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4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

4.3 Instituições – governamentais e não governamentais

4.3.9 Grupo Azul

moradores de rua de Itapetininga.

4.3.9 Grupo Azul

Segundo o relato, o grupo de amigos percorre a cidade todas as sextas-feiras, desde 2013, levando aos moradores de rua alimento e encorajamento, na tentativa de prolongar o espirito de Natal. Destaca a existência de 30 a 50 pessoas nessa situação, porém o grupo também atende pessoas necessitadas em seus lares também.

Com destaque para o fortalecimento espiritual, o grupo mantêm um atendimento diferenciado aos moradores de rua, tentando elevar sua auto- estima e melhorar o convívio com o próximo no esforço pela reintegração à sociedade. Isso também contribui para que o viciado possa procurar atendimento necessário para deixar o vício. Esse procedimento foi adotado a partir do momento que se notou a fragilidade das pessoas nessas condições e a necessidade de serem tratadas com dignidade.

Os integrantes do grupo são todos voluntários que financiam o trabalho e atendem pessoas sem impor nenhuma condição, mesmo os ébrios e drogados, em sua maioria adulta e do sexo masculino. Verificam que grande parte faz uso dos serviços municipais e aqueles que não o fazem é pela sua própria relutância. Acreditam que o numero de pessoas que recebem benefício financeiro do poder público aumentou, porém o acesso ainda é restrito.

Esta entidade trabalha em parceria com o poder publico e presta assistência voluntária na Casa Rais e os que precisam sempre são atendidos em suas necessidades pelos órgãos públicos que tem uma visão muito humanizada no trato com os moradores de rua, pelo menos nas ultimas gestões, tanto que no ano passado (2017) participou de diversas reuniões sobre o tema , embora neste ano ainda não tenha sido convidada.

Não existe um protocolo de atendimento prioritário para os encaminhamentos do grupo nos serviços sociais do município, mas são atendimentos com presteza, evidenciando que existe um entrosamento entre o poder público e a entidade.

O grupo trabalha de forma humanizada com os moradores de rua, mas muito consciente da importância do trabalho do poder publico para melhorar a vida dos irmãos das calçadas, como define a entrevistada estando disposto a trabalhar de forma engajada com as diretrizes governamentais.

4.3.10 Upani

O trabalho começou em 2009 com o fornecimento de alimento e hoje ampliou o atendimento com café da manhã, almoço, banho, corte de cabelo e vestuário, trazendo dignidade aos moradores de rua. As despesas são suportadas por voluntários muitos ligados às duas igrejas que acolheram o proposito do serviço, atendendo um numero de 100 pessoas por dia, sendo que 70 delas são moradores de rua.

Não existe no local nenhuma regra para atendimento dos moradores de rua . Todos são atendidos com humanidade e sempre acolhidos com carinho para sentirem-se protegidos no local. Grande parte dos atendidos é do município e tem problemas com a família, ou por falta de afinidade ou pelo uso de substancia psicoativa. Por isso, o entrevistado está recebendo a visita constante do pessoal da prefeitura para colaborar com o trabalho e atender às pessoas que vão à igreja.

Já ouviu falar dos benefícios financeiros que o Estado paga para os vulneráveis, mas desconhece quem os recebe, acredita que bem poucos fazem uso desse programa, mas destaca que o CREAS e o CRAS dão assistência a alguns deles.

No ano passado (2017) participou de várias reuniões com o poder público municipal para tratar do assunto, mas este ano, não participou de nenhuma . Afirmou que gostaria de participar para sugerir um albergue municipal em prédio desativado do DER, , local, segundo ele, ideal para atender aos moradores de rua com humanidade.

Para encaminhar os moradores de rua aos serviços do município, normalmente o faz pessoalmente, com seu veículo ou em casos emergenciais, aciona o SAMU. Relata ter tido um problema com a recusa no atendimento, pelo menos uma vez, por se tratar de pessoa em situação de rua.

