• Nenhum resultado encontrado

2- CONCEITO E CARACTERÍSTICAS DA DOUTRINA ADVENTISTA

2.1 Fundamentos jurídicos e bíblicos da guarda sabática

A Constituição Federal de 1988, também denominada como Lei suprema do nosso país, na qual consta estabelecido a estrutura e organização do Estado, bem como contempla as normas fundamentais, dentre elas os direitos e garantias individuais e coletivas de todos os cidadãos brasileiros e estrangeiros residentes no país.

Em se tratando de normas fundamentais, destacam-se os princípios fundamentais, que se encontram inseridos no Título I “Dos Princípios Fundamentais”, no qual consagra no art. 1º da CF/88, os fundamentos republicanos e democráticos como a base para a sociedade brasileira, sendo que em seu inciso III contempla o princípio da dignidade da pessoa humana, o qual possui alcance universal.

E se tratando de dignidade da pessoa humana em meio a limitação à crença ou a limitação na tolerância religiosa, vai em oposição ao que a Carta Magna assegura como princípio e direito subjetivo. Assim sendo, o direito de crença e de exercício é fundamental tanto para a liberdade religiosa como também para a dignidade da pessoa humana. Neste sentido o texto constitucional expõe que:

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

[...]

III - a dignidade da pessoa humana; [...]

Ainda com base nos princípios fundamentais, logo adiante na CF/88, em seu Título II os “Dos Direitos e Garantias Fundamentais”, Capítulo I “Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos”, encontra-se o 5º, o qual estabelece a igualdade de todos perante a lei. Dentre todos os incisos ao longo do art. 5º, os incisos VI, VII e VIII são essenciais para se compreender a garantia, tanto da liberdade de crença, de culto como também da prestação de assistência religiosa nas entidades da sociedade. Observa-se que:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,

garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

[...]

VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;

VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

[...]

Deste modo é inviolável a liberdade de consciência e de crença, assim sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantias na forma da lei, e ainda proteção aos locais de culto e a liturgia. Ainda, mencionando o artigo 19, inciso I, o qual veda ao Estado a estabelecer cultos a ele subordinados. Veja-se:

Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

[...]

Não se pode deixar de mencionar que a CF/88 assegura o direito à liberdade religiosa, mas, bem antes de sua promulgação, a Declaração Universal dos Direitos Humanos adotada em 10 de dezembro de 1948, afirma que em seu artigo 18 que:

Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos (DUDH, 1848).

Constata-se que esse documento internacional e universal garante à liberdade de pensamento, incluindo o direito de mudar de crença, religião, tanto no individual como no coletivo.

Por outro lado, pode-se, ainda, citar a Declaração sobre a Eliminação de Todas as Formas de Intolerância e Discriminação Fundadas na Religião ou nas Convicções, proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 25 de novembro de 1981 - Resolução 36/55, onde assegura este direito como base em princípios fundamentais da Carta das Nações Unidas, onde inicia com esse princípio já em seu preâmbulo.

A Assembleia Geral (sic),

Considerando que um dos princípios fundamentais da Carta das Nações Unidas é o da dignidade e o da igualdade própria a todos os seres humanos, e que todos os Estados membros se comprometeram em tomar todas as medidas conjuntas e separadamente, em cooperação com a Organização das Nações Unidas, para promover e estimular o respeito universal e efetivo dos direitos humanos e as liberdades fundamentais de todos, sem distinção de raça, sexo, idioma ou religião.

Considerando que na Declaração Universal de Direitos Humanos e nos Pactos Internacionais de Direitos Humanos são proclamados os princípios de não discriminação e de igualdade diante da lei e o direito à liberdade de pensamento, de consciência, de religião ou de convicções.

Considerando que o desprezo e a violação dos direitos humanos e das liberdades fundamentais, em particular o direito a liberdade de pensamento, de consciência, de religião ou de qualquer convicção, causam direta ou indiretamente guerras e grandes sofrimentos à humanidade, especialmente nos casos em que sirvam de meio de intromissão estrangeira nos assuntos

internos de outros Estados, e são o mesmo que instigar o ódio entre os povos e as nações.

