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10.1.1 AMBIENTE DE TRABALHO

10.1.1.3 Higiene

Segundo Silva, ( Enos Arneiro Nogueira ) 1998. 277p, os conceitos básicos a serem utilizados para uma correta aplicação da técnica para melhor funcionalidade dos ambientes são as seguintes questões: A flexibilidade e modularidade possibilidade de locar os equipamentos e mobiliários, de forma que possam atender as mudanças de condições, como alteração de cardápio ou implantação de novos processos de trabalho. Como exemplo, deve-se evitar colocar os equipamentos sobre bases específicas de alvenaria. Os equipamentos modulares, construídos sobre pés, facilitam a remoção e a limpeza.

11 TERRITÓRIO

11.1.1 História da Cidade

Segundo o IBGE a região onde hoje fica Betim foi colonizada por luso-brasileiros e fazia parte de uma importante rota de bandeirantes, que vinham de São Paulo a Pitangui, atraídos pelas descobertas minerais, e também de uma rota de abastecimento que vinha da Bahia às Minas. Devido ao fato de que a rota que passava por Betim era próspera, o bandeirante Joseph Rodrigues Betim, ligado ao famoso Borba Gato, solicitou sesmaria nesta região em 1711.

Betim herdou seu nome deste pioneiro bandeirante, que não permaneceu nestas terras, transferindo-se para Pitangui em 1714. O primeiro deles a ganhar importância foi o arraial da Bandeirinha do Paraopeba, que recebeu este nome porque ali aconteceu uma “bandeirinha”, isto é, uma pequena busca de minerais ou

“ramo” de uma bandeira.

Por volta de 1750, os habitantes da Bandeirinha solicitaram à Igreja Católica a construção de uma capela. O local escolhido para isso foi um monte, e a capela foi construída onde hoje se encontra a Praça Milton Campos. Como já havia outras capelas na região, em Mateus Leme e Santa Quitéria, hoje Esmeraldas, o novo templo tornou-se conhecido como Capela Nova do Betim, nome que depois se estendeu ao arraial surgido em seu entorno. Entre 1760 e 1800, o arraial de Capela Nova do Betim cresceu em importância e foi elevado a distrito em 1797, fato confirmado pela Câmara de Sabará em 1801.

A hidrelétrica foi construída por Gravatá, em suas terras (Fazenda Cachoeira) e gerou energia para Betim e localidades vizinhas. O planejamento estadual destinou a Betim uma industrialização de base, representada por siderúrgicas, e a produção de alimentos para o abastecimento da capital.

11.1.1.1 Localização

O terreno escolhido para implantação do projeto, situa-se no próprio Banco de Alimentos do Município de Betim em Minas Gerais, localizado na rua Rui Barbosa, nº15, bairro chácara como mostra o mapa na figura 27 abaixo. Com uma população estimada em 444.784 habitantes.

Fonte: Autoria Própria ( QGSIS)

11.1.1.2 Terreno

O terreno escolhido para implantação do projeto, situa-se no próprio Banco de Alimentos do Município de Betim em Minas Gerais, localizado na rua Rui Barbosa, nº15, bairro chácara como mostra o mapa na figura 27 abaixo. Com uma população estimada em 444.784 habitantes.

O único Banco de Alimentos existente em Betim, é um Órgão Municipal da Segurança Alimentar, seu terreno é um equipamento público junta subdivisão da Secretária da Agricultura. Sua Localização é privilegiada, centralizada, de fácil acesso com o local bem já conhecido pela população betinense em situação de vulnerabilidade social.

Assim o terreno escolhido é compatível para o novo projeto, escolhido devido a essas informações tendo como estratégia. Além de adequar para toda ideia do projeto, que será juntar a agricultura ao Banco de Alimentos.

Figura 43 Localização

11.1.1.3 História do Bairro

A região onde hoje está situado o bairro Chácara era constituída de pequenos sítios para aqueles que procuravam refúgio da agitação da cidade grande. O nome é proveniente dessa época, pois reflete o ambiente tranquilo na década de 1960.

Com o desenvolvimento da cidade, o bairro passou a fazer parte da região Central, perdendo as características rurais, mas mantendo a vida bucólica de antigos moradores. E assim virando um bairro de população de classe média.

Moradores falam que hoje está tudo muito acelerado, o comércio, o trânsito, as ruas são asfaltados, diferente de antigamente, quando as vias eram de pedras.

Pode-se ver bancos, clínicas, loterias, vendas de veículos, supermercados, drogaria, a associação do Centro de Assistência Social Ebenézer, que ajudou muito a diminuir a violência e entre outros.

