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3.2 Figuras de resistência O gesto

3.2.3 Gesto 3 A Dança

Para o gesto número 3 (Figuras 26, 27 e 28), a proposta foi trazer não apenas um gesto, mas também o movimento, que se configurou na ideia da dança. A escolha se deu por diversos motivos, entre eles, a proposta de homenagear as mulheres que lutaram e lutam com seus corpos contra a opressão em suas mais variadas formas.

A liberdade presente nas performances da bailarina Isadora Duncan, pioneira da dança moderna, famosa por sua ousadia na arte e na vida, foi uma inspiração: ao dançar descalça e usar túnicas transparentes, a bailarina via o dança como uma rebelião, um ato de protesto contra as convenções que ditavam as regras. Para ela, a dança deveria ser a livre expressão dos movimentos de cada indivíduo e ser vista também como uma reivindicação do movimento feminista.

Mondzain (2013) sugere que

[a] dança, o retorno à dança, a potência de corpo e do esquecimento andam juntos e vão fazer do pensamento o local inatingível de uma nova temporalidade. A graça já não é mais um dom do céu, mas o sabor puro de um presente puro sem reino sem norma e isso acorda a potência crítica àquilo que é explosivo, convulsivo, e com um brilho tenebroso.

A conhecida frase de Emma Goldman (2013, p. 53) “se eu não puder dançar, não é a minha revolução”, é uma forte referência para se explicar como a revolucionária anarquista defendia o direito de escolhas. Goldman (1970) narra, em sua autobiografia Living my life que

[n]os bailes, eu era uma das mais alegres e cheias de energia. Uma noite, um primo de Sasha, um garoto jovem, me puxou de lado. Com uma expressão grave, como se fosse anunciar a morte de um companheiro querido, ele sussurrou que não convinha a uma agitadora ficar dançando. Com certeza não convinha com um tal abandono. Não era uma atitude digna para quem estava para se tornar uma força no movimento anarquista. Minha futilidade apenas mancharia a causa. Eu fiquei furiosa com a interferência sem pudor do garoto. Eu falei para ele cuidar da própria vida e disse que estava cansada de jogarem a causa toda hora na minha cara. Eu não acreditava que uma causa que defende um ideal tão lindo, o anarquismo, a liberdade e emancipação das convenções e do preconceito exigisse a negação da vida e da alegria. Eu enfatizei que nossa causa não poderia esperar que eu fosse uma freira e que o movimento não deveria se tornar um mosteiro. Se fosse isso, eu não o queria. Eu quero a liberdade, o direito à livre-expressão, o direito de todos às coisas bonitas e radiantes! Para mim, o anarquismo era aquilo e eu viveria o anarquismo a despeito de todo mundo – prisões, perseguição, tudo. Se eu não puder dançar, não é a minha revolução (p. 53).

O convite para a dança foi feito para três mulheres: Mariana Salvador (Figura 26),

performer, Andressa Santos (Figura 27), jornalista e musicista, integrante de grupos de Maracatu,

e Ana Piu (Figura 28), atriz portuguesa que vive e trabalha no Brasil onde desenvolve uma pesquisa voltada à ancestralidade através de máscaras. O áudio, seguindo a mesma linha do Grito, trabalharia com mensagens divulgadas pela mídia - recontextualizadas.

Pedi à Mariana que trouxesse sua pesquisa com o flamenco para sua performance. A sensualidade e força de Mariana e da dança flamenca trariam para esse terceiro momento do trabalho, a sensualidade e a feminilidade como possibilidades da potência. A conversa com Andressa também direcionou a performance. Sua ascendência e história ligada à religião e cultura afro, nortearam o trabalho. Andressa trouxe outras possibilidades de ser mulher - a intuição, o poder da natureza, a força dos rituais e da religião. Já com Ana Piu, a ideia foi que ela performasse livremente a partir de seu trabalho pessoal.

Figura 26. Mariana Salvador, 2018

Fonte: Acervo da autora

Figura 27. Andressa Santos, 2018

Figura 28. Ana Piu, 2018

Fonte: Acervo da autora.

Os registros das performances foram trabalhados na pós-produção, momento em que se corrigiu cores e luz. O gesto número 1, O Grito, foi mixado com áudios reais de mulheres pedindo ajuda ao serem agredidas divulgados em campanha realizada para o Dia Internacional da Mulher pela Polícia Militar de Santa Catarina, disponível no portal de notícias da Internet, G1.49

Nesse vídeo, vítimas de violência doméstica pedem ajuda pelo telefone de emergência da corporação. Em um dos áudios, uma mulher chorando diz ao policial: "O meu marido... tava me espancando. Eu consegui correr, deixei meus dois filhos ali. Eu tô toda machucada". Em outro, uma voz infantil pede ajuda: "Meu pai...ele quer bater na minha mãe. Ele tá ameaçando colocar fogo na casa!".

