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Nos atos negociais encontra-se presente o atributo da imperatividade É correto o que se afirma APENAS em

No documento T e o r i a Geral do Esta d o e eo (páginas 141-200)

a) I. b) I e II. c) II e III. d) II. e) III.

Capítulo 7

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9.784/99)

01. (CESPE – Agente Administrativo – MPS – 2010) O processo administrativo, na administração pública federal, visa à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da administração. 02. (CESPE – Procurador do MP junto ao TCM/GO – 2007) A Lei nº 9.784/1999

institui normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da União, dos estados, do DF e dos municípios, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da administração.

03. (CESPE – Defensor Público da União – 2010) Carlos, servidor da Justiça Federal, responde a processo administrativo nesse órgão e requereu a aplicação da Lei nº 9.784/1999 no âmbito desse processo. Nessa situação, é correto afirmar que tal aplicação é cabível.

04. (CESPE – Advogado da União – 2002) Em face da atual distribuição de competência na Constituição da República, cabe à União legislar acerca de processo administrativo para si própria e para os demais entes da Federação. 05. (CESPE – Técnico Judiciário – STJ – 2008) Quando os membros do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios se reúnem para decidir questões administrativas, têm de observar apenas a respectiva lei de organização judiciária e seu regimento interno, haja vista a Lei nº 9.784 1999 ser aplicável tão-somente aos órgãos do Poder Executivo da União. 06. (CESPE – Analista Judiciário – Área Contabilidade – TRT – 21ª Região –

2010) Os preceitos dessa lei são aplicáveis não apenas aos órgãos do Poder Executivo, mas também aos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa.

07. (CESPE – Procurador – MP – TCM/GO – 2007) A Lei nº 9.784/1999 não tem nenhuma aplicação nos processos dos tribunais de contas, visto que a própria lei exclui a sua aplicabilidade aos processos administrativos específicos, regidos por legislação própria.

08. (CESPE – Defensor Público da União – 2010) A Lei no 9.784/99 estabelece

normas básicas acerca do processo administrativo somente na administração federal e estadual direta.

09. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/MT – 2010) Segundo previsão legal expressa, as normas básicas ali consignadas quanto ao processo administrativo aplicam-se no âmbito da União, dos estados e dos municípios, nas esferas dos distintos poderes.

10. (CESPE – Analista do MinC – 2008) A aplicação da referida lei no âmbito estadual não é viável, ainda que sob o argumento da subsidiariedade, pois tal lei tem como objeto o processo administrativo no âmbito da administração pública federal.

11. (CESPE – Analista Administrativo – MC – 2008) A lei em questão incide sobre processos administrativos específicos, a exemplo do processo administrativo disciplinar.

12. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/GO – 2009) Órgão é a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica.

13. (CESPE – Procurador Federal – 2007) No direito brasileiro, os órgãos são conceituados como unidades de atuação integrantes da estrutura da administração direta e da estrutura da administração indireta e possuem personalidade jurídica própria.

14. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/PE – 2004) Para os fins da Lei no 9.784 99, que regulamenta o processo administrativo no âmbito

da Administração Pública Federal, considera-se órgão

a) superior a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios quando atuam no aspecto político-administrativo.

b) o Executivo, assim como o Legislativo e o Judiciário da União, quando no desempenho de suas funções.

c) a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica própria e vinculada à Administração direta e indireta.

d) a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da Administração indireta.

e) qualquer entidade de direito público ou privado com personalidade jurídica e dotada de poder de decisão na área administrativa.

15. (CESPE – Exame de Ordem – OAB – 2009.1) Considera-se entidade administrativa a unidade de atuação integrante da estrutura da administração direta.

16. (CESPE – Professor Tecnólogo Direito – IFB – 2010) Entre os princípios expressamente consignados na lei em questão, inclui-se o relativo à impessoalidade.

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17. (FUNIVERSA – Administrador – SEJUS/DF – 2010) A Lei nº 9.784/1999 disciplina o processo administrativo no âmbito da administração federal, trazendo expressamente os princípios norteadores da atividade administrativa, entre os quais não se inclui a

a) legalidade. b) impessoalidade. c) segurança jurídica. d) eficiência.

e) moralidade.

18. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/BA – 2005) O princípio da proporcionalidade é hoje amplamente reconhecido pela doutrina e pela jurisprudência brasileiras como um dos que regem a atividade administrativa, conquanto remanesça como princípio implícito no ordenamento jurídico positivo do país.

19. (CESPE – Analista Judiciário – Área Administrativa – STJ – 2008) Conforme determina a lei geral do processo administrativo no âmbito da União, a atuação da administração pública deve ser feita de acordo com a lei e com os atos regulamentares editados pelo Poder Executivo, não sendo considerados o entendimento doutrinário nem o jurisprudencial, pois esses são formas de interpretação estranhas ao Poder Executivo.

20. (CESPE – Analista Judiciário – TRT – 9o Região – 2008) A lei que regulamenta

o processo administrativo no âmbito da administração pública federal determina que o administrador, ao aplicar o princípio da legalidade, deve atentar-se também para a conformação do ato ao próprio direito.

21. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/CE – 2004) Uma decisão administrativa, mesmo que não fira norma jurídica expressa, pode ser inválida se, por exemplo, não guardar relação adequada entre os meios que elegeu e os fins a serem perseguidos pela administração.

22. (CESPE – Agente Administrativo – MPS – 2010) Nos processos administrativos, busca-se a adequação entre meios e fins, até mesmo com a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público, visando à prevenção das irregularidades.

23. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT – 23ª Região – 2004) O diploma legal de regência do processo administrativo, no âmbito da Administração Pública Federal, ao impor que seja observado, entre outros, o critério de adequação entre meios e fins, vedando a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público, refere-se ao princípio da

a) segurança jurídica. b) moralidade. c) eficiência. d) razoabilidade. e) finalidade.

24. (CESPE – Administrador – DFTRANS – 2008) Em processo administrativo disciplinar, deverá ser observada a garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos.

25. (CESPE – Auditor Interno – AUGE/MG – 2009) O princípio da ampla defesa é aplicável também ao processo administrativo, estando nele assegurados os direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio.

26. (CESPE – Analista de Controle Externo – TCU – 2008) O direito de petição, independentemente do pagamento de taxas, não se estende ao TCU, já que este é um órgão da administração desprovido de competência extroversa. 27. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT – 22ª Região – 2004)

Aristóteles Júnior teve reconhecido determinado direito com base em interpretação de certa norma administrativa, adotada em caráter uniforme para toda a Administração. Posteriormente, visando melhor atendimento de sua finalidade, o Poder Público modificou referida interpretação, em caráter normativo, de forma retroativa, afetando a situação de Aristóteles, que já se encontrava consolidada na vigência da anterior orientação. A situação narrada afrontou o princípio denominado

a) eficiência. b) impessoalidade. c) publicidade. d) razoabilidade. e) segurança jurídica.

28. (CESPE – Analista Especialista em Direito – INCA – 2010) O processo administrativo estabelece uma relação bilateral, de um lado o administrado, que deduz uma pretensão, e de outro a administração, que, quando decide, não age como um terceiro, estranho à controvérsia, mas como parte.

29. (CESPE – Promotor de Justiça Substituto – MPE/SE – 2010) O processo administrativo, como o judicial, somente se instaura por provocação do administrado, ainda que a administração possa, de ofício, adotar as medidas necessárias à sua adequada instrução.

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30. (CESPE – Analista Administrativo – ANAC – 2009) No âmbito administrativo, o princípio da oficialidade assegura a possibilidade de instauração do processo por iniciativa da administração, independentemente de provocação do administrado e, ainda, possibilita o impulsionamento do processo, com a adoção de todas as medidas necessárias a sua adequada instrução.

