• Nenhum resultado encontrado

Com relação ao foro competente para julgar a ação de usucapião familiar, Farias e Rosenvald (2014) defendem o entendimento que o juiz competente seria o da vara da família e que a competência seria absoluta.

Sustentam esse entendimento, porquanto a usucapião decorre do abandono do lar, que no caso é uma relação familiar. Enfatizam, ainda, que normalmente a usucapião familiar seria alegada em sede de contestação na ação de divórcio e que a usucapião poderia ser discutida juntamente com o pedido de dissolução da sociedade conjugal. Concluem, ainda, que a usucapião conjugal não se submete ao procedimento especial da ação de usucapião e que também é desnecessária a publicação dos editais, pois não há interesse de terceiros, haja vista que autor e réu são coproprietários.

Nesse mesmo sentido, Gimenez (2012, p. 04, grifo nosso) explica que:

A competência para processamento e julgamento é das Varas de Família, visto

tratar-se de uma modalidade diferente de usucapião – em tese, afeta ao Direito das Coisas – que tem como fundamento a relação de conjugalidade ou de companheirismo. Por isso mesmo, o processamento se afasta do rito previsto nos arts. 941 e seguintes do CPC, voltado às outras espécies de usucapião. Como a nova lei não explicita o rito a ser seguido, deve-se adotar o procedimento ordinário, à luz do permissivo contido no art. 271 do CPC.

No entanto, em conflito de competência entre as varas da família e cível da cidade de Franca/SP, sobre o processamento da usucapião familiar, o Tribunal de Justiça Paulista decidiu:

Conflito Negativo de Competência – Varas Cível e de Família e Sucessões da Comarca - Processamento de pedido de "Usucapião Familiar" (artigo 1240-A do Código Civil) - Instituto que visa à legitimação de domínio de imóvel - Ação real - Existência de instituição familiar que é apenas um dos requisitos cumulativos previstos em lei – Questão que não refere ao estado das pessoas – Efeitos registrários – Arts. 34 e 37 do Código Judiciário de SP – Varas da Família e Sucessões que detêm hipóteses de competência restritas - Tutela de caráter

exclusivamente patrimonial, afastando a competência do Juízo Especializado – Conflito julgado procedente, para declarar a competência do MM. Juízo da Vara Cível. (SÃO PAULO, 2013, grifo nosso).

Assim, decidiu o Tribunal de Justiça de São Paulo que a vara competente seria a cível, pois visa à legitimação da propriedade.

Com essas informações, pode-se concluir que tanto as varas da família quantos as varas cíveis podem ser competentes para julgar a ação de usucapião familiar. Caso a alegação

tenha ocorrido em ação de divórcio, o foro competente será o da família, mas caso a ação venha a tratar-se exclusivamente de usucapião familiar, há de se reconhecer que seja competente o juízo cível.

5 CONCLUSÃO

O objetivo deste trabalho consistiu em analisar os requisitos exigidos para a configuração da “usucapião familiar”, segundo entendimento doutrinário e jurisprudencial.

Mediante a pesquisa bibliográfica, verificou-se forte celeuma acerca dessa nova espécie de usucapião entre os juristas. Uns sustentam que referida forma de aquisição do domínio afigura-se inconstitucional, por ferir o direito de propriedade, o que resulta também em retrocesso social. Outros, proclamam que esse meio aquisitivo de domínio, além de não afigurar-se inconstitucional nem ilegal, materializa a função social da propriedade em favor daquele que, sozinho, suporta os encargos imobiliários.

Por ser a usucapião familiar um instituto bastante recente do direito, considerando a sua entrada em vigência (16 de junho de 2011) e a necessidade do decurso de dois anos para que se constitua, não existem muitas decisões nos tribunais pátrios que deliberam sobre os requisitos do instituto, sendo a maioria delas pela extinção do processo sem resolução do mérito, dada a ausência do transcurso de dois anos.