As moradoras recordaram antigo "Campo do Sete", localizada na rua principal que dá acesso ao Banco de Alimentos atual, lá havia jogos, shows, parques, circos e inclusive festas de carnaval, até alguns anos atrás passou receber a UAI Sete de Setembro e hoje está parado.

Figura 44 - Vista Panorâmica da Cidade de Betim

Fonte: IBGE

Figura 45- Foto panorâmica da cidade de Betim atualmente

Fonte: Agenda Betim

Figura 46 - Localização Terreno

Fonte: GoogleEarth – Adaptado pela autoria

Conforme a Dpurb (Secretaria Municipal de Ordenamento Territorial e Habitação) o loteamento é o 01 da quadra 22, com uma área estimada de 3.600 (três mil e seis centos) metros quadrados conforme a figura a seguir:

Fonte: Prefeitura Betim – Adaptado pela autora

A via de acesso ao terreno é a rua Rui Barbosa, as vias do entorno são rua Eusébio Dias Bicalho, rua cel. José Persilva e rua coelho neto classificadas como vias locais. A via coletora Rodovia dos Bandeirantes, por ser centralizado, de fácil acesso os assistidos tem o privilégio de ter praticamente todas as linhas de ônibus passando pelo local.

Fonte: Autoria Própria

Figura 47 - Estado atual do loteamento

Fonte: Autoria Própria

Fonte: Autoria Própria

De acordo com a Dpurb o Banco de Alimentos e Agricultura estão localizados em

uma zona residencial mista, em sua volta lotes vagos, bancos, loterias, lanchonetes, área residencial, equipamento da saúde, igrejas, comércio, escolas e etc.

Fonte: Autoria Própria

ZRM - Zona Residencial Mista: destinada ao uso residencial e às demais categorias de uso, desde que compatíveis com o uso residencial e com o sistema viário

Fonte: Autoria Própria

12 ANÁLISE DO ENTORNO

Partindo para análise do entorno, pode-se perceber que as calçadas não tem

acessibilidade e não estão dentro das normas, sua largura é de 2m. E podemos perceber as raízes das árvores atrapalhando a circulação dos pedestres e também o formato das calçadas.

Fonte: Autoria Própria

Figura 49 - Rua rui Barbosa / entrada da Agricultura

Fonte: Autoria Própria

A rua Rui Barbosa é uma via local de mão única, e os carros estacionam na parte da direita como a imagem a seguir está apresentando com a seta vermelha.

Figura 50 Rua rui Barbosa / lateral Banco de Alimentos Figura 48 - Rua rui Barbosa / entrada Banco de Alimentos

Fonte:GoogleEarth – Adaptado pela autora

Analisando o Banco de Alimentos de Betim atual, pode-se perceber que a ventilação do entorno é predominante região na direção leste e-oeste, a insolação é predominante até uma hora da tarde vindo da direção leste onde mostra na planta da situação na parte da problemática. Também pode-se perceber sombreamento devido as árvores em seu entorno e as mangueiras dentro do próprio terreno.

13 OBRAS ANÁLOGAS

13.1.1 The Urban Food Bank- Cidade do Cabo – África do Sul

The Urban Food Bank localiza no Distrito de Fringe, área da cidade em transição entre os polos comerciais e agrícolas, zona leste da Cidade do Cabo.

Figura 51 - Mapa localização Food Bank

Fonte: Behance.net

13.1.1.1 Conceito

Este projeto visa abordar questões de segurança alimentar através da criação de uma arquitetura que integre sistemas concebidos para melhorar a vida das cidades.

13.1.1.1 Materialidade e Soluções Técnicas

Os núcleos são feitos de tijolos klompie e escondem a estrutura real, uma grade de colunas e vigas de concreto armado, que sustentam as vigas acima. Esses grandes elementos aparecem como massas sólidas e contrastam fortemente com o aço leve do espaço intermediário. As lajes de piso de concreto são apoiadas em vigas I de aço castelado, que são fixados em suas extremidades às colunas nas bordas dos núcleos e são suportados em intervalos de 5m por hastes de suspensão que são penduradas nas grandes vigas de aço acima. Os espaços centrais primários, são assim pendurados nas vigas centrais, enquanto a fazenda vertical é pendurada na viga nordeste.

Essa estratégia estrutural permite a máxima flexibilidade no plano dos espaços

centrais, pois não há colunas que ocupem espaço em um terreno tão pequeno.

