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Gestão da frota de veículos próprios e contratados de terceiros

No documento MINISTÉRIO DA CULTURA - MinC (páginas 115-117)

6. GESTÃO DO PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO

6.1. Gestão da frota de veículos próprios e contratados de terceiros

Quanto à frota de veículos automotores de propriedade do Ibram, a legislação que regula a

forma de utilização é a Instrução Normativa nº 3, de 15 de maio de 2008. A frota atual provém de

doação do IPHAN, cuja idade média é de dezessete (17) anos. Não há um plano de substituição e

não foi realizado estudo sobre a importância e o impacto da frota de veículos própria sobre as

atividades do Ibram Sede e dos Museus, visto que, da criação do Ibram até o presente momento,

dada a disponibilidade de recursos para esta Unidade, esta demanda não foi priorizada, embora se

reconheça a sua premência.

Não há veículos próprios no âmbito da Sede e não há também uma padronização da estrutura

de controles para assegurar uma prestação eficiente e econômica do serviço de transporte no âmbito

dos Museus.

Assim, o Museu Imperial mantém um sistema de controle interno de utilização dos veículos

oficiais sob supervisão do Setor de Serviços Gerais. Utiliza os três veículos de transporte

institucional (Fiat Doblo, ano 2008; Fiat Palio Weekend, ano 2010; e Fiat Fiorino, ano 1977) no

deslocamento de servidores a serviço; na entrega de documentos; bem como no transporte de

acervos. A média anual de quilômetros rodados é de 5.387 km e a idade média da frota é de 14

anos. Os custos associados são: despesas com manutenção e revisão periódica no valor de R$

1.935,00; gastos com combustíveis, R$ 6.350,43; e despesas com seguros, R$ 1.743,65. A sua

estrutura de controle constitui-se na verificação dos itinerários das solicitações de uso dos veículos

oficiais, buscando a compilação dos trajetos para diminuir o número de viagens; conscientização do

condutor em relação à direção defensiva; e rotinas de verificação das condições do veículo.

No Museu de Arte Religiosa e Tradicional de Cabo Frio – MART; há um veículo oficial

(Volkswagen Parati – Placa KOJ 3778 - Renavam 730439020), doado pelo Museu Imperial em

maio de 2010. O carro é subutilizado, considerando a falta de recursos para a sua manutenção. No

momento, o veículo encontra-se sem condições de se locomover.

O Museu de Biologia Professor Mello Leitão conta com dois veículos, cuja média anual de

quilômetros rodados é de 3.150 km; idade média da frota é de 13 anos; e custos associados à

manutenção são de R$ 3.882,00. Encontra-se em tramitação a cessão de um veículo do Governo do

Estado do Espírito Santo, que se encontra ocioso e está em bom estado de conservação (Kombi

2009). O controle é feito por meio de autorização de uso/saída emitida pelas Chefias e Direção.

Ademais, segundo a Portaria IBRAM nº 130, de 07 de agosto de 2009, o Museu acrescenta que o

Diretor da Unidade pode autorizar os servidores do Ibram, no interesse do serviço e no exercício de

suas próprias atribuições, quando houver insuficiência de servidores ocupantes de cargo de

Motorista Oficial, a dirigirem veículos oficiais, de transporte individual de passageiros, desde que

possuidores da Carteira Nacional de Habilitação.

Está sob o uso/responsabilidade dos Museus Raymundo Ottoni de Castro Maya (Chácara do

Céu e Museu do Açude) um veículo de transporte institucional, cedido pelo então Departamento de

Museus – DEMU /IPHAN, que viabiliza o desempenho das atividades administrativas e finalísticas,

dado que os Museus distam cerca de vinte (20) km um do outro. A média anual de quilometragem é

de 7.000 km, a idade é de oito anos e os gastos relacionados à sua utilização são de R$ 8.000,00. O

controle é feito por meio de um servidor, responsável pelo acompanhamento e fiscalização do

contrato de motorista.

