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SUPERINTÊNDENCIA DE PROTEÇÃO ALIMENTAR: NOVO BANCO DE ALIMENTOS DE BETIM

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Academic year: 2023

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA BETIM ARQUITETURA E URBANISMO

Joyce Aparecida Mendes Teixeira

SUPERINTÊNDENCIA DE PROTEÇÃO ALIMENTAR: NOVO BANCO DE ALIMENTOS

DE BETIM

BETIM 2022

(2)

JOYCE APARECIDA MENDES TEIXEIRA

SUPERINTÊNDENCIA DE PROTEÇÃO ALIMENTAR: NOVO BANCO DE ALIMENTOS

DE BETIM

Orientador: Prof. Luiz Felipe César Martins de Brito

BETIM 2022

Trabalho de conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário UNA Betim, como requisito parcial para obtenção do título de Barachel.

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RESUMO

O trabalho consiste em projetar uma edificação que adquira consistência formal, a partir das relações que estabelecerá na escala da cidade de Betim, para um novo Banco de Alimentos. Em consonância com pesquisas bibliográficas, do estudo de demanda, análise e levantamento da edificação existente, pode-se perceber a ausência de edificação com ambientes funcionais e tecnicamente adequados para trabalharem em prol das pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade social. Diante disso, se tem como finalidade do projeto, a busca por atender as necessidades referentes a espaços adequados e compatíveis à realização dos serviços do Banco de Alimentos, seguindo as recomendações federais da tipologia e integrando o espaço com o entorno, desenvolvendo um ambiente destinado à combater a fome, as perdas e desperdícios alimentares através de assistência e educação.

Palavras-chave: Banco de Alimentos; Projeto de Assistência social; Arquitetura e combate à fome.

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ABSTRACT

The work consists of designing a formal building, based on the relationships that will be established on the scale of the city of Betim, for a new Food Bank. In line with bibliographic research, the study of demand analysis and survey of the existing build- ing, it is perceived that the absence of use can work with functional and technical func- tions to work on behalf of people who are in a situation of social vulnerability. Its pur- pose is the purpose of the contemplated project, by means of meeting the needs of service and service of an environment destined to the accomplishment of services of service to the project and the capacity to attend the environment of search of the pro- ject and of integration, following as the space designed for the search environment and the integrative environment fights hunger, species and food education through assis- tance and education.

Key-words: Food Bank; Social Assistance Project; Architecture and the fight against hunger.

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SUMÁRIO

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA BETIM ARQUITETURA E URBANISMO ... 1

Joyce Aparecida Mendes Teixeira ... 1

SUPERINTÊNDENCIA DE PROTEÇÃO ALIMENTAR: NOVO BANCO DE ALIMENTOS DE BETIM ... 1

SUPERINTÊNDENCIA DE PROTEÇÃO ALIMENTAR: NOVO BANCO DE ALIMENTOS DE BETIM ... 2

1 INTRODUÇÃO ... 9

2 A SUPERITENDÊNCIA DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA ALIMENTAR... 10

2.1.1 PRINCÍPIOS ... 12

2.1.1.1 Recebimento de doações e triagem ... 12

2.1.1.1.2 Prevenção ... 16

2.1.1.1.3 Cooperação ... 16

2.1.1.1.4 Cidadania: ... 17

2.1.1.1.5 Valorização: ... 18

2.1.1.1.6 Inculturação: ... 18

4 JUSTIFICATIVA ... 21

5 PROJETOS ... 23

 Projeto Gestacional ... 25

 Projeto Mãos que abraçam ... 25

 Projeto Kit Convencional ... 25

 Projeto Kit Emergencial ... 25

 Projeto Kit Desnutrição Infantil ... 26

 Projeto Esporte e Vida ... 26

6 AÇÕES FESTIVAS REALIZADAS DURANTE O ANO... 26

7 PARCEIRIAS ... 32

(7)

8 ESTUDO BETIM ... 33

8.1.1 DADOS IBGE ... 34

... 34

8.1.1.1 Trabalho e Rendimento ... 34

8.1.1.2 Educação ... 35

8.1.1.3 Território e Ambiente ... 36

8.1.1.4 Saúde ... 37

9 OBJETIVOS ... 38

10 REFERENCIAL TEÓRICO ... 53

10.1.1 AMBIENTE DE TRABALHO ... 53

10.1.1.2 Funcionalidade ... 53

10.1.1.3 Higiene ... 54

11 TERRITÓRIO ... 54

14 Visita Técnica ... 78

15 Estudo Preliminar ... 7

15.1.1 Conceito ... 7

15.1.1 Inserção ... 7

15.1.2 Demolições ... 7

15.1.3 Programa de necessidades ... 8

15.1.4 Estudo de volumetria ... 9

... 10

15.1.5 Estratégias projetuais... 10

... 11

Fonte: Autoria Própria ... 11

15.1.6 Fluxograma ... 11

... 12

Fonte: Autoria Própria ... 12

(8)

16 Considerações finais ... 12 REFERÊNCIAS ... 13

(9)

1 INTRODUÇÃO

A priori, insta salientar que o brasil é um dos maiores produtores de gêneros alimentícios do mundo e o agronegócio, por sua vez, bate recordes de produção e exportação, impulsionando uma balança comercial positiva. Em contrapartida com o cenário supracitado, é de suma importância frisar que o país enfrenta intenso desperdício na cadeia produtiva, ora, essas perdas são observadas em todo processamento: colheita, transporte, industrialização, bem como no preparo de alimentos, na mesa do consumidor, nos centros de abastecimentos, nos supermercados e atacadistas.