O alcoolismo e o uso de drogas são as características principais dos moradores de rua, mas destaca que o albergue municipal contribuiria para amenizar o problema, principalmente porque teriam um lugar para pernoitar após o trabalho com a coleta de reciclagem e portanto iria diminuir o consumo de álcool. Destaca o grande numero de pessoas que gostaria de deixar as ruas, mas que pelo vício e falta de emprego não conseguem e que nesses 11 anos de trabalho voluntario já viu muitas pessoas serem reintegradas à sociedade. Afirma, por fim, que as entidades filantrópicas são parceiras e sempre assistem uma às outras, com materiais e mão de obra, o que poderia ser aproveitado caso o município conseguisse o barracão do DER para acolhimento aos moradores de rua.

4.3.11 DeMolay

O responsável pela entrevista é um jovem Mestre Conselheiro DeMolay do Município (2018), que afirma participar de um grupo de jovens ligados às lojas maçônicas da cidade e realiza um trabalho de distribuição de sopa para os moradores de rua semanalmente.

O financiamento é próprio e os jovens procuram os moradores de rua nos locais onde eles estão, sejam praças, casas abandonadas ou outros locais, notando a migração. Não participa da rede de cooperação do município, não encaminha os moradores de rua para atendimento e também desconhece aqueles que recebem algum benefício por parte do governo. A característica marcante para o entrevistado é a fome, nunca recusam o atendimento.

4.4 Moradores de rua

As entrevistas realizadas com os moradores de rua têm o proposito de investigar o acesso dos programas governamentais e os efeitos que esses programas têm na qualidade de vida deles. Por outro lado, investiga as implicações dos projetos filantrópicos na população de rua. O foco é rede de cooperação pública, mas para chegar ao assunto a entrevista trabalhou primeiro a descrição sociodemográficas dos moradores de rua, como forma de criar vinculo e investigar a situação mais próxima da real, considerando as condições psicológicas de cada um.

As causas da escolha de estar na rua são variadas e muito comuns a qualquer família: desestruturação familiar; vícios; problemas mentais e delitos, o que não justifica o preconceito apontado por essas pessoas. Grande parte das famílias brasileiras enfrentam problemas de convivência por falta de afinidade; possuem vícios embriagando-se com a ingestão de destilado 12 anos ao invés de cachaça no corote; sofrem de problemas psicológicos graves como transtornos de toda ordem e depressão e cometem delitos que podem desestruturar qualquer ser humano.

Outro fator que merece destaque é a acomodação e a resignação da população de rua. Grande parte dessa população não tem perspectiva de saída das ruas e poucas contribuem para isso. Esperam que aconteça algo extraordinário como ganhar na mega-sena ou um remédio que as afaste do vício para só então deixar as ruas. Outros esperam que a internação em clínicas de tratamento para vícios resolva o problema, sem, contudo, analisar a reincidência no vício que os acometeu.

O fator financeiro também é um estimulador da permanecia nas ruas. O simples fato de receber um recurso financeiro, não contribui para saída das ruas, porque a ausência de controle

dos gastos e principalmente a falta de acesso a serviços como refeição saudável a preços módicos e abrigamento por preços compatíveis ao beneficio, mantem o individuo na vulnerabilidade. O que não significa que os entrevistados percebam algum recurso governamental, a maioria, nem tinham conhecimento dos benefícios.

A aproximação familiar também é possível e desejada para muitos, mas com a estima baixa e o modo de vida ocioso, a probabilidade de fracasso na aproximação é maior e portanto, causador de mágoas ainda mais profundas.

Interessante notar que a maioria dos entrevistados tem noção de que estão no caminho errado e apesar de não admitir, gostariam de deixar as ruas e manter uma vida digna.

