apresentado para a dispensa de servidor exonerável ad nutum.
111. (CESPE – Defensor Público/ES – 2009) Segundo a doutrina, integra o conceito de forma, como elemento do ato administrativo, a motivação do ato, assim considerada a exposição dos fatos e do direito que serviram de fundamento para a respectiva prática do ato.
112. (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – Especialidade Tecnologia da Informação – TCU – 2009) Quando um governador de estado edita uma norma, a motivação de seu ato poderá ser apresentada sob a forma de considerandos, que será caracterizada como a narrativa do motivo. 113. (CESPE – Agente de Inteligência – ABIN – 2008) Não viola o princípio
da motivação dos atos administrativos o ato da autoridade que, ao deliberar acerca de recurso administrativo, mantém decisão com base em parecer da consultoria jurídica, sem maiores considerações.
114. (CESPE – Advogado da União – 2006) Se a autoridade administrativa acolher parecer devidamente fundamentado de sua consultoria jurídica para decidir pela demissão de servidor público, com a simples aposição da expressão “de acordo”, sem aprofundamento de fundamentação, o ato demissório deverá ser considerado desmotivado e, portanto, eivado de nulidade.
115. (CESPE – Agente Administrativo – ME – 2008) A administração pode alterar, em defesa judicial apresentada, os motivos determinantes do ato administrativo discricionário.
116. (CESPE – Técnico Judiciário Área Administrativa – TRT – 21ª Região – 2010) De acordo com a teoria dos motivos determinantes, na hipótese de ato discricionário, no qual não se faz necessária expressa motivação do agente, pode o interessado comprovar o vício de legalidade incidente neste, quando demonstre a inexistência da situação fática mencionada no ato como determinante da vontade.
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117. (CESPE – Analista Judiciário – Taquigrafia – TRE/BA – 2010) De acordo com a teoria dos motivos determinantes, ainda que se trate de ato discricionário sem a exigência de expressa motivação, uma vez sendo manifestada a motivação, esta vincula o agente para sua realização, devendo, obrigatoriamente, haver compatibilidade entre o ato e a motivação, sob pena de vício suscetível de invalidá-lo.
118. (CESPE – Técnico Federal de Controle Externo – TCU – 2009) De acordo com a teoria dos motivos determinantes, o agente que pratica um ato discricionário, embora não havendo obrigatoriedade, opta por indicar os fatos e fundamentos jurídicos da sua realização, passando estes a integrá-lo e a vincular, obrigatoriamente, a administração, aos motivos ali expostos. 119. (CESPE – Analista Judiciário Área Judiciária – TRT – 17ª Região – 2009) De
acordo com a teoria dos motivos determinantes, os atos administrativos, quando tiverem sua prática motivada, ficam vinculados aos motivos expostos, para todos os efeitos jurídicos. Havendo desconformidade entre os motivos e a realidade, ou quando os motivos forem inexistentes, a administração deve revogar o ato.
120. (ESAF – Auditor do Tesouro Municipal/RN – 2008) O objeto é o efeito jurídico imediato que o ato produz.
121. (FCC – Assessor Jurídico – TCE/PI – 2009) O objeto consiste no efeito jurídico mediato que o ato administrativo produz e deve ser lícito, possível e determinado.
122. (CESPE – Analista de Controle Externo – TCU – 2004) A discricionariedade do ato administrativo decorre da possibilidade legal de a administração pública poder escolher entre mais de um comportamento, desde que avaliados os aspectos de conveniência e oportunidade.
123. (CESPE – Analista Técnico-administrativo/MS – 2010) Para se chegar ao mérito do ato administrativo, não basta a análise in abstrato da norma jurídica, é preciso o confronto desta com as situações fáticas para se aferir se a prática do ato enseja dúvida sobre qual a melhor decisão possível. É na dúvida que compete ao administrador, e somente a ele, escolher a melhor forma de agir.