Considerando que a religião ou as convicções, para quem as profere, constituem um dos elementos fundamentais em sua concepção de vida e que, portanto, a liberdade de religião ou de convicções deve ser integralmente respeitada e garantida.

Antes de adentrar em outros aspectos referentes a liberdade de religião e a tolerância às convicções religiosas tratadas na referida Declaração, é imprescindível tecer alguns comentários sobre o que está exposto.

Os documentos internacionais estão voltados aos direitos humanos, pois ante as atrocidades ocorridas na Segunda Guerra mundial, com perda inestimável de milhões de vidas, sentiram a necessidade de rever e reverter certos aspectos relativos aos crimes cometidos pelos nazistas e oferecer aos cidadãos o máximo de proteção (PIOVESAN, 2011).

Desse modo, em 1981, decorridos muitos anos da DUDH, em 1948, empreende-se uma luta contra a violação dos direitos humanos. Continua a Declaração sobre a Eliminação de Todas as Formas de Intolerância e Discriminação Fundadas na Religião ou nas Convicções, estabelecendo que:

Considerando que é essencial promover a compreensão, a tolerância e o respeito às questões relacionadas com a liberdade de religião e de convicções e assegurar que não seja aceito o uso da religião ou das convicções com fins incompatíveis com os da Carta, com outros instrumentos pertinentes das Nações Unidas e com os propósitos e princípios da presente Declaração.

Convencida de que a liberdade de religião ou de convicções deve contribuir também para a realização dos objetivos da paz mundial, justiça social e amizade entre os povos, e à eliminação das ideologias ou práticas do colonialismo e da discriminação racial.

Tomando nota com satisfação de que, com os auspícios das Nações Unidas e dos organismos especializados, foram aprovadas várias convenções, e de que algumas delas já entraram em vigor para a eliminação de diversas formas de discriminação.

Preocupada com as manifestações de intolerância e pela existência de discriminação nas esferas da religião ou das convicções que ainda existem em alguns lugares do mundo.

Decidida a adotar todas as medidas necessárias para a rápida eliminação de tal intolerância em todas as suas formas e manifestações e para prevenir e combater a discriminação por motivos de religião ou de convicções. Proclama a presente Declaração sobre a eliminação de todas as formas de intolerância e discriminação fundadas na religião ou nas convicções…”

Esta Carta novamente garante como legislação internacional a “liberdade de pensamento, de consciência e de religião”, mostrando ao mundo que não se pode conviver em uma sociedade sem que as diferenças possam ser vistas como algo positivo e não atentatório aos direitos humanos.

Ademais, também, evidencia a importância de as pessoas exercerem o direito de escolha, e nesta se inclui a liberdade de ter uma religião ou qualquer convicção a sua escolha, ou seja, ressalta que “[..] a liberdade de manifestar sua religião ou suas convicções individuais ou coletivamente, tanto em público como em privado, mediante o culto, a observância, a prática e o ensino, “não podem ser discriminadas, proibidas. (Declaração,1981)

Em outros países, principalmente no oriente, muitas pessoas sofrem discriminação e são oprimidos, sofrendo coação e até mesmo sendo mortos, mesmo diante da Declaração sobre a Eliminação de Todas as Formas de Intolerância e Discriminação Fundadas na Religião ou nas Convicções, que tem como finalidade fazer com que todos possam ter o direito de expressão.

Ainda com relação à legislação internacional, cita-se a adotada e proclamada pela Resolução 217 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas, a Resolução ONU nº 217-A de 10/12/1948, a qual desde seu Preâmbulo coloca em relevância a liberdade de crença, quando menciona que: “Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo; [...]”