Em uma breve alusão, nas últimas décadas ocorreram diversas mudanças políticas, econômicas, sociais e culturais que evidenciam transformações no modo de vida da população. O diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, Adalberto Val, aponta que cerca de 35% de toda a produção agrícola vai para o lixo, isso significa dizer que mais de 10 milhões de toneladas de alimentos poderiam estar na mesa dos 54 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza e como um modo de intervenção pelos órgãos responsáveis, houve a ampliação de políticas sociais que visam contribuir para a redução das desigualdades sociais e permitir o crescimento do país de forma inclusiva.

Igualmente importante e corroborando o explanado, para manutenção da desigualdade em um país com proporções continentais, utilizado como ferramenta, fora implementado a Rede Brasileira de Bancos de Alimentos, instituída pelo Ministério da Cidadania, originando-se de uma parceria estratégica com iniciativas privadas e da sociedade civil para reduzir o desperdício de alimentos e promover o Direito Humano à Alimentação Adequada, mediante a integração regional e nacional das diversas experiências disseminadas de Bancos de Alimentos pelo país.

Para o enfrentamento da pobreza, a assistência social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, garantindo mínimos sociais e provimento de condições para atender sociais e promovendo a universalização dos direitos sociais (LEI N 8.742/93).

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Portanto, em observância a necessidade e importância da política pública evidenciada, o presente trabalho consiste em modernizar o Banco de Alimentos do município de Betim, garantindo não só equipamentos funcionais, que permitem a iluminação e ventilação adequada dos ambientes, mas também um serviço acolhedor voltado a população de vulnerabilidade social.

Apresenta-se, ainda, como forma de dar notoriedade à alimentação saudável, demonstra-se projetos voltados para uma cultura de zero desperdício (utilização integral dos alimentos) para nutrição dos assistidos, salientando informações nutricionais de cada insumo e métodos de cocção, a fim de garantir ao consumidor final novos hábitos alimentares saudáveis sem perder a essência cultural e o prazer pela comida reforçando assim seu caráter público.

2 A SUPERITENDÊNCIA DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA ALIMENTAR

A superintendência de Proteção e Segurança Alimentar é um órgão que garante e promove o direito humano a alimentação adequada, busca aprimorar e desenvolver programas e ações locais de segurança alimentar e nutricional sustentável que envolva desde a produção, passando pelo abastecimento, a transformação, a distribuição e o consumo de alimentos de forma a investir na prevenção da saúde e garantir que a população goze de boa qualidade de vida com soberania e segurança alimentar e nutricional sustentável.

A Segurança alimentar e nutricional consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis”. (Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional, art.3, 2006).

A Figura 1 abaixo possibilita visualizar o processamento do fluxo de doações do Banco de Alimentos convencional de um Banco de Alimentos:

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Figura 1 - Fluxo de doações do Banco de Alimentos

Fonte: Guia Operacional e de Gestão para Banco de Alimentos (2020).

2.1 BANCO DE ALIMENTOS DE BETIM

O Banco de Alimento de Betim é uma instituição pública que há 13 anos atua na área de Segurança Alimentar proporcionando a várias famílias e instituições o direito de uma alimentação adequada com segurança nutricional e tem como meta combater o desperdício. Este é recebedor de doações por partes de parceiros locais privados, e também do programa PAA, (Programa de aquisição Alimentar). Neste setor todas as atividades são voltadas as boas práticas dos alimentos por parte de uma equipe de Nutricionistas e selecionadores para que os alimentos sejam distribuídos nas normas nutricionais e com segurança, evitando assim o desperdício.

Figura 2 - Doações chegando na triagem

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Fonte: Larissa Andrade (2020).

2.1.1 PRINCÍPIOS

O trabalho realizado é desenvolvido em busca do desperdício zero, aproveitamento integral dos alimentos recebidos através de doação. Acreditando ser fundamental incentivar a utilização integral dos alimentos, ensinar práticas de manipulação e seus valores nutricionais, garantindo o consumo consciente.

2.1.1.1 Recebimento de doações e triagem

Assim que esses alimentos coletados chegam ao Banco de Alimentos, lá são selecionados, higienizados na triagem, pesados e separados para a distribuição dos Kits dos assistidos.

Os funcionários responsáveis pela triagem são qualificados através de treinamentos, possuem habilidades que possibilitam identificar as características dos alimentos. A triagem e a higienização dos alimentos devem ser realizadas antes da distribuição dos alimentos.

Figura 3 - Seleção de Alimentos

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Fonte: Banco de Alimentos (2020).

Figura 4 - Seleção de Alimentos

Fonte: Banco de Alimentos (2020).

Todo alimento recebido é analisado sua qualidade nutricional e os que não possuem essa qualidade são direcionados ao descarte para alimentação de animais, ou seja, nada é desperdiçado. Todo alimento recebido via doações é realizado a sua

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pesagem e registro em um banco de dados, para controle de entrada, saída e descarte.

Figura 5 Alimentos Descartados

Fonte: Autoria Própria

O armazenamento do alimento deve ser em um local onde todas as matérias-primas devem estar sempre em temperaturas adequadas e controladas.

Com a utilização de equipamentos como freezers, geladeiras, câmaras frias e armários para armazenamento. Esse é o espaço que exige mais cuidado com higienização, uso adequado dos itens de higiene pessoal (como luvas, touca e avental) e manutenção diária das condições de uso dos equipamentos.

Figura 6 - Separação e pesagem dos alimentos

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Fonte: Banco de Alimentos (2020).

Figura 7 - kits prontos para serem entregues aos assistidos

Fonte: Banco de Alimentos (2020).

