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Apresentação da infografia. Contextualização do tema.

Moderador - Depois de saberem resumidamente o que é uma infografia interativa, já tinham anteriormente interagido com alguma?

Carina - Não

Maria - Eu acho que não Zé Pedro - Sim já. Ana - Não

[o resto do grupo responde negativamente]

Moderador - [Diretamente para o Zé Pedro] Qual era a temática da infografia? Zé Pedro - Já interagi com algumas, a maior parte sobre política e economia.

Moderador - Nesta infografia que viram conseguiram identificar facilmente o título, as informações textuais e imagens, a fonte de informação e os créditos ou autores?

Rita - Eu acho que vi tudo.

André - Ah, eu não vi a fonte e nem os autores.

Maria - A fonte está aqui em baixo, ou autores também não sei.

Zé Pedro - Está aqui! [Mostra aos restantes onde estão as informações]

Moderador - Então tiveram dificuldades a encontrar a fonte e os créditos? Maria - Eu só não vi os créditos.

Mariana - Foi como eu.

André - Sim, eu não vi a fonte mas foi porque não estava atento, é fácil de ver. João - Eu vi tudo.

Moderador - Acham que a informação está organizada e é clara? [momento de silêncio]

Se a posição do título, imagem e texto é mais adequada? Se facilita ou dificulta o entendimento da informação.

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André - Ah eu acho que está bem, tem o título que está em cima, normalmente os títulos aparecem em cima.

Zé Pedro - Eu acho que a informação está bem organizada, aparecem os títulos em cima, depois vêm as imagens e depois no fundo aparece o menos importante, como a fonte e as legendas. O mesmo acontece quando é aberto o quadro das despesas. No caso do [vai ver a infografia] “rendimento perdido” também temos o título, depois a descrição, e depois a informação da despesas e em baixo continua visível a fonte, e as legendas.

Carina - Eu concordo com ele. Mas acho que todos os quadros de despesas deveriam ter algum tipo de informação, como descrição. Nem toda a gente pode interpretar da mesma forma.

Moderador - Todos têm a opinião da Carina?

Zé Pedro - Sim, os textos que existem são curtos por isso não é exagerado acrescentar alguns, desde que sejam pequenos.

Moderador - Em relação a isso, não acham então que os textos são exagerados? São curtos e compreensíveis?

Zé Pedro - Sim, curtos e fáceis de entender. Maria - Sim, eu percebi.

Moderador - O que é que acham da organização dos botões da página inicial?

Zé Pedro - Estão bem, têm tamanhos diferentes, mas não estão completamente desorganizados. Ana - Mas não percebo a razão para terem tamanhos diferentes.

André - Eu também não percebo se há uma razão, mas visivelmente é agradável, se calhar ia ficar mais monótona se fossem todas iguais.

Moderador - E em relação aos quadros com as despesas?

Zé Pedro - Também acho que está bem, as imagens estão mais dispersas mas é para depois aparecer o texto no espaço em branco.

João - Eu acho que tanto num caso como noutro os botões estão bem organizados, mas prefiro o menu. É mais agradável.

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Moderador - Os elementos secundários, como as legendas, créditos e fontes perturbam a informação principal?

André - Aí não acho, de forma nenhuma.

Mariana - Sim, de forma alguma. São letras mais pequenas e estão no fundo, tirando os créditos, mas esses também mal se veem.

Ana - Sim, isso nem se põe em questão, não interferem nada.

Moderador - Quando são confrontados com a infografia, sentem-se, de alguma forma, bombardeados com informação?

[silêncio]

Zé Pedro - Não! Nós só vemos imagens e um título basicamente. Rita - O menu não nos dá informação praticamente nenhuma.

Zé Pedro - Pois, só percebemos o nome das categorias, tipo dos subtítulos, e eles não surgem todos.

Maria - Mesmo nos quadros das despesas, existe muita informação, mas como só aparece quando nós vamos lá clicar, não somos bombardeados.

Moderador - Encontraram informações repetidas?

Maria - Repetidas não, mas eu ao início não estava a perceber a diferença entre umas percentagens e as outras.

Zé Pedro - Uma é em relação a uma família e a outra é em relação à outra. Maria - Eu depois percebi, pelas cores e as legendas em baixo.

Mariana - Eu isso percebi, e não acho que hajam repetições. André - Eu sou da mesma opinião.

Moderador - Acham que há espaço na infografia para respirar ou seja, áreas vazias, ou há demasiada informação?

João - Eu acho que não há muitas áreas vazias.

Rita - Não sei se pudemos considerar o fundo uma área vazia.

Zé Pedro - Não é uma área vazia, mas também não passa qualquer tipo de informação, quer dizer, acho eu.

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Moderador - Há então demasiada informação?

Ana - Não há demasiada informação, já tinham dito isso abocado mas a que existe ocupa muito espaço.

André - É isso mesmo. João - Exatamente.

Moderador - Os objetos têm a mesma identidade? [silêncio]

Moderador - Se as formas são ou não idênticas, assim como o sistema de cores, se ficam com a ideia que pertencem todas ao mesmo sítio ou se há alguma que se diferencia da outra.

