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O GOLPE DE 1964 E A PERSEGUIÇÃO AOS LÍDERES SINDICAIS NO PARANÁ

4. O DISCURSO ANTICOMUNISTA DO JORNAL FOLHA DO NORTE NO CONTEXTO

4.5 O GOLPE DE 1964 E A PERSEGUIÇÃO AOS LÍDERES SINDICAIS NO PARANÁ

O golpe de 1964 iniciou um capítulo obscuro da história do nosso país. Perseguições políticas e judiciais, prisões arbitrárias, sequestros, violências diversas e assassinatos marcaram duas décadas de regime militar. O Paraná também foi palco dos crimes cometidos pelo Estado nesse período. Segundo dados levantados pelo Comitê Londrinense pela Anistia e Direitos humanos “[...] de 1964 a março de 1969 ocorreram 2.726 detenções no Paraná de pessoas suspeitas de contestação do regime militar. Outras 975 prisões foram efetuadas no mesmo período, além de 97 prisões a partir de 1975” (HELLER, 1988, p.370).

A Delegacia de Ordem Politica e Social (DOPS) e posteriormente o Centro de Operação de Defesa Interna (CODI) e o Destacamento de Operações Internas (DOI), implantado no estado em 1971, com o apoio das forças policiais, foram os órgãos responsáveis pela repressão no Paraná. Assim como no restante do país, a perseguição

infringida por estes organismos contra aqueles que, em sua perspectiva, representavam uma ameaça para ordem estabelecida foi permeada por práticas violentas. A institucionalização da tortura é apenas um dos exemplos que podemos mencionar.

Inúmeros inquéritos foram instaurados nesse período para apurar suspeitas de subversão. Apesar de não serem os únicos atingidos, os membros do Partido Comunista Brasileiro foram os elementos mais visados pelas forças repressivas nesse contexto. O caso do político Genecy de Sousa Guimarães é apenas um, dentre os vários que poderiam ser citados como exemplo da ação repressiva desencadeada no Paraná durante a ditadura (SILVA, 1996).

Fundador do sindicato dos metalúrgicos de Londrina e vereador pelo MDB, Genecy de Sousa, foi sequestrado em setembro de 1967 e conduzido até o quartel do exército em Apucarana. Lá foi submetido a um interrogatório permeado por ameaças e choques elétricos para que admitisse sua militância e entregasse outros companheiros. Como não obtiveram os resultados desejados o acusado foi transferido para o quartel da Policia do Exército na Praça Rui Barbosa em Curitiba.

Após 40 dias de violência e incomunicabilidade entre a pequena cela dividida com outros presos e as sessões de tortura no DOI-CODI foi transferido para o Presídio do Ahu onde permaneceu por mais de 18 meses. Quando julgado sob acusação de tentar reorganizar o Partido Comunista no Estado, foi condenado a 2 anos de prisão. Como já havia cumprido a maior parte da pena foi posto em liberdade. De volta a Londrina o ex-vereador sentiu na pele as dificuldades geradas pelo estigma de ser comunista e ex-preso político.

Abordando, ainda que brevemente, a ditadura militar no Paraná, não poderíamos deixar de mencionar um de seus momentos mais emblemáticos. Em setembro de 1975 foi desencadeada no Estado a Operação Marumbi. De acordo com as autoridades, o objetivo da ação era prender pessoas acusadas de tentar reorganizar as bases do partido comunista na região. A operação se estendeu por pelo menos treze cidades, dentre as quais Curitiba, Londrina e Maringá e durou aproximadamente um mês. Mais de cem pessoas foram presas, desse montante, 65 foram indiciadas dando início ao IPM 745.

Com base na documentação relacionada, o historiador Leandro Brunelo sustenta que “o inquérito policial-militar visava incriminar os candidatos emedebistas eleitos em 1974, acusando-os de conluio com os militantes comunistas” (2009, p.139). Segundo o autor, parte da “motivação” dos órgãos de segurança que conduziram a operação pode ser encontrada no resultado das eleições de 1974, na qual a esquerda conseguiu eleger a maioria de seus candidatos. Portanto, sob a ameaça evidente de perder sua posição, o Governo militar instaura a Operação Marumbi visando, mais do que perseguir comunistas, desarticular a oposição

oficial que ganhava cada vez mais força e apoio popular, abrindo caminho para restabelecer um governo democrático no país.

