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Agente Um agente é uma empresa ou pessoa que ajuda na compra ou venda, mas não detém a posse legal do produto. Isto significa que eles não compram ou vendem o produto na realidade, mas apenas cobram por um serviço.

Assembléia de Associados (AA)

Reuniões regulares dos diretores das organizações associadas à FLO. É a mais alta instância decisória da FLO Internacional e seus encontros geralmente acontecem duas vezes ao ano.

Certificado Veja em Registrado e certificado

Comitê de Prêmio Comitê estabelecido por organizações certificadas de pequenos produtores. Ele gerencia o uso do dinheiro do prêmio de Comércio Justo com base em decisões

democráticas tomadas pelos integrantes da organização. Comitê Misto O Comitê Misto é o responsável pelo gerenciamento do

prêmio de Comércio Justo de um produtor certificado com base nos critérios de trabalho contratado (por exemplo, fazendas ou fábricas). O Comitê Misto deve promover o diálogo entre a gerência e os trabalhadores. Ela somente é criada quando um produtor é certificado em adequação com os critérios de Comércio Justo para trabalho contratado. O Comitê Misto é formado por representantes dos trabalhadores e da gerência. As decisões sobre o uso do prêmio não podem contradizer a vontade da maioria dos representante dos trabalhadores. O Documento de Orientação sobre Diretorias Conjuntas explica como trabalhar com este conceito.

Critérios de Comércio Justo

Os Critérios de Comércio Justo definem os requisitos que os produtores e negociantes devem satisfazer se eles querem ser autorizados a vender e comprar produtos de Comércio Justo. Os critérios de Comércio Justo são baseados na convenções da Organização Internacional do Trabalho.

Documentos de

Orientação / Diretrizes do Comércio Justo

As diretrizes são documentos que detalham como os Critérios da FLO podem ser interpretados e postos em prática. A interpretação do critério é obrigatória até onde aplicável. Um exemplo é o “Manual de Orientação para Diretorias Conjuntas”.

Empresas terceirizadas Empresas terceirizadas prestam serviços de processamento ou distribuição para negociantes

registrados pela FLO, mas não detêm a posse legal dos produtos.

As terceirizadas não precisam ser registradas pela FLO. No entanto, os Contratos de Negociantes da FLO exige que os negociantes informem a organização sobre todas as terceirizadas usadas. Os negociantes são responsáveis por controlar estas empresas e assegurar à FLO o direito de visitar as mesmas se preciso.

Exportador Um exportador é uma empresa que vende para um importador. Ela geralmente preenche toda a

documentação necessária para permitir a exportação de produtos do país de origem e é responsável por tornar o produto “livre a bordo”. O exportador também realiza o transporte e o processamento no país de origem.

Fabricante Um fabricante é qualquer empresa que lida com o produto depois do importador. Isto inclui empresas que são simples distribuidores.

Fórum da FLO Principal encontro de agentes no sistema da FLO. O último Fórum da FLO, com mais de 250 participantes, aconteceu em setembro de 2003, em Londres. Até hoje, ele serviu especialmente como palco de discussão e consulta pública.

Globalização O termo “globalização" não é definido de forma homogênea, mas geralmente descreve a crescente tendência global de fusão econômica, política e cultural, que tem conseqüências de longo alcance na definição de condições para políticas nacionais e internacionais. Sob um ponto de vista econômico, a globalização significa a formação completa de um mercado mundial e a

mobilidade de capital sem precedentes.

Grupos agentes Os grupos agentes são todas as partes interessadas ligadas ao sistema da FLO, ou seja, produtores, negociantes, associados, outras organizações de comércio justo e parceiros da FLO.

Sendo mais preciso, organizações de consumidores também pertencem aos grupos agentes. Atualmente, elas são representadas indiretamente entre os associados da FLO Na FLO Cert., no entanto, as organizações consumidoras têm uma vaga na Diretoria.

Importador Um importador é uma empresa que compra produtos do país de origem do mesmo.

Portanto, o termo “importador” tem um significado especial no sistema da FLO, porque, de modo geral, os importadores recebem a responsabilidade de pagar o Preço Mínimo e/ou o Prêmio do Comércio Justo. O Preço Mínimo e/ou o Prêmio do Comércio Justo são normalmente definidos como um preço livre-a-bordo no porto do país de origem.

Inspetor Um inspetor é um consultor treinado e autorizado pela FLO Cert. para realizar inspeções de operadores com base nos critérios da FLO. O inspetor prepara relatórios de inspeção. Ele/ela não toma decisões sobre

certificação e não se envolve em atividades de apoio ao produtor (como os Oficiais de Ligação). No entanto, um inspetor dá recomendações para a decisão sobre a certificação. Estas são então tomadas pelo comitê de certificação.

