Fazer sucesso com as mulheres é mais ou menos como um jogo de estratégia, existem horas que você precisa atacar e horas que precisa recuar. O problema é que você está jogando contra uma criança de oito anos e se você atacar o tempo todo ela provavelmente irá dar ragequit. Ou seja, é um jogo que se, você não recuar algumas vezes, você está propenso a “perder” de uma maneira ou de outra.
Se você é retardado e não entendeu a metáfora, permita que eu explique: Por atacar quis dizer “mostrar interesse” e por recuar quis dizer “mostrar desinteresse”. Mulheres possuem um estranho mecanismo onde, para se proteger dos homens que não são, em tese, certos para elas, elas interpretam sinais de interesse demasiado como cantadas e tentativas desesperadas
de entrar nas calças delas. Mesmo que seja isso que elas queiram.
É aquele velho ditado “Uma mulher que ri de todas as piadas de um homem, termina na cama com ele”. Em outras palavras, para proteger se proteger disso, de terminar na cama com um homem, ela precisa cortar as asinhas do mesmo quando ele estiver voando alto demais. Esse é o cérebro primitivo dela falando, se ela não terminar na cama com “o homem certo”, ela provavelmente ficará grávida de alguém (lembrando que nossos cérebros primitivos não sabem que existem métodos anticoncepcionais) que não irá inteirar seus fatores de sobrevivência e logo ela será uma mãe solteira o que diminui muito seus fatores reprodutivos aos olhares de outros homens (honestamente, quem realmente gostaria de se envolver e iniciar uma família com uma mulher que já tem um filho?) e também ela estaria vulnerável no mundo uma vez que não existe ninguém com fator de sobrevivência para proteger a ela e sua cria. Logo ela morrerá (mais uma vez, cérebro primitivo falando), assim como seu filhote.
Em ordem para não ativar essas defesas do cérebro feminino, um homem precisa saber equilibrar a quantidade de interesse e desinteresse que ele demonstra. Interesse para avançar no processo de atração e futuramente para fornicar ou ter um relacionamento e desinteresse para equilibrar e reduzir a quantidade de interesse que ele está demonstrando. Demonstrar interesse é fácil, basta comentar como ela é bonita, como ela é interessante, perfeita para você, etc... É por isso que muitos homens caem na temida friend zone, porque demonstram interesse demais e não equilibram isso. Em nossas cabeças o
família com essa mulher e vivermos juntos até que a morte nos separe, mas na cabeça delas não é bem assim que funciona por dois motivos.
O primeiro é porque ela domou algo que não deveria ser facilmente domado, um macho alfa. Sem nem fazer muito esforço, isso é sinal de fraqueza e logo que você não é apto para cuidar dela, afinal, você é fraco.
O segundo motivo é que “quando a esmola é grande o santo desconfia”, suponha que você seja apenas você e não faça nada demais, de repente aparece alguém completamente diferente, com gostos, ideias e opiniões que nem sempre baterão com as suas. Mas surpreendentemente essa pessoa é estupidamente legal com você, diz gostar de tudo que você gosta, é incrivelmente carinhoso e te dá amor sem você nem dar motivo ou dar uma parcela desse amor em reciprocidade. O que você pensa? No mínimo: “Aí tem coisa”. Mesmo que não tenha, uma mulher não pode arriscar pelos motivos que eu citei anteriormente (mãe solteira). E é por isso que elas preferem os “babacas” que tratam elas como lixo, porque pelo menos deles, para ela, parece algo real e verdadeiro, afinal ela não deu motivo para eles darem sinais de interesse para ela ainda e apenas quando elas começam a dar esses sinais que eles vão retribuindo e no final os dois ficam/namoram.
E pode até haver um terceiro motivo, mas esse eu ainda tenho minhas dúvidas que é o porquê da friend zone. Em minha teoria, um homem que se devota por completo por uma mulher que não dá nada em troca, ou nem ao menos retribui a essa devoção é mandado para a friend zone, por quê? Simples. O homem já está disposto a dar seu fator de sobrevivência para a
mulher sem ela nem ao menos retribuir com seu fator de reprodução (ele já fazia, por que vai parar agora?) logo ela deixa ele no banco de reservas para protegê-la e doar seu fator de sobrevivência enquanto ela procura o homem ideal para procriar e dividir sua vida.
Porém, como eu disse é apenas uma teoria com base no que eu já vi (e que felizmente para mim e infelizmente para o livro, não tive a oportunidade de viver também), não posso afirmar que o terceiro motivo é absolutamente correto. É apenas uma teoria, se você acha que confere e possui alguma explicação lógica para isso, me mande um e-mail.