124. (CESPE – Advogado da HEMOBRAS – 2008) O mérito administrativo consiste no poder conferido por lei ao administrador para que ele, nos atos discricionários, decida sobre a oportunidade e conveniência de sua prática. 125. (CESPE – Titular de Serviços Notariais – TJ/SE – 2006) O mérito do
ato administrativo consiste na possibilidade que tem a administração pública de valorar os motivos e escolher o objeto do ato, quando autorizada a decidir sobre a sua conveniência e oportunidade.
126. (CESPE – Analista Judiciário – Administração do TJDFT – 2007) A discricionariedade é o poder dado ao administrador público para, em situações específicas, atuar fora dos limites da lei.
127. (CESPE – Analista Judiciário – TRE/GO – 2009) A discricionariedade administrativa decorre da ausência de lei para reger determinada situação. 128. (ESAF – Auditor do Tesouro Municipal/RN – 2008) O objeto é o efeito
jurídico imediato que o ato produz.
129. (CESPE – Analista do TCU – 2005) A existência de atos administrativos discricionários constitui uma exceção ao princípio da legalidade, previsto expressamente na Constituição da República.
130. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE/MG – 2009) A discricionariedade no âmbito da administração pública alcança todos os elementos ou requisitos do ato administrativo.
131. (CESPE – Advogado do SEBRAE – 2008) A competência constitui um requisito vinculado de validade do ato administrativo.
132. (ESAF – Auditor Fiscal do Trabalho – MTE – 2010) Relativamente à vinculação e à discricionariedade da atuação administrativa, assinale a opção que contenha elementos do ato administrativo que são sempre vinculados.
a) Competência e objeto. b) Finalidade e motivo. c) Competência e finalidade. d) Finalidade e objeto. e) Motivo e objeto.
133. (CESPE – Analista Técnico-administrativo/MS – 2010) Conforme afirma a doutrina prevalente, o ato administrativo será sempre vinculado com relação à competência e ao motivo do ato.
134. (CESPE – Procurador do Estado de Pernambuco – 2009) O motivo, considerado o pressuposto de fato que antecede a prática do ato, somente pode ser vinculado.
135. (FUNIVERSA – Especialista em Assistência Social – SEJUS/DF – 2010) O objeto do ato administrativo identifica-se com seu próprio conteúdo e será sempre vinculado.
136. (ESAF – Analista – SUSEP – 2010) O chamado mérito administrativo costuma ser relacionado ao(s) seguinte(s) elemento(s) do ato administrativo:
a) finalidade e objeto. b) finalidade e motivo. c) motivo e objeto. d) finalidade, apenas. e) motivo, apenas.
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137. (CESPE – Juiz Federal Substituto – TRF – 5ª Região – 2009) Alguns doutrinadores entendem que o elemento finalidade do ato administrativo pode ser discricionário. Isso porque a finalidade pode ser dividida entre finalidade em sentido amplo, que se identifica com o interesse público de forma geral, e finalidade em sentido estrito, que se encontra definida na própria norma que regula o ato. Assim, a primeira seria discricionária e a segunda, vinculada.
138. (FCC – Analista Judiciário – TRT – 16o Região – 2009) Quando se fala
em ato administrativo discricionário, quer dizer que a autoridade tem liberdade de atuação quanto à finalidade, em sentido estrito, do ato administrativo.
139. (FUNIVERSA – Especialista em Assistência Social – SEJUS/DF – 2010) A forma, como elemento exteriorizador do ato administrativo, é requisito sempre vinculado.
140. (CESPE – Técnico – SEPLAG/SEAPA/FD – 2009) O motivo é elemento exclusivo de atos administrativos de natureza vinculada.
141. (CESPE – Técnico de Nível Superior do MDS – 2008) Caso a administração pública tenha tomado uma providência desarrazoada, a correção judicial embasada na violação do princípio da razoabilidade invadirá o mérito do ato administrativo, isto é, o campo de liberdade conferido pela lei à administração para decidir-se segundo uma estimativa da situação e critérios de conveniência e oportunidade.