Licenciado Ser um “licenciado” é um status adicional que qualquer operador pode ter. Um operador é um licenciado se um associado nacional da FLO deu permissão para que ele use um Selo da FLO em seus produtos. Somente o registro na FLO Cert. não torna o operador um licenciado. Se uma empresa quer vender produtos certificados pela FLO em mais de um país, ela deve receber a permissão de cada associado nacional (veja www.fairtrade.net).

Necessidades básicas As necessidades básicas descrevem um conjunto de componentes e mercadorias necessárias para garantir a satisfação de um nível mínimo de necessidades materiais e imateriais dos seres humanos: acesso à comida e água potável, serviços médicos, habitação, educação, modos de produção, participação na decisões que dizem respeito a sua maneira de viver e suas condições de trabalho, acesso a mercadorias que possibilitam hábitos de consumo médios. A OIT apresentou uma estratégia para as necessidades básicas em 1976. Ela define a reivindicação programática de combinar

desenvolvimento econômico e social.

Negociantes Os negociantes são definidos como Processadores, Exportadores, Importadores e Fabricantes. Note que a definição de Fabricantes não inclui os licenciados.

Oficiais de Ligação Os Oficiais de Ligação são consultores que trabalham para a FLO e.V. Eles têm funções de apoio e informação e fazem trabalho de campo sobretudo com produtores certificados pela FLO. Os Oficiais de Ligação não se envolvem nos trabalhos de inspeção, mas ajudam os produtores, se necessário, a entender e atender os requisitos (sanções) resultantes de inadequações

identificados e definidos pelo comitê de certificação. Os Oficiais de Ligação também estão envolvidos em atividades que apóiam o desenvolvimento do mercado do Comércio Justo, como pesquisa de preços,

identificação de novos fornecedores, etc.

Operador Termo da FLO Cert. para produtores e negociantes sujeitos ao esquema de certificação da organização. Organizações de

Comércio Alternativo (OCA)

Organizações comerciais ou importadoras criadas predominantemente nos países industrializados para desenvolver relações comerciais mais diretas entre os produtores nos países em desenvolvimento e os países consumidores do Hemisfério Norte. Algumas OCAs são pioneiras no movimento do Comércio Justo. Elas

formaram redes (como a EFTA) e também estão envolvidas em atividades para a educação dos consumidores. Elas comercializam não só produtos certificados pela FLO, mas também outros que não estão no escopo da organização.

Parceiros da FLO Os parceiros da FLO são organizações, instituições ou indivíduos que fizeram acordos com a FLO e que apóiam um maior desenvolvimento do Comércio Justo. Pequenos produtores Pequenos produtores gerenciam suas fazendas

especialmente com força de trabalho própria e familiar. Eles não dependem estruturalmente de trabalho

contratado. No entanto, a contratação de trabalho pode acontecer durante a época da colheita, por exemplo. Pequenos produtores e

trabalhadores assalariados desfavorecidos

Descrição genérica nos critérios da FLO para “pequenos

produtores e trabalhadores assalariados do Hemisfério Sul que foram restringidos em seu desenvolvimento econômico e/ou social pelas condições do negócio”. Por

princípio, o Comércio Justo se foca neste grupos como beneficiários principais. A “Política de Escopo

Geográfico da Certificação de Produtores para o

Comércio Justo” lista os países qualificados a pedirem a certificação de Comércio Justo. No entanto, algumas interpretações (políticas) para os critérios específicos aos países podem definir padrões extras.

Preço Mínimo do Comércio Justo

Define-se um preço mínimo do Comércio Justo (PMCJ) para a maioria dos produtos de Comércio Justo. Ele cobre o custo sustentável da produção e assegura oportunidades iguais para produtores certificados. O PMCJ é o preço que o comprador tem que pagar para o produtor. No entanto, se o preço geral de mercado é mais alto que o PMCJ, deve-se pagar o preço do mercado. Pré-financiamento Um dos principais benefícios do Comércio Justo a que

os pequenos produtores têm acesso ao entrarem no sistema do Comércio Justo. Os critérios de Comércio Justo normalmente definem que os produtores podem requisitar o pagamento de até 60% do valor do contrato ou carta de intenção como entrada. Este mecanismo pode ajudar as organizações produtoras a pagar seus

associados no ato quando eles entregam o produto primário (por exemplo, grãos de café) à organização (por exemplo, uma cooperativa). Requisitos específicos para os mecanismos de pré-financiamento variam de produto para produto.

Prêmio de Comércio Justo

Um prêmio de Comércio Justo está definido para a maioria dos produtos. É um pagamento extra sobre o preço mínimo do Comércio Justo e é usado para apoiar o desenvolvimento sócio-econômico dos beneficiários deste tipo de comércio. Organizações de pequenos produtores devem decidir democraticamente como usar o prêmio. Em casos que envolvem trabalho contratado, o prêmio de Comércio Justo pertence aos trabalhadores da empresa certificada. Seu uso é administrado por um Comitê Misto.