Ok, para começarmos a falar sobre sinais de interesse e de desinteresse e como demonstrá-los, precisamos primeiro entender como são os sinais de interesse e desinteresse femininos. Infelizmente não sou um perito neste aspecto e conheço apenas alguns mais básicos:
>Sinais de interesse e desinteresse femininos
(Iniciados com “+” são sinais de interesse e com “-“ de desinteresse)
Sinais de interesse e desinteresse femininos são inconscientes. Se ela soltar um ou dois não é como se estivesse gritando “Para de falar, me joga na mesa e soca no meu rabo com força”. Felizmente para nós, seus corpos as traem e muitas das vezes falam mais que as palavras. Eu na voz da experiência diria que, ao receber três ou constantemente
tentar um beijo, mas para ficar seguro eu ficaria conversando com ela por um tempo até ter certeza que não irei receber nenhum sinal de desinteresse ou que seus sinais de interesse continuarão a aparecer.
+ Mexer no cabelo, ou brincar com ele. Desde uma simples mexida para “arrumar” ou “colocar o cabelo atrás da orelha” à pegar mexas e ficar brincando com elas.
+ Sempre ficar de frente para você, não importa se você se mover, inconscientemente, se ela estiver interessada, ela deverá rotacionar o corpo em sua direção para ficar de frente para você.
Brotip: Esse é ótimo para verificar se ela está interessada e é o mais fácil de forçar a acontecer, basta se mover lentamente para um de seus lados e ver se ela acompanhará você até que fique de frente novamente.
+ Coçar o rosto, o ombro, ou o braço/mão. Sim, eu sei que é estranho. Não pergunte, também não entendo o porquê disso. + Risadinhas. Mesmo que você não tenha dito algo engraçado ou feito algo engraçado, você recebe uma risadinha bobinha e sem graça, meio disfarçada.
+ Cruzar a perna em sua direção, por exemplo, se você estiver à sua esquerda, ela cruzará a perna esquerda, colocando-a sobre a perna direita.
+ Faz perguntas (Cuidado! Pode ser alguma pegadinha para tentar descobrir algum podre seu e te desclassificar como possível parceiro).
+ Mantem contato visual initerruptamente.
+ Ela te toca. Não tem mistério, tocou na perna é gol. Tocou no braço é um amasso, tocou no peito é um beijo, tocou na buzina... Pra essa eu não tinha rima. Ha! (Não... Seriosamente falando
agora, se ela se sente confortável para te tocar ela provavelmente está interessada).
+/- Falar com você como se você fosse um bebê. Aquelas bobagens do tipo “Awn que gracinha, gente!”. Isso pode ser um sinal de interesse, mas se o que levou ela a dizer isso foi ao receber uma declaração de amor sua, ou após você ter servido de capacho para ela, comprando um drink ou algo do gênero, com certeza é um sinal de “Ai que otário”. Não confiaria cem por cento neste.
- Cruzar os braços.
- Evitar ficar de frente para você.
- Cruzar as pernas na direção contrária à sua.
- Dar respostas curtas, geralmente com “Sim”, “Não” e “Não sei”. - Fica incomodada se você toca nela e às vezes chega até a empurrar sua mão.
- Desvia o olhar ou rotaciona o corpo em qualquer oportunidade, nem que seja para disfarçar um “estou procurando minhas amigas”, o que mais ela tem que olhar sendo que o show está bem na frente dela? A menos que o show esteja desinteressante... Pois é.
- Evitar contato visual.
- Ficar fazendo alguma coisa enquanto você fala. Como mexer no celular. Mesmo se ela avisar antes, geralmente ela está desinteressada demais que prefere fazer outra coisa. Lembrando que nesse caso é legal esperar um tempo, como alguns segundos, pois ela pode apenas querer ver as horas (o que é um
desinteresse falando). Em casos de ligações se ela demorar muito ou não pedir para você esperar ou “com licença” antes de atender, desinteresse claro. Caso o oposto aconteça, ela seja breve e peça para que espere, pode ser um sinal neutro. Se Ela mesmo pedindo para esperar, atender e demorar... Pegue a foda fora enquanto ela estiver no meio da chamada. Se mais tarde ela esbarrar com você e perguntar por que você saiu, você pode responder com algo do tipo: “Do jeito com que você estava falando ao celular, não tenho certeza se poderia competir para ganhar sua atenção contra esse aparelhinho”. Se você não falar com uma voz de “vítima” pode até te garantir uns pontinhos extras se você receber uma risadinha ou uma explicação breve sobre quem era e para quê ligou. Se receber um “Ah, eu precisava atender, desculpa”. Desinteresse. Dê alguma desculpa e pegue a foda fora... De novo.
Estes são os sinais de interesse e desinteresse femininos mais básicos e os que aparecerão com maior frequência durante as conversas básicas. Existem alguns mais que são olhares e movimentos com a boca, infelizmente não é fácil descrevê-los, mas se receber um você perceberá logo em seguida se são indicadores de interesse ou desinteresse.
