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18. (FCC / TRE-SE / 2007 - Adaptada) Quando desconhecido o lugar onde ocorreu a infração, e o réu tiver mais de uma residência, a competência, entre os juízes das respectivas jurisdições, se estabelecerá:

a) pela prevenção. b) pela continência. c) pela conexão. d) pela distribuição. e) N.R.A GABARITO: A

COMENTÁRIOS: Art. 72, § 1º, CPP - Quando desconhecido o lugar onde ocorreu a infração, e o réu tiver mais de uma residência, a competência, entre os juízes das respectivas jurisdições, se estabelecerá pela prevenção.

19. (TJ-SP / 2003) Ao Senado Federal, exercendo atividade jurisdicional, compete processar e julgar:

a) o Presidente da República pelos crimes comum e de responsabilidade. b) os Ministros do STF pelos crimes de responsabilidade.

c) os Ministros de Estado pelos crimes de responsabilidade, desde que não sejam conexos aos crimes do Presidente da República.

d) o Procurador Geral da República pelos crimes comuns.

COMENTÁRIOS: Art. 52, I e II, CF - Ao Senado Federal, exercendo atividade jurisdicional, compete processar e julgar: o Presidente da República, o vice, o Procurador Geral da República, os Ministros do STF e o Advogado-Geral da União pelos crimes de responsabilidade e os Ministros de Estado pelos crimes de responsabilidade, desde que conexos aos crimes do Presidente da República.

20. (FCC / Juiz substituto / 2007) O deputado estadual que cometer crime doloso contra a vida será julgado:

a) pelo STJ.

b) pelo Tribunal de Justiça de seu Estado. c) pela Assembléia Legislativa de seu Estado. d) pelo tribunal do Júri.

e) pelo STF.

GABARITO: D.

COMENTÁRIOS: Tendo em vista que a CF não previu competência especial para os deputados estaduais, caso estes pratiquem crime doloso contra a vida, aplica- se a Súmula 721, do STF, que dispõe: "a competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição estadual".

21. (FCC / Analista Judiciário / 2007) Na hipótese de o crime ser praticado por dois ou mais agentes em concurso, em que um deles tiver foro privilegiado:

a) os processos devem ser separados, devendo o agente que tem prerrogativa responder no juízo especial e o que não tem, responder no juízo comum.

b) os processos devem ser reunidos por conexão e julgados pelo juízo comum. c) os processos devem ser reunidos por conexão ou continência e julgados pelo juízo especial.

d) os processos nunca poderão ser reunidos, em abono à garantia do juiz natural. e) N.R.A

GABARITO: C

COMENTÁRIOS: Na hipótese do crime ser praticado por dois ou mais agentes em concurso, em que um deles tiver foro privilegiado, os processos devem ser reunidos por conexão ou continência e julgados pelo juízo especial, aplicando-se a Súmula 704, STF, que dispõe: "não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido processo legal a atração por continência ou conexão do processo do co-réu ao foro por prerrogativa de função de um dos denunciados".

22. (FCC / Analista - TRE-CE / 2012) Mário comete um crime de homicídio a bordo de um navio brasileiro de grande porte em alto mar, que faz o trajeto direto entre Santos (São Paulo/Brasil) e Cape Town (África do Sul) e será processado e julgado pela justiça

a) da comarca de São Paulo, Capital do Estado de São Paulo, de onde o navio partiu.

b) da Capital Federal do Brasil (Brasília), pois o crime ocorreu em alto mar.

c) da África do Sul, em Cape Town, primeiro porto que tocará a embarcação após o crime, pois este foi cometido em alto mar, em águas internacionais.

d) da comarca de Santos, último porto que tocou.

GABARITO: D

COMENTÁRIOS: Define o art. 89, do Código de Processo Penal, que os crimes cometidos em qualquer embarcação nas águas territoriais da República, ou nos rios e lagos fronteiriços, bem como a bordo de embarcações nacionais, em alto- mar, serão processados e julgados pela justiça do primeiro porto brasileiro em que tocar a embarcação, após o crime, ou, quando se afastar do País, pela do último em que houver tocado.