[todos visualizam a infografia]

Carina - As imagens têm todas mais ou menos as mesmas cores, só são diferentes porque há dois conjuntos de informação diferentes. As duas famílias.

Mariana - Os títulos e os sub-títulos são apresentados da mesma forma.

Rita - E os símbolos são todos muito simples, daí não serem muito diferentes uns dos outros.

Moderador - Os objetos clicáveis, normalmente chamados de botões são fáceis de reconhecer? Zé Pedro - Não, nos quadros de despesas, temos de clicar nuns números (...)

André - Passar o rato.

Zé Pedro - Sim, passar o rato nuns números. Eles não são fáceis de conhecer, não parecem objetos clicáveis.

André - Tive a mesma impressão Mariana - É verdade.

Carina - Eu por acaso encontrei logo, mas também acho, os restantes estão ok.

Moderador - A forma de navegar na infografia é fácil de perceber? João - A forma de navegar?

Moderador - Por exemplo, quando olham pra infografia percebem logo que é suposto clicar numa das imagens? Quando abrem um quadro de despesas sabem que têm de clicar ou passar o rato nas imagens e depois fechar? E por aí na mesma lógica… Ou acontece precisamente o contrário e não há maneira de perceber isto?

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Maria - É fácil de perceber isso. Não tem muito que saber.

Mariana - A forma como, como é que me hei-de explicar, como nós brincamos com a infografia… Zé Pedro - A forma como se interage (...)

Mariana - Isso. A interação é fácil. Nós percebemos o que temos de fazer Zé Pedro - É realmente simples.

André – Ao início ficamos um bocado parados, mas depois é fácil.

Moderador - Há falhas na navegação? Botões que não reajam ao passar do rato ou que não funcionem

Ana - Não detetei nenhum erro.

André - Eu gosto da forma de clicar nos botões no menu, porque aparece o título. Carina - Funcionam todos e todos reagem ao passar do rato.

Zé Pedro - Tirando os botões que não tem reação, como os números que falamos abocado. André - Exatamente, mas não deve ser uma falha de navegação.

Zé Pedro - Ah sim. É verdade. Se não reagiam alguns e outros não.

Moderador - A infografia é esteticamente atrativa?

Carina - Eu acho que sim logo pelas cores escolhidas. O bordeaux e o cinzento são cores que ficam muito bem juntas.

João - As imagens têm uma boa qualidade.

André - Não ficam desfocadas, isso tem um nome…

Moderador - Despixelizadas? André - Exatamente.

Moderador - Não é demasiada decorativa? Zé Pedro - Não, é simples.

Maria - É a mesma coisa que disseram abocado. Há poucas imagens mas as que há ocupam muito espaço, assim como a decoração é pouca, é simples, mas como a infografia é toda à base de imagens parece ser muito decorativa.

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Rita - Eu acho que se conseguem ter as duas coisas. Mas há mais imagem do que informação. Zé Pedro - Mas a imagem é também informação.

Rita - Podemos ver as coisas dessa forma. Mas eu acho isto.

Zé Pedro - Então qual é a alternativa? Retirar as imagens e por só um título em texto em cada caixa?

Rita - Não, isso também não.

Zé Pedro - Mas estás a perceber o que eu quero dizer? Rita - Sim, eu percebo. Acho que cada um tem a sua razão.

Moderador - A tipografia é clara e legível? [respondem todos afirmativamente]

Moderador - Acham que há necessidade da utilização de outros media, como vídeo ou som, para que a informação se torne mais compreensível?

João - Compreende-se bem como está.

Carina - Em vez de ter as explicações em texto?

Moderador - Por exemplo, ou então para complementar com a imagem ou o texto. Zé Pedro - Era capaz de ficar engraçado.

Rita - Chamar mais a atenção.

André - Sim, despertar mais interesse.

Moderador - Em resumo, acham a experiência agradável?

Zé Pedro - Sim, sempre achei interessante a utilização de infografias. Ana - Sim, é interessante e transmite informações ao mesmo tempo.

Carina - Pois, é isso, podemos “brincar” enquanto conhecemos novas coisas.

Moderador - Há alguma coisa que não vos agrade diretamente? Zé Pedro - Tirando os aspetos que já foram ditos anteriormente… João - Aquelas pequenas questões, não estou a ver mais nada.

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Zé Pedro - E acrescentar alguma informação escrita. Maria - Exatamente.

Moderador - Têm todos a mesmo opinião? Mariana - Sim

Ana - Eu não sei se fui a única que não percebi uma coisa. [silêncio] Eu não percebi porque é que uma família gasta mais do que a outra… Não há uma razão para isso?

Mariana - Porque uma família pertence à classe média baixa e outra à classe média alta. Ana - Ah eu não vi isso.

João - Está em baixo daqueles dois bonecos, a legenda.

Moderador - Mais alguém não conseguiu ou teve dificuldade em encontrar esta informação? Rita - Eu no inicio não estava a perceber também, mas depois encontrei e percebi a diferença entre as famílias.

Carina - Comigo aconteceu o mesmo.

Moderador - Acham que essa informação pode ou deve ser, então, reforçada? Rita - Sim, penso que sim.

Mariana - Acho que deveria, se não fica-se sem perceber muito bem o sentido de tudo.

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