Figura 52 - Estrutural

Fonte: Behance.net

Figura 53 - Materialidade

Fonte: Behance.net

Figura 54 - Materialidade

Fonte: Behance.net

Figura 55 - Ambientes

Fonte: Behance.net

E O piso é composto por elementos vazados na fachada Noroeste e Sudoeste,

garantindo maior conforto térmico em ambientes internos, enquanto as fachadas leste e noroeste filtram a luz solar através plante na vertical. No telhado, acima das vigas, o teto em forma de sanfona garante condições climáticas ideais para a estufa.

Fazendo assim os alimentos podendo ser cultivados no empreendimento, essa ideia é perfeita para Banco de Alimentos que será integrado com Agricultura e sua estufa.

Figura 56 - Materialidade

Fonte: Behance.net

13.1.1.2 Inserção Urbana

A Escola de Gastronomia – SENAC/MS está localizada na rua Antônio Maria Coelho – Campo Grande / MS. Estrategicamente localizadas no perímetro da cidade de Campo Grande, área de alta concentração de potenciais clientes - restaurantes, bares e hotéis - para a força de trabalho escolar, e com fácil acesso ao transporte público, as novas unidades visam criar uma referência em soluções educacionais para os setores de unidades visam criar uma referência em soluções educacionais para os setores de alimentação e turismo do estado.

Figura 57 - Fachada do SENAC/MS

Fonte: Sá Earp Arquitetura

13.1.1.3 Análise de fluxos, setorização e programa:

De um modo geral, as condições do ambiente são para atender as funções da escola e Restaurantes, todos configurados em um bloco, compartilhados entre ambientes, acessados da sociedade e serviços. Também atende aos requisitos de acessibilidade e legislação específica área de alimentação. Escola de Gastronomia SENAC/MS oferece amplo espaço e soluções funcionais relacionadas ao seu uso, escola, serviço e espaço de alimentação.

Figura 58 - Subsolo

Fonte: Luiz Fernando

No número 3 Estacionamento subsolo: Esta área possuí acesso na lateral direita, o ambiente se conecta ao restaurante por um elevador independente, áreas de vestiários, serviços e refeitório dos funcionários além de uma escada e elevador que dão acesso à escola; 4 Estacionamento térreo: Com acesso pela lateral direita, esse estacionamento conta com 13 vagas cobertas; 5 Acesso ao pavimento superior: Possuindo uma escada e um elevador, este espaço está destinado a dar acesso ao pavimento superior, especificamente a área que leva a escola; 6 Acesso / Serviço: Com seu acesso, localizado na lateral direita, reserva aqui áreas de serviço e de uso dos colaboradores, como depósitos e vestiários na lateral esquerda da planta subsolo; 7 Vestiário Masculino / Feminino: Em ambos os espaços, se destinam a utilização pelos colaboradores da escola de gastronomia. O espaço contém, cubas, vasos sanitários, chuveiros e local para troca das vestimentas; 8 Refeitório Funcionários: Área destinada a refeição e descanso dos funcionários que trabalham no centro. O espaço possui, mesas para refeições, copa e assentos; 9 Guarita / Segurança: A área destinada a fazer a conferência dos carros 61 que entram no subsolo e segurança do local. O espaço possui bancada e um sanitário.

Figura 59 - Térreo

Fonte: Luiz Fernando

O 10 Acesso / Escola: O ambiente conta com acesso principal da escola pelos estudantes. O espaço possuí um lounge principal, área de recepção, escada e elevador de acesso; 11 Restaurante: O espaço destinado a alimentação dos clientes, conta com um elevador de acesso, lounge, salão interno, bar, adega, praça de serviço e sanitários; 12 Acesso / Serviço: A área de serviço tem como função a locomoção dos funcionários durante o funcionamento do restaurante, contempla um elevador de serviço e áreas de apoio como depósito de material de limpeza, casa de gás e acesso externo; 13 Cozinha: O ambiente tem como objetivo fornecer a alimentação destinada ao consumidor final que se encontra no restaurante, através do preparo e cocção dos alimentos. O espaço possui mobiliários destinados a uma cozinha industrial, como fornos, fogões, chapas, processadores, balanças, bancadas de apoio, bancadas com cubas, etc.; 14 Áreas de apoio / Serviço cozinha: Estes espaços têm como função dar o suporte ao funcionamento da cozinha e do restaurante. Os espaços 62 contemplam áreas de recebimento, depósitos, câmaras de congelamento e refrigeração, higienização de panelas e louças provindas do restaurante;

15 Administrativo restaurante: Esse ambiente tem como função executar os processos administrativos relacionados ao restaurante e sua gerência; 16 Escada / Rampas de Acesso: Tem a função levar colaboradores, estudantes e clientes pelo desnível entre rua e edifício através de rampas de acessibilidade e escada

