Montagem e editoração: Eduardo Villa Real
• Vaca Estrela e Boi Fubá • Pena Branca e Xavantinho • Tom: D
D A7
Seu dotô me dê licença
D
Pra minha história eu contá
A7
Se hoje eu estou com terra estranha
D
E é bem triste o meu pená
A7
Mas eu já fui muito feliz
D
Vivendo no meu lugá
A7
Eu tinha cavalo bão
D G
Gostava tanto de campiá e todo dia aboiava A7 D Na portera do currá A7 D Eh eh há G D Eh eh eh eh Vaca Estrela A7 D A7 D
Oh, oh, oh, oh, Boi Fubá
A7
Eu sou fio do Nordeste
D
Não nego meu naturá
A7
Mas uma sexa medonha
D
Me tangeu de lá pra cá
A7
Lá eu tinha meu gadinho
D
Não é bom nem maginá
A7
Minha bela vaca Estrela
D
E o meu lindo boi Fubá
G
Quando era de tardinha
D Eu começava aboiá A7 D Eh eh há G D Eh eh eh eh Vaca Estrela A7 D A7 D Oh oh oh oh Boi Fubá A7
Aquela seca medonha
D
Fez tudo se trapaiá
A7
Não nasceu capim no campo
D
Para o gado sustentá
A7
O sertão esturricou
D
Fez o açude secá
A7
Morreu minha vaca Estrela D Se acabou meu boi Fubá
G
Perdi tudo quanto eu tinha
A7 D
Nunca mais pude aboiá
D A7
E hoje nas terras do sul
D
Longe do torrão natá
A7
Quando vejo em minha frente
D
Uma boiada passá
A7
As águas corre dos óio
D
Começo logo a chorá
A7
Me lembro da vaca Estrela
D
Me lembro do boi Fubá
G
Com sodade do Nordeste
A7 D Dá vontade de aboiá A7 D Eh eh há G D Eh eh eh eh Vaca Estrela A7 D A7 D Oh oh oh oh Boi Fubá Ï Índice
Montagem e editoração: Eduardo Villa Real
• Cantiga do Boi Encantado • Elomar
• Tom: A A
Ê Ê Ê Ê Ê Ê ... boi encantado e aruá
B
Ê boi quem havera de pegá
B A B
Na mia vida de vaquêro vagabundo
E A B
já nem dô conta dos pirigo qui infrentei
A
apois aqui das nação de gado qui ai no mundo
E B7
num tem um só boi qui num peguei
A
Ê Ê Ê Ê Ê Ê ... boi encantado e aruá
B
Ê boi quem havera de pegá
B A B
Eu vim de longe, bem pra lá daquela serra
E A B
qui fica adonde as vista num pode alcançar
A
Ricumendado dos vaquêro de mia terra
E A B
Pra nessas banda eles nóis representar
A
Alas qui viemo in dois eu e mais Ventania
E A B
O mais famado dos cavalo do lugá
B A B
Meu sabaruno rei do largo e do grotão
E A B
Vê si num isquece da premessa qui nóis feiz
A
Naquela quadra de terra, laço e moirão
E A B
Na luz da tarde os olhos dela e meu cantá
A
A mais bunita de brumado ao pancadão
E B E B7
Juremo a ela viu ti pegá boi aruá
A
Ê Ê Ê Ê ... boi encantado e aruá
B
Ê boi quem havera de pegá
B A B
De indubrasil nerol' xuite guadimá
E A B
Mouro junquêro pintado nuve e alvação
A
Junquêro giz pé duro landrêis malabá
E A B
Pintado laranjo rajado lubião
A
Boi de gabarro banana môcho armado
E A B
De curralêro ao levantado barbatão
B A B
De todos boi qui ai no mundo já peguei
E A B
Afóra lá ele qui tem parte cum cão
A
O tal boi bufa cum este nunca labutei
E A B
E o encantado qui distinemo a pegá
A
Pra nóis levá pras terra daquela donzela
E B E B7
Juremo a ela viu te levá boi aruá (bis)
A
Ê Ê Ê Ê Ê Ê ... boi encantado e aruá
B
Ê boi quem havera de pegá
Montagem e editoração: Eduardo Villa Real
• Joana Flor das Alagoas • Elomar
• Tom: A
A Bm
Joana forma as alagoa
E B7
Se alevanta e vem vê
E Bm
O truvão longe ressôa
B A
Tiranas de bem querer
A D
Joana flor das alagoas
C Bm
Olha como Deus é bom
E Bm
Encheu d´água as alagoa
E Bm E Bm
Sem flor, em flor
E D
Joana flor das açucena
E D
Teus olhos têm pena ver tanta beleza
A E
Sem ninguém pra ver
A D E
Olha a noite vai cresceno e a chuva caino
D E
E as lagoa encheno e os bicho cantano
D
Cânticas de amô
E
E só você durmino
D
Oh, Joana em flor
D A E
Ai, Joana em flor
E Bm
Ai saudade lá nos brejos
E
As Saracuras canta
Bm
Fais tempos que num vejo
E Bm
Nessa terra santa umas coisa assim
E D
Joana se alevanta todas as açucena
E D
Meus olhos tem pena ver tantas beleza
E Bm E B7
Ninguém, pra ver...