O Através das oficinas de nutrição realizadas no Banco de Alimentos, os assistidos são orientados (famílias e instituições), obtendo informações

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despertando a importância da alimentação saudável. Oficinas e palestras de Nutrição realizadas para os assistidos através do Banco de Alimentos:

 Nutrição, Saúde e Envelhecimento;

 Importância da Nutrição no tratamento da dependência química;

 Nutrição do Idoso;

 Cuidados com a Alimentação no período de Verão;

 Educação Alimentar e Aproveitamento Total dos Alimentos;

 Guia Alimentar;

 Cuidados com a Alimentação no período de Inverno;

 Alimentação na prevenção e tratamento de Doenças;

 Alimentação saudável para saúde da mulher;

 A importância das vitaminas no organismo;

 Como cuidar do nosso fígado;

 Aproveitamento do Kit verde

2.1.1.1.2 Prevenção

Prevenção da saúde e garantir que a população goze de boa qualidade de vida Combate à fome.

O Projeto se preocupa em garantir ações preventivas e emergenciais que garantam os direitos humanos à uma alimentação adequada, se dedica em esforços para atuar em problemas existentes ou emergentes para a proteção e defesa das famílias e instituições assistidas que se encontram e situação de vulnerabilidade alimentar.

2.1.1.1.3 Cooperação

O Banco de Alimentos mostra que há alternativas viáveis e de grande dimensão da segurança e insegurança alimentar social e cultural. Para isso, o Banco

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de Alimentos mantém parcerias com agricultores, pessoas físicas, pessoas jurídicas, redes de supermercados, sacolões, dentre outros. Mostra também, que o esforço em conjunto potencializa os recursos e os resultados.

O trabalho do Banco de Alimentos de Betim, foi reconhecido pelo governo federal. Em 2019 foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), do dia 22 de julho, que esse setor em Betim ficou entre os 10 primeiros do país na avaliação federal entre os municípios que possuem esse projeto. Com isso, a cidade foi contemplada com uma verba de R$ 800 mil para investir ainda mais no trabalho. Esse valor é o máximo repassado pela União.

No fim de 2018, fiscais do governo federal estiveram na cidade para fiscalizar a gestão e execução do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), verificando o trabalho. Após a análise do trabalho, eles constataram a prestação de contas e tudo o que é desenvolvido pelo Banco de Alimentos, e a cidade foi contemplada. Tornando-se assim um setor reconhecido pelo seu atendimento ao público.

A superintêndente Maria Vanuzia comentou sobre a colocação “Betim ficou entre os 10 municípios do país que conseguiu o valor máximo da verba para o desenvolvimento do PAA durante o próximo ano. Isso foi possível graças ao trabalho que é desenvolvido. Com isso, podemos retomar esse programa com verba federal”.

No ano de 2020 o total, foram de 40 mil quilos de alimentos entregues por mês, em média. “Os recursos do PAA custeiam a compra de produtos, e as doações que recebemos de empresas, supermercados, sacolões aumentaram pelas prestações de conta que fazemos aos doadores. Porém, com mais pessoas em casa e menos emprego, a necessidade das famílias em vulnerabilidade disparou.

Atualmente no ano de 2022 o Banco de Alimentos não tem disponível a verba do PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) que torna uma grande diminuição nos atendimentos, deixando uma grande demanda reprimida.

2.1.1.1.4 Cidadania:

Os assistidos através do Banco de Alimentos conquistam o direito humano à uma alimentação adequada e sua interação social, por isso, tem oportunidades de

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vivenciar experiências de vida que possibilite a interação e resgatando o seu lugar na sociedade. Tal projeto possibilita a conscientização desses assistidos sobre o lugar que se encontram socialmente, bem como a possibilidade de transformação do mesmo socialmente buscando dignidade.

2.1.1.1.5 Valorização:

Através do Banco de Alimentos o assistido é acolhido por um período, para possibilitar que possa se reerguer socialmente. O assistido ganha assistência e tempo para se organizar, buscar uma renda, se relacionar com as pessoas. Vale ressaltar que o tempo aqui assistido diz respeito ao comprometimento do Banco de Alimentos, quanto a sua assistência, é proporcionar que cada família possa se reerguer socialmente e não criar dependência do projeto para sua sobrevivência, respeitando integralmente sua subjetividade. Através da subjetividade do pessoal do Banco de Alimentos constrói um espaço relacional, ou seja, relacionam um com o "outro". Este relacionamento os insere dentro de esferas de representação social em que cada sujeito ocupa seu papel de agente dentro da sociedade.

2.1.1.1.6 Inculturação:

A Pós-Modernidade nos revela a sociedade e sua diversidade nos mostra o quanto se torna necessário, nos dias atuais, atentar e reconhecer às diferenças existentes. Caminhando neste sentido, o Banco de Alimentos, oportuniza momentos de vivências de festividades diversificadas. Eventos realizados anualmente no Banco de Alimentos, tendo como premissa o profundo respeito ao outro, em sua integridade realiza momentos de socialização e interação para as famílias assistidas durante o ano.

3 MISSÃO INSTITUCIONAL

As ações desenvolvidas pelo Banco de alimentos tratam em conjunto o combate à fome e da inclusão social.

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A distribuição de alimentos é essencial no combate à fome, o Banco de Alimentos tem como missão ir além, buscando alimentar, socializar o cidadão e incentivar a utilização integral dos alimentos, a conscientização do desperdício, perdas e danos nutricionais dos alimentos em toda a cadeia de distribuição, buscamos eliminar o risco de contaminação por manuseio inadequado. O Movimento desperdício zero tem como Missão unir esforços e convocar todos para a promoção de atitudes, comportamentos, atividades, ações, e iniciativas estratégicas de prevenção que garantam o desenvolvimento das boas práticas de desperdício zero. No dia-a-dia atuam nas seguintes dimensões:

 Capacitação de funcionários;

 Acompanhamento e monitoração para não haver desperdício de alimentos;

 Mobilização contínua dos assistidos, instituições, para conscientização necessidade de mudança de comportamentos se tratando de reeducação alimentar de eliminar o desperdício.

