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1. Borenstein, Carlos; Camargo, Celso, Cunha, Cristiano; Santana, Edvaldo; Pinto, Helder e Araújo, João, Regulação e gestão competitiva no Setor Elé-

trico Brasileiro, Editora Sagra Luzzatto, 1a Edição, 1999.

2. Martins, Eliseu. Contabilidade de custos: São Paulo, Editora Atlas, 8a Edi- ção, 2001

3. VanDerbeck, Edward J. & Nagy, Charles F.. Contabilidade de custos: São Paulo, Editora Pioneira, 11a Edição, 2001.

4. Ching, Hong Yuh, Gestão baseada em custeio por atividades, São Paulo, Editora Atlas, 3a Edição, 2001.

5. NBR ISO 8402 Gestão da qualidade e garantia da qualidade – Terminologi-

Anexo I: Tabela de siglas utilizadas.

Sigla: Significado:

ABC Activity Based Costing (Custeio Baseado em Atividades)

ABM Activity Based Management (Gerenciamento Baseado em Atividades) ABRAMAN Associação Brasileira de Manutenção

ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica CPM Centro de Planejamento da Manutenção

CTC Regional de Produção e Comercialização de Tucuruí ELETRONORTE Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A.

Hh Homem x hora (unidade de medida de demanda por mão-de-obra) MBA Master of Business Administration (Mestre em Administração de Negó-

cios)

MM Movimentação de Material MME Ministério das Minas e Energia OEE Ordem Estatística ONS Operador Nacional de Sistemas OS Ordem de Serviço

PAM Plano Anual de Manutenção

PM Planned Maintenance (Manutenção Planejada) PMP Procedimento de Manutenção Planejada PÓ Previsão Orçamentária PT Partido dos Trabalhadores

RC Requisição de Compra

RESEB (projeto de) Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro

SI SI de gestão de informações adotado pela ELETRONORTE (inclui contro- le de custos de manutenção).

TPM Total Productive Maintenance (Manutenção Produtiva Total) UHE Usina hidroelétrica

Anexo II: Formulário-padrão: entrevista com os gerentes de manutenção:

1. Você é orientado ou é cobrado rotineiramente por sua gerência superior a controlar e a avaliar os custos da sua área?

Entrevistado A: ...não...nós tínhamos na Manutenção Planejada (um dos pilares do TPM), onde nós controlávamos o

custo e nós tínhamos a meta...nós continuamos tentando atingir a meta (de custo total)...mas não tínhamos o controle (detalhado) dos custos de manutenção...e tem um controle que a gente faz individualmente, neste caso já é no SAP-

R3-PM ...que a gente controla o material aplicado no serviço...no SAP-R3-PM dá para a gente consultar este va-

lor...mas ninguém cobra isso aí...é bom a gente fazer...porque a gente fica sabendo quanto custou a sua manutenção (no caso, do serviço executado)...e você fica sabendo qual é o tipo de material que foi aplicado...se, por exemplo, você vai fazer uma revisão numa bomba...bomba de drenagem da tampa da turbina...se você precisa de um rolamento...aí nessa ordem (Ordem de Serviço)... eu informo o número da RC (Requisição de Compra) na ordem e através da ordem, eu sei quanto de material gastou e quanto foi a mão-de-obra aplicada...nós já fazemos isso...não que seja cobrado...

Entrevistado B: ...na própria ordem (OS)...ela já te dá essa informação...agora saber se alguém está controlando para

poder cobrar...isto não está...

Entrevistado A: ...mas se você tivesse alguém que cobrasse e todo mundo tivesse colocando, por exemplo, o material

no SAP-R3-PM você teria o controle deste custo

2. Você considera o aspecto custo antes de tomar decisões importantes para a sua área?

Entrevistado A: ...a gente faz este controle de custo...mas depende mais da experiência da gente...se eu tenho uma

bomba e preciso trocar um componente desta bomba...muitas vezes, o componente da bomba é mais caro do que uma bomba nova...então é melhor você descartar (a bomba velha) e comprar uma bomba nova...

3. Em caso positivo, você tem facilidade par contatar pessoas ou acessar a informações que te respaldem a tomada

da decisão?