O Museu Histórico Nacional possui um veículo de transporte institucional, adquirido pelo

Iphan e transferido ao Museu, a idade do veículo é de oito anos, média anual de 2.600 km e a

estimativa de custos associados é de R$ 8.000,00. O veículo é utilizado principalmente no

transporte de servidores e peças para exposições itinerantes em diversos locais do Rio de Janeiro. O

museu exerce controle de utilização com acompanhamento de quilometragem e abastecimento

conforme disposto na Instrução Normativa nº 3, de 15 de maio de 2008, da Secretaria de Logística e

Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. A forma de

utilização também é regulada pela Lei nº 1.081/50 de 13 de abril de 1950 e pelo Decreto nº 6.403 de

17/03/2008. Por fim, o museu espera que nos próximos dois anos o veículo seja substituído.

O Museu da Inconfidência tem sob a sua responsabilidade dois veículos automotores de

passeio, que são utilizados para execução de serviços de transporte de pessoal e cargas de menor

porte nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. A média anual de quilômetros

rodados é de 11.832,50 km, a idade média é de 13,5 anos e, dentre os custos associados em 2013,

foram gastos R$ 11.416,00 com combustíveis e lubrificantes e R$ 23.470,51 com motorista

terceirizado. Os veículos atendem de forma deficitária, mas são de suma importância. Em função

das demandas de transporte de acervo para exposições temporárias e da viabilidade econômica do

transporte institucional, o museu solicitou em duas ocasiões a aquisição de um veículo apropriado,

Fiat Doblo, porém não houve recursos orçamentários suficientes para atender à demanda. O

controle dos meios de transporte é feito pelo Setor de Segurança e Serviços Gerais, por meio de

planilhas mensais. A utilização também é regulada pelo Decreto nº 6.403/08.

O Museu Lasar Segall possui um veículo, utilizado para realizar serviços externos solicitados

pela Diretoria e áreas do Museu. A média de quilometragem anual é de 18 km; o custo médio de

manutenção, em 2013, foi de: R$ 2.690,00 (Gasolina), R$ 101,10 (Seguro obrigatório), R$ 3.516,50

(Revisões e Manutenções) e R$ 21.619,73 (Contrato de motorista). Não há planos de substituição

de frota. Referente à escolha, o veículo foi enviado àquela unidade em 2006, pelo Iphan. O controle

é feito por meio de ficha de controle, onde constam datas, horários de chegada e saída,

quilometragem, bem como motivo de utilização. Também regula a sua utilização pela Lei nº 1.081

de 13/04/1950.

O Museu da República e o Palácio Rio Negro informam que utilizam a frota de veículos no

deslocamento dos servidores em suas atividades diárias, que corroborem no alcance dos objetivos

dos museus e Ibram. Para tanto, os museus dispõem de três veículos de transporte institucional; cuja

média anual de quilometragem da frota é de 25.000 km e idade média da frota é de

aproximadamente 11 anos. Os custos associados à manutenção foram de R$ 8.172,25 e o

controle/autorização é feito pelo fiscal do contrato, bem como pelas chefias imediatas. Não há

planos de substituição da frota.

Por fim, registra-se que o Ibram Sede não dispõe de frota de veículos automotores contratada

de terceiros. No entanto, há estudo técnico de viabilidade, economicidade e eficácia, realizado

conjuntamente com as áreas demandantes, que se encontra em fase interna de licitação.

A referida contratação justifica-se pela necessidade de cumprimento de compromissos oficiais

externos por autoridades e servidores; e de apoio logístico aos serviços administrativos regulares e

às atividades finalísticas em geral. Esclarecemos ainda que o Ibram não dispõe, em seu quadro de

pessoal, de recursos humanos para o atendimento desses serviços. Ademais, o cargo de motorista

oficial foi extinto pela Lei nº 9.632 de 07/05/1998.

No documento MINISTÉRIO DA CULTURA - MinC (páginas 115-117)