A primeira projeção pública aconteceu no dia 18 de dezembro de 2018 às 21 horas como exibição teste. A projeção ocorreu no Largo do Pescador. Localizado às margens do Rio Piracicaba, o local tem um grande valor cultural e é simbólico para a cidade. Palco de histórias de luta e resistência, tanto por parte dos índios quanto dos escravos e imigrantes; mais recentemente também tem sido cenário para manifestações democráticas em defesa de direitos, contra o preconceito, o racismo e como espaço para a luta pela mobilidade urbana e pelo direito à cidade.

Na noite da projeção foram convidados amigos e amigas através de redes sociais e pessoalmente. Cerca de 20 pessoas compareceram. Os gestos projetados estão disponíveis em https://vimeo.com/341254832.

49Disponível em: http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/videos/v/em-video-pmsc-lanca-campanha-contra-a-violencia-

Na projeção, foi utilizada uma janela de demolição, adquirida para o projeto em um depósito. A ideia de utilizar uma janela antiga buscou trazer a relação do tempo com o lugar, desvendar as camadas de passado que habitam o espaço e também sugerir possíveis figuras de resistência para o presente.

Figura 29. Janela de demolição utilizada para projeção, 2018

Fonte: Acervo da autora (fotógrafa Carolina Barreto de Menezes Lopes Felippe)

Figura 30. Projeção no Largo do Pescador – Piracicaba-SP, 2018

Fonte: Acervo da autora (fotógrafa Carolina Barreto de Menezes Lopes Felippe)

A exibição foi realizada com um projetor doméstico, EPSON Power lite X 10 2600 lumens e uma caixa de som de 30 watts.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A experimentação com diferentes narrativas no campo do audiovisual por cineastas e artistas de diversas áreas tem contribuído para o surgimento de propostas estéticas que contemplam um amplo espectro de possibilidades. Do cinema convencional, limitado à sala de exibição, até o cinema que ocupa as ruas, através de projeções móveis com imagens temporárias e provocativas, as investigações apontam que esse ainda é um território a ser explorado.

Desde o início do século XX, artistas e cineastas trazem propostas para um cinema além do cinema. Os Hales Tours, de George Hale, e O Diário de Glumov, de Eisenstein, mostraram que havia diferentes possibilidades de manipulação da imagem em movimento, tanto em diálogo direto com outras artes (teatro, música, circo) como de forma isolada.

Se o cinema tradicional depende de uma organização de elementos que o configuram como um dispositivo, ou seja, um conjunto de elementos que envolvem a forma como o filme é projetado - em uma sala escura, com indivíduos imóveis diante de uma tela fixa -, nesse novo cinema, quando os elementos que formam o dispositivo são fragmentados e/ou reorganizados, sendo que há ausência de alguns deles, multiplicando-os ou subvertendo a utilização de alguns deles, essa relação é rompida e os olhares apontam para outras possibilidades de se ver.

Nas últimas décadas, transformações significativas relacionadas diretamente ao audiovisual permitiram que artistas e cineastas experimentassem outras formas de narrativas. Associada a dispositivos móveis munidos com câmeras e aplicativos de edição de imagens, GPS (Sistema de Gerenciamento Global) e conexão com a internet; uma imensa gama de experimentações passa a ser possível. Nesse contexto, pode-se observar tanto a existência de projetos que contemplam grandes projeções no espaço público quanto obras autônomas, realizadas sem apoio e sem financiamento, mas que têm em comum a proposta de dialogar com o espaço onde são exibidas.

É inserido nessa condição que o projeto “Telas-Janelas - Gestos de resistência contra a violência de gênero: a zona como lugar do (im)possível” nasce: como proposta de exploração de narrativas e de possibilidades audiovisuais diretamente relacionadas ao lugar onde acontecem.

A provocação para esta experimentação partiu da pergunta “onde estão as imagens?”, formulada por Marie-José Mondzain ao se referir às imagens do campo do imaginário em oposição

às imagens comerciais. A hipótese - a possibilidade de se criar uma zona, inspirada na ideia da

khôra, de onde essas imagens pudessem emergir - foi experimentada aqui.

A opção de trabalhar com o tema violência contra mulheres aconteceu em um momento em que essa discussão ganhou visibilidade e força através de ações de grupos de mulheres que se organizaram em redes e trouxeram à tona, como pauta, a luta dos movimentos feministas.

