Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
A7 D
Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
A D A D
Ai menina, meu amor, branca flor do cafezal
A D A D
Ai menina, meu amor, branca flor do cafezal
A G D
Era florada, lindo véu de branca renda
A7 D
Se estendeu sobre a fazenda, igual a um manto nupcial
A G D
E de mãos dadas fomos juntos pela estrada
A7 D
Toda branca e perfumada, fina flor do cafezal
A7 D
Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
A7 D
Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
A D A D
Ai menina, meu amor, branca flor do cafezal
A D A D
Ai menina, meu amor, branca flor do cafezal
A G D
Passa-se a noite vem o sol ardente bruto
A7 D
Morre a flor e nasce o fruto no lugar de cada flor
A G D
Passa-se o tempo em que a vida é todo encanto
A7 D
Morre o amor e nasce o pranto, fruto amargo de uma dor
A7 D
Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
A7 D
Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
Introdução
Montagem e editoração: Eduardo Villa Real
• Na casa branca da serra
• Cascatinha e Inhana – Vicente Celestino • Tom: C
C G7 C Eº Na casa branca da serra
Dm Dº C C#º Onde eu ficava horas intei-ras Bbº Eº F7M F#º Entre as esbeltas palmei- ras G7 Dº C C7 Ficaste calma e feliz
F7M F#º C C#º Tudo em meu peito me des- te Dm Dº C C#º Quando eu pisei na tua ter- ra F7M F#º C C#º Depois de mim te esqueces- te
G7 G/B C C#º Dm G7 Quando eu deixei teu país.
C G7 C Eº Nunca te visse oh! formo-sa Dm Dº C C#º Nunca contigo falas- se
Bbº Eº F7M F#º Antes nunca te encontras- se G7 Dº C C7 Na minha vida enganosa
F7M F#º C C#º Por que não se abriu a ter- ra Dm Dº C C#º Por que os céus não me puni- ram F7M F#º C C#º Quando os meus olhos te vi- ram
G7 G/B C C#º Dm G7 Na casa branca da serra.
Instrumental
C G7 C Eº Embora tudo bendi-go
Dm Dº C C#º Desta ditosa lembran- ça Bbº Eº F7M F#º Que sem me dar esperan- ça G7 Dº C C7 De unir-me ainda contigo F7M F#º C C#º Bendigo a casa da ser- ra Dm Dº C C#º Bendigo as horas faguei- ras F7M F#º C C#º Bendigo as belas palmei- ras
G7 G/B C C#º Dm G7 C Queridas da tua terra.
Montagem e editoração: Eduardo Villa Real
• A coisa tá feia
• Tião Carreiro e Pardinho • Tom: E
Intro: E B7 E
E B7 E Burro que fugiu do laço tá debaixo da roseta B7 E Quem fugiu de canivete foi topar com baioneta A B7 Já está no cabo da enxada quem pegava na caneta
Quem tinha mãozinha fina foi pegar na picareta E B7 E Já tem doutor na pedreira dando duro na marreta!
F# B7 A coisa tá feia,...a coisa tá preta E B7 E Que não for filho de Deus, tá na unha do capeta! E B7 E
Criança na mamadeira já esta fazendo carreta B7 E Até o leite das crianças virou droga na chupeta A B7
Já está pagando o pato até filho de proveta
Mundo velho é uma bomba girando neste planeta,
E B7 E Qualquer dia a bomba estoura, é só relar na espoleta!
E B7 E Quem dava caixinha alta, já está cortando a gorjeta B7 E Já não ganha mais esmola nem quem anda de muleta, A B7
Faz mudança na carroça quem fazia na carreta
Colírio de dedo duro é pimenta malagueta E B7 E Sopa de caco de vidro, é banquete de cagueta!
E B7 E Quem foi o rei do baralho virou trouxa na roleta B7 E Gavião que pegava cobra, já foge de borboleta, A B7
Se o Picaço fosse vivo ia pintar tabuleta
Bezerrada de gravata, que se cuide, não se meta, E B7 E
Quem mamava no governo, agora secou a teta!
Montagem e editoração: Eduardo Villa Real
• A vaca foi pro brejo • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: C
Intro: (F C G7 C) G7 C
C
Mundo velho está perdido já não endireita mais
G7
Os filhos de hoje em dia já não obedece os pais
É o começo do fim. já estou vendo sinais
F G7 C G7 C
Metade da mocidade estão virando marginais
F
É um bando de serpente
G7 C G7 C
Os mocinhos vão na frente, as mocinhas vão atrás... INTRO
C
Pobre pai e pobre mãe morrendo de trabalhar
G7
Deixa o coro no serviço pra fazer filho estudar
Compra carro a prestação para o filho passear
F G7 C G7 C
Os filhos vivem rodando fazendo pneu cantar
F
Ouvi um filho dizer
G7 C G7 C
O meu pai tem que gemer, não mandei ninguém casar... INTRO
C
O filho parece rei filha parece rainha
G7
Eles que mandam na casa e ninguém tira farinha
Manda a mãe calar a boca coitada fica quietinha
F G7 C G7 C
O pai é um zero à esquerda, é um trem fora da linha
F
Cantando agora eu falo
G7 C G7 C
Terrero que não tem galo quem canta é frango e franguinha... INTRO
C
Pra ver a filha formada um grande amigo meu
G7
O pão que o diabo amassou o pobre homem comeu
Quando a filha se formou foi só desgosto que deu
F G7 C G7 C
Ela disse assim pro pai: "quem vai embora sou eu"
F
Pobre pai banhado em pranto
G7 C G7 C
O seu desgosto foi tanto que o pobre velho morreu... INTRO
C
Meu mestre é Deus nas alturas o mundo é meu colégio
G7
Eu sei criticar cantando: Deus me deu o privilégio
Mato a cobra e mostro o pau eu mato e não apedrejo
F G7 C G7 C
Dragão de sete cabeças também mato e não alejo
F
Estamos no fim do respeito
G7 C G7 C G7 C
Mundo velho não tem jeito, a vaca já foi pro brejo... INTRO
Montagem e editoração: Eduardo Villa Real
• A mão do tempo
• Tião Carreiro e Pardinho • Tom: F#
F# B
A solidão do meu peito F# O meu coração reclama
Por amar quem esta distante B E viver com quem não ama B7 Eu sei que você também E F# Da mesma sina se queixa Querendo viver comigo B Mas o destino não deixa B
Que bom se a gente pudesse F# Arrancar do pensamento E sepultar a saudade B Na noite do esquecimento B7 Mas a sombra da lembrança E F# É igual a sombra da gente Pelos caminhos da vida B
Ela esta sempre presente B
Vai lembrança e não me faça F# Querer um amor impossível Se o lembrar nos faz sofrer B
Esquecer é preferível B7 O que adianta querer bem E F# Alguém que já foi embora É como amar uma estrela B que foge ao romper da aurora B
Arranque da nossa mente F# horas distantes vividas Longas estradas que um dia B Foram por nós percorridas B7 Apague com a mão do tempo E F# os nossos rastros deixados Como flores que secaram B
Do chão do nosso passado
Montagem e editoração: Eduardo Villa Real