Entrevistado C: ...não...tem que se perder um tempo correndo atrás (da informação)...

Entrevistado A: ...(as informações no SAP-R3-PM não são confiáveis porque) o pessoal (de implantação do SAP-R3-

PM) migrou (direto, os valores) do SCGE para o sistema...você tem lá rolamento com preço de R$ 10,00, valor que era

de vinte anos atrás...

Entrevistado B: ...o SAP...na realidade ele é uma boa ferramenta para você controlar isso...desde que sejam inseridos

os dados (confiáveis) e aí você poderá fazer a pesquisa (de custos)...é como o colega falou...na hora que eles (o pes- soal que implantou o SAP-R3-PM) migraram, eles não atualizaram esses custos... então como que a gente vê se com- pensa ou não (para escolher a melhor alternativa)... é como o colega falou...a gente vai ter que perder um tempinho... a gente vai ligar para o fabricante...vamos pegar o exemplo de um motor elétrico...eu tenho que mandar recuperar o mo- tor e eu vou ter que pegar um orçamento e, às vezes, sái até mais do que 50% do valor de um motor novo...só que pa- ra eu saber isso daí, eu perco mais um pouco de tempo...

Entrevistado A: ...interessante que este problema de custo...até para saber quanto custa a manutenção...é estranho

na empresa...porque...o que nós fizemos nesta semana...nós precisamos cotar um compressor de ar...nós mandamos (a consulta) para cinco fornecedores...o primeiro veio (primeiro orçamento) 498 (mil reais), teve um que mandou 540 e o terceiro mandou 400 e poucos e recebemos um quarto com 138 mil reais...e esses (últimos) compressores já tem na ELETRONORTE...em Imperatriz e em Vila do Conde...então é uma diferença muito grande... é muito difícil você com- parar... você desconfia do preço mais alto...e ainda não vi a parte da confiabilidade dos compressores (dos compresso- res mais baratos)...os mais caros são de marcas boas (reconhecidas no mercado)...nós tivemos um problema nas bombas das comportas e o fornecimento era exclusivo...nós fomos checar a diferença era de, apenas, R$ 30 entre re- cuperar e comprar uma nova...então decidimos comprar uma nova porque é mais moderna...ainda tem sobressalentes no mercado...

Entrevistado C: ...na área eletrônica é quase que totalmente inviável recuperar componentes eletrônicos...só o Hh de

recuperação já paga o componente...

Hipótese 2:

4. Você já recebeu algum treinamento relativo à gestão de custos de manutenção ou de controle de custos no módu-

lo PM do R3-SAP?

Entrevistado C: ...eu recebi aquele com foco gerencial...

Entrevistado B: ...eu não recebi...eu recebi aquele local, com duração de dois dias...na realidade...treinamento mesmo

(não)...

Entrevistado A: ...é uma ferramenta (o SAP) que quando você sabe navegar...se ela estiver bem alimentada, ela te dá

bastante coisa...

5. Em caso positivo, quais foram os benefícios observados por você? Houve aplicação e acompanhamento no dia a

dia?

Entrevistado A: ...no meu caso, em relação a custos, esporadicamente ou raramente...apesar que o colega X puxa (o

total de custos) por causa do pilar MP (Manutenção Planejada do TPM)... se não tivesse essa necessidade do MP, a- cho que nenhum de nós puxaríamos...agora é o que eu falo...ela bem alimentada é uma excelente ferramenta...você entra lá e tem os custos...mas é: raramente...

Entrevistado C: ...da mesma forma...

Entrevistado B: ...eu utilizo mais a navegação...nessa parte de programação...

Entrevistado C: ...a gente se preocupa mais quando é uma manutenção grande, por exemplo: numa inspeção de 05

anos ou num transformador...a gente se preocupa como que, no final das contas, como que ficou...mas, no dia a dia dificilmente a gente...(utiliza)...

Entrevistado A: ...agora, mesmo sem ter o SAP nós tínhamos o controle dos custos da revisão nossa...naqueles rela-

tórios de revisão de máquinas...você tem todos os custos lá o valor...mão-de-obra, material, até o lanche mesmo (lan- che fornecidos às equipes de manutenção durante as revisões de máquinas)...