Assim como nas demais espécies de usucapião, na usucapião familiar os requisitos precisam estar presentes, pois não é qualquer posse que enseja a usucapião, mas aquela exercida de forma mansa, pacífica, ininterrupta, justa e com animus domini, ou seja, não pode a posse ser exercida com violência, com abuso de confiança ou por determinação judicial. Além disso, precisam estar presentes também os requisitos específicos da usucapião familiar, que são: ser o imóvel o único do casal, tendo no máximo 250 metros quadrados, que o imóvel seja a residência da família e que o ex-cônjuge abandonado exerça a posse exclusiva sobre o bem.

Nas decisões analisadas em diversos tribunais de justiça do país, demonstrou-se que a usucapião familiar, na prática das lides forenses, satisfeitos os pressupostos do art. 1.240-A do Código Civil, está sendo aplicada pelos julgadores.

Como importante fonte formal do direito que é, a jurisprudência vem balizando a aplicação do dispositivo em exame, aclarando a interpretação de cada requisito insculpido.

Dentre os requisitos analisados, notou-se que a problemática gira em torno da possibilidade da contagem da prescrição aquisitiva entre cônjuges/companheiros sem a formalização da dissolução da sociedade conjugal – ou da união estável –, bem como do alcance da expressão “abandono do lar”.

Há, ainda, aqueles que, mesmo vencidos tais questionamentos, relutam em aceitar a usucapião entre condôminos, que é o que se tem após a partilha de bens do casal.

Nesse aspecto, evidenciou-se que a aparente problemática, tecnicamente, não constitui óbice para o emprego dessa espécie usucapitiva.

Isso porque, a vedação da contagem do prazo prescricional disposta no art. 197, I, do Código Civil, aplica-se apenas na constância da sociedade conjugal, que, segundo entendimento pacífico, tem seu término com a separação de fato do casal, quando cessam os efeitos do casamento, permitindo-se, então, o início da prescrição aquisitiva. O mesmo pensamento é seguido quanto ao fim da união estável (cessação da convivência).

Relativamente à expressão “abandono do lar”, observou-se que as decisões judiciais não ingressam no mérito da culpa pelo fim da união afetiva – se houve desrespeito aos deveres do casamento ou da união estável – preocupam-se em perquirir unicamente se a saída do lar acarretou o abandono material do único imóvel que os parceiros possuíam e destinavam à entidade familiar.

Nesse viés, elucida a jurisprudência que o abandono do lar significa o espontâneo abandono material do imóvel e a ausência de qualquer contraprestação para contribuir com os encargos financeiros da família deixada, o que resulta na administração das dívidas imobiliárias decorrente da mantença do bem exclusivamente por parte de um, configurando de modo irrefragável o abandono por parte do outro.

Sob esse enfoque, constatou-se que a expressão “abandono do lar”, embora dúbia na lei – se abandono como infração aos deveres conjugais do Direito de Família ou abandono da posse relativa aos Direitos Reais – possui significado que, conforme a jurisprudência, tangencia o abandono da posse e do bem.

Trata-se, portanto, daquela situação em que o ex-consorte/ex-companheiro onera o par com todos os gastos da entidade familiar até então mantida, inclusive do imóvel, tirando do peso de seus ombros qualquer responsabilidade financeira.

Quanto à usucapião entre condôminos, o Superior Tribunal de Justiça assentou há muito que o condômino tem legitimidade para usucapir em nome próprio, desde que exerça a posse exclusiva com animus domini e sejam atendidos os requisitos legais da usucapião.

Desta forma, juridicamente, óbice nenhum existe para que se perfectibilize a usucapião entre aqueles que um dia protagonizaram relação afetiva, se satisfeitos os pressupostos legais.

É que se privilegia aquele que exerce a posse exclusiva sobre o bem, administrando as despesas, fazendo acessões e benfeitorias na coisa e, por conseguinte, confere a destinação social ao imóvel.

Por essas razões, conclui-se que a usucapião familiar é um instituto legal e constitucional e de total relevância social. Há uma nítida percepção que o instituto veio para resolver problemas advindos da propriedade ligados às relações familiares.

Além disso, é de se presumir que a entrada em vigor da usucapião entre cônjuges de forma específica no ordenamento – antes já haviam decisões concedendo a pretensão com base no prazo da usucapião extraordinária – os ex-cônjuges/ex-companheiros agilizem a partilha dos bens e a divisão das suas despesas, que, por muitas vezes, ficam anos ou até mesmo décadas sem solução.