Figura 8 - Capacitação

Fonte: Banco de Alimentos

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Figura 9 - Curso seleção de alimentos

Fonte: Banco de Alimentos

Figura 10 - Curso de seleção de Alimentos

Fonte: Banco de Alimentos

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4 JUSTIFICATIVA

As doações de alimentos, reduz o desperdício de alimentos próprios para consumo, que viram ingredientes para complementar a alimentação de milhares de pessoas em situação de risco social. Além de distribuir alimentos, proporcionamos qualidade nutricional por meio de ações educativas e preventivas voltadas para os assistidos (famílias e instituições) beneficiando as instituições que trabalham ações para a inclusão social. Acreditando-se ser fundamental ensinar a manipulação e o preparo adequado aos alimentos, sempre visando a utilização integral dos alimentos, aumento no valor nutricional das refeições, contribuindo concretamente para a melhoria da saúde das pessoas nutricionistas para nos auxiliares nestes trabalhos.

Trabalhamos os assistidos a sua reeducação alimentar, visa solucionar problemas relacionados a doenças, como diabetes e hipertensão, além de garantir a manutenção da saúde física e mental.

Outro fator importante foi o surgimento da pandemia aumentando a pressão sobre a vida das pessoas que se encontram em situação de insegurança alimentar e social. A alta no desemprego e no preço dos alimentos faz com que comer todos os dias seja um desafio para milhões de brasileiros. O Banco de Alimentos está reduzindo o desperdício de alimentos entregando a quem mais precisa.

O Banco de alimentos encaminha as doações para entidades sem fins lucrativos e famílias em vulnerabilidade alimentar e nutricional. As mesmas, são acompanhadas pela assistente social e a nutricionista do banco de alimentos que emitem um parecer técnico sobre cada beneficiário. Os beneficiários são: Orcca, Asilos, Albergues, Hospital Regional e a Rede de saúde, Restaurantes Populares, Casas Terapêuticas, Casas de Acolhimento (lactantes, crianças, adolescentes), Associações Socioassistenciais, Famílias encaminhadas pelos Cras, Ubs, Bolsa família, ministério público, e Defensoria pública.

O banco de alimentos colabora com a complementação alimentar familiar de pelo menos 108 mil pessoas por mês de forma direta e indireta. Com a circunstância da pandemia a procura pelo banco de alimentos aumentaram, onde foi desenvolvido o kit emergencial com a estimativa de atendimento entre 360 a 420 famílias por dia.

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Tabela 1 - Instituições Assistidas

Fonte: Autoria Própria.

Tabela 2 - Instituições Assistidas

Fonte: Autoria Própria.

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Tabela 3 - Instituições Assistidas

Fonte: Autoria Própria.

5 PROJETOS

O Banco de Alimentos foi restruturado EM 2017 pela Superintendente de Segurança e Proteção Alimentar Maria Vanuzia, que implantou o programa Kit VERDE atráves do qual foram desenvolvidos vários projetos, que atendem as famílias com necessidades nutricionais. Esses kits são feitos com hortifruti, (Verduras, legumes, frutas), também gêneros alimentícios como cereais recebidos das redes privadas como: Arroz, feijão, farinhas, biscoitos, macarrão, formado assim cestas básicas para complementação alimentar.

Em todos esses projetos os assistidos são acompanhados por uma nutricionista assegurando a eles os nutrientes necessários para ter uma boa qualidade de vida. O público alvo inserido nestes projetos são: famílias em estado de vulnerabilidade nutricional e social ( idosos, criaças, jovens), famílias que no momento encontram-se sem renda para se manter, gestantes em acompanhamento epecial, pacientes com problemas de mastigação, deglutição e digestão, crianças em combate a desvios nutricionais infatil (para seu desenvolvimento físico e nutricional) e suporte nutricional a atletas de baixa renda.

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Figura 11 - Entrega dos Kits

Fonte: Banco de Alimentos (2020).

Figura 12 - Atendimento assistencial

Fonte: Banco de Alimentos ( 2020).

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 Projeto Gestacional

Durante a gestação e pós parto, as mulheres devem garantir uma alimentação saudável para elas e para o bebê, priorizando os alimentos ricos em água (frutas), em proteína (carnes, ovos e leite), em antioxidantes (frutas e vegetais) e em ferro (carnes e leguminosas); sempre acompanhados de alimentos ricos em vitamina C, como as frutas cítricas.

 Projeto Mãos que abraçam

Este projeto trata do fornecimento dealimentos (vegetais, carnes e frutas) e orientações para as dietas enterais (especiais), a Dieta LíquidoPastosa ou Pastosa Liquidificada permite ao paciente minimizar o trabalho do trato gastrointestinal. Esta dieta é indicada para pacientes com problemas de mastigação, deglutição e digestão.

 Projeto Kit Convencional

Este projeto trata do fornecimento de alimentos, por um período inicial de 3 meses. Durante este período o assistido é acompanhado pela assistência social podendo ser renovado seu benefício de acordo com a necessidade de cada usuário, assegurando seu sustento familiar.

 Projeto Kit Emergencial

O projeto foi criado através do Banco de Alimentos em uma circunstância fora do comum, muitas pessoas perderam seus empregos, não possuindo mais sua renda familiar. Por isso, a questão nutricional para fortalecer a imunidade através de uma alimentação balanceada. Neste projeto realizam o fornecimento de kit verde com todo cuidado para que não ocorra nenhum caso de contaminação. Assim, combater as infecções do COVID – 19, através de uma alimentação nutritiva e saudável podemos aumentar a imunidade das pessoas ajudando a evitar infecções da Covid.