Entrevistado B: ... o grande problema ainda do SAP ...na verdade é das pessoas envolvidas...é justamente isso...você

está fazendo uma manutenção...você está precisando de uma peça sobressalente...às vezes, a pessoa vai e faz uma reserva (reserva da peça no almoxarifado solicitada através do SAP) fora do documento (da OS) ...então, quer dizer: este custo não entra (na OS)... ou então, como acontece muito...a pessoa vai fazer uma inspeção...aí a pessoa precisa de uma lâmpada, mas a pessoa não sabe como colocar (no SAP) que ela precisa de uma lâmpada...aí ele já pede uma caixa (de lâmpadas)...aí quando você vai ver, o custo dessa manutenção vai lá para cima...porque ele (o SAP) calculou o custo de todo aquele material...por isso, às vezes, você tem um dado lá meio furado por causa dessas coisas que acontecem...

6. Na sua opinião, qual foi o principal critério para você ter sido convidado a ocupar o cargo de gerência? Você rece- beu algum treinamento que você considera que foi importante para exercer a função de gerente? Qual? Quais fo- ram os benefícios deste treinamento?

Entrevistado A: ...é uma pergunta difícil para eu responder...eu acredito...porque ninguém me chamou e me disse: “o-

lha eu vou te escolher como gerente porque você é ...apenas fui comunicado que tal dia fulano me indicou para ser ge- rente...mas não disse sobre as minhas qualidades ou as minhas virtudes...um detalhe é que quando os gerentes saíam de férias eu os substituía com muita freqüência...

Entrevistado C: ... eu também não tive o feedback do porquê da minha indicação...

Entrevistado B: ... o meu caso...acho que foi mais complicado...porque aconteceu no meio dessa mudança da gestão

(mudança de gerentes ao PT assumir a presidência da República) ...me indicaram...o gerente me falou em liderança e entrosamento com o pessoal...mas, quando a gente assume...(o que pega) é o lado administrativo, porque nós fomos treinados para executar a manutenção...o lado gerencial...realmente...a gente tem uma grande dificuldade para olhar isso...

Entrevistado A: ... eu fui treinado em técnicas de redação...o AMANA-KEY...de liderança...foi ótimo, porque você fazia

exercícios e ia aprendendo com eles...e o de negociação...esses foram os três cursos que deram uma reforçada na mi- nha preparação...e teve o de “A arte de falar em público”...

Entrevistado B: ... eu tive um agora ...o de Gerência da Manutenção...falou da parte de custos...mais a parte de de-

preciação dos equipamentos...ele (o instrutor) aprofundou bem pouco mesmo...fiz também a”A arte de falar em públi- co”...

Entrevistado C: ...eu fiz o MBA, o ACS (Amana-Key), fiz também “A arte de falar em público”... Hipótese 3:

7. Você tem facilidade para sugerir melhorias em relação à operação do SAP-R3?

Entrevistado A: ...nosso elo é o coordenador local (do SAP-R3)...aí ele consulta Brasília...mas as respostas não são

muito rápidas...

Entrevistado C: ...você quer ver um exemplo: faz tempo que eu mostrei a necessidade de a gente ter...cada análise de

óleo a gente gera uma Nota, mas se você pesquisar os resultados no SAP, você não encontrará dado nenhum... aí os relatórios ficam todos comigo lá no setor...e deveriam ser inseridos no SAP, porque tem essa possibilidade...se eu não tiver aqui ou o colega X ninguém consegue consultar...eu já pedi isto faz tempo...

Entrevistado B: ...veja o caso da APR (Análise Preliminar de Riscos)...a gente coloca o número dela e só...não tem

nem como saber se a análise foi feita realmente...

8. Quais são as principais características (deficiências / qualidades) que você observa no SAP-R3?

Entrevistado A: ...é uma ótima ferramenta, só que você tem que treinar e utilizar...nós tivemos um trauma com a parte

de multiplicação e instrutor...ele (o instrutor) não soube multiplicar e isto causou um trauma para o pessoal...