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, Fábio Caldas de. Usucapião. 2 ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2013.

ARAÚJO, Fábio Caldas de; MEDINA, José Miguel Garcia. Código Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.

______. Constituição (1934). Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao34.htm> Acesso em 25 set. 2014.

______. Constituição (1937). Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao37.htm> Acesso em 25 set. 2014.

______. Constituição (1946). Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao46.htm> Acesso em 25 set. 2014.

______. Código de Processo Civil, de 11 de janeiro de 1973. Institui o Código de Processo Civil. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5869.htm>. Acesso em 15 ago. 2014.

______. Código Civil, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm>. Acesso em: 10 ago. 2014. ______. Código Penal, de 07 de dezembro de 1940. Institui o Código Penal. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm> Acesso em: 15 ago. 2014.

______. Lei n° 10.257, de 10 de junho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da

Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm>. Acesso em: 10 ago. 2014.

______. Lei n° 6.001, de 19 de dezembro de 1973. Dispõe sobre o Estatuto do Índio. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6001.htm> Acesso em: 10 ago. 2014.

______. Lei n° 4.504, DE 30 DE NOVEMBRO DE 1964. Dispõe sobre o Estatuto da Terra e dá outras providências. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4504.htm> Acesso em: 20 ago. 2014. ______. Lei n° 6.969, de 10 de dezembro de 1981. Dispõe Sobre a Aquisição, Por

e dá outras providências. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6969.htm> Acesso em 20 ago. 2014. ______. Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm> Acesso em: 10 ago. 2014.

______. Lei n° 10.741, de 01 de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm> Acesso em: 11 ago. 2014. ______. Lei n° 11.441, de 04 de janeiro de 2007. Altera dispositivos da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, possibilitando a realização de inventário, partilha, separação consensual e divórcio consensual por via administrativa. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11441.htm> Acesso em: 11 ago. 2014.

______. Lei n° 12.424, de 16 de junho de 2011. Altera a Lei no 11.977, de 7 de julho de 2009, que dispõe sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida - PMCMV e a regularização fundiária de assentamentos localizados em áreas urbanas, as Leis nos 10.188, de 12 de fevereiro de 2001, 6.015, de 31 de dezembro de 1973, 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 4.591, de 16 de dezembro de 1964, 8.212, de 24 de julho de 1991, e 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil; revoga dispositivos da Medida Provisória no 2.197-43, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12424.htm> Acesso em: 11 ago. 2014.

______. Lei n° 11.977, de 07 de julho de 2009. Dispõe sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida – PMCMV e a regularização fundiária de assentamentos localizados em áreas urbanas; altera o Decreto-Lei no 3.365, de 21 de junho de 1941, as Leis nos 4.380, de 21 de agosto de 1964, 6.015, de 31 de dezembro de 1973, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 10.257, de 10 de julho de 2001, e a Medida Provisória no 2.197-43, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 2010/2009/lei/l11977.htm> Acesso em: 13 ago. 2014.

______. Medida Provisória n° 514 de 01 de dezembro de 2010. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/Mpv/514.htm> Acesso em: 10 ago. 2014.

______. Emenda Constitucional nº 66, de 13 de julho de 2010. Dá nova redação ao § 6º do art. 226 da Constituição Federal, que dispõe sobre a dissolubilidade do casamento civil pelo divórcio, suprimindo o requisito de prévia separação judicial por mais de 1 (um) ano ou de comprovada separação de fato por mais de 2 (dois) anos.Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc66.htm> Acesso em: 10 ago. 2014.

______. Conselho Nacional de Justiça. Resolução nº 175, de 14 de maio de 2013. Disponível em: <http://www.cnj.jus.br/images/imprensa/resolu%C3%A7%C3%A3o_n_175.pdf.> Acesso em 10 ago. 2014.

______. Conselho Nacional de Justiça. Resolução nº 35, de 24 de abril de 2007. Disponível em: <http://www.cnj.jus.br/images/stories/docs_cnj/resolucao/rescnj_35.pdf> Acesso em 10 ago. 2014.