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 Projeto Kit Desnutrição Infantil

Criado para dar um suporte às famílias que passam por carência de recursos financeiros e nutricionais, visando obter a redução ou cessar a falta dos alimentos necessários para o desenvolvimento infantil. A desnutrição infantil compromete o desenvolvimento cognitivo, motor e predispõe a infecções recorrentes.

Dessa maneira, ameaça o potencial produtivo na vida adulta e a longevidade. O desvio nutricional mais comum, provoca baixo peso, baixa estatura, raquitismo e anemia.

Pensando nisso, o Banco de Alimentos de Betim, desenvolveu um novo projeto, o Kit Infantil,que foi desenvolvido para combater os desvios nutricionais infantis. Trata-se do fornecimento de alimentos como legumes, frutas, verduras e hortaliças,incluindo proteínas como ovos e leites e farinhas diversas(aveia, maisena e outros).

 Projeto Esporte e Vida

O “Projeto Esporte” foi criado para dar um suporte aos atletas de Betim, que no atual momento se encontram com dificuldades financeiras para manterem uma dieta saudável e nutricional. Visando dar um suporte nutricional e motivacional para esses devidos atletas, o Banco de Alimentos de Betim, desenvolveu um novo projeto voltado para a nutrição esportiva, que tem como objetivo proporcionar uma alimentação adequada e especialmente voltada para contribuir com um melhor desenvolvimento físico e nutricional. Trata-se do fornecimento de alimentos como legumes, frutas, verduras e hortaliças, incluindo proteínas como ovos, tendo como fonte principal os carboidratos (batata doce, batata inglesa, banana e ovos).

6 AÇÕES FESTIVAS REALIZADAS DURANTE O ANO

Durante acontece datas importantes e o Banco de Alimentos trás para essas pessoas de vulnerabilidade social o acolhimento como por exemplo:

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 SEMANA DA CRIANÇA

A semana das crianças é muito especial no Banco de Alimentos de Betim para as famílias assistidas e principalmente para as crianças que tem uma forma pura e verdadeira de olhar o mundo. As famílias são recebidas com uma festa temática no dia das crianças, como por exemplo a festa do Mickey e Minnie em comemoração do dia das crianças, receberam através do Banco de Alimentos, kit verde, foram presenteadas com brinquedos e lembrancinhas contendo guloseimas, para as crianças cadastradas no banco de Alimentos (doados através de parceiros).

Contamos neste momento também, apresentação da cadela cacau e sua adestradora Juliana (executam campanhas solidárias), animação infantil com pintura realizada nos braços e nas mãos das crianças, foi realizado sorteio de Brindes: cestas básicas, bicicletas infantis, dentre outros, que fizeram a alegria de todos os envolvidos. Foi servido um lanche especial para toda família.

Figura 13 Semana da Criança

Fonte: Banco de Alimentos (2022)

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Figura 14 Funcionais vestidos de personagens

Fonte: Banco de Alimentos (2022)

 SEMANA DA MULHER

A semana da mulher é especial no Banco de alimentos de Betim, sempre contamos com um bate papo com as mulheres assistidas através do Banco. As assistidas receberam o kit verde, lanche especial com delícias fabricadas na padaria municipal de Betim, sorteios de brindes voltados para a beleza da mulher, caixa bombom e formas para fabricação de bombom, cestas básicas, roscas saborosas, kit higiene pessoal, dentre outros. O momento também contou com palestra, ministrada por Maria Vanuzia Mendes (Superintendente de Proteção e Segurança Alimentar) e Nutricionista Leticia Oliveira Reis. Os temas das palestras ensinaram as mulheres como ter uma dieta equilibrada contribuindo com a saúde do corpo e da mente da mulher em todas fases da vida. Trabalhamos também, a auto estima da mulher, evitando assim relacionamentos abusivos que possam minar a auto estima da mulher

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e contribuímos para a busca por relações de trabalho de forma mais justa. Buscamos o empoderamento feminino. Surgiram muitos depoimentos da história de conquista de cada mulher ali presente, uma troca de experiências. As assistidas receberam informativos sobre os temas ministrados.

Figura 15 outubro rosa

Fonte: Banco de Alimentos (2022)

 FESTA JUNINA E JULINA

O Arraiá do Banco de Alimentos é um momento de confraternização que é realizado em junho e julho, evento caracterizado por suas músicas, comidas e tradições típicas. Todos os funcionários se vestem a caráter para o atendimento das famílias assistidas. For servido um lanche especial para toda família (caldo de mandioca, canjica doce, canjiquinha salgada, pipocas, cachorro quente e suco).

O acolhimento das famílias assistidas cadastradas no banco de alimentos no natal foi especial, contamos com o cantor Renato, da dupla Antônio Carlos e Renato, recebendo as famílias ao som de boa música, proporcionando momentos de interação com os assistidos. Um lanche especial para toda família (pipoca, doce, cachorro quente e suco).

As famílias, através do Banco de Alimentos receberam um kit verde, foram presenteadas com brinquedos e lembrancinhas contendo guloseimas (doados através

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de parceiros). Contamos neste momento também, com a presença especial do papai Noel, brinquedos Infláveis para recreação das crianças, apresentação da cachorra cacau e sua adestradora Juliana (executam campanhas solidárias), foi realizado sorteio de Brindes cestas básicas, cestas natalinas bicicletas infantis, panetones, dentre outros, que fizeram a alegria de todos os envolvidos

Figura 16 Festa Junina e Julina

Fonte: Banco de Alimentos (2022)

Figura 17 Festa Junina e Julina

Fonte: Banco de Alimentos

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 NATAL MESA CHEIA

O acolhimento das famílias assistidas cadastradas no banco de alimentos no natal foi especial, contamos com o cantor Renato, da dupla Antônio Carlos e Renato, recebendo as famílias ao som de boa música, proporcionado momentos de interação com os assistidos. um lanche especial para toda família (pipoca, doce, cachorro quente e suco). As famílias através do Banco de Alimentos receberam um kit verde, foram presenteadas com brinquedos e lembrancinhas contendo guloseimas (doados através de parceiros). Contamos neste momento também, com a presença especial do papai Noel, brinquedos infláveis para recreação das crianças, apresentação da cachorra cacau e sua adestradora Juliana (executam campanhas solidárias), foi realizado sorteio de Brindes: cestas básicas, cestas natalinas bicicletas infantis, panetones, dentre outros, que fizeram a alegria de todos os envolvidos.