31. (CESPE – Analista Administrativo – DPU – 2010) O denominado princípio da oficialidade não tem aplicação no âmbito do processo administrativo, pois a instauração do processo depende de provocação do administrado. 32. (CESPE – Defensor Público – DPE/ES – 2009) O princípio da oficialidade, aplicável

ao processo administrativo, encontra-se presente no poder da administração de instaurar e instruir o processo, bem como de rever suas decisões.

33. (CESPE – Exame de Ordem – OAB – 2009.2) As atividades que buscam a verificação e a comprovação de fatos e dados no processo administrativo podem ser impulsionadas de ofício pela administração, independentemente de requerimento do interessado.

34. (CESPE – Analista Especialista em Direito – INCA – 2010) O processo administrativo pode ser instaurado de ofício, por iniciativa da administração, ou a pedido do interessado. Caso instaurado a pedido deste, será vedado à administração impulsionar e instruir o processo, em atenção ao princípio da oficialidade.

35. (CESPE – Analista Ambiental – IBAMA – 2009) Os processos administrativos devem ser guiados por critérios que observem as formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados, adotadas de formas simples e desburocratizadas, suficientes para garantir grau de certeza, segurança e respeito a esses direitos.

36. (CESPE – Analista de Informática – STJ – 2008) A adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados é um critério a ser observado nos processos administrativos no âmbito da União.

37. (CESPE – Técnico Administrativo – ANEEL – 2010) O princípio da obediência à forma e aos procedimentos tem aplicação absoluta no processo administrativo, razão pela qual os atos do processo administrativo sempre dependerão de forma determinada.

38. (CESPE – Analista Ambiental – IBAMA – 2009) O direito do administrado de ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que figure na qualidade de interessado e de neles atuar peticionando, juntando documentos, fazendo requerimentos e recursos, não ilide o fato de que a administração deve, por si mesma, dar impulso, de ofício, ao processo administrativo.

39. (CESPE – Analista – Técnico-administrativo/MS – 2010) O princípio da acessibilidade aos elementos do expediente significa que deve ser facultado à parte o exame de toda a documentação constante dos autos do processo administrativo.

40. (CESPE – Analista Técnico-administrativo/MS – 2010) A lei que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal assegura ao administrado a possibilidade de fazer-se assistido por advogado.

41. (CESPE – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT – 21ª Região – 2010) Em todos os processos administrativos, o servidor deve estar obrigatoriamente assistido por advogado, sob pena de nulidade dos atos praticados.

42. (CESPE – Analista Administrativo – MinC – 2008) Tanto a Constituição Federal (CF) como a lei em apreço vedam à administração pública a prorrogação indefinida da duração de seus processos, pois é direito do administrado ter seus requerimentos apreciados em tempo razoável. 43. (CESPE – Analista de Controle Externo – TCE/TO – 2009) O princípio da

razoável duração do processo, inserido pela Emenda Constituicional nº 45/2004, por meio do qual se assegura a razoável duração do processo judicial, não foi estendido ao processo administrativo.

44. (CESPE – Analista Administrativo/MS – 2008) O interessado em determinado processo administrativo tem direito a vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integrem, inclusive os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

45. (CESPE – Analista Administrativo – IBRAM – 2009) O administrador não tem o dever, perante à administração, de prestar as informações que lhe forem solicitadas nem de colaborar para o esclarecimento dos fatos, tendo em vista que é ônus da administração a colheita de informações e provas. 46. (CESPE – Analista Administrativo – DPU – 2010) O princípio da gratuidade

não se aplica ao processo administrativo, considerando-se a necessidade de cobertura das despesas decorrentes da tramitação.

47. (CESPE – Auditor de Minas Gerais – 2009) Diferentemente do que ocorre no processo judicial, no processo administrativo é vedada a cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei.

48. (CESPE – Escrivão de Polícia – PC/ES – 2010) Os princípios que informam o processo administrativo são os mesmos que informam o processo judicial, aplicando-se, com a mesma intensidade, em um e outro processo.

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49. (CESPE – Analista Judiciário – Área Administrativa – STF – 2008) A garantia de instância (caução) para a interposição de todo e qualquer recurso administrativo está prevista em lei.

