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Funções do Leitor

No documento Missal Romano.pdf (páginas 43-45)

AS DIVERSAS FORMAS DE CELEBRAÇÃO DA MISSA

D) Funções do Leitor

Ritos iniciais

148. Na procissão de entrada, se não está pre- sente o diácono, o leitor pode levar o livro dos Evangelhos. Neste caso, vai à frente do sacerdo- te; se não, vai junto com os outros ministros.

149. Chegando ao altar, faz com o sacerdote a devida reverência, sobe ao altar e sobre ele depõe o livro dos Evangelhos. Depois ocupa o seu lugar no presbitério, junto com os outros ministros.

Liturgia da palavra

150. O leitor lê no ambão as leituras que prece- dem o Evangelho. Na ausência do salmista, pode proferir o salmo responsorial depois da primeira leitura.

151. Na ausência do diácono, pode o leitor proferir as intenções da oração universal, de- pois da introdução feita pelo sacerdote.

152. Se não houver cântico de entrada nem da Comunhão, e os fiéis não recitarem as antífonas que vêm no Missal, lê, no momento próprio, estas antífonas.

II. M

ISSAS CONCELEBRADAS

Notas prévias

153. A concelebração, que é sempre uma opor- tuna manifestação da unidade do sacerdócio e do sacrifício bem como da unidade do povo de

61Cf. Paulo VI, Carta Apost. Ministeria quaedam, 15 de Agosto de 1972, n. VI: AAS 64 (1972), p. 532.

Deus, está prescrita pelo próprio rito na ordena- ção dos bispos e dos presbíteros e na Missa crismal.

Recomenda-se, além disso, a não ser que a utilidade dos fiéis exija ou aconselhe o contrário:

a) na Quinta-Feira Santa, na Missa ves-

pertina da Ceia do Senhor;

b) na Missa celebrada nos Concílios, nas

reuniões dos Bispos e nos Sínodos;

c) na Missa da bênção de um Abade; d) na Missa conventual e na Missa princi-

pal celebrada nas igrejas e oratórios;

e) nas Missas celebradas por ocasião, de

reuniões de sacerdotes, tanto seculares como religiosos.62

154. Nos casos em que o número de sacerdotes seja muito grande, pode o superior competente autorizar mais que uma concelebração no mes- mo dia, desde que se faça a horas diferentes ou em lugares sagrados diversos.63

155. Segundo as normas do direito, é da com- petência do Bispo regulamentar a disciplina da concelebração na sua diocese, inclusive nas igrejas e nos oratórios dos religiosos isentos.64

156. Uma vez começada a Missa, ninguém, em caso algum, pode ser admitido a concelebrar.65

157. Deve ter-se em consideração especial a concelebração dos sacerdotes da diocese com o seu Bispo, particularmente na Missa crismal da Quinta-Feira da Ceia do Senhor e por ocasião do Sínodo ou da visita pastoral. Pelo mesmo moti- vo, recomenda-se a concelebração todas as ve- zes que os sacerdotes se encontram reunidos com o seu Bispo, ou por ocasião de exercícios espirituais ou de outras reuniões. É nestas oca- siões que mais se evidencia aquele sinal da unidade do sacerdócio e da Igreja, característi- co da concelebração.66

158. Por motivos especiais, sugeridos para assinalar melhor o significado do rito ou da festa, é permitido celebrar ou concelebrar mais que uma vez no mesmo dia, nos casos seguintes:

a) na Quinta-Feira da Ceia do Senhor,

quem tiver celebrado ou concelebrado na Missa crismal pode celebrar ou concelebrar também na Missa vespertina;

b) quem tiver celebrado ou concelebrado

na Missa da Vigília Pascal pode celebrar ou concelebrar na segunda Missa da Páscoa;

c) no Natal do Senhor, todos os sacerdo-

tes podem celebrar ou concelebrar três Missas, contanto que seja nas horas correspondentes;

d) por ocasião do Sínodo, da visita pasto-

ral ou de reuniões sacerdotais, quem concele- brar com o Bispo ou seu delegado pode também celebrar outra Missa para utilidade dos fiéis.67

O mesmo se diga, observadas as normas respec- tivas, das reuniões dos religiosos com o próprio Ordinário ou seu delegado.

159. Seja qual for a forma da Missa concele- brada, ela segue as normas da Missa celebrada por um só, com as particularidades ou altera- ções a seguir indicadas.

160. Se na Missa concelebrada não estão pre- sentes o diácono e outros ministros, as funções próprias destes serão executadas por um ou outro dos concelebrantes.

Ritos iniciais

161. Os concelebrantes paramentam-se na sa- cristia, ou noutro lugar apropriado, com as ves- tes sagradas que costumam usar quando cele- bram a Missa individualmente. Contudo, por justa causa – p. ex., grande número de concele- brantes e falta de paramentos para todos podem os concelebrantes, excepto o celebrante princi- pal, revestir apenas a estola por cima da alva, sem a casula.

62Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 57; Código de Direito Canónico, can. 902.

63Cf. S. Congr. dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio de 1967, n. 47: AAS 59 (1967), p. 566. 64Cf. Ritus servandus in concelebratione Missae, n. 3.

65Cf. ibid., n. 8.

66Cf. S. Congr. dos Ritos, Decr. geral Ecclesiae semper, 7 de Março de 1965: AAS 57 (1965), pp. 410-412; Instr.

Eucharisticum mysterium, 25 de Maio de 1967, n. 47: AAS 59 (1967) p. 565.

67Cf. Ritus servandus in concelebratione Missae, n. 9: S. Congr. para o Culto Divino, Decl. sobre a concelebração, 7 de

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162. Estando tudo preparado, organiza-se o cortejo na forma do costume, através da igreja, em direcção ao altar. Os presbíteros concele- brantes vão à frente do celebrante principal.

163. Chegando ao altar, os concelebrantes e o celebrante principal fazem a devida reverência, beijam o altar em sinal de veneração e vão ocupar os lugares que lhes estão destinados. O celebrante principal incensa o altar, se parecer conveniente, e vai depois para a sua cadeira.

Liturgia da palavra

164. Durante a liturgia da palavra, os concele- brantes estão nos seus lugares, sentados ou de pé, conforme fizer o celebrante principal.

165. Normalmente, faz a homilia o celebrante principal, ou então um dos concelebrantes.

Liturgia eucarística

166. Os ritos do ofertório são executados uni- camente pelo celebrante principal, enquanto os concelebrantes permanecem nos seus lugares.

167. Terminados os ritos do ofertório, os concelebrantes aproximam-se do altar e dis- põem-se em redor, de tal forma, porém, que não dificultem o desenrolar da celebração nem ti- rem aos fiéis a vista dos ritos sagrados, nem dificultem ao diácono o acesso ao altar para o desempenho do seu ministério.

Modo de proferir a Oração Eucarística 168. O prefácio é dito só pelo celebrante prin- cipal. O Santo (Sanctus) é cantado ou recitado por todos, juntamente com o povo e a schola.

169. Terminado o Santo (Sanctus), os conce- lebrantes continuam a Oração Eucarística na forma que adiante se indica. Os gestos rituais, salvo indicação em contrário, são executados só pelo celebrante principal.

170. As fórmulas proferidas simultaneamente por todos os concelebrantes, devem ser recita- das pelos concelebrantes em voz baixa, de modo a poder sobressair distintamente a voz do cele- brante principal, a fim de que o povo perceba o texto mais claramente.

A) Oração Eucarística I

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