Entrevistado C: ...o SAP está sendo muito utilizado como ferramenta de controle (dos serviços executados e não exe-

cutados) ...e deveria gerar relatórios mensais ou semanais informando custos, freqüência de intervenção nos equipa- mentos...hoje só é utilizado para controlar o que foi e o que não foi executado (de serviços de manutenção)...

Entrevistado A: ...muitas pessoas foram treinadas, mas poucas entram no SAP...e tem gente que não tem nenhum in-

teresse...seja qual sistema for...

Entrevistado B: ...o grande problema é que o ser humano já é resistente a mudanças, então...como foi passa-

do...faltou uma didática então a pessoa já colocou na cabeça que aquilo é uma bomba...é difícil...e a pessoa não se in- teressa...no nosso setor (de manutenção), as poucas pessoas que mexem (no SAP) ...a gente foi conversando, até que as pessoas foram adquirindo isso aí (experiência na utilização do SAP)...então depende muito do interesse de cada pessoa...agora é aquilo...se você recebeu o treinamento, mas se você não coloca em prática, você esquece tudo...

Entrevistado C: ...(lá no setor) alguns ainda têm (resistência ao uso do SAP)...mas, à medida que as pessoas vão se

envolvendo...aquelas necessidades que a gente cobra, tipo: apropria (os custos) assim que é a melhor forma...e lá na frente que ele vê que aquilo vai servir como insumo de algum resultado que esteja dentro da necessidade (da á- rea)...ele toma mais consciência...agora se ele não vê para o quê que está servindo...mas, nem todos foram treina- dos...é tipo como quando eu dava aula de matemática...muitas vezes, o aluno rejeita determinado assunto da matemá- tica porque ele não sabe aonde exatamente ele vai aplicar...em quê que aquilo vai ajuda-lo...se você não orientar onde ele vai aplicar (o assunto) ...se você não mostrar aonde vai usar, porque...à medida que ele ver que aquela informação que ele coloca no SAP vai gerar um resultado, aí ele vai começar a se interessar...

Entrevistado B: ...vê lá na área administrativa...lá eles trabalham bem, porque tudo que els vão fazer, precisam aces-

sar ao SAP...o nosso (pessoal) não...tem que abrir e preencher o documento e ir para o campo executar...aí quando volta (do campo), já está em cima da hora...apesar que isto não é justificativa...

9. Sua área possui alguma meta a ser atingida em relação a custos?

Entrevistado A: ...nós já procuramos na ABRAGE (Associação Brasileira dos Grandes Produtores de Energia)...mas

não (conseguimos a informação)...quando apresentamos trabalhos em seminários e informamos nossos custos (totais de manutenção) eles não acreditam...

Entrevistado B: ...o grande problema das empresas...existe a ABRAMAN (Associação Brasileira de Manuten-

ção)...eles mostraram os gráficos para a gente (no curso de Gerência da Manutenção)...onde você tem todas empresas associadas...todos os anos eles mandam questionários de pesquisa para conhecer os custos de manutenção das em- presas e chegaram a uma média de 4% do faturamento com despesas de manutenção...mas isso aí não é referência (confiável), porque, apenas, 8% das empresas responderam aos questionários de pesquisa...então você vê que a gen- te nunca vai ter quanto é o custo (de manutenção) de uma CHESF...de uma CEMIG...

Hipótese 5:

10. Você foi envolvido no projeto e na implantação do sistema de contabilização de custos do SAP-R3?

Entrevistado A: ...no meu caso, eu fui consultado por e-mail...solicitando sugestões...não se afirmar se as sugestões

foram atendidas...não sei se ele (o coordenador do SAP) não soube argumentar...nosso coordenador era da área téc- nica...sei que muitas pessoas de outras regionais não eram tão ligadas à área técnica...então para ele convencer era muito difícil...

Entrevistado C: ...mas essa era uma participação mais reativa...mas, como a gente não conhecia a ferramenta, a gen-

te na tinha como contribuir...a partir do momento que a gente passou a utilizar e a conhecer o sistema é que a gente foi identificando as deficiências...a gente respondia somente ao que era provocado...