142. (CESPE – Promotor de Justiça – MP/SC – 2010) A moralidade, como elemento integrante do mérito do ato administrativo, não pode ser aferida pelo Poder Judiciário em sede de controle dos atos da Administração Pública.
143. (CESPE – Analista de Controle Externo do TCE/AC – 2009) O Poder Judiciário pode avaliar a legalidade dos atos administrativos, sejam eles vinculados ou discricionários.
144. (CESPE – Analista do MPE/RR – 2008) Os atos administrativos discricionários não são passíveis de controle pelo Poder Judiciário. 145. (CESPE – Administrador Ministério da Previdência Social – 2010) É
permitido ao Poder Judiciário avaliar e julgar o mérito administrativo de ato proveniente de um administrador público.
146. (CESPE – Analista Técnico-administrativo/MS – 2010) No controle dos atos discricionários, os quais legitimam espaço de liberdade para o administrador, o Poder Judiciário deve, em regra, limitar-se ao exame da legalidade do ato, sendo vedada a análise dos critérios de conveniência e oportunidade adotados pela administração.
147. (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa do STJ – 2008) Se uma agência reguladora federal aplicar multa a uma empresa motivada por determinada infração administrativa cuja lei de regência autorize a aplicação de multa a ser fixada entre R$ 500,00 e R$ 1.000.000,00, nesse caso, como a penalidade de multa emana de poder do administrador, o qual está balizado pelos critérios de conveniência e oportunidade, o Poder Judiciário não poderá alterar o valor da multa, mesmo que o considere exacerbado, mas tão somente anular a própria sanção (multa), se houver ilegalidade, sob pena de violação do princípio da separação dos poderes. 148. (CESPE – Delegado de Polícia – PC/RR – 2005) O prefeito de um município
resolveu alterar as rotas e as paradas de algumas linhas de ônibus, visando otimizar o transporte público na cidade. Alguns cidadãos, sentindo-se prejudicados, impetraram mandado de segurança a fim de que fossem mantidas as condições anteriores. Nessa situação, o Poder Judiciário não deverá analisar a conveniência do ato do prefeito, sob pena de invadir matéria atribuída ao administrador público.
149. (CESPE – Analista Judiciário do TJDFT – 2007) A possibilidade da análise de mérito dos atos administrativos, ainda que tenha por base os princípios constitucionais da administração pública, ofende o princípio da separação dos poderes e o estado democrático de direito.
150. (CESPE – Analista Judiciário do TJDFT – 2007) O Poder Judiciário poderá exercer amplo controle sobre os atos administrativos discricionários quando o administrador, ao utilizar-se indevidamente dos critérios de conveniência e oportunidade, desviar-se da finalidade de persecução do interesse público.
151. (CESPE – Procurador Federal – 2007) As dúvidas sobre a margem de discricionariedade administrativa devem ser dirimidas pela própria administração, jamais pelo Poder Judiciário.
152. (CESPE – Analista – SEPLAG/SEAPA/DF – 2009) Atos vinculados jamais podem ser declarados nulos pelo Poder Judiciário.
153. (CESPE – Promotor de Justiça/MT – 2005) Não é juridicamente possível, com fundamento no princípio da proporcionalidade, a invalidação de atos administrativos praticados no exercício do poder discricionário. 154. (CESPE – Procurador do Estado – 2008) O ato administrativo
discricionário é insuscetível de exame pelo Poder Judiciário.
155. (CESPE – Auditor do Estado/ES – 2009) Suponha que a Assembléia Legislativa do estado do Espírito Santo instaurou processo administrativo destinado a rever as aposentadorias de seus servidores, diante de denúncias relacionadas à prática de ilegalidade. Contra referido ato, foi
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impetrado mandado de segurança, sob o fundamento de que a garantia constitucional do direito adquirido estaria sendo violada. Considerando esta situação hipotética, é legítima a atuação da Assembléia Legislativa do estado, porquanto a administração pública tem o poder-dever de rever seus atos quando praticados com ilegalidade.