Nesse processo, também eu, como mulher, passei pela ressignificação de minha própria história e das violências sofridas até chegar aqui. Entre essas, é possível citar a descoberta da de minha sexualidade, em meados da década de 1980, diante do comportamento dos meninos do meu círculo de amizade - ainda reduzido -, que definiam as mulheres em duas categorias: a santa ou a puta; ou a violência obstétrica que vivi aos 19 anos na maternidade onde nasceu minha filha mais velha, de parto natural, quando o grito precisou ficar preso na garganta porque “o bebê não nasce pela boca” e “na hora de fazer tava bom, agora vai gritar?”, enquanto a ocitocina50 entrava no meu

sangue e o médico realizava uma episiotomia.51 O fato é que as duas situações, talvez, não se configurassem como violências se eu não tivesse aprendido a ficar calada desde sempre porque “deixa bem, é melhor ficar quieta!”. Hoje, diante de tantos relatos, reconheço que a fala, para mim, ainda é uma espécie de suplício e se escrevo esses breves fragmentos de memória é porque tenho aprendido que o grito precisa ser gritado.

A realização desse projeto passou por diversos ajustes e foi preciso compreender como eu, artista e mulher, poderia contribuir com o tema - em que local a imagem projetada seria potencializada e de que maneira seria essa abordagem. A opção foi por um espaço que tivesse um significado afetivo para mim, mas que fosse também um espaço público, frequentado por pessoas disponíveis para conversar, observar uma intervenção e ao mesmo tempo que tivesse um significado velado, histórico e cultural. O objetivo de que as projeções alcancem as pessoas nas ruas, em espaços onde elas estejam e que dialoguem com o lugar, não poderia ser alcançado em galerias e museus. Assim, foi selecionado o Largo do Pescador, localizado às margens do Rio que corta a cidade Piracicaba-SP.

As duas experiências realizadas - tanto a projeção do depoimento de Simone Negreiros na cidade de Campinas-SP, realizada próximo ao local onde ocorreu o atentado contra sua vida,

50A ocitocina é um hormônio produzido pelo hipotálamo e tem como funções promover as contrações musculares

uterinas e reduzir o sangramento durante o parto, entre outras.

51A episiotomia é uma incisão efetuada na região do períneo (área muscular entre a vagina e o ânus), realizada para

quanto a projeção dos Gestos 1, 2 e 3, realizada no Largo do Pescador em Piracicaba-SP - mostraram ser possível acessar uma zona em qualquer lugar. Na projeção de Campinas-SP, a experiência aconteceu em janelas que já existiam na paisagem urbana da cidade. A projeção de Piracicaba-SP foi realizada em um janela de demolição, instalada no centro de um espaço público. Na projeção realizada na cidade de Campinas-SP, o tempo do vídeo com o relato de Simone - 10 minutos no total -, ainda que tenha chamado a atenção de muitos transeuntes, mobilizou poucas pessoas a escutar a mensagem até o final. O local, ainda que pensado para se potencializar o relato, não se mostrou adequado - a rua funcionava como local de passagem, as pessoas não se mostraram estimuladas a estar 10 minutos observando a proposta. Na projeção que aconteceu na cidade de Piracicaba-SP, selecionou-se o local da projeção considerando-se a experiência de Campinas-SP, mas o modo como essas projeções são inseridas no local ainda precisa ser repensado

As duas experiências mostraram que o projeto pode e precisa ganhar mais imagens e autonomia. O dia 08 de março, data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, parece ser uma data significativa para se realizar a projeção definitiva em parceria com grupos de mulheres e organizações feministas A proposta é levar o projeto a eventos já planejados para a data, e que aconteçam preferencialmente em espaços públicos e abertos. Para essa projeção, os ajustes a serem feitos estão relacionados aos equipamentos de áudio e à impressão de material de comunicação com o conteúdo da projeção (Apêndices 1, 2, 3 e 4) para distribuição durante os eventos.

O percurso da realização deste projeto buscou convidar pessoas a perceberem a potência do gesto como forma de subversão a uma ordem impositiva e dominadora, disseminada pelos grandes meios de comunicação que se relacionam com a imagem de uma forma comercial e impositiva, estimulando-se comportamentos e pontos de vista. Com este projeto, propõe-se estar atento/a, observar o entorno, perceber gestos, direcionar forças, realizar desejos e inventar modos de ser. “Telas-Janelas - Gestos de resistência contra a violência de gênero: a zona como lugar do (im)possível” propôs experimentar breves momentos de constituição de zonas temporárias de compartilhamento onde fosse possível libertar as figuras de resistência presentes em cada um/uma de nós.

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