Neste contexto ressalta o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da sociedade e os direitos iguais a todos. Assinala ainda que os seres humanos sejam livres, sem que haja opressão tanto de pensamento como também livres de falar e crer no que acreditam.

Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do Homem conduziram a atos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração do Homem (ONU, 1948).

Em seu artigo 2º, é destacado o direito de invocar a liberdade que possuímos sem qualquer que seja a distinção. Veja-se:

Artigo 2º : Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autônomo ou sujeito a alguma limitação de soberania (ONU, 1981).

Novamente nesse artigo, coloca em ênfase os direitos e a liberdade de escolher como viver, suas opiniões, e principalmente assegura o direito de invocar e exigir os direitos e garantias fundamentais dos direitos humanos constados na Carta Magna brasileira.

No artigo 8, ele garante que se houver violação aos direitos fundamentais, a pessoa tem o direito de recurso, ou seja, lutar para garantir que o seu direito seja respeitado. Conforme o Artigo 8º, “Toda a pessoa tem direito a recurso efetivo para as jurisdições nacionais competentes contra os atos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela Lei”.

No artigo 18, ele refere a liberdade religiosa a um sentido mais amplo, garantindo a liberdade desde a religião a qual a pessoa pertence até sua liberdade de mudar da mesma, garantido a liberdade de pensamento novamente.

Artigo 18º : Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.

Neste artigo, como já relatado a cima, abrange todo o contexto, desde a liberdade de mudar de religião, ou seja, de convicção, como também a liberdade de manifestar a religião tanto sozinho como em conjunto, e ainda liberando a prática de culto e pelos ritos.

O artigo 30 garante que todos os direitos à liberdade desenvolvidos nesta Resolução da ONU não poderão ser oprimidos, destruídos.

Artigo 30º: Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma atividade ou de praticar algum ato destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados (ONU, 1981).

Neste dispositivo, se vê que impedimento com relação as direitos e liberdades elencados ao longo da Resolução da ONU, sejam reprimidos, uma vez que todos os cidadãos são dotados de direitos e garantias fundamentais estabelecidos na Constituição de 1988, e também em documentos legais e internacionais que refutam toda e qualquer violação aos direitos humanos, demostrando que a liberdade é um direito que deve ser respeitado.

Sobre a assistência religiosa, a Lei Federal nº 6.923 de 29/06/1981, dispõe sobre o serviço de Assistência Religiosa nas Forças Armadas- SARFA. Ao longo desta lei, assegura a assistência religiosa para atender as necessidades religiosas e espirituais tanto aos militares como também as famílias, bem como atender a encargos associados com as atividades de educação moral realizadas nesta instituição militar.

Com relação aos dias mais atuais, encontra-se a Lei nº 12.142/2005 a qual teve origem pela ADI 3.714 ajuizada em 20/04/2006 proposta pela Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen), autorizada inicialmente no Estado de São Paulo. A Lei permite que alunos e candidatos que guardam o sábado possam realizar as provas de concursos, processo seletivo em cargos publicos, vestibular e provas de nivel médio e superior fora do horário sabático, ou seja, do por do sol de sexta ao por do sol de sábado, professada por adeptos de diversas denominações religiosas (STF, 2006)

Outra lei com o mesmo patamar é a Lei nº 13.796/19 a qual alterou a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, para assim facilitar a liberdade religiosa para os níveis fundamentais e médio. A Lei autoriza que alunos faltem a aula e a prova, no dia que elas entendem como sagrado. Esta foi aprovada no Senado em

turno suplementar pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte, tendo como seu relator, o senador Pedro Chaves, o qual relatou: “Ninguém pode ser prejudicado por conta de suas crenças e convicções.” (Brasília, 2019)

Com base nos fundamentos jurídicos mencionados até o momento, nota-se que aos poucos a liberdade de religiosa está ganhando espaço, ainda mais sendo um direito básico.