156. (CESPE – Escrivão de Polícia – PC/ES – 2010) A nulidade absoluta de um ato administrativo somente pode ser decretada pelo Poder Judiciário, mediante provocação do interessado ou do Ministério Público; a nulidade relativa pode ser decretada pela própria administração, independentemente de provocação do interessado.
157. (CESPE – Auditor do Estado/ES – 2009) Somente o Poder Judiciário tem a prerrogativa de invalidar ato administrativo que contém vício de legalidade.
158. (CESPE – Analista Judiciário do TRT – 5ª Região – 2008) Os atos administrativos podem ser anulados pela própria administração pública, sem que seja preciso recorrer ao Poder Judiciário.
159. (CESPE – Analista – IBRAM – 2009) Apenas o Poder Judiciário pode declarar a nulidade dos atos da administração; esta, por sua vez, pode revogá-los. 160. (CESPE – Procurador do Estado – 2008) O Poder Legislativo pode
invalidar atos administrativos praticados pelos demais poderes.
161. (CESPE – Defensor Público do Piauí – 2009) O direito adquirido, regra geral, é causa suficiente para impedir o desfazimento do ato administrativo que contém vício de nulidade insanável.
162. (CESPE – Promotor de Justiça – MP/SC – 2010) A Administração pode revogar seus próprios atos por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada a apreciação judicial. 163. (CESPE – Oficial Bombeiro/DF – 2007) O Poder Judiciário pode apreciar,
de ofício, a validade do ato administrativo.
164. (CESPE – Auditor Interno – AUGE/MG – 2009) A administração pública pode anular seus atos administrativos independentemente de provocação da parte interessada.
165. (CESPE – Analista do MC – 2008) A administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. 166. (CESPE – Engenheiro Civil – INSS – 2010) A administração pública pode
anular os próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, hipótese em que a anulação produz efeitos retroativos à data em que tais atos foram praticados.
167. (CESPE – Analista do TCU – 2005) Um professor de direito afirmou a seus alunos que, em virtude do princípio constitucional da irretroatividade, a invalidação de um ato administrativo não atinge efeitos do ato ocorridos anteriormente à data da invalidação. Nessa situação, a afirmação do professor é equivocada.
168. (CESPE – Analista – TCE/AC – 2007) A anulação do ato administrativo feita pela administração não deve retroagir.
169. (CESPE – Analista Judiciário – TRT – 17ª Região – 2009) Se, no exercício do poder de polícia, determinada prefeitura demolir um imóvel construído clandestinamente em logradouro público, o invasor de má-fé não terá direito nem à retenção nem à indenização relativas a eventuais benfeitorias que tenha feito.
170. (CESPE – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT – 17ª Região – 2009) O ato administrativo nulo, por ter vício insanável, opera sempre efeitos ex tunc, isto é, desde então. Dessa forma, mesmo terceiros de boa-fé são alcançados pelo desfazimento de todas as relações jurídicas que se originaram desse ato.
171. (CESPE – Procurador Jurídico – PM/RB – 2007) O poder que tem a administração de anular qualquer ato administrativo ilegal está subordinado, no âmbito federal, a prazo decadencial de 5 anos.
172. (CESPE – Promotor de Justiça Substituto – MPE/RO – 2010) Segundo decisão do STF, servidor público que obteve determinada vantagem funcional, ainda que por ato administrativo com vício de legalidade, mas que não tenha lhe dado causa, tem, após o prazo de cinco anos, direito à manutenção da vantagem, não podendo a administração pública exercer o poder de autotutela.
173. (CESPE – Promotor de Justiça – MP/SC – 2010) O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 (cinco) anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
174. (CESPE – Técnico Administrativo – PREVIC – 2011) Extingue-se em três anos o prazo para a administração pública anular seus próprios atos, quando decorrem efeitos favoráveis para os administrados, salvo comprovada má-fé.
175. (CESPE – Analista – Técnico-administrativo/MS – 2010) A administração decai do direito de anular atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis aos destinatários após três anos, contados da data em que foram praticados.