50. (FCC – Assessor Jurídico – TCE/PI – 2009) Consideradas as tendências atuais do Direito Administrativo brasileiro, é possível vislumbrar, no âmbito do processo administrativo, a incidência do princípio da

a) economia processual, que, em conjunto com o princípio da inafastabilidade da apreciação jurisdicional, fundamenta a dispensa da fase de defesa na esfera administrativa.

b) autotutela, segundo o qual os atos da Administração Pública estão sujeitos ao controle interno, sendo vedado o controle jurisdicional.

c) coisa julgada material, segundo o qual o ato resultante de processo administrativo regular não poderá ser revogado pela Administração Pública. d) participação popular, que funciona como mecanismo de controle da Administração Pública, como no caso dos direitos constitucionais de petição e de informação.

e) inércia, segundo o qual a iniciativa da instauração e do desenvolvimento do processo administrativo compete aos particulares interessados, não à Administração Pública.

51. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE/MG – 2009) O processo administrativo é iniciado apenas por meio de requerimento da parte interessada.

52. (CESPE – Procurador – BACEN – 2009) O processo administrativo iniciar- se-á somente a pedido de interessado.

53. (CESPE – Analista Judiciário – Administração – TJDFT – 2007) Por constituir uma medida com fins punitivos, o processo administrativo disciplinar regido pela Lei nº 9.784 1999 deve iniciar-se exclusivamente de ofício. 54. (CESPE – Técnico em Contabilidade/MS – 2010) Quando do início do

processo, se os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento, salvo preceito legal em contrário.

55. (CESPE – Técnico de Controle Externo – TCU – 2007) Pedidos de vários interessados com conteúdo e fundamentos idênticos devem ser formulados em requerimentos separados, com vistas à maior agilidade dos processos administrativos e à diminuição dos seus volumes.

56. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – STM – 2004) Considere a seguinte situação hipotética. Célio, servidor público concursado da Secretaria de Cultura de estado-membro da Federação, recebeu intimação para prestar esclarecimentos em processo administrativo que estava em curso no departamento em que atuava. Para obter maiores informações

acerca do processo, Célio manteve contato com o assessor jurídico da Secretaria, que informou a Célio a respeito da impossibilidade de fornecer informações, uma vez que os atos do processo obedecem ao princípio da oralidade e celeridade, não sendo produzidos por escrito. Nessa situação, a informação do assessor jurídico não corresponde a preceito da Lei nº 9.784/1999, que prevê a forma escrita para os referidos atos.

57. (CESPE – Analista Ambiental – IBAMA – 2009) A elaboração de modelos ou formulários padronizados que atinjam pretensões equivalentes no tratamento de um mesmo assunto no âmbito da administração pública é medida burocratizante, que deve ser evitada, porque, com isso, desconsidera-se a peculiaridade de cada situação.

58. (CESPE – Procurador Federal de 2o Categoria – AGU – 2010) Os atos do

processo administrativo dependem de forma determinada apenas quando a lei expressamente a exigir.

59. (CESPE – Técnico Judiciário – STJ – 2008) Se, no curso de um processo administrativo, for suscitada dúvida quanto à autenticidade de uma assinatura, bastará que um servidor público ateste a sua veracidade, sendo desnecessário o reconhecimento de firma.

60. (CESPE – Técnico de Controle Externo do TCU – 2007) Os atos do processo administrativo devem ser produzidos por escrito, com a assinatura da autoridade que os pratica. Essa assinatura deve ser submetida ao reconhecimento de firma, afastando-se qualquer dúvida sobre a sua autenticidade.

61. (CESPE – Especialista em Regulação de Aviação Civil – ANAC – 2009) Considere que, em certo processo administrativo, sejam exigidas cópias autenticadas de documentos referentes a um servidor público. Nessa situação, a autenticação dos referidos documentos poderá ser feita pelo próprio órgão administrativo solicitante.

