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Como verificamos anteriormente, as pessoas infetadas pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) não são visualmente identificáveis.

Também sabemos de antemão que não existe um tratamento que elimine o vírus da imunodeficiência humana (VIH) do nosso organismo. Logo o único meio para que evitemos ser infetados, é, prevenirmos, evitando passar por situações de “risco”.

Quando falamos em formas de prevenção contra a infeção do vírus da imunodeficiência humana (VIH), falamos em evitar passar por situações em que possamos ser infetados, logo devemos evitar comportamentos de risco, aquando das relações sexuais e do contato com objetos cortantes.

Evitar as relações sexuais desprotegidas, isto é, sem o uso do preservativo com parceiros múltiplos (homo, hetero ou bissexuais);

Evitar as relações sexuais desprotegidas, isto é, sem o uso do preservativo com um parceiro que tenha tido comportamentos de rico ou que seja um parceiro ocasional;

Evitar a utilização de agulhas e/ou seringas de outras pessoas, sem serem devidamente desinfetadas e esterilizadas.

Evitar as transfusões sanguíneas nos países onde o controlo dos dadores de sangue é mal assegurado.

Durante a gravidez, e se a mãe for portadora do vírus da imunodeficiência humana (VIH), deverá esta, realizar um tratamento de prevenção, através da combinação de medicamentos antivirais de forma a reduzir a probabilidade de transmissão para o filho.

37 A mãe deverá substituir a amamentação normal por mamadeiras artificiais, evitando assim a passagem do vírus da imunodeficiência humana (VIH) através do leite materno. O parto deverá nestes casos ser por cesariana.

5.10. Conclusão

Após esta breve síntese sobre a temática do vírus da imunodeficiência humana (VIH) e da síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA), podemos concluir que a síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA) é uma doença que atinge o sistema imunológico humano, sendo a causa desta, a infeção através do vírus da imunodeficiência humana (VIH).

O vírus da imunodeficiência humana (VIH) poderá, ser transmitido através das relações sexuais desprotegidas, isto é, sem o uso do preservativo. Outra das formas de ser transmitido é através do contato com o sangue de uma pessoa infetada com o vírus. E por último, o vírus da imunodeficiência humana (VIH) pode ser transmitido de mãe para filho durante a gravidez, parto ou amamentação.

Quando a pessoa é infetada pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) nos primeiros dias poderá sentir-se doente, apresentando sintomas semelhantes aos de uma gripe. Seguidamente passará por um período, variável de pessoa para pessoa, onde não sentirá qualquer sintoma apesar de o vírus ir afetando cada vez mais o sistema imunológico. A pessoa vai ficando mais frágil á medida que a doença vai progredindo, tornando-se propensa a ter outro tipo de infeções, chamadas de oportunistas, pois sem o sistema imunológico debilitado elas não conseguiriam afetar a pessoa portadora do vírus.

Atualmente não existe cura para a infeção do vírus da imunodeficiência humana (VIH), logo somente nos resta combater apostando na prevenção, evitando assim sermos infetados pelo vírus. Essa mesma prevenção deverá ser feita pelo uso do preservativo nas relações sexuais, evitando também a reutilização de seringa que não tenham sido devidamente esterilizadas e desinfetadas.

Quando uma pessoa, realiza o teste e verifica que é portadora do vírus da imunodeficiência humana (VIH), esta poderá iniciar um tratamento antirretroviral, com o objetivo de retardar o desenvolvimento da doença elevando também a sua expetativa de vida. De ressalvar que este tratamento trás efeitos secundários que variam de pessoa para pessoa.

38 Inicialmente, a transmissão do vírus que causa esta doença foi associada às pessoas homossexuais e aos toxicodependentes. Mas logo se abandonou essa ideia pois verificou-se que ele se propaga mais rapidamente entre as pessoas heterossexuais. Mais tarde verificou-se que ele também se transmitia de mãe para filho durante a fase perinatal. Deste modo poderemos afirmar que esta problemática VIH/SIDA tem um grande impato na sociedade atual, quer como uma doença, como fonte de discriminação ou mesmo a nível económico.

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40 5. CONCLUSÕES FINAIS

Tendo em conta que o professor e os alunos são os principais intervenientes no processo de ensino e aprendizagem, com a realização deste estágio pedagógico verifiquei a importância de um relacionamento autêntico, que me permitiu adaptar as teorias e os métodos de ensino à minha própria personalidade e à realidade dos alunos com que trabalhei, no exercício das minhas funções. O Estágio alicerçou-se em quatro competências essenciais: Conceção, Planeamento, Realização e Avaliação, nas quais assumi um comportamento ético-profissional adequado ao desempenho das mais variadas tarefas do âmbito escolar. Estas quatro competências não se resumem apenas aos conhecimentos adquiridos pelo contato real com a turma nem à interação dos alunos com as aprendizagens e evoluções em cada modalidade, pois associado e intimamente ligado a elas, está também o fruto do trabalho noutras Unidades Curriculares levadas a cabo durante o Estágio.