Após todo o tramite legal dos depoimentos policiais e judiciais a sentença para os 65 indiciados foi dada. Vale ressaltar que todas as petições dos advogados de defesa para a anulação do processo foram recusadas, assim como as denuncias feitas pelos acusados foram desconsideradas. Dezessete pessoas foram condenadas a penas que variavam de 2 a 4 anos de reclusão, enquanto os demais foram absolvidos. Os advogados dos condenados entraram com recurso junto ao Superior Tribunal Militar que, baseado na lei de anistia, em 30 de agosto de 1979 decretaram a extinção da punibilidade, pondo fim ao IPM 745.

Em 1964 iniciou-se uma nova fase na trajetória do Partido Comunista Brasileiro. A instauração do Regime Militar foi um duro golpe na vida dos organismos que integravam a esquerda nacional e vivenciavam os benefícios de um governo consideravelmente tolerante. O status de “semilegalidade” (SILVA, 1996) desfrutado pelo Partido Comunista Brasileiro, em virtude das boas relações travadas com o governo federal, foi definitivamente perdido. Sua estrutura foi quase que totalmente desmantelada, e a maioria de seus membros forçados a fugir constantemente da perseguição infringida pelos órgãos de segurança.

Com a dura repressão desencadeada a partir de então a situação no meio sindical mudou drasticamente. Muitos destes organismos sofreram intervenção e foram desativados, como ocorreu em Maringá. Com os comunistas fora do jogo, presos ou foragidos, a Igreja Católica alcançou a tão almejada hegemonia no movimento sindical paranaense. A FAP estendeu sua vida útil até 1969, prestando os costumeiros serviços assistencialistas ao trabalhador rural.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O anticomunismo foi um elemento marcante na história política do Brasil republicano. Um fenômeno complexo cujo poder de mobilização desempenhou um papel central em diversas conjunturas nacionais e internacionais ao longo do século XX. Compreender o funcionamento de suas engrenagens, assim como a abrangência de seus desdobramentos tem despertado o interesse de inúmeros pesquisadores. As possibilidades de análise interdisciplinar e a vasta quantidade de materiais que podem ser explorados pelo historiador dentro desta perspectiva, só tem enriquecido o campo da pesquisa histórica no Brasil.

A imprensa escrita foi um dos principais veículos de propagação das ideias anticomunistas no país. Inúmeros jornais, revistas e folhetos se encarregaram de criar e reproduzir representações negativas do comunismo e dos comunistas. A construção de significados que permeia o discurso jornalístico contribuiu para moldar um imaginário social no qual a ideia da “ameaça vermelha” se consolidou com êxito. Por sua vez, o combate à alardeada ameaça foi utilizado como justificativa para o golpe civil militar de 1964 e para a instauração de uma ditadura que se prolongou por mais de duas décadas. O combate ao comunismo e a subversão como um todo, foi por muito tempo utilizado para legitimar a existência e a atuação arbitrária de um governo que se dizia o único capaz de manter a ordem e a segurança nacional, frente a um inimigo descrito como extremamente sorrateiro e perigoso.

Compreender as raízes dessas experiências autoritárias, não só no Brasil, mas em toda a América Latina, tem aumentado a demanda por estudos focados no anticomunismo. O presente trabalho encontra-se inserido neste contexto. Ao analisarmos as representações anticomunistas veiculadas pelo jornal Folha do Norte do Paraná buscamos, dentre outras coisas, compreender os diversos elementos que sustentaram essa postura. O diálogo constante com o contexto histórico em que os exemplares foram produzidos e postos em circulação foi uma das preocupações centrais de nossa análise.

O início da década de 1960 foi um período conturbado, tanto no cenário político nacional como internacional. O embate ideológico entre as duas superpotências mundiais no período, Estados Unidos e URSS, assumiu contornos intensos. Na América, principalmente após a Revolução Cubana de 1959 e a consolidação de um regime socialista na ilha, o governo estadunidense desenvolveu uma agressiva política externa voltada para o combate ao comunismo em todo o continente. No Brasil, o apoio norte americano foi fundamental para a

gestação e o desfecho do golpe civil militar de 1964. Fosse por meio de iniciativas oficiais como a Aliança para o Progresso ou através do suporte, financeiro e ideológico, concedido a organizações de cunho anticomunista, a atuação do governo estadunidense desempenhou um papel chave nessa conjuntura.

Os ataques e críticas tecidos contra o governo cubano, que foram divulgados pela Folha do Norte do Paraná precisam ser pensados nesse contexto. O conteúdo marcadamente anticomunista de diversos artigos, manchetes, notícias e quadrinhos aqui abordados reflete essa conjuntura. A análise desse material revelou uma empenhada tentativa de desqualificar o governo e o regime socialista cubano perante a opinião pública brasileira.

Nos três meses que precederam o golpe de 1964 o país foi palco de uma intensa campanha contra o presidente João Goulart. Nesse contexto, o temor em relação a uma possível Revolução comunista foi diariamente fomentado pela imprensa nacional, embora, não apenas por ela. A Folha do Norte do Paraná esteve engajada nessa cruzada anticomunista.