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176. (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa do STJ – 2008) Considere a seguinte situação hipotética. Lúcia, servidora pública federal, passou a receber uma gratificação na sua remuneração mensal em 2/9/2002. Em 5/10/2006, essa parcela remuneratória foi impugnada pelo TCU. Em 10/9/2007, o TCU determinou ao órgão de origem de Lúcia que anulasse imediatamente o ato concessivo daquela gratificação, o que ocorreu em 30/9/2007. Nessa situação, não ocorreu a decadência do direito da administração em anular o referido ato.
177. (CESPE – Delegado – PC/PB – 2008) Pedro, empregado de uma empresa pública federal, na qual ingressou em 4/4/1983, requereu sua aposentadoria após preencher todos os requisitos exigidos, a qual foi devidamente concedida. O Tribunal de Contas da União (TCU) promoveu o registro dessa aposentadoria em abril de 1997. No entanto, em julho de 2002, no mesmo dia em que Pedro requereu a revisão do ato de aposentadoria, com vistas a receber uma gratificação não incorporada aos seus proventos, o TCU, sem ouvir Pedro, houve por bem anular aquela decisão, após processo administrativo instaurado a pedido do Ministério Público junto ao TCU, em janeiro de 1999, ao entendimento de que o ato de registro da aposentadoria foi ilegal, pois Pedro teria ingressado na citada empresa pública sem concurso público, fato esse que impediria a sua aposentadoria. A decisão do TCU de anular o registro anteriormente concedido está errada, pois já havia transcorrido o prazo prescricional. 178. (CESPE – Juiz Federal Substituto – TRF – 5ª Região – 2009) Segundo o
entendimento firmado pela Corte Especial do STJ, caso o ato acoimado de ilegalidade tenha sido praticado antes da promulgação da Lei n.º 9.784/1999, a administração tem o prazo de cinco anos para anulá-lo, a contar da prática do ato.
179. (CESPE – Analista do TCE/AC – 2007) O princípio da segurança jurídica permite que o reconhecimento da ilegitimidade de um ato administrativo possa gerar efeitos ex nunc e não ex tunc, como é a regra.
180. (CESPE – Analista Judiciário – TRT – 17ª Região – 2009) O ato administrativo nulo, por ter vício insanável, opera sempre efeitos ex
tunc, isto é, desde então. Dessa forma, mesmo terceiros de boa-fé são
alcançados pelo desfazimento de todas as relações jurídicas que se originaram desse ato.
181. (CESPE – Defensor Público do Piauí – 2009) Segundo o STF, em caso de ato administrativo ilegal ampliativo de direito que beneficia terceiro de boa-fé, a declaração de nulidade deve ter efeitos ex nunc.
182. (FCC – Técnico Superior de Procuradoria – PGE/RJ – 2009) É possível haver interesse público na manutenção dos efeitos de atos administrativos viciados, em nome de princípios jurídicos tais como a proporcionalidade e a boa-fé.
183. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/BA – 2005) Sempre que a administração pública se deparar com a prática de ato administrativo nulo, deverá invalidá-lo e repor a situação no status quo ante, independentemente de provocação da parte interessada, devido a seu poder de autotutela. Essa atitude é decorrência do princípio da legalidade, pois a doutrina não admite que o poder público aceite a persistência dos efeitos de atos praticados em desconformidade com o Direito.
184. (CESPE – Oficial De Inteligência – ABIN – 2008) Na segunda fase do concurso para provimento de cargo de policial, Flávio matriculou-se no curso de formação, já que tinha sido aprovado nas provas objetivas, no exame psicotécnico e no teste físico, que compunham a chamada primeira fase. No entanto, a administração pública anulou o teste físico, remarcando nova data para a sua repetição, motivo pelo qual foi anulada a inscrição de Flávio no curso de formação. A anulação do exame físico está inserida no poder de Autotutela da administração, não sendo imprescindível que haja contraditório e ampla defesa, pois o ato em si não trouxe qualquer prejuízo para Flávio – já que ele irá refazer o