>Como demonstrar interesse e desinteresse
Felizmente para nós homens, nosso corpo não nos trai e demonstra sinais de interesse e desinteresse. Por tanto temos o controle disso em nossas mãos ao mesmo tempo. Porém,
infelizmente nosso corpo também não diz muito sobre “estou interessado” ou “estou desinteressado”, o máximo que ela conseguirá interpretar com seu corpo será “estou confortável” e “estou desconfortável” (Para evitar o segundo, que é um sinal de fraqueza no ambiente social, temos aquelas páginas de postura e comportamentos).
Ou seja, cabe a nós demonstrar nosso interesse e desinteresse com ações e palavras por isso que é tão difícil equilibrar os dois. Porém, olhando pelo lado positivo da coisa é até bom que seja assim, somos criaturas taradas, já por natureza, não conseguiríamos chegar perto de belas mulheres, tentar parecer desinteressado e “bacana”, enquanto nosso corpo inventa de dar uma coçadinha aqui e ali, brincar com o cabelo e dar risadinhas.
Para início de conversa, só de estar conversando com a menina você automaticamente já se declara interessado (e para evitar queimar a largada, haverá um capítulo mais para frente inteiramente sobre como conversar, como abordar estranhos e com materiais “enlatados” para usar e abusar sem correr esse risco) então isso já é uma desvantagem. Você precisa estabelecer o controle disso.
Você pode sempre seguir algum método como o Mystery Method, é muito bom e bem explicado, porém eu (opinião pessoal) acho o método muito rotineiro o que acaba tornando a conversação meio robótica... Quando eu experimentei, constantemente, no meio das conversas, me vinham pensamentos como: “Ok, eu estou na A2... Vou contar uma história, daí vou dar um neg nela, fazer escalação e a gente entra na A3, daí a gente...”.
Claro que tudo que é novo e você está fazendo pela primeira vez irá encher sua cabeça de coisas, teorias, regras, etc. e você vai realmente agir de uma maneira um pouco robótica nos primeiros meses/dias.
Eu me lembro da primeira vez que aprendi umas mágicas bobas no YouTube (coisas bobas como fazer um cigarro desaparecer), quando fiz das primeiras vezes. Caramba, meu coração ia à garganta com a adrenalina ou com o medo de ser pego e fracassar. Minha cabeça via e revia o truque milhões de vezes antes d’eu fazer. Hoje em dia faço o mesmo truque sem nem ao menos lembrar que estou fazendo mágica. Com o tempo você melhora e se torna algo natural e talvez seja por isso que eu não tenha gostado tanto do Mystery Method em prática, talvez eu não o tenha experimentado por tempo suficiente para tornar em algo natural.
Felizmente com o tempo eu vi que estes métodos não são leis universais e são apenas caminhos pré-definidos para pessoas que não possuem total segurança em seus jogos ou não conseguem ser totalmente criativos com os mesmos. Não entenda isso como uma crítica negativa, pelo contrário acho maravilhoso que existam métodos assim porque eles te enchem de conhecimento e te ajudam a começar e desenvolver técnica para que você possa criar suas próprias coisas.
E embora eu tenha gostado bastante do que vi no Mystery Method (tanto é que muitos exemplos e explicações que uso nesse livro tem alguma origem ou participação do mesmo), achei cheio de regras e complexo demais. No final eu estava tendo mais dor de cabeça do que me divertindo e acho que, se você não se diverte enquanto tenta ficar com alguma menina, ou ela
não vale a pena ou você não está fazendo a coisa direito. Porém eu ainda sim acho a estrutura do jogo que o Mystery faz a mais interessante e bem organizada e eis como funciona (numa versão mais resumida):
É como um jogo de computador. Existem três “mundos” e cada um deles com três “zonas”. Totalizando nove fases no final. A grande desvantagem desse jogo é que não existe a oportunidade de salvar e se você falhar em uma fase, você terá que começar tudo de novo (na maioria das vezes com outra pessoa até). Eu sei que parece bem assustador, mas na prática a coisa toda é bem simples até se for bem feita. Talvez chegar ao final boss (Sexo) seja a parte mais complicada da jornada, mas se feito com calma e bem feito, não deve ser em momento algum um obstáculo. As zonas do Mystery Method são em ordem “Atração”, “Conforto” e “Sedução” (e depois que você fechar o jogo pode escolher se quer criar um relacionamento com a princesa) e em meus experimentos e tentativas descobri que essa é a melhor ordem de eventos para se tomar quando conversando com uma mulher.
Como eu disse anteriormente, cada zona possui três fases, logo em atração temos A1, A2 e A3. Em Conforto temos C1, C2 e C3 e em Sedução temos S1, S2 e S3.