Desde suas primeiras edições, denúncias contra a “infiltração do credo vermelho” no país foram divulgadas. Porém, entre o final de 1963 e os primeiros meses de 1964 a temática foi massivamente abordada. A insistência na ideia de que o Brasil e, sobretudo, o governo estaria infiltrado por comunistas, o apoio conferido à atuação de organizações anticomunistas por todo o país e o destaque dado às críticas e ataques da oposição, sintetizam a tônica do discurso assumido pelo periódico nessa conjuntura. Acreditamos que o medo gerado em torno dessa suposta “ameaça” foi a chave para desencadear o poder de mobilização que o anticomunismo assumiu nessa conjuntura.

Ao reproduzir, ainda que parcialmente, textos e matérias publicados em jornais de circulação nacional a Folha do Norte do Paraná acabou assumindo características do discurso anticomunista destes veículos de comunicação. Nesse sentido, muitas das posições apresentadas pelo periódico, principalmente em relação ao comunismo como uma ameaça interna e externa, como vimos no terceiro capítulo, estavam em sintonia com o que era divulgado pela grande imprensa brasileira. No entanto, isso não isenta a linha editorial das escolhas realizadas, este alinhamento tem muito a nos dizer sobre os pontos de vista adotados pelo periódico.

Outra característica marcante da publicação era a afinidade com os princípios cristãos. Acreditamos que a influência católica dentro da própria estrutura do jornal tenha desempenhado um papel de grande relevância no discurso por ele assumido. Por mais que o periódico tenha permanecido por pouco tempo sob a tutela oficial da diocese, seu comprometimento com os valores religiosos foi preservado.

O catolicismo foi uma das principais matrizes de produção de representações anticomunistas no Brasil. Grande parte das representações anticomunistas analisadas por este trabalho apresentavam elementos associados ao imaginário católico. Tais imagens possuíam um apelo muito maior junto a uma população predominantemente cristã. Não surpreende que as mais significativas manifestações anticomunistas realizadas no período tenham envolvido diretamente componentes desse universo. A realização das “Marchas da Família com Deus pela Liberdade” por todo país ilustram com clareza esse fenômeno. A ideia de combater um inimigo que ameaçava os pilares da civilização cristã (religião, propriedade e família) angariou muitos adeptos nesse contexto.

No norte do Paraná, entre os principais representantes da Igreja mobilizados na luta contra o comunismo, um em especial foi alvo da nossa atenção. A história da Folha do Norte assim como a própria trajetória de Maringá dificilmente seria compreendida satisfatoriamente dissociada da ilustre figura do bispo dom Jaime Luiz Coelho. Na jovem “cidade canção” ele assumiu uma postura de liderança política e religiosa sem precedentes. Nos textos por ele assinados nunca fez questão de esconder sua ojeriza pelo comunismo, no entanto, protagonizou episódios no mínimo intrigantes sobre suas posições políticas. Como por ocasião da greve envolvendo a Cia Norpa Industrial, deflagrada no ano de 1968, em Maringá (DIAS, 2003, p.171), quando o religioso posicionou-se a favor dos trabalhadores, mesmo consciente de que o movimento fora articulado pela Ação Popular.

Para além das peculiaridades da personalidade do religioso, precisamos considerar a sua atuação enquanto membro de uma instituição maior. Qual o posicionamento assumido oficialmente pela Igreja em relação ao comunismo nesse período? Como vimos ao longo do trabalho, a Igreja Católica no Brasil no início dos anos de 1960 abrigava em suas fileiras religiosos e leigos que possuíam concepções diferentes sobre o papel da instituição junto à sociedade e sobre a realidade nacional. É importante ter noção dessa multiplicidade de posicionamentos, pois apesar das declarações oficias da instituição que, via de regra, carregavam a opinião do setor predominante no período, não existia unanimidade em relação às decisões tomadas.

Religiosos por todo país encararam de maneiras diferentes os desafios postos pela modernidade. As estratégias empregadas no combate ao comunismo também foram diversas. Sem desconsiderar as diretrizes mais amplas que nortearam esse processo, precisamos ter em mente a relevância de análises focadas no âmbito regional para compreender as especificidades dessa atuação.