A Bm D B7 E
Louvado nosso sinhô, que ouviu minhas
A
oração
Refrão
A B Bm
E nessa noite chorô
E B7 Bm
A chuva no meu sertão
E Bm E Bm E Bm
Joana, vem ver, os sapinho tão cantano
D E Bm
Tiranas de bem quer
Montagem e editoração: Eduardo Villa Real
• Violêro • Elomar • Tom: Dm
( Dm C Bb C Dm )
Vô cantá no canturi primeiro / as coisa lá da minha mudernage
( Gm Dm Bb C Dm )
Qui mi fizero errante e violêro / eu falo sério e num é vadiage
( Gm Dm C F )
I pra você qui agora está me ôvino / juro até pelo Santo Minino
( Bb C F G Dm )
Vige Maria qui ôve o qui eu digo / si fô mintira me manda um castigo
Refrão
C G Dm Bb C Gm C Bb Dm C Gm Apois pro cantadô i violêro / só hai trêis coisa nesse mundo vão ( Dm C Bb C F C Dm )
Amô, furria, viola, nunca dinhêro ( C Gm A Dm )
viola, furria, amô, dinhêro não 2X ( Dm C Bb C Dm )
Cantadô di trovas i martelo / di gabinete, ligeira i moirão
( Gm Dm Bb C Dm )
Ai cantadô já curri o mundo intêro / já inté cantei nas portas de um castelo
( Gm Dm C F )
Dum rei qui si chamava di Juão / pode acreditá meu companhêro
( Bb C F G Dm )
Dispois di tê cantado u dia intêro / o rei mi disse fica, eu disse não
Refrão
( Dm C Bb C Dm )
Si eu tivesse di vivê obrigado / um dia inhantes desse dia eu morro
( Gm Dm Bb C Dm )
Deus feiz os hóme e os bicho tudo fôrro / já vi iscrito no Livro Sagrado
( Gm Dm C F )
Que a vida nessa terra é u'a passage / i cada um leva um fardo pesado
( Bb C F G Dm )
É um insinamento que derna a mudernage / eu trago bem dent' do coração guardado
Refrão
( Dm C Bb C Dm )
Tive muita dô di num tê nada / pensano qui êsse mundo é tud' tê
( Gm Dm Bb C Dm )
Mais só dispois di pená pelas istrada / beleza na pobreza é qui vim vê
( Gm Dm C F )
Vim vê na procissão lôvado-seja / i o malassombro das casa abandonada
( Bb C F G Dm )
Côro di cego nas porta das igreja / i o êrmo da solidão das istrada
Refrão
( Dm C Bb C Dm )
Pispiano tudo du cumêço / eu vô mostrá como faiz o pachola
( Gm Dm Bb C Dm )
Qui inforca u pescoço da viola / rivira toda moda pelo avêsso
( Gm Dm C F )
I sem arrepará si é noite ou dia / vai longe cantá o bem da furria
(Bb C F G Dm )
Sem um tostão na cuia o cantadô / canta inté morrê o bem do amô
Refrão
Montagem e editoração: Eduardo Villa Real
• Ainda ontem chorei de saudade
• João Mineiro e Marciano (Interpretação) • Tom: C