62. (CESPE – Analista Judiciário – Administração – TJDFT – 2007) Os atos do processo administrativo disciplinar regido pela Lei nº 9.784 1999 podem realizar-se em qualquer dia da semana, desde que ocorram na sede do órgão. 63. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT – 24ª Região – 2003) Em

um processo administrativo, o administrado deve praticar um ato para o qual não há disposição específica quanto ao prazo. Nesse caso, presume- se que o prazo é de

a) 15 dias, mas pode ser dilatado até o dobro. b) 10 dias, que nunca pode ser dilatado. c) 10 dias, mas pode ser dilatado até o dobro. d) 5 dias, que nunca pode ser dilatado. e) 5 dias, mas pode ser dilatado até o dobro.

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64. (CESPE – Analista Judiciário – Área Contabilidade – TRT – 21ª Região – 2010) São legitimadas como interessados, no processo administrativo, as pessoas físicas, mas, não, as pessoas jurídicas. Assim, a lei considera como interessados os que iniciem o processo como titulares de direitos ou interesses individuais, bem como aqueles que tenham direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada.

65. (CESPE – Oficial de Chancelaria – MRE – 2006) São considerados legitimados como interessados no processo administrativo inclusive aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada.

66. (CESPE – Técnico em Contabilidade – TRE/MG – 2009) As organizações e associações representativas são legitimadas para atuar como interessadas em processos administrativos, no tocante a direitos e interesses individuais.

67. (CESPE – Técnico Judiciário – TJDFT – 2008) Uma associação, mesmo que legalmente constituída, não tem legitimidade para promover a defesa de direitos ou interesses difusos no âmbito do processo administrativo. 68. (CESPE – Administrador – MPS – 2010) Para fins de processo

administrativo, são capazes os maiores de dezoito anos de idade, exceto os casos com previsão especial em ato normativo próprio.

69. (CESPE – Agente Técnico Jurídico – MPE/AM – 2008) Como regra geral, são considerados capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos.

70. (CESPE – Analista de Controle Externo do TCU – 2008) Conforme a lei geral do processo administrativo no âmbito federal, a legitimidade ativa para atuar como interessado foi estendida às pessoas ou associações legalmente constituídas quanto aos direitos difusos.

71. (CESPE – Procurador – BACEN – 2009) O processo administrativo regido pela Lei no 9.784/1999 não protege os direitos ou interesses difusos.

72. (MOVENS – Técnico Administrativo – DNPM – 2010) São capazes, para seus fins, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

73. (CESPE – Escrivão de Polícia – PC/ES – 2010) Terão prioridade na tramitação do processo administrativo, em qualquer órgão ou instância, em que figurem como partes ou interessados, pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, pessoas portadoras de deficiência, física ou mental, e portadores de doenças graves.

74. (CESPE – Perito Papiloscópico – PC/ES – 2010) Apenas pessoa com idade igual ou superior a sessenta anos terá prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, dos procedimentos administrativos em que figure como parte ou interessado.

75. (CESPE – Advogado – ANCINE – 2005) No processo administrativo, se excluídas a delegação e a avocação, a competência é irrenunciável.

76. (CESPE – Agente Administrativo Ministério da Saúde – 2008) Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

77. (CESPE – Analista Ambiental – MMA – 2008) Um órgão administrativo e seu titular poderão delegar toda a sua competência a outros órgãos ou titulares, desde que estes lhes sejam hierarquicamente subordinados. 78. (CESPE – Técnico em Contabilidade/MS – 2010) É possível que um órgão

administrativo e seu titular, se não houver impedimento legal, deleguem parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, desde que estes lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. 79. (CESPE – Analista Ambiental – IBAMA – 2009) A delegação de competência em razão de circunstâncias de índole técnica apenas pode ocorrer dentro do próprio órgão administrativo, sendo incabível delegação para este fim mediante transferência de competência a outros órgãos ou titulares, que não estejam na mesma linha de hierarquia e subordinação.

80. (CESPE – Advogado da União – 2006) Salvo impedimento legal, circunstância de natureza meramente econômica pode ser invocada para justificar a conveniência de um órgão administrativo colegiado em delegar parte da sua competência a seu presidente.