O monstro, em tons carregados de vermelho, com o qual nos deparamos, sobretudo nos editoriais dos primeiros anos de circulação da Folha, nos pareceu um tanto quanto agigantado, mesmo em tempos de Guerra Fria. Proporcional talvez a batalha reivindicada pelos líderes católicos da região. Não podemos perder de vista que inúmeros grupos usaram a luta contra o comunismo para construir sua própria identidade, adquirir coesão interna e ganhar o reconhecimento da sociedade. A possibilidade de estreitar os laços com o campesinato, de representá-lo e até mesmo tornar-se seu porta voz foram hipóteses certamente consideradas tanto pelos líderes católicos do norte do Paraná como pelos militantes comunistas que atuavam na região.

Diante do que foi exposto, algumas questões nos parecem pertinentes: Quais os reais interesses de ambas as partes envolvidas na contenda? Seriam mesmo os comunistas a “ameaça” alardeada pelos representantes da Igreja Católica na região? Seriam estes movidos por interesses outros que não o bem estar dos trabalhadores e a difusão do ideário cristão? Acreditamos que existiu aí uma combinação de fatores. Motta (2002, p. XXIV) nos fala sobre a intrincada mistura que dá origem à motivação anticomunista, sobre manipulação e convicção que se combinaram em diferentes proporções ao longo da história. Adotando tal perspectiva conseguimos perceber a riqueza impar dos estudos regionais sobre o fenômeno.

Podemos apontar alguns elementos que possivelmente contribuíram para o posicionamento e a atuação de ambos os grupos. Em relação aos membros do PCB que ocuparam cargos de liderança junto aos sindicatos rurais no norte do estado, não podemos desconsiderar a influência das linhas políticas assumidas pelo partido a nível nacional ao longo de sua história, como mencionado. No entanto, observando as lutas travadas por estes organismos percebemos que a sua preocupação estava muito mais voltada para as necessidades pontuais dos trabalhadores, como a conquista de melhores salários e de uma legislação trabalhista para o campo, do que com a deflagração de uma possível revolução agrária. Acreditamos que o contato direto com a realidade enfrentada pelos trabalhadores rurais, nesse contexto, tenha exercido um peso muito maior na atuação destes militantes, do que as diretrizes estabelecidas pelo partido.

Na luta contra o avanço da influência comunista os religiosos do norte do Estado contaram com o apoio de muitos proprietários de terra, que viam seus interesses ameaçados pelo crescimento dos sindicatos. A defesa da propriedade enquanto esteio da família cristã e o temor em relação à ideia de reforma agrária era um importante ponto de conciliação entre ambos. O apoio financeiro concedido por estes proprietários aos empreendimentos católicos também precisa ser considerado.

O golpe político militar de 1964 interrompeu o processo democrático que vinha se desenvolvendo a passos lentos em nosso país, assim como a ascendente trajetória do Partido Comunista Brasileiro. Jogado na ilegalidade, vítima de perseguições políticas e judiciais o PCB viveu momentos difíceis, perdeu inúmeros militantes, sentiu na pele mais do que nunca o estigma da ameaça vermelha difundida pelo Estado para justificar suas atitudes arbitrárias.

Apesar de ter sido objeto e alvo do discurso jornalístico ao longo de toda sua existência, raras foram as ocasiões em que o Partido Comunista Brasileiro teve voz. Os sentidos que foram construídos a seu respeito, na maioria das vezes seguindo uma orientação extremamente tendenciosa, não permitiram que viesse a tona a sua versão dos fatos, como se essa não existisse. A voz do partido se limitou à circulação da sua própria imprensa, que atingia predominantemente filiados e simpatizantes.

Os vários grupos que contribuíram para a formação do imaginário anticomunista brasileiro agiram, como foi demonstrado, por interesses distintos. No entanto, as consequências para os elementos que se enquadravam na designação “comunista” foram irreversíveis. O estigma da “ameaça vermelha” se consolidou na sociedade brasileira de tal forma que resiste a ação do tempo. Não é difícil encontrar associações pejorativas em relação ao comunismo que perduram até os dias atuais.

Municiando diariamente seus leitores com informações anticomunistas a Folha do Norte do Paraná atuou como um importante instrumento na luta declarada contra o avanço da influencia comunista na região. As críticas aos sindicatos rurais influenciados pelo PCB, estendida também a muitos indivíduos que atuavam a seu favor e que foram tachados de “comunistas”, com toda carga negativa que periódico insistia em atribuir ao termo, deram a tônica ao discurso anticomunista alimentado pelo jornal.

Os cadernos da Folha do Norte do Paraná representam uma rica e pouco explorada fonte documental, principalmente para os pesquisadores que se dedicam à história regional. Esperamos que o presente trabalho sirva de estímulo para que novas pesquisas sejam realizadas neste âmbito.

FONTES

FOLHA DO NORTE DO PARANÁ. Maringá, set. 1962 a set. 1965. TERRA LIVRE. São Paulo, dez. 1962.

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