Processadora Uma processadora é qualquer companhia que compra de um produtor e vende para um exportador. Isto inclui empresas que são simples distribuidoras.

Produto de Comércio Justo da FLO

Um produto de Comércio Justo da FLO é produzido, comercializado, fabricado e embalado de acordo com os Critérios da FLO.

Produtor Termo genérico para todas as entidades organizacionais que são produtoras primárias de produtos de Comércio Justo, sejam organizações de pequenos produtores ou empresas. Elas estão sujeitas ao esquema de certificação e de critérios do Comércio Justo.

Produtos compostos Produtos compostos de dois ou mais ingredientes, dos quais pelo menos um é produto certificado de Comércio Justo da FLO.

Registrado e certificado Uma organização ou empresa é “certificada pela FLO” se está adequada aos critérios comerciais e para

produtores. Ser “certificado pela FLO” significa que a organização em si faz parte do sistema de Comércio Justo, tanto quanto os produtos que ela compra e vende. Um empresa é “registrada pela FLO” se está certificada de acordo com critérios comerciais. O registro não significa que a companhia faz parte sistema de Comércio Justo da FLO, mas que apenas parte das vendas dela é de Comércio Justo pela FLO. Se uma empresa é registrada pela FLO, ela não pode de modo algum sugerir ser certificada em Comércio Justo.

Relações de Troca Em termos mais simples, as Relações de Troca (RT) de um país são definidas como a média entre o índice de preços das exportações e o índice de preços das importações. A RT indica quantas unidades de mercadorias importadas um país pode obter com uma unidade de mercadoria exportada no comércio

internacional.

As Relações de Troca, no contexto do Comércio Justo, se referem às relações comerciais entre produtores (como vendedores de produtos) e negociantes (como seus compradores). O Comércio Justo quer garantir que as relações de troca sejam baseadas nos princípios de parceria, no diálogo, na transparência e nos respeito entre os parceiros comerciais.

Requisitos de progresso Para empresas: requisitos segundo os quais todas as empresas devem demonstrar esforços por melhorias de longo prazo, que devem ser desenvolvidas de acordo com um plano da gerência da empresa. Alguns desses planos devem ter duração específica. Um relatório sobre as realizações dos requisitos de progresso deve ser enviado ao órgão de certificação todo ano.

Para pequenos produtores, são a exigência de que a organização produtora deve demonstrar melhora permanente. Ela também deve enviar anualmente um relatório sobre os requisitos de progresso.

Requisitos mínimos São os requisitos dos critérios de Comércio Justo, que todas as empresas (certificadas com base nos critérios para trabalho contratado) devem satisfazer no momento em que se unem ao Comércio Justo. Para pequenos produtores (certificados com base nos critérios para organizações de pequenos produtores), a satisfação dos requisitos mínimos é necessária a partir do momento em que a organização produtora se une ao Comércio Justo, ou dentro de um período específico.

Taxa de licenciamento A taxa de licenciamento é a taxa paga pelos licenciados a um Associado Nacional da FLO pelo uso do selo de certificação da FLO em um produto.

Trabalhadores O termo “trabalhadores” se refere a todos contratados por uma empresa ou organização produtora, incluindo trabalhadores migrantes, temporários, sazonais, terceirizados e permanentes. O termo não se limita a trabalhadores de campo, mas inclui todo tipo de trabalho contratado - por exemplo, a equipe administrativa. No entanto, ele se limita ao pessoal que pode se sindicalizar e portanto normalmente exclui a gerência.

Bibliografia

Fairtrade Labelling Organizations, Relatórios Anuais 2000-2005.

Fairtrade Labelling Organizations (2003): A quantum leap in the impact of Fairtrade labelling. Plano Estratégico da FLO 2003-2008. Bonn, Alemanha.

European Fair Trade Association (2001): Fair Trade Yearbook: Challenges of Fair Trade 2001 – 2003, Bruxelas, Bélgica.

Misereor, Brot für die Welt, Friedrich-Ebert-Stiftung (Publisher) (2000):

Entwicklungspolitische Wirkungen des Fairen Handels – Beiträge zur Diskussion.

Aachen, Alemanha.

Nohlen, Dieter (Hg.) (2000): Lexikon Dritte Welt, Reinbeck bei Hamburg, Alemanha. Pilz, Brigitte (2001): Zum Beispiel: Fairer Handel. Göttingen, Alemanha.

Anexos

A. Resumo do Plano Estratégico da FLO

B. Escopo Geográfico da Certificação de Comércio Justo C. Exemplo de um Certificado FLO

D. Descrição da IFAT E. Descrição da EFTA F. Descrição da NEWS

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