23. (FCC / Defensor - DPE-RS / 2011) Considere a hipótese do cometimento de diversos crimes, todos conexos, mediante concurso de agentes, entre os dias 10 e 11 de novembro de 2010. Primeiramente, na Comarca de Guaíba, foram cometidos dois roubos qualificados contra pedestres e uma tentativa de homicídio contra Policial Militar. Em seguida, foi cometido um roubo qualificado na comarca de Cachoeirinha, onde os acusados foram presos em flagrante, tendo um deles sido vítima de tentativa de homicídio por parte de Policial Militar em serviço. Homologado o referido flagrante, foi também decretada prisão preventiva dos acusados do roubo pelo Juiz da 1a Vara Criminal de Cachoeirinha, mas, por força da vis attractiva do Tribunal do Júri, todos os delitos antes referidos acabaram distribuídos e processados na 1a Vara Criminal da Comarca de Guaíba, onde o juiz, ao final da instrução, entendeu por desclassificar as tentativas de homicídio, quanto aos civis, para o crime de resistência e, quanto ao Policial Militar, para lesão corporal dolosa. Segundo as regras de jurisdição e competência, onde deverão ser julgados os fatos antes mencionados?

a) Todos os crimes deverão ser julgados na 1a Vara Criminal da Comarca de Guaíba.

b) Todos os delitos deverão ser julgados na 1a Vara Criminal de Cachoeirinha. c) O delito de lesão corporal deverá ser julgado pela Justiça Militar e os demais na 1a Vara Criminal da Comarca de Guaíba.

d) O delito de lesão corporal deverá ser julgado pela Justiça Militar e os demais na 1a Vara Criminal da Comarca de Cachoeirinha.

e) Todos deverão ser julgados pela Justiça Militar.

GABARITO: C

COMENTÁRIOS: Questão complexa que exige um conhecimento global do tema. Primeiramente, a competência restou firmada pela vis atrativa do tribunal do júri, que prepondera (art. 78, I, CPP). Tanto os delitos cometidos pelos civis (03 roubos qualificados + 01 tentativa de homicídio contra PM), como o delito praticado pelo PM (tentativa de homicídio contra um dos acusados), eram de competência do Júri. Frise-se que, sendo crime cometido pelo militar doloso contra a vida de civil, a competência seria do júri e não da Justiça Militar.

No entanto, o juiz de Guaíba, na fase de admissibilidade, acabou por desclassificar as tentativas de homicídio (ou seja, a praticada por um dos acusados civis e aquela perpetrada pelo policial militar). Com isso, a separação dos processos se impôs: o delito de lesão corporal dolosa cometido pelo militar, não mais doloso contra a vida, passou a ser de competência da Justiça Militar, aplicando-se o art. 79, I, do CPP.

Com relação aos demais delitos que permaneceram na Justiça Comum, a fixação da competência se deu da seguinte forma: Com a desclassificação pelo juiz singular da vara do tribunal do júri, passou a ser aplicável o art. 81, parágrafo

único, que prevê uma exceção à regra da perpetuação da jurisdição, sendo possível a remessa dos processos ao juízo competente.

Ocorre que, nesse caso, a competência permaneceu sendo do juiz de Guaíba, pela preponderância do local em que foi praticado o maior número de infrações (art. 78, II, CPP). Ora, em Guaíba foram praticados 02 roubos qualificados e mais o crime de resistência, enquanto que em Cachoeirinha apenas foi cometido um roubo qualificado.

Desse modo, a competência, na justiça comum, se manteve em Guaíba não pela perpetuação da jurisdição, mas sim pelo critério aplicável nessa hipótese de concurso de jurisdições da mesma categoria.

24. (FCC / Analista Judiciário - TRE-TO / 2011) Na hipótese de crime cuja execução tenha sido iniciada no território nacional, mas a consumação tenha ocorrido fora dele, a competência será determinada

a) pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução. b) pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o primeiro ato de execução. c) pela prevenção.

d) pela residência ou domicílio do réu. e) pelo lugar onde ocorreu a consumação.

GABARITO: A

COMENTÁRIOS: Segundo o art. 70, § 1º, do CPP, se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.

25. (FCC / Advogado - METRO-SP / 2008) João reside em São Paulo e viajou até Ubatuba, onde furtou objetos do apartamento de veraneio de Paulo, residente em Campinas. Em seguida, vendeu alguns objetos furtados numa feira em Santos e o restante num bar no Guarujá. O foro competente para processar e julgar João pelo delito de furto cometido é o da Comarca de a) Campinas. b) Santos. c) São Paulo. d) Ubatuba. e) Guarujá. GABARITO: D

COMENTÁRIOS: Define o art. 70 do Código de Processo Penal que a competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que foi praticado o último ato de execução.

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