______. Conselho Nacional de Justiça. Provimento nº 37, de 07 de julho de 2014.

Disponível em: <http://www.cnj.jus.br/provimentos-atos-corregedoria/29019-provimento-n- 37-de-07-de-julho-de-2014> Acesso em 10 set. 2014.

______. Supremo Tribunal Federal. Sumula nº 377, de 08 de maio de 1964. No regime de separação legal de bens, comunicam-se os adquiridos na constância do casamento. Disponível em:

<http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=377.NUME.%20NA O%20S.FLSV.&base=baseSumulas> Acesso em: 15 ago. 2014.

______. Supremo Tribunal Federal. Sumula nº 382, de 03 de abril de 1964. A vida em comum sob o mesmo teto, "more uxorio", não é indispensável à caracterização do concubinato. Disponível em:

<http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=382.NUME.%20NA O%20S.FLSV.&base=baseSumulas> Acesso em: 15 ago. 2014.

______. Superior Tribunal de Justiça. RECURSO ESPECIAL Nº731.971, Vergilio Rodrigues Terra e outro. Relator: Min.Sidnei Beneti. Brasília, DF, 23 de setembro de 2008. Disponível em: <

https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ATC&sequencial= 4246969&num_registro=200502150381&data=20081020&tipo=5&formato=PDF>. Acesso em 13 out. 2014.

______. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial Nº 1206656/GO, Áurea Salvador de Medeiros. Relatora: Min. NANCY ANDRIGHI. Brasília, DF, 16 de outubro de 2012a. Disponível em:

<http://www.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/toc.jsp?tipo_visualizacao=null&processo=12066 56&b=ACOR&thesaurus=JURIDICO>. Acesso em 03 nov. 2014.

______. Superior Tribunal de Justiça. AgR no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº

1.268.285, S.R.P.M. Relatora: Min. MARIA ISABEL GALLOTTI. Brasília, DF, 05 de junho

de 2012b. Disponível em:

<http://www.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/doc.jsp?processo=1268285&&b=ACOR&p=true &t=JURIDICO&l=10&i=2>. Acesso em 13 out. 2014.

______. Superior Tribunal de Justiça. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM

RECURSO ESPECIAL 2011/0114852-3, Elton Luiz Quirino e outro. Relator: Min. JOÃO

OTÁVIO DE NORONHA. Brasília, DF, 05 de novembro de 2013. Disponível em: <

http://www.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/doc.jsp?processo=+22114&&b=ACOR&p=true&t =JURIDICO&l=10&i=1>. Acesso em 13 out. 2014.

______. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial Nº 1299866, LINEA G

EMPREENDIMENTOS DE ENGENHARIA LTDA. Relator: Min. Luiz Felipe Salomão. Brasília, DF, 22 de abril de 2014. Disponível em: <

34855451&num_registro=201103122568&data=20140425&tipo=91&formato=PDF>. Acesso em 05 set. 2014.

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito civil. Direito das coisas e direito autoral. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

DIAS, Maria Berecine. Manual de direito das famílias. 9 ed. São Paulo: Editora revista dos tribunais, 2013.

______. Manual de direito das famílias. 8 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011. DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: direito das coisas. 24 ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

______. Curso de direito civil brasileiro: direito de família. 27 ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

FARIAS, Cristiano Chaves; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Direitos Reais. 9. ed. Bahia: Editora Podivm, 2013.

______. Curso de direito civil. Direito das famílias. 6 ed. Bahia: Editora juspodivm, 2014. FARIAS, Cristiano Chaves. et al. Código Civil para concursos. 2 ed. Bahia: Editora

juspodivm, 2014.

GAGLIANO, Pablo Stolze; FILHO, Rodolfo Pamplona. O novo divórcio. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

______. Novo curso de direito civil: Direito de família – As famílias em perspectiva constitucional. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002. GIMENEZ, Angela Regina Gama da Silveira Gutierres. Usucapião Familiar. Disponível em: <http://www.tjmt.jus.br/intranet.arq/downloads/Imprensa/NoticiaImprensa/file/2012/08%20- %20Agosto/22%20-%20Usucapi%C3%A3o%20Familiar_artigo_Juiza.pdf> Acesso em: 06 set. 2014.