Não desmerecendo os fundamentos jurídicos-legais, não se pode deixar de registrar os fundamentos bíblicos apontando a questão da guarda sabática, ou seja, o sábado como um dia de guarda, de descanso contados de um pôr do sol de sexta ao pôr do sol de sábado.

Assim pode-se ressaltar que além de documentos legais encontra-se na doutrina cristã e adventista fundamentos que sustentam a guarda sabática. São eles: Gênesis 2:2-3; Êxodo 16:22-30; Êxodo 20:8-10; Êxodo 31:13-17; Levíticos 23:32; Deuteronômio 5:12-15; Neemias 13:4-22; Isaías 58:13; Isaias 66:23; Ezequiel 20:12; Mateus 12:8; Mateus 12:12; Marcos 1:32; Marcos 2:27-28; Lucas 4:16; Lucas 23:56; Atos 4:23-24; Atos 13:14; 14:14-18; 16:13; 17:2; 18:4; 20:7; Hebreus 4:4; 4:9; Apocalípse 1:10; 14:7.

Todos os textos bíblicos mencionados acima fazem referência a guarda sabática, mostrando a base da qual surgiu a crença e na qual os Adventistas do Sétimo Dia obtém o entendimento para guardarem o dia do sábado, de um pôr do sol ao outro. Porém só será transcrito alguns dos textos citados acima. Como o que conta em Gênesis 2:2-3:

E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera. (Bíblia Sagrada).

Nesse texto, verifica-se a base que deu origem ao contexto dos 10 Mandamentos, com relevância ao quarto mandamento, como fala o texto de Êxodo 20:8-10

Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas (Êxodo 20:8-10).

Neste texto, pode-se verificar que desde o início, é mencionado a frase

“Lembra-te do dia de sábado”, mostrando a raiz da guarda sabática, o segundo

ponto, é onde ele está contido, dentro dos 10 Mandamentos, sendo o 4º, o qual é muito importante para o comportamento como princípios morais, onde utiliza como norma, um padrão a se orientar, assim como as leis e normas que também possuem um padrão para orientar na vida em sociedade (grifo nosso).

Ainda, nos textos bíblicos em muitas passagens Deus coloca o dia de sábado como sendo um dia, uma marca, um sinal d’Ele com o seu povo, como consta na passagem de Êxodo 31:13-17 (grifo nosso).

Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados; porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica. Portanto guardareis o sábado, porque santo é para vós; aquele que o profanar certamente morrerá; porque qualquer que nele fizer alguma obra, aquela alma será eliminada do meio do seu povo.

Seis dias se trabalhará, porém o sétimo dia é o sábado do descanso, santo ao Senhor; qualquer que no dia do sábado fizer algum trabalho, certamente morrerá.

Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel, celebrando-o nas suas gerações por aliança perpétua.

Entre mim e os filhos de Israel será um sinal para sempre; porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, e ao sétimo dia descansou, e restaurou-se. (Êxodo 31:13-17)

Assim fica mais evidente sobre a autonomia de vontade e de escolha, ou sejam a liberdade que a sociedade possui para o exercício de seu direito de escolher no que crer, e no que seguir e no caso da presente pesquisa, os Adventistas do Sétimo Dia, sentem-se no direito de exigir que instituições públicas e privadas, seja de que área for, não inviabilizem ou impossibilitem que os cidadãos que pertencem a essa doutrina possam continuar exercendo seus direitos de crença, mas, também, possam exercer o direito constitucional, legal e sagrado de vivenciar suas convicções sem pressão, sem medo e sem discriminação.

Nesse ponto, destaca-se que a fé, religião e a ciência podem conviver desde que haja respeito, compreensão e empatia de ambas as partes. Não se quer com a explanação acima, colocar por terra a legislação, as outras crenças religiosas e muito menos menosprezar os ditames da Constituição Federal. O que se espera, enquanto pertencente à crença Adventista é o respeito, a tolerância a empatia, pois sabe-se que há limitações impostos pelo Estado que devem ser observadas.

Documentos relacionados