Desde o primeiro dia que os alunos se mostraram predispostos e motivados na abordagem à disciplina de educação física. O meu compromisso para a aquisição e desenvolvimento das várias competências dos alunos foi um pressuposto assumido desde logo, procurando atingir a melhor performance pedagógica, proporcionando-lhes condições de aprendizagem ótimas para o seu desenvolvimento global.

Com o decorrer do Estágio, procurei sempre conhecer os fatores de motivação dos alunos, de forma a deles tirar melhor partido, bem como em imprimir-lhes um ritmo de trabalho adequado, estimulando e centrando a aprendizagem nas suas necessidades, conduzindo-os na generalidade, à integração plena no grupo-turma-escola, superando carências e pressões de ordem social, etária e cultural. Por outro lado, estimulando constantemente a criação de um sentido de observação e um espírito crítico mais consciente, pretendi realçar e chamar a atenção para a importância e preservação dos valores.

Durante a minha intervenção pedagógica, no sentido de fomentar o sucesso escolar, procurei promover aprendizagens no âmbito de um currículo baseado numa relação pedagógica de qualidade, aliando critérios de rigor científico e metodológico com conhecimentos das áreas que o alicerçam. Assim, promovi aprendizagens significativas no âmbito dos objetivos do projeto curricular de turma, desenvolvendo as competências essenciais e estruturantes que o integram, utilizando, de forma integrada,

41 saberes próprios da sua especialidade e saberes transversais e multidisciplinares adequados ao respetivo nível e ciclo de ensino. Incentivei também à construção participada de regras de convivência democrática, gerindo com segurança e flexibilidade, situações problemáticas e conflitos interpessoais de natureza diversa.

Aprendi sobretudo a importância de se fazer uma permanente atualização científica e pedagógica, na procura de ministrar os conteúdos programáticos o mais atualizado possível, para desta forma proporcionar aos alunos um efetivo aperfeiçoamento no processo ensino-aprendizagem.

Ao nível da gestão de comportamentos, tomei consciência de que só através de estratégias preventivas e apropriadas, se consegue o controlo das situações marginais, pela busca constante de centros de interesse, pela motivação ou pelo reforço positivo.

Para além do referido, a participação nas diversas áreas enunciadas nas atividades de estágio de relação escola-meio, deste relatório revelou-se fundamental na perceção, enquanto professor de educação física, com que nos podemos deparar nas mais variadas tarefas existentes na Escola, todas elas preponderantes para a manutenção de um bom ambiente da comunidade educativa.

O trabalho desenvolvido neste ano de estágio ficou também marcado por algumas dúvidas e dificuldades a vários níveis, para além da intervenção pedagógica. Pelo facto de já ter lecionado educação física, a minha primeira impressão foi de determinação, procurando estar sempre à altura das expectativas que fui criando. Para tal, os saberes e a experiência adquirida nos anos anteriores, sistematizados ao longo da licenciatura e mestrado, foram fundamentais para o início deste ano letivo. O conhecimento das caraterísticas do meio envolvente e da turma ajudaram-me a ultrapassar a inquietação inicial, auxiliando-me no enquadramento do meio escolar em que estava envolvido e a percecionar melhor os pontos em que deveria iniciar a minha intervenção pedagógica e profissional. Assim, como forma de melhor me integrar, tive a preocupação de despender muito tempo na Escola, de forma a estabelecer relações profissionais profícuas para o meu desempenho profissional.

Também tenho que referir que a disponibilidade demonstrada pelo professor orientador, pela professor supervisor da faculdade, bem como pelos restantes professores de educação física da escola, contribuiu para que a minha integração fosse a melhor, não sendo assim um fator de limitação para a planificação, implementação e reflexão das atividades.

42 Ao longo deste processo, procurei sempre realizar uma busca incansável pela inovação e criatividade, perspetivando a escola e a comunidade como espaços de educação inclusiva e de intervenção social, integrando no projeto curricular de turma saberes e práticas sociais da comunidade, conferindo-lhes relevância educativa. Perante tais factos, apenas posso considerar que esta etapa da minha formação desempenhou um papel de extrema importância na minha evolução como futuro profissional de educação física. Como tenho feito ao longo da minha vida, para todas as adversidades, contrariedades e dificuldades que encontrar, irei procurar a forma de as contornar ou ultrapassar. Assim, enquanto continuar a construir o meu saber, seguramente estarei em evolução permanente na procura de ser um Modelo de Professor Eficaz, que é aquilo que ambiciono.

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