GOMES, Orlando. Direitos reais. 21 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2012.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: direito das coisas. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

______. Direito civil brasileiro: direito de família. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2012. JÚNIOR, Ruy Rosado de Aguiar. Jornadas de direito civil I, III, IV e V: enunciados

aprovados. Brasília: Conselho da Justiça Federal, Centro de Estudos Judiciários, 2012.

Disponível em: http://www.cjf.jus.br/cjf/CEJ-Coedi/jornadas-cej/enunciados-aprovados-da-i- iii-iv-e-v-jornada-de-direito-civil/compilacaoenunciadosaprovados1-3-

LEVENHAGEN, Antonio José de Souza. Posse, possessória e usucapião. 5 ed. São Paulo: Atlas, 1996.

LÔBO, Paulo. Direito Civil: Famílias. 4 ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

MADALENO, Rolf. Curso de direito de família. 4 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2011. MIRANDA, Pontes de. Tratado de direito privado. Campinas: Bookseller, 2000-2001. MONTEIRO, Washington de Barro; MALUF, Carlos Alberto Dabus. Curso de Direito Civil:

direito das coisas. 42. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

MONTEIRO ,Washington de Barros; SILVA, Regina Beatriz Tavares da. Curso de direito

civil: direito de família. 42 ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

MORAES. Alexandre de. Direito Constitucional. 25 ed. São Paulo: Atlas, 2010.

MOTTA, Alexandra de Medeiros. Metodologia da Pesquisa Jurídica. Tubarão: Editora Copiart, 2012.

PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de direito civil. 18 ed. Rio de janeiro: Editora Forense, 2010.

RIO GRANDE DO SUL. Tribunal de Justiça. Apelação Cível n° 70053799177. Relator: Des. Ricardo Moreira Lins Pastl. Caxias do Sul, 27 de junho de 2013a. Disponível em:

<http://www.tjrs.jus.br/busca/search?q=&proxystylesheet=tjrs_index&client=tjrs_index&filte r=0&getfields=*&aba=juris&oe=UTF-8&ie=UTF-

8&ud=1&lr=lang_pt&sort=date%3AD%3AS%3Ad1&as_qj=&site=ementario&as_epq=&as_ oq=&as_eq=&partialfields=n%3A70053799177&as_q=+#main_res_juris>. Acesso em: 02 set. 2014.

______. Apelação Cível n° 70052916863. Relatora: Desª. Liselena Schifino Robles Ribeiro. Porto Alegre, 18 de janeiro de 2013b. Disponível em:

<http://www.tjrs.jus.br/busca/search?q=&proxystylesheet=tjrs_index&client=tjrs_index&filte r=0&getfields=*&aba=juris&oe=UTF-8&ie=UTF-

8&ud=1&lr=lang_pt&sort=date%3AD%3AS%3Ad1&as_qj=&site=ementario&as_epq=&as_ oq=&as_eq=&partialfields=n%3A70052916863&as_q=+#main_res_juris>. Acesso em: 02 set. 2014.

______. Apelação Cível n° 70058681693. Relator: Des. Rui Portanova. Porto Alegre, 14 de abril de 2014. Disponível em:

<http://www.tjrs.jus.br/busca/search?q=&proxystylesheet=tjrs_index&client=tjrs_index&filte r=0&getfields=*&aba=juris&oe=UTF-8&ie=UTF-

8&ud=1&lr=lang_pt&sort=date%3AD%3AS%3Ad1&as_qj=&site=ementario&as_epq=&as_ oq=&as_eq=&partialfields=n%3A70058681693&as_q=+#main_res_juris>. Acesso em: 02 set. 2014.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça. Apelação Cível n° 2006.036844-3. Relator: Des. Luiz Carlos Freyesleben. Xanxerê, 15 de fevereiro de 2007. Disponível

em:<http://app6.tjsc.jus.br/cposg/pcpoSelecaoProcesso2Grau.jsp?cbPesquisa=NUMPROC&d