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Onde fosse pelo mundo, conhecer era por meio do passo. Vim a descobrir, efetivamente, cada polegada quadrada das calçadas de meu quarteirão, rachadu- ras nos muros; ervinhas que grassavam; os musgui- nhos. Um modo sensualíssimo de me relacionar com as coisas da cidade.104

EM 2009, a última reforma da Avenida Paulista

substituiu as antigas calçadas de mosaico portu- guês já degradadas por piso de concreto, mais liso e acessível, incluindo 120 rampas de acesso nas esquinas e faixas de pedestre, e uma faixa de piso tátil em toda a extensão das calçadas, para auxiliar no deslocamento de pessoas com deiciência visual.

Ainda foi mantida uma faixa de piso original, na frente de quatro prédios tombados – Casa das Rosas, edifícios Paulicéia e Três Marias, Conjunto Nacional e Parque Trianon - para pre- servar seu valor histórico. No entanto a convi- vência entre os pisos não apenas estimulou a nostalgia de quem hoje só vê encanto na faixa de mosaico antigo, como também pouco favo-

reparos, resultando em remendos que saltam aos olhos, junto com as manchas de chicletes jo- gados no chão, que também impressionam pela enorme quantidade.

Porém quem anda olhando para o chão, como muitas crianças e arquitetos, não sente falta ape- nas da policromia das antigas calçadas ladrilha- das em pedra, também lamenta a remoção dos

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as pedras portuguesas se soltavam da calçada, consertando o pavimento com graça.

O projeto que deu origem à instalação desses

mosaicos, denominado “Trilhas Urbanas”105, foi

implantado na avenida em 2001 por um grupo de voluntários junto com alunos da Escola Estadual Rodrigues Alves, localizada na esquina da Ave- nida Paulista com a Rua Teixeira da Silva. A pro-

dução dos ladrilhos foi feita pelo próprio grupo, a partir de azulejos velhos e placas de argila. A atividade foi inanciada pelo Banco Real, cuja sede ocupava a esquina da Avenida Paulista com Alameda Rio Claro, local onde se instala- ram mais de 1.500 peças, restando até hoje par- te do mosaico, instalado nos pés dos bancos do jardim privado do prédio.

105. YURI, Débora. Nas

trilhas da cidade. Revista

da Folha em 16 dezembro 2001, p. 39.

Mas, se o novo piso de concreto eliminou, com sua uniformidade monocromática, as ve- lhas marcas e apropriações da população es- palhadas pelas calçadas, uma nova prática de pintura da calçada com extêncil vem imprimin- do suas pegadas na via. Carregadas de men- sagens criativas, essas iniciativas pontuais vêm desenhando novos marcos singelos na avenida,

em meio ao concreto cinza, malhado pela goma de mascar. São apropriações temporárias e, na maioria das vezes, apelam para o humor do pas- sante, que não raro retribui com um sorriso, às vezes até com uma foto do local.

AO ANDARMOS PELA cidade, vemos e somos

vistos, criamos a cenograia que desejamos, em um palco preexistente, do qual nos apropria- mos, na maior parte das vezes, de improviso. No entanto esses cenários particulares dependem tanto dos elementos materiais do espaço, quan- to de nós, os atores que os utilizamos. Ambos es- tamos em constante transformação.

Os desejos e necessidades cambiantes que carregamos conosco inevitavelmente podem entrar em conlito com a realidade material da cidade construída, que demora mais tempo para ser transformada, e é fundamentalmente compartilhada com outros atores, que carregam outros desejos, compreensões e espectativas. Vi- ver na cidade é dividir o palco, e não é tarefa fácil; esbarramos em tensões constantes.

Aprender a conviver e se adaptar, porém, é a arte do cotidiano, e nossas aprendizagens se- rão tão mais profícuas quanto a qualidade do espaço público o permitir, sendo essa qualidade medida através da diversidade dos usos, encon-

Esse olhar invoca a necessidade de uma postu- ra de todos que desenham os espaços da cidade – públicos e privados – de acomodar as diferen- tes formas de interação do sujeito com os espaços urbanos, dando oportunidade à sua expressão e compartilhamento de seus valores e desejos.

Para que isso ocorra é preciso revisar as possi- bilidades de inclusão que o meio urbano oferece à população, o que remete a um dos propósitos deste trabalho, que é o de se questionar sobre a possibilidade de uma cidade que comporte não somente as funções utilitárias, as instituições e seus discursos, mas que seja palco aberto para seus habitantes.

Se a arquitetura introduzida na Avenida Pau- lista nas últimas décadas estava intrinsecamente relacionada com sua função prática, nossa in- vestigação apresentou diversas características e ocorrências cotidianas que revelaram que, hoje, sua feição não responde unicamente à presen- ça dos bancos e empresas que lhe deram forma. Trata-se de um espaço marcado pelas práticas

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versitários, os turistas, os skatistas, todos conside- rados como sujeitos com desejos e necessidades. Limitar as intervenções no espaço da cidade a questões estritamente técnicas pode provocar consequências desfavoráveis imprevistas, como vimos na última reforma da via, cuja substituição do calçamento intensiicou seu uso por skates, bi- cicletas e outras rodas, gerando conlitos com os pedestres, ainda hoje não resolvidos.

Encontrar espaço para todos esses sujeitos na cidade signiica estabelecer coalizões, se opor a uma concepção de arquitetura e urbanismo autoritários, limitantes. Para tanto, é fundamen- tal estabelecer um diálogo contínuo com outras áreas do conhecimento que auxiliem no enten- dimento das populações e suas demandas. Isso signiica expandir os limites da arquitetura como disciplina, incorporando aportes de outras áreas, para conceber espaços da cidade que não des- conheçam a condição de subjetividade do ho- mem, que dêem espaço para as redes invisíveis construídas por ele.

Nossa investigação tentou ler as marcas dei- xadas pela população na Avenida Paulista como informações preciosas para o aprimoramento de

seus espaços. Essas “pistas” estão nas ruas, são a “fala dos passos perdidos” que nos conta Mi- chel de Certeau.

Assim, concluímos este trabalho, em meio a uma galeria de imagens de práticas e mensa- gens capturadas nas ruas da cidade, encontra- das também pelas calçadas da Avenida Paulista e nos espaços virtuais. Acreditamos que mesmo as iniciativas mais singelas podem ter um gran- de efeito simbólico, reacendendo as esperanças e motivações para continuar, de alguma forma, buscando construir uma cidade mais humana.

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Galeria de

IMAGENS

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No documento Práticas e possibilidades na Avenida Paulista (páginas 126-156)

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