4.5 Proposta

Tecendo a Manhã

Um galo sozinho não tece uma manhã: ele precisará sempre de outros galos. De um que apanhe esse grito que ele e o lance a outro; de um outro galo que apanhe o grito de um galo antes e o lance a outro; e de outros galos que com muito outros galos se cruzem os fios de sol de seus gritos de galo, para que a manhã, desde uma teia tênue, se vá tecendo, entre todos os galos. E se encorpando em tela, entre todos, se erguendo tenda, onde entrem todos, se entretendendo para todos, no toldo

(a manhã) que plana livre de armação. A manhã, toldo de um tecido tão aéreo que, tecido, se eleva por si: luz balão. (MELO NETO, 1994, p. 345)

A pesquisa propõe a integração dos trabalhos das instituições governamentais e não governamentais na assistência aos moradores de rua, aproveitando e reestruturando o que está disponível. Primeiramente a adoção de um cadastro único deveria ser implantada no Município não só para acesso do Banco Caixa, CREAS e CRAS, mas com acesso de todos os órgãos públicos que integram a rede de cooperação local. Este cadastro não só permite o controle

populacional oficial dos moradores de rua, mas o atendimento diferenciado conforme anotações do seu prontuário on line.

Assim, quando um assistido deixar o abrigo por qualquer motivo, imediatamente a informação seria incluída no seu cadastro e toda a rede tomaria conhecimento do caso, para, ao aborda-lo, poder direcionar o atendimento de forma humanizada e eficaz. Este cadastro serviria também para a segurança pública, que utilizaria protocolo de abordagem diferenciada.

Não obstante ser um programa não sugerido para dados governamentais, um exemplo de solução para o compartilhamento do cadastro seria o google docs, que permite às pessoas autorizadas e identificadas realizar a alimentação do sistema e deixar disponível a toda a teia de cooperação. Além disso, o município conta com assistência técnica especializada para integrar a teia, sem necessidade de novos gastos, uma vez que utiliza o próprio site para fornecer as informações.

Os dados que são repassados ao governo federal por meio do Cadastro Único, podem ser aproveitados, para alimentar o sistema, com observação para serem selecionados somente aqueles que são considerados moradores de rua. Quanto ao abrigo para os moradores de rua, a proposta é aproveitar melhor os serviços disponíveis e reorganizar.

O município obteve a concessão de prédios do governo do Estado de São Paulo que estão inutilizados ou subutilizados e poderia, como proposto pela Câmara Municipal de Itapetininga, através de seu presidente, utilizar para abrigar os moradores de rua, por tempo determinado não inferior a 1 (um) ano, tempo suficiente para se reerguer.

Isso se daria da seguinte forma:

O Município cederia um prédio, onde seriam instaladas acomodações duplas no modelo pensionato e serviria as principais refeições do dia a preços módicos. Quando se menciona o preço para a prestação do serviço, seria uma forma de valorizar o ambiente que os acolhe e principalmente valorizar a participação dos moradores de rua na gestão do local. Aproveitando o local, as equipes do CRAS, CREAS e CAP’s, manteriam salas de atendimento facilitando o acesso aos moradores de rua aos serviços que hoje deve ser procurado pelo indivíduo em unidades espalhadas no território.

Os cursos e oficinas de cabelereiro, padaria, cozinha, jardinagem, marcenaria, construção civil e eletricista residencial, ofertados aos munícipes, seriam ofertados aos

moradores de rua, sendo que algumas dessas oficinas se instalariam no próprio abrigo para aproveitamento de material e mão-de-obra. Os mesmos abrigados poderiam prestar serviços na limpeza, manutenção, construção e alimentação no prédio do abrigo, estimulando a valorização e o trabalho.

Aqueles moradores dos abrigos que fizessem os cursos e oficinas seriam contratados pelas instituições parceiras que recebem recursos do governo, por exemplo, o SOS, para trabalhar no abrigo e também em outros prédios municipais (empresas terceirizadas), estimulando o trabalho por meio da gratificação pessoal de receber salário e não benefício.

Aqueles abrigados que mantiverem o trabalho com reciclagem poderiam ser inseridos na cooperativa de reciclagem da cidade. Além disso, no local seria permitida a guarda dos carrinhos de reciclagem, modelo garagem, para que saíssem trabalhar durante o dia, mas tivesse lugar digno para pernoite no momento do repouso.

No mesmo local haveriam um bazar com roupas de preço acessível aos moradores de rua de forma que eles pudessem refazer seu guarda-roupa e principalmente elevar a autoestima que contribui para a reinserção social. A higiene seria estimulada, com o acesso a banhos quentes e lavanderia.