Figura 60 - Primeiro Pavimento

Fonte: Luiz Fernando

17 Acessos / Escola: Os espaços de acesso se destinam a circulação entre ambientes relevantes aos usuários da escola; 18 Sala dos professores: Espaço destinados aos professores; 19 Sala demonstrativa: O ambiente dispõe de assentos e bancada para o estudo dos métodos de cocção por demonstração; 20 Acesso / Serviço:

A área de serviço tem como função a locomoção dos funcionários durante o funcionamento da escola, contempla um elevador de serviço e áreas de apoio como depósito de material de limpeza; 21 Cozinha didática: O ambiente tem como função o aprendizado na prática, possui a estrutura necessária para o preparo e cocção dos alimentos. O espaço possui mobiliários destinados a uma cozinha industrial, como fornos, fogões, chapas, processadores, balanças, bancadas de apoio, bancadas com cubas etc.;

63 22 Espaço gourmet: A área possui estrutura de cozinha e pequeno ambiente com mesas, oferecendo a um número reduzido de pessoas o resultado dos preparos da gastronomia; 23 Multi-Atendimento: Ambiente destinados ao atendimento dos estudantes; 24 Vestiário Feminino / Masculino: O espaço visa atender os estudantes, possui sanitários, cubas e chuveiro;

Figura 61 - Segundo Pavimento

Fonte: Luiz Fernando

25 Sala de aula – Hotel: A destinadas ao curso de hotelaria dispõe de carteiras para aula teórica e um quarto para aulas práticas; 26 Biblioteca: O local ainda dispõe de uma biblioteca com computadores e acervo físico; 27 Sala de aula – Bartender: O espaço destinado ao curso de bartender possui bancadas e área para o preparo de bebidas na prática; 28 Sala de Informática: O ambiente possui mesas e computadores para o 64 ensino prático; 29 Serviço / Apoio: O local ainda conta com banheiros e áreas de serviço;

30 Acessos / Escola: O ambiente que concentra a circulação, assim como escadas e elevador de acesso aos pavimentos;

Figura 62 - Terceiro pavimento

Fonte: Luiz Fernando

31 Auditório: O projeto ainda define uma área reservada a eventos e palestras. O ambiente possui um palco e assentos; 32 Acessos / Escola: Espaço para circulação entre ambientes da escola; 33 Cantina: Área destinada a refeições rápidas, como lanches e sucos. O ambiente é composto por uma área de atendimento, cozinha e pequeno refeitório;

34 Serviço / Apoio: Área destinada a sanitários de uso coletivo; 35 Elevador serviço:

Elevador de acesso aos pavimentos, destinados a colaboradores; 36 Sala de reuniões:

Área destinada a reuniões do administrativo e colaboradores do complexo; 37 Administrativo: Espaço destinado a colaboradores que exercem o trabalho administrativo da escola;

Figura 63 - Cobertura

Fonte: Luiz Fernando

38 Horta: Na área destinada a cobertura, o projeto contemplou uma horta com objetivo o uso pela escola dos temperos e hortaliças produzidos ali. Com a luminosidade adquirida pela cobertura, o local se torna um ambiente ideal para o cultivo; 39 Cobertura Retrátil / Estacionamento Térreo: Com a planta de cobertura é possível ver a cobertura retrátil para proteção dos carros e pedestres em dia de chuvas.

Os ambientes estão condicionados a atender as funcionalidades da escola e restaurante, todos configurados a um bloco único, compartilhando entre ambientes, acessos sociais e de serviço. Atendendo também requisitos de acessibilidade e legislações especificas à área da alimentação.

Figura 64 - Subsolo

Fonte: Luiz Fernando

Figura 65 - Primeiro Pavimento

Fonte: Luiz Fernando

Figura 66 - Segundo Pavimento

Fonte: Luiz Fernando

Figura 67 - Terceiro Pavimento

Fonte: Luiz Fernando

Figura 68 - Cobertura

Fonte: Luiz Fernando

14 Visita Técnica

Através de uma visita técnica no restaurante da saúde de Betim-Mg pode-se criar aprofundamento um programa de necessidade para ser adquirido em um projeto do Banco de Alimentos, como devem ser distribuídos os ambientes, maquinários necessários, circulação adequada, e entre outros.

Figura 69 - Cozinha

Fonte: Autoria Própria

Figura 70 - Cozinha

Fonte: Autoria Própria

Figura 71 - Cozinha

Fonte: Autoria Própria

Figura 72 - Cozinha

Fonte: Autoria Própria

7

15 Estudo Preliminar

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