11. Você participou de algum evento que apresentasse com clareza os objetivos de se utilizar o SAP-R3?

Entrevistado A: ...não, além disso a gente não tem o perfil (de acesso ao SAP) para acessar às outras informações... Entrevistado B: ...e uma outra dificuldade que nós da manutenção tivemos em com relação aos outros módulos (do

SAP) ...por exemplo, o módulo MM (Movimentação de Materiais)...nós tivemos dificuldade também no repasse (por par-

te do instrutor)...faltou didática e nós temos que trabalhar com esses módulos também...eu aprendi por tentativas...e só algumas pessoas foram treinadas...

Anexo III: Formulário-padrão: entrevista com os operadores do SI:

1. Você é solicitado, com uma certa freqüência, a fornecer informações relativas a custos aos gerentes?

Entrevistado A: Não...a única coisa que acontece é o seguinte: quando a gente estava controlando esses indicadores

para o TPM...nós fizemos aquela projeção para custo de manutenção...e a nossa fonte (de consulta) era o SCGE (Sis- tema de Controle e Gestão de Equipamentos, sistema utilizado pela ELETRONORTE, antes do SAP-R3-PM) ...a gente fazia muito manualmente e depois passou para o SAP...no SAP começou a dar uma grande diferença com relação às nossas metas que a gente tinha estipulado...aí gerou aquela polêmica...por que está tão grande? ...por que aumentou bruscamente? ...aí nós fomos ver o seguinte: o TPM...o que ele pregava: nós vamos nos preocupar mais com os equi- pamentos do tipo “A” e “B”...aí o que foi que nós fizemos para amenizar as coisas...a gente excluiu os equipamentos do tipo “C” (do cálculo dos custos de manutenção no SAP-R3-PM) para a gente poder chegar num valor mais correto...aí nós passamos a mexer só com os equipamentos “A” e “B”...então, o cálculo dos custos de manutenção só era feito pa- ra os equipamentos “A” e “B”...mas aí era um negócio que era feito para atender às metas do pilar da planejada (Pilar MP – Manutenção Planejada do TPM) ...mas, não tem nada há ver com o (cálculo contábil dos custos de manutenção) real da ELETRONORTE...a diferença que dava no SAP-R3-PM era a mais...muito a mais...porque é o seguinte: o SC- GE ...o quê que o SCGE fazia antigamente...ele só computava a mão-de-obra...e mão-de-obra de execução! ...direta mesmo... o SAP...ele tem um campo que são (contém) sete itens...são sete tarefas...então você tem a primeira tarefa que é fazer o “planejamento”...se você computar ali o que você realmente realizou no planejamento...você sabe o Hh (Homem x hora) disso aí...aí...depois do planejamento, vem o (item) “preparar”...prepara para o serviço...porque tem serviço que precisa de uma preparação antes...porque têm muitos que não precisam...por exemplo: tirar gás no SF-6 (na subestação blindada e isolada à SF6) ou então tirar o óleo do transformador...tem aquela fase em que o pessoal precisa carregar a máquina Stokes (máquina que trata o óleo isolante dos transformadores, filtrando e submetendo a vácuo para eliminação de umidade)...tem que carregar a máquina de gás...então tudo aquilo...teoricamente tem que (ser informado no SAP-R3-PM)...agora...não sei se praticamente eles (o pessoal de manutenção) estão fazendo uso dessa ferramenta para colocar essa apropriação de Hh...e o terceiro passo que é “análise” ...análise preliminar de ris- cos (APR)...é o tempo que você gasta para fazer aquela reunião com o pessoal para analisar os riscos que vão ocorrer durante o serviço...aí depois...vem o ”deslocamento” para o serviço...deslocamento para a área (em que se vai traba- lhar)...aqui nós temos pouco...deslocamento aqui praticamente não existe...mas tem gente que está numa Regional (in- stalação descentralizada da ELETRONORTE)...e vai trabalhar num local distante...então tem o tempo de deslocamento que também conta...aí depois tem que vir desfazendo tudo o que já foi feito (em relação à preparação e execução do serviço)...faz a análise final de risco...e depois vai fazer o encerramento técnico (no SAP-R3-PM)...que é a avaliação que é o final do “PDCA”...então é assim que o SAP-R3-PM funciona, tendo esses sete itens de operação...existe uma equipe aí (externa à CTC) que está querendo reduzir este número de operações...porque eles estão achando que fica inviável...porque tem gente que não gosta de fazer o que está ali...mas nós temos que fazer isso aí porque consta no Manual de Operação (da ELETRONORTE) e é o regulamento da empresa e é um negócio que é para proteger a gente mesmo...e tem gente por aí que não está querendo fazer...mas nós não vamos tirar isso não...nós não vamos tirar isto da nossa rotina...nós ainda nem discutimos isto lá com o pessoal (da sede da ELETRONORTE) vamos deixar isto na nossa rotina...porque...bem ou mal...o nosso pessoal está fazendo isto...mas o uso correto...talvez não esteja sendo feito...não sei se é por causa de (falta) de orientação ou se é porque...muitas vezes os colegas nossos fazem o servi- ço...mas quem vai terminar o serviço...a parte burocrática...não são as mesmas pessoas...esta seria a filosofia a ser uti- lizada nisso aí...isto no aspecto Hh...(as pessoas deixam de fazer) porque isto dá muito trabalho, dificuldade para lan- çar (os dados) ...tem gente que não gosta de trabalhar nesta área (burocrática)...tem colega nosso que transfere este tipo de atividade para o coordenador (de programação de serviços)...