Em termos resumidos (se realmente lhe for interessante, dez minutos de pesquisa são mais que suficientes para entender este método por completo):
A2 – Demonstrar valor, seja fazendo uma mágica, contando uma história sobre seus atos de macho alfa, fazendo comentários bem humorados, etc...
A3 – Fazer com que o alvo tente inconsciente de causar atração, conte uma história e demonstre seu valor. Dessa maneira você pode começar a mostrar sinais de interesse sem que ela interprete que você é apenas um cara tarado, atraído por seu rostinho bonito e sua bundinha dura.
C1 – Geralmente é onde você isola a garota se ela estiver em um grupo ou num lugar muito cheio de gente, que pode não ser o melhor lugar para ela querer construir conforto com você. Essa é a parte onde começam brincadeirinhas para criar certa conexão um com o outro. Joguinhos como verdade ou consequência são ótimos nessa parte.
C2 – É a parte onde começa a criar uma espécie de “conexão” física. Geralmente é aonde virão as brincadeiras e os testes cinestésicos onde você tem mais autorização para tocá-la por um tempo prolongado. Também é aonde vem o beijo e se essa era sua meta, sair e ficar com alguma menina aleatória, seu jogo termina aqui.
C3 – É a parte íntima. Geralmente no lugar onde acontecerá o sexo. Os beijos viram “agarradas” mais fortes e mais intensas.
S1 – Ter certeza que construiu conforto suficiente para ir para o sexo. De modo que ela não fique desconfortável por estar na sua casa ou até mesmo no banheiro da balada.
S2 – Lidando com LMR (Last Minute Resistance), ao contrário de nós homens que temos aquele medo da aproximação (que numa comparação não-tão-justa poderíamos
até chamar de First Minute Resistance) que cobri na regra dos três segundos. Mulheres possuem um sistema semelhante, porém reservado para o último minuto antes de ir para o sexo. Este é seu cérebro primitivo dizendo “Ei, e se esse cara te engravidar e não ficar por perto para te proteger e proteger seu filhote... Mãe solteira, mãe solteira, mãe solteira...”.
A resistência ao último minuto é aquele momento lindo, onde você está beijando a garota, passou a mão em tudo quanto é parte do corpo dela, as coisas estão começando a ficar apimentadas e de repente ela solta algo como “A gente deveria parar” ou se recusa a deixar você tirar alguma peça de roupa dela. Eu vou falar disso mais pra frente, quando estivermos discutindo sexo, pois mesmo eu não querendo falar ou ensinar o Mystery Method pelos motivos que já citei anteriormente, LMR é um problema real que acontece muito mais vezes do que se imagina, ainda mais se ela for jovem.
S3 – Sexo.
Esse é o Mystery Method. Funciona? Sim. Caso contrário o cara não estaria vendendo centenas de livros e dando palestras sobre isso. Precisa ser adaptado melhor para funcionar no
ambiente brasileiro? Precisa. Eu recomendo? Não
particularmente, pois como eu já disse anteriormente, além de encher sua mente de caminhos pré-definidos e não ser pensado no meio de vida brasileiro (que com exceção dos países religiosos do oriente médio, é provavelmente o país mais diferente do mundo quando o assunto é se socializar com mulheres, imo). Raramente é algo que fica natural a menos que você tenha algum treino direto de alguém que já seja entendido nisso.
Por exemplo, nos workshops que o Mystery costuma dar, ele nunca se limita a palestrar sobre o assunto, explicar e é isso. Geralmente ele costuma levar o pessoal do workshop para o campo e costuma realizar coaching in-field. E ao mesmo tempo, usa seu método em campo para que eles vejam como se faz. E são para essas pessoas que vão a esses workshops que o negócio funciona mesmo. Afinal você está vendo, aprendendo e praticando.
Não que seja impossível de entender o método ou utilizá-lo sem ir a um desses seminários, quando eu comecei a tentar me tornar uma pessoa com mais sucessos em relação às mulheres, resolvi optar por este método. Funcionou até, menos vezes do que falhou, mas funcionou. Porém eu senti que o processo não estava certo, estava muito robótico e pré-definido, e como comentei anteriormente eu nunca me encontrava em paz de espírito suficiente para tornar algo natural, estava sempre pensando no que viria a seguir e o que o método me dizia para fazer. Enquanto a menina falava algo eu usava a “pausa” que tive em falar para planejar o script tentando imaginar o que ela iria dizer e como eu poderia aplicar o método naquilo... Ao invés de simplesmente escutar e trabalhar com o que ela me desse.
Então, com todos os conselhos e conhecimentos que adquiri com este e outros PUAs e com a vida mesmo, resolvi criar meu próprio “método”...