Os serviços de saúde seriam oferecidos no local, como curativos, prescrição medicamentosa, dentista, aferição de pressão, controle de diabetes, colesterol, DST’s, HIV e tuberculose, com encaminhamento daqueles que denotam alta complexidade para outras unidades de saúde. O uso de substancia psicoativas também seria mais bem controlado no local, com a adoção de palestras e outras estratégicas terapêuticas para tratamento da dependência.

Seriam realizados eventos no local, com a participação da comunidade, primeiro para mostrar o trabalho que está sendo realizado pelos abrigados, ex-moradores de rua e minimizar o preconceito; depois para reaproximá-los das famílias e por fim arrecadar fundos para manutenção do local.

Outros recursos podem ser provenientes de convenio com o Poder Judiciário no recebimento de multas e outras penalidades pecuniárias e de prestação de serviços sociais, nos moldes já existentes.

Como grande parte da população de rua não completou os estudos, através da assistência social é possível garantir a matricula dos mesmos em programas do Estado de alfabetização de

jovens e adultos, sem a apresentação de comprovante de residência e com a doação de kit escolar.

Para os moradores que constituíram família nas ruas, seria direcionada uma percentagem dos imóveis residenciais populares para abriga-los. Enquanto não é possível, as famílias seriam enviadas para as instituições não governamentais que dirigem trabalho habitacional no município, como os Vicentinos. Na vigência do contrato com o SOS, o mesmo seria responsável por gerir o programa de abrigo em parceria com as instituições não governamentais para melhor aproveitamento dos recursos e transparência. Considerando a finalidade do SOS como casa de passagem, esta permaneceria no mesmo local, por tratar de pessoas em situação diferente dos casos da população de rua.

As instituições filantrópicas ficariam responsáveis pelas refeições e atendimento religiosos, nos moldes que são realizados nas ruas, respeitando os dias já estabelecidos pela municipalidade. Além disso, seria aproveitada a mão-de-obra dos abrigados, que ainda não têm condições de trabalhar ou estudar, nos afazeres do abrigo como laborterapia, enquanto percebem o beneficio financeiro.

A mão-de-obra voluntária poderia enriquecer o trabalho no abrigo com a inclusão de oficina de artesanato e outras técnicas de aproveitamento de materiais, além da formação de horta e pomar para manutenção do local.

É imprescindível na assistência à população de rua de articulação intersetorial, dada a heterogeneidade das necessidades desses indivíduos. Com a teia fortalecida e integrada, as informações serão transmitidas com rapidez e é possível uma atuação eficaz para tirar das ruas os vulneráveis.

Não se trata de higienização das ruas, mas de humanização do trabalho assistencial a essas pessoas.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho que aparentemente beira a seara da assistência social discute, sem tampouco esgotar o assunto, a questão da rede de assistência aos moradores de rua na cidade de Itapetininga, aventando a possibilidade de integrar todos os atores que prestam esse serviço, ou seja, entidades governamentais e não governamentais para melhor atender às necessidades da população de rua.

Com as entrevistas, é possível reflexionar sobre os programas disponíveis e os mecanismos de abordagens aos moradores de rua, principalmente pelos profissionais da área, sejam contratados, concursados ou voluntários. Nota-se que existem ações esparsas, mas sem uma coordenação que estabeleça os elos necessários para o atendimento eficiente. São ações que não geram protocolo e por essa razão são sujeitas a alterações com as constantes mudanças de gestão.

Verifica-se ainda o trabalho, embora de boa vontade mas com resultados inexpressivos, de algumas entidades filantrópicas quando não se comprometem ou não estimulam a saída dos moradores da rua, preferindo somente atender emergencialmente. Talvez por essa razão, em muitas situações, não são reconhecidas como colaboradoras na assistência aos vulneráveis, mas, ao contrário, como incentivadores da permanência das pessoas em estado de rua.