Entrevistado B: eu acho que as duas premissas são verdadeiras (as pessoas não sabem ou não gostam de fazer o

lançamento das informações)... tem um pessoal que não gosta...então eles fazem de tudo para se livrar disto...e outras (pessoas) ...acho que falta um treinamento melhor ...se tivesse uma pessoa que transmitisse melhor, por exemplo: co-

mo a gente pode utilizar essa ferramenta...que mostrasse as vantagens que a gente tem...que o SAP-R3-PM pode for- necer para a gente...

Entrevistado A: ...e a gerência se impor...então tem que fazer...nós não somos cobrados...e aí o pessoal se pergunta

“para que a ELETRONORTE quer controlar custos?” ...”qual é a vantagem que ela vai querer tirar em cima de um ne- gócio desse?” ...aí fica aquele questionamento que nós levantamos lá (no workshop interno de manutenção): “a ELE- TRONORTE quer aumentar o seu quadro de pessoal ...qual é o critério que ela vai ter para definir o quadro dela?” ...seria essa ferramenta que controla a mão-de-obra... se todo mundo usasse ela direitinho, a gente saberia: “pôr que estão fazendo muita hora extra?”...porque o pessoal está (realmente) trabalhando!... quem está trabalhando na ponta não dá conta! ...tem que passar do horário mesmo!...até para a parte nossa...de gerenciamento (no caso, do Centro de Planejamento da Manutenção - CPM)...não vai para lá (no SAP-R3-PM)...a nossa mão-de-obra...não ficam constando em lugar nenhum...as horas nossas (de quem trabalha no COM)...

Entrevistado B: ...nós três, por exemplo, a gente não tem um documento, como uma OS (Ordem de Serviço) aber-

ta...que informe nossas horas...

2. Na sua opinião, os gerentes estão devidamente preparados para conhecer os recursos e os procedimentos de in-

serção de dados relativos a custos de manutenção no SAP-R3-PM?

Entrevistado A: olha...uma coisa eu te garanto...o gerente A..de todos ele é o que está mais (preparado)...ele por

que?...ele acompanhou os trabalhos lá da linha [das Regionais de (linhas) de transmissão] junto comigo...tanto de pla- no de manutenção como de colocar um programa de manutenção (no SAP-R3-PM) de qualquer equipamento...ele sa- be como...pode até não mexer hoje...mas ele tem aquela idéia...uma noção de como fazer...e a outra coisa é: como vo- cê criar uma Nota...como você gerar Ordem...como você pesquisar...ele tem a informação...agora,eu te garanto que o gerente B está pegando agora com o colega B (pessoa responsável por operar o SAP-R3-PM no setor de manutenção

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