Figura 18 - Livro Itaú Social

Fonte: Autoria Própria

As crianças receberam coleções de livros de literatura infantil de nosso parceiro ITAU social - leia para uma criança. O banco de alimentos juntamente com o parceiro Itaú permitiu que os livros cheguem as crianças que tem menos acesso.

Possibilitando que as crianças possam ampliar o vocabulário e entender menor o

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mundo a seu redor, possibilita também desenvolver a imaginação e a criatividade, descobrindo novas possibilidades.

Palestra ministrada por DP ® Rodovia Belo Paixão /Pediatra, especializado na saúde da criança presta serviço para esse público especifico em seus mais diversos aspectos tanto de modo preventivo quanto curativo. Orientou sobre a alimentação das crianças.

Contou também com o bate papo com a nutricionista Leticia Oliveira Reis, Ana Izabela nutricionistas e Maria Luiza e Izadora Luiza, estagiarias de nutrição e Fabricio Natalino Brito enfermeiro palestrou sobre os alimentos que ajudam na prevenção de doenças (hipertensão arterial, diabetes e covid 19). Foi realizada também uma ação de saúde: aferição de pressão arterial e de glicemia.

 DIAS DAS MÃES

É uma data comemorativa em que o Banco de alimentos homenageia anualmente a figura familiar materna (mãe) e a maternidade. Preparamos uma semana especial com um lanche especial, sorteio de cestas decoradas, canecas personalizadas e mensagens para as mães e com chocolates, panos de prato decorado, produtos de beleza, dentre outros.

 DIA DOS PAIS

É uma data comemorativa em que o intuito é homenagear todos os pais, homens carinhosos, amorosos, guerreiros, protetores e trabalhadores. Preparamos uma semana especial com. um lanche especial, ambiente descontraído, sorteio de calçados e mensagens para os pais.

7 PARCEIRIAS

Funciona através da coleta de produtos não comercializados pelos atacadistas e produtores, mas que são próprios para consumo humano e também pela própria compra de alimentos através do Programa de Aquisição de alimentos – PAA.

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O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), criado pelo art. 19 da Lei n°

10.696, de 02 de julho de 2003, possui duas finalidades básicas: promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar. Para o alcance desses dois objetivos, o programa compra alimentos produzidos pela agricultura familiar, com dispensa de licitação, e os destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. O orçamento do PAA é composto por recursos do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

As vantagens de serem parceiros do banco de alimentos são os descontos tributários e fiscais e visibilidade social. Com o grandioso programa implantado dentro do Banco de Alimentos, as chamadas para as parceiras são de imensa importância para dar suporte a sustentabilidade, a continuação dos programas, pois quando a verba do PAA encera, até a espera do recurso retornar os programas, acabam enfraquecendo no suporte alimentar para as famílias assistidas que permanecem no programa por um período de até 6 meses. Quanto mais parcerias, mais famílias podem ser alcançadas para combater a vulnerabilidade alimentar, não somente da parte da alimentação, mas de maneira que possa agregar os assistidos a inclusão social. Como parceria que possa proporcionar com emprego, cursos profissionais e outras necessidades, porque a maioria dos assistidos são mulheres provedora do lar, e pai desempregado.

Diante de todas essas informações o Novo Banco de Alimentos de Betim proporciona para toda população de vulnerabilidade social não só alimentação, mais também acolhimento e inclusão social.

8 ESTUDO BETIM

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8.1.1 DADOS IBGE

Segundos dados do IBGE a população de Betim em 2010 no último censo teve uma estimativa de 378.089 pessoas, já em 2021 foi de 450.024 pessoas. E seu densidade demográfica em 2010 foi de 1.102,80 Hab/Km.

Figura 19 - Mapa População

Fonte: IBGE

8.1.1.1 Trabalho e Rendimento

Em 2019, o salário médio mensal era de 3.2 salários mínimos. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 27.0%. Na comparação com os outros municípios do estado, ocupava as posições 10 de 853 e 79 de 853, respectivamente. Já na comparação com cidades do país todo, ficava na posição 102 de 5570 e 696 de 5570, respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 33.7% da população nessas

(35)

condições, o que o colocava na posição 601 de 853 dentre as cidades do estado e na posição 3850 de 5570 dentre as cidades do Brasil.

Figura 20- Trabalho e Rendimento

Fonte: IBGE

8.1.1.2 Educação

A cidade de Betim tem 116 estabelecimentos de ensino fundametal e 37 estabelecimentos de ensino médio. De acordo com os dados do IBGE em 2010 a taxa de escolaridade de 6 a 14 anos de idade foi de 98%.

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Figura 21 Educação

Fonte: IBGE

8.1.1.3 Território e Ambiente

Apresenta 86% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 74.3%

de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 33.4% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio). Quando comparado com os outros municípios do estado, fica na posição 126 de 853, 287 de 853 e 304 de 853, respectivamente. Já quando comparado a outras cidades do Brasil, sua posição é 652 de 5570, 2820 de 5570 e 1041 de 5570, respectivamente.