Por certo, o presente trabalho não estimula a substituição de politicas públicas por voluntariado simplesmente, mas chama atenção para corresponsabilização pela mudança de vida da população de rua. Foca na possibilidade de integração permanente entre os atores da teia de assistência para minimizar o problema.

Torna-se imprescindível, nesta conclusão, além da abordagem da complexa questão da busca de solução no âmbito administrativo e sócio assistencial aos moradores em situação de rua, avaliar o próprio comportamento da sociedade. Não só durante toda a pesquisa, como também na condição de voluntária no atendimento, a percepção da reação de muitas pessoas diante da simples referência a esses moradores, revelou indisfarçáveis resquícios de preconceito. Para uma parcela da sociedade, a preocupação está longe de ser com a situação do necessitado, que é tido como quem perturba a ordem pública, enfeia as ruas e compromete a segurança da coletividade. Essa parcela da sociedade é aquela marcada pelo individualismo exacerbado, que generaliza tudo e jamais se preocupou em diagnosticar ou avaliar as raízes do problema, porque o seu objetivo é tão somente "manter as ruas limpas", sem qualquer preocupação com o ser humano e sem qualquer interesse na construção de uma realidade social onde todos possam viver com um mínimo de dignidade. Demonstração clara desse preconceito

é por vezes sentida pelos próprios voluntários, alvos de comentários ríspidos, tipo :"vocês estão alimentando esses ociosos e estimulando sua permanência nas ruas", ou "vocês tratam essas pessoas para depois elas nos roubarem". Ao apresentar a vivência dos moradores de rua, observa-se claramente o estigma que carregam, de “bêbado”, “drogado”, “delinquente” e “vagabundo”, o que fortalece o preconceito e inibe uma mudança de postura.

Um dos aspectos importantes da pesquisa foi exatamente desmistificar e desmentir essa generalização. Foi possível verificar a heterogeneidade de situações, encontrando nas ruas desde pessoas muito educadas até pessoas extremamente grosseiras, desde pessoas abertas ao diálogo até pessoas avessas a qualquer contato, desde pessoas de bom nível cultural até pessoas completamente desprovidas de raciocínio lógico. No entanto, o desejo de uma mudança para situação melhor, ainda é uma aspiração de considerável maioria.

Por toda essa análise, fica claro que, ao lado da necessidade de uma coordenação eficiente, interagindo o poder público com as entidades da comunidade e com o trabalho voluntário, há um desafio imperioso de continuar, por todos os meios possíveis, o processo de conscientização da sociedade, superando preconceitos e mostrando que todos os seres humanos são irmãos, iguais em direitos e obrigações.

Assim com novas perspectivas, o trabalho visa também minimizar o preconceito a esses indivíduos, a partir da ótica de que qualquer pessoa está sujeita a enfrentar a sobrevivência nas ruas, seja por doenças psicológicas, desajuste familiar, desastre financeiro ou vício.

A proposta é implementar algumas ações no município pela integração, primeiro com um cadastro único da população de rua, com os dados de atendimento de todos os órgãos públicos, como recebimento ou não de benefícios; existência ou não de família, patologia, uso de medicamento contínuo ou vício, eventuais delito, entre outras informações que possam contribuir para um atendimento individualizado. Depois enfatizando a possibilidade do albergue municipal no prédio do antigo DER ou em outro imóvel disponível atrelando todos os serviços disponíveis no município, nesse local, em parceria com as instituições filantrópicas de atendimento aos moradores de rua, abrindo à possibilidade de reinserção à vida em sociedade e garantindo dignidade aos mesmos.

REFERÊNCIAS

A BIBLIA. A vida eterna e o castigo eterno. Tradução de João Ferreira de Almeida. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1995. Novo Testamento.

BULLA, L. C.; MENDES, J. M. R.; PRATES, J. C. (Orgs.). As múltiplas formas de exclusão social. Porto Alegre: Federação Internacional de Universidades Católicas: EDIPUCRS, 2004.

BRASIL, 2016 Constituição Federal. Disponível em

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em 04/04/2018.

______, 2004 Política Nacional de Assistência Social. Norma Operacional Básica. NOB/SUAS. Disponível em

http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/PNAS2004.pd

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