81. (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU – 2009) Uma autoridade poderá, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros titulares de órgãos, desde que esses não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, unicamente em razão de circunstâncias técnicas, sociais e econômicas.

82. (CESPE – Procurador do Banco Central – 2009) A delegação de competência, no âmbito federal, somente é possível se assim determinar expressamente a lei.

83. (CESPE – Procurador do Ministério Público junto ao TCU – 2004) Um órgão administrativo e seu titular não podem sem previsão legal expressa, delegar parte de sua competência a outros órgãos ou titulares.

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84. (CESPE – Analista Judiciário Área Administrativa – TRT – 17ª Região – 2009) Em algumas circunstâncias, pode um agente transferir a outro funções que originariamente lhe são atribuídas, fato esse denominado delegação de competência. Entretanto, não se admite delegar a edição de atos de caráter normativo, a decisão de recursos administrativos e as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

85. (CESPE – Agente administrativo – Ministério da Previdência Social – 2010) A edição de atos de caráter normativo é um dos objetos de delegação. 86. (CESPE – Procurador Municipal de Aracajú – 2008) A decisão de recursos

administrativos não pode ser objeto de delegação.

87. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/MT – 2010) Enquanto o ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante, a avocação da competência é permitida mediante justificativa e de modo excepcional.

88. (CESPE – Advogado da União – 2006) É obrigatória a publicação em meio oficial dos atos de delegação ante o seu caráter formal e, a partir da publicação, o ato de delegação torna-se irrevogável.

89. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/MT – 2010) Do poder hierárquico decorre a possibilidade de os agentes públicos delegarem suas competências, devendo haver sempre responsabilização do delegante pelos atos do delegado, por agirem em seu nome.

90. (CESPE – Procurador – BACEN – 2009) Os atos praticados sob o manto da delegação imputam-se ao delegante e ao delegado, de forma concorrente. 91. (CESPE – Procurador do Estado de Pernambuco – 2009) De acordo com a

legislação de regência, a avocação de competência é admitida apenas em caráter temporário e por motivos relevantes devidamente justificados. 92. (CESPE – Agente de Polícia Civil – PC/ES – 2008) Para que haja a avocação

não é necessária a presença de motivo relevante e justificativa prévia, pois esta decorre da relação de hierarquia existente na administração pública.

93. (CESPE – Advogado da União – 2006) A avocação é ato excepcional, de caráter transitório, que, no entanto, dispensa motivação por parte da autoridade hierarquicamente superior que a determina.

94. (CESPE – Agente administrativo – Ministério da Previdência Social – 2010) A competência é delegável, mas não é passível de avocação.

95. (CESPE – Analista do Ministério dos Esportes – 2008) A avocação temporária de competência atribuída a órgão inferior é permitida como regra, tendo em vista o poder hierárquico.

96. (CESPE – Juiz Federal Substituto – TRF – 1ª Região – 2010 – adaptada) Decorre da hierarquia o poder que o órgão administrativo hierarquicamente superior possui de, em qualquer circunstância e sem necessidade de justificação, avocar temporariamente a competência atribuída a órgão inferior.

97. (CESPE – Procurador do Ministério Público junto ao TCU – 2004) Regras relativas a impedimentos e suspeições são aplicadas a servidores públicos como corolário do princípio da impessoalidade.

98. (CESPE – Técnico em Contabilidade/MS – 2010) No processo administrativo, pode ser arguido o impedimento de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau. 99. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT – 3ª Região – 2004) Em

um processo administrativo, sujeito à Lei no 9.784 99, a situação em que

a autoridade responsável pelo processo seja amigo íntimo de parente de terceiro grau de algum dos interessados,

a) é típica de impedimento, que deve ser argüido pela parte interessada. b) é típica de impedimento, que deve ser apontado pela autoridade superior do órgão público em questão.

c) é típica de argüição de suspeição, cujo deferimento ou não caracteriza ato discricionário da autoridade superior, portanto, irrecorrível.

d) é típica de argüição de suspeição, a qual, se indeferida, é passível de recurso

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