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Figura 22 Território e Ambiente

Fonte: IBGE

8.1.1.4 Saúde

A taxa de mortalidade infantil média na cidade é de 10.53 para 1.000 nascidos vivos. As internações devido a diarreias são de 0.1 para cada 1.000 habitantes. Comparado com todos os municípios do estado, fica nas posições 371 de 853 e 658 de 853, respectivamente. Quando comparado a cidades do Brasil todo, essas posições são de 2645 de 5570 e 4734 de 5570, respectivamente.

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Figura 23 Saúde

Fonte: IBGE

9 OBJETIVOS

9.1.1 OBJETIVO GERAL

Esse trabalho tem como objetivo desenvolver um projeto adequado para o Banco de Alimentos da cidade de Betim-MG como forma de atender às necessidades de garantia de alimentos para uma parcela da população baixa renda.

9.1.1.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Planejar espaços adequados e compatíveis à realização de serviços de um Banco de Alimentos, planejamento da tipificação dos serviços;

 Atender a população em espaços de acolhimento de população em vulnerabilidade social;

 Utilizar as técnicas e materiais adequados para os tipos de serviços.

(39)

9.1.1.2 CONCEITO

O conceito do projeto é Arquitetura para o fortalecimento da assistência para as pessoas em situação de vulnerabilidade social , alimentar e nutricional.

9.1.1.3 PROBLEMÁTICA

A partir da pesquisa bibliográfica, do estudo de demanda, análise e levantamento das edificações existentes pode-se perceber que Betim tem a ausência de edificação com ambientes funcionais e tecnicamente adequados para trabalharem em prol das pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade social.

Abaixo apresenta parte duas plantas de situação atual do Banco de Alimentos de Betim, com registro de Autoria Própria no ambiente no ano de 2022.

Figura 24 - Planta de situação atual do Banco de Alimentos 1/2

Fonte: Adaptada pela autora

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Fazendo Levantamentos de dados do local pode-se perceber que o setor da triagem é um ambiente pequeno para trabalhar, à ausência de maquinários para realizarem os procedimentos adequados.

Figura 25 - Triagem

Fonte: Autoria Própria

Logo que se entra no Banco de Alimentos, tem a entrada para expedição onde muitas vezes é confundida com a recepção e acaba atrapalhando a circulação dos funcionários, e a falta de maquinário especializados para carga e descarga prejudica levando um trabalho mais cansativo. Além de ser um local totalmente sem ventilação e circulação adequada.

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Figura 26 - Expedição

Fonte: Autoria Própria

A sala da Nutricionista é completamente pequena, sem ventilação e abafada, muitas vezes utilizada da forma inadequada, como armazenamento de produtos do almoxarifado, assim gerando o certo desconforto para nutricionista.

Figura 27 Sala Nutricionista

Fonte: Autoria Própria

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Os freezers são bons, porém não são utilizados da forma correta e até mesmo os funcionários relatam que poderiam ser trocados por mais Câmaras Frias para que os alimentos.

Figura 28 - Freezers

Fonte: Autoria Própria

Essa Câmara Fria foi adaptada depois com um tempo, o Banco de Alimentos cada dia que passa tem muitos alimentos para doação adquiridos, e para conservá- los adequadamente foi instalada, segundo a superintendente Maria Vanuzia. Porém ela foi instalada no meio da expedição prejudicando a circulação adequada para os funcionários trabalharem com mais facilidade e espaço.

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Figura 29 Câmara Fria Adaptada

Fonte: Autoria Própria

A figura 30 também mostra uma Câmara Fria, porém essa já foi instalada logo no início da funcionalidade do Banco de Alimentos atual.

Figura 30 Câmara fria

Fonte: Autoria Própria

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Os Sanitários destinados as pessoas com deficiência, são utilizados como armazenamentos, devida falta de espaços adequados para os ambientes.

Figura 31 Sanitários

Fonte: Autoria Própria

Os Sanitários destinados as pessoas com deficiência, encontra no mesmo corredor dos matérias de limpeza que também são utilizados para armazenamentos de doações como a imagem a cima apresenta. Além da desorganização pode-se perceber também a ausência de ventilação.

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Figura 32 Sanitários

Fonte: Autoria Própria

Em azul na planta de situação atual, está mostrando os únicos acessos de ventilação para todo empreendimento. Os funcionários relatam sentir muito calor, abafamento, e até mesmo passam mal devido essa situação. Além disso, a falta de circulação de ventilação nos ambientes de trabalho gera um mal odor as vezes por quanto dos alimentos que são descartados.

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Figura 33 - Planta de Situação atual do Banco de Alimentos Atualmente 2/2

Depois que o Banco de Alimentos começou a funcionar, perceberam a falta de uma recepção para o ambiente, adaptaram dentro da cozinha e depois fizeram uma divisória para o almoxarifado que também ficou sem local. Com essas duas adaptações os espaços ficaram menores, atrapalhado os setores e atendimento adequado para os assistidos.

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Figura 34 - Cozinha/ Almoxarifado/ Recepção

Fonte: Autoria Própria

Logo após entrar nos sanitários sente-se um desconforto, pois quem está abrindo a porta pode se deparar com quem está utilizado. Além disso o banheiro tem ausência de acabamentos, são utilizados como depósito por falta de armazenamentos e os funcionários dividem o mesmo banheiro que os usuários do Banco de Alimentos

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Figura 35 Sanitários

Fonte: Autoria Própria (2022) Figura 36 - Sanitários

Fonte: Autoria Própria (2022)

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A lavagem e secagem das caixas é feita em local descoberto, deixando-as exportas às intempéries como sol e chuva. Além de ser na lateral do estabelecimento, onde passam pessoas, carros, caminhões a todo instante.

