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FUNGOS MICORRÍZICOS: UMA FERRAMENTA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

SISTEMÁTICA E EVOLUÇÃO DE FANERÓGAMAS

FUNGOS MICORRÍZICOS: UMA FERRAMENTA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Santos, V.R.¹, Viana, T.V.¹, Lemos, P.C.¹, Santos, R.A.¹, de Souza, F.A.², de Barros-Barreto, M.B.B.3

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Estudante de Graduação em Ciências Biológicas, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Biologia, 2Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, 3Professor, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Biologia, Departamento de Botânica. (vanessabioufrj@yahoo.com.br)

Este trabalho visa apresentar os resultados obtidos na abordagem lúdico-pedagógica de uma oficina que teve como objetivo buscar as inteligências múltiplas proposto pelo psicólogo Howard Gardner e os estágios de desenvolvimento cognitivo proposto por Jean Piaget. A partir disso despertamos o interesse para as questões ambientais, com ênfase na interação entre fungos e plantas. Com enfoque na educação básica, a oficina foi dividida em três etapas. A primeira com duas atividades: uma caixa, simulando um vaso de planta com endomicorriza, com o cartaz “pega na micorriza”. Na segunda caixa, havia uma câmara escura com fotos de fungosmicorrízicos, estimulando a fase operatório concreto proposto por Piaget. Na segunda etapa, visando o operatório formal, disponibilizamos um microscópio óptico com uma raiz com micorriza e um microscópio estereoscópico apresentando um esporo germinado. Na terceira etapa, com enfoque nos estágios sensório motor e pré-operacional para os alunos da educação infantil, criamos um mascote chamado “Glominhomicorriza” a fim de aproximar a realidade infantil. O nome “Glominho” teve como modelo o nome do filo Glomeromycota, este filo engloba os fungos micorrízicosarbusculares. A proposta, da oficina nesta etapa, era estimular com que as crianças com idade inferior a 10 anos pudessem concretizar (sedimentar/fixar) tudo que havia aprendido e desta forma as crianças eram desafiadas a montar um desenho (ou em massa de modelar ou no papel) de uma árvore com o fungo. A oficina com jogo da memória e quebra-cabeça ajudavam as crianças a assimilarem o conteúdo ministrado de forma que os nomes mencionados estavam dispostos como peças do jogo. Todos os resultados esperados foram vistos ao longo da exposição do trabalho. Conseguimos utilizar os métodos de estágios de desenvolvimento cognitivo proposto por Jean Piaget, mostrando a importância da educação ambiental.

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SELEÇÃO DO POTENCIAL ALIMENTÍCIO DO GÊNERO DIOSCOREA L. Teixeira, G.G.¹; Boscolo, O.H.²; Couto, R.S.³

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Graduanda em Ciências Biológicas nas Faculdades Integradas Maria Thereza (FAMATH). 2

Professora Adjunta, Universidade Federal Fluminense-Departamento de Biologia geral/Setor de Botânica. 3Doutorando, Museu Nacional, UFRJ. (gabriellethurler@hotmail.com)

O Brasil abriga a maior biodiversidade do planeta e muitas espécies ainda são desconhecidas para a Ciência. Apesar desta riqueza, a maior parte das atividades econômicas nacionais se baseia em espécies exóticas. Existem poucos estudos a respeito das espécies vegetais ocorrentes no país, um exemplo é a família Dioscoreaceae (R. Br.) Lindley, que possui cerca 400 espécies com distribuição pantropical e com algumas espécies da região temperada. Especificamente o gênero Dioscorea, ocorre em cerca de 25% do total das espécies da família nas Américas e 50% deste gênero ocorrem no Brasil com 130 espécies. Conhecidas popularmente como cáras ou inhames, as plantas dessa família apresentam um grande potencial econômico ainda pouco explorado, além de um nutritivo sistema subterrâneo que é utilizado como fonte de alimento por boa parte da população. Este trabalho teve o objetivo de selecionar espécies da família Dioscoreaceae que possuam potencial alimentício. Para isso foi realizada uma pesquisa bibliográfica em trabalhos etnobotânicos e taxonômicos que continham citações sobre a família Dioscoreaceae. Após este procedimento foram selecionadas 15 espécies: D. bulbifera, D. campestris, D. cinnamomifolia, D. coronata, D.

dodecaneura, D. laxiflora, D. leptostachya, D. monadelpha, D. olfersiana, D. ovata, D. piperifolia, D. sinuata, D. stegelmanniana, D. substrata e D. therezopolensis. Estas espécies

apresentaram tamanho e peso dentro da faixa de tubérculos tipo exportação, que consiste em tubérculos com tamanho entre 20 e 30 cm, pesando entre 1,5 e 2,0 kg. Estas espécies estão sendo plantadas e seu ciclo sendo observado, posteriormente serão submetidas a exames fitoquímicos e bromatológicos que ratifiquem seu potencial alimentício.

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ESPÉCIES NATIVAS DO CERRADO: UMA ABORDAGEM SOBRE O POTENCIAL ECONÔMICO Emérito, I.L1, Azevedo, J.C.B.T2 , Almeida, L.C2, Macedo, L.B2, Paiva, D.C2, Santos, N.A2 1

Estudante de Doutorado doPrograma de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução (PPGEE), Laboratório de Ecologia Vegetal (LEV), Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes (IBRAG), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). 2Estudante de Graduação em Ciências Biológicas, Laboratório de Ecologia Vegetal (LEV), Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes (IBRAG), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). (jessicacbtazevedo@gmail.com)

O bioma Cerrado é reconhecido por sua elevada diversidade de espécies vegetais e possui elevado potencial econômico, embora informações sobre a utilização dessas espécies ainda sejam escassas. Esse potencial econômico do aparece sob a perspectiva de potencial alimentar, madeireiro, forrageiro, medicinal, ornamental e combustível. O conhecimento do potencial das espécies nativas é um aspecto fundamental ao planejamento de ações de conservação da biodiversidade e extrativismo vegetal sustentável. O Parque Nacional de Sete Cidades (PN7C) possui 6.221,48 hectares e localiza-se na área dos biomas avaliados pelo

Workshop sobre Ações Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade do Cerrado e do

Pantanal, como uma das áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade. Foram realizadas 77 entrevistas semiestruturadas, através da aplicação de formulários aos residentes das comunidades locais situadas na área de Cerrado no entorno do PN7C (04º 02’- 08’S e 41º 40’ - 45’W) no município de Brasileira, Piauí, com objetivo de contribuir para a diminuição da carência de dados locais e subsidiar o manejo sustentável local. Com as informações obtidas identificou-se a categoria de uso de cada uma das espécies nativas citadas. Das 41 espécies, 20 foram indicadas como utilizadas na alimentação humana, 19 espécies foram citadas para a categoria de uso medicinal, cinco espécies para a categoria alimentícia animal e quatro para a categoria madeireira, sendo que uma mesma espécie nativa pôde ser citada para mais de um uso. Esta ampla utilização das espécies nativas destaca a necessidade de um maior conhecimento sobre sua biodiversidade, para ser utilizada a contento pelas comunidades locais, e da importância da preservação de áreas naturais, antes que o desmatamento finalize o processo de degradação corrente no Cerrado. Dessa maneira, pretende-se aqui colaborar para a preservação desse bioma, contribuir para melhorar a qualidade de vida da população local e reforçar a fixação do homem no campo.

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ANALISE DE SANIDADE DE SEMENTES DE GENIPA AMERICANA L. E CEDRELA ODORATA L.