Figura 37 - Lavagem / Secagem Caixas

Fonte: Autoria Própria (2022)

A figura 49 mostra a entrada dos setores de coordenação, administração, expedição e triagem. Logo quando entramos no Banco de Alimentos nos deparamos com essas portas, as mesmas onde são recebidos os alimentos (onde os transportes utilizam para carga e descarga) circulação dos assistidos e passagens de carros de funcionários.

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Figura 38 - Entradas / Saídas

Fonte: Autoria Própria (2022)

A área de estacionamento e manobra de veículos é utilizada como recepção de usuários, assim gerando um perigo para os atendidos que muitos deles levam crianças para o local devido não poder deixar com alguém.

Figura 39 - Recepção dos Assistidos

Fonte: Autoria Própria

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Além de ser utilizado para recepção dos usuários, é também para estacionamento.

Figura 40 - Estacionamento/ Atendimento

Fonte: Autoria Própria (2022)

A falta de um local para armazenamento de lixos e entulhos, gera odores nos ambientes de trabalho e principalmente na sala de reunião e administração.

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Figura 41 Ventilação / Armazenamento lixo

Fonte: Autoria Própria

A sala de administração/ coordenação são totalmente pequenas sem armazenamento para equipamentos, documentos, falta de ventilação, circulação, equipamentos e layout inadequado.

Figura 42 - Administração/ coordenação

Fonte: Autoria Própria

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10 REFERENCIAL TEÓRICO

10.1.1 AMBIENTE DE TRABALHO

Segundo Monteiro, (Renata Zambon. 2004. 283 p. ) o conforto ambiental e a ergonometria também pode ser melhorados com simples intervenções no espaço e aquisição de equipamentos, contribuindo assim para um melhor ambiente de trabalho e diminuindo os acidentes de trabalho e as doenças relativas ao trabalho.

10.1.1.2 Funcionalidade

Segundo Silva, ( Enos Arneiro Nogueira ) 1998. 277p, os conceitos básicos a serem utilizados para uma correta aplicação da técnica para melhor funcionalidade dos ambientes são as seguintes questões: A flexibilidade e modularidade possibilidade de locar os equipamentos e mobiliários, de forma que possam atender as mudanças de condições, como alteração de cardápio ou implantação de novos processos de trabalho. Como exemplo, deve-se evitar colocar os equipamentos sobre bases específicas de alvenaria. Os equipamentos modulares, construídos sobre pés, facilitam a remoção e a limpeza.

 A Simplicidade: construção de espaços bem dimensionados, adotando soluções simples e eficientes. Deve-se evitar soluções que adotem grandes quantidades de acessórios para os equipamentos, conexões de chão e rodas em equipamentos que raramente são movimentados, por exemplo.

 A circulação e fluxos bem definidos: espaços projetados levando-se em consideração os fluxos determinantes a fim de se evitar cruzamentos e deslocamentos desnecessários.

 Espaços que facilitem a supervisão e a integração: é o princípio de projeto

“aberto”, onde são eliminados por parte da supervisão. A utilização de meia parede, com altura entre 1,10m e 1,20m, permite definir espaços e fixar equipamentos

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10.1.1.3 Higiene

Segundo Silva, ( Enos Arneiro Nogueira ) 1998. 277p, os conceitos básicos a serem utilizados para uma correta aplicação da técnica para melhor funcionalidade dos ambientes são as seguintes questões: A flexibilidade e modularidade possibilidade de locar os equipamentos e mobiliários, de forma que possam atender as mudanças de condições, como alteração de cardápio ou implantação de novos processos de trabalho. Como exemplo, deve-se evitar colocar os equipamentos sobre bases específicas de alvenaria. Os equipamentos modulares, construídos sobre pés, facilitam a remoção e a limpeza.

11 TERRITÓRIO

11.1.1 História da Cidade

Segundo o IBGE a região onde hoje fica Betim foi colonizada por luso- brasileiros e fazia parte de uma importante rota de bandeirantes, que vinham de São Paulo a Pitangui, atraídos pelas descobertas minerais, e também de uma rota de abastecimento que vinha da Bahia às Minas. Devido ao fato de que a rota que passava por Betim era próspera, o bandeirante Joseph Rodrigues Betim, ligado ao famoso Borba Gato, solicitou sesmaria nesta região em 1711.

Betim herdou seu nome deste pioneiro bandeirante, que não permaneceu nestas terras, transferindo-se para Pitangui em 1714. O primeiro deles a ganhar importância foi o arraial da Bandeirinha do Paraopeba, que recebeu este nome porque ali aconteceu uma “bandeirinha”, isto é, uma pequena busca de minerais ou

“ramo” de uma bandeira.

Por volta de 1750, os habitantes da Bandeirinha solicitaram à Igreja Católica a construção de uma capela. O local escolhido para isso foi um monte, e a capela foi construída onde hoje se encontra a Praça Milton Campos. Como já havia outras capelas na região, em Mateus Leme e Santa Quitéria, hoje Esmeraldas, o novo templo tornou-se conhecido como Capela Nova do Betim, nome que depois se estendeu ao arraial surgido em seu entorno. Entre 1760 e 1800, o arraial de Capela Nova do Betim cresceu em importância e foi elevado a distrito em 1797, fato confirmado pela Câmara de Sabará em 1801.

A hidrelétrica foi construída por Gravatá, em suas terras (Fazenda Cachoeira) e gerou energia para Betim e localidades vizinhas. O planejamento estadual destinou a Betim uma industrialização de base, representada por siderúrgicas, e a produção de alimentos para o abastecimento da capital.

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11.1.1.1 Localização

O terreno escolhido para implantação do projeto, situa-se no próprio Banco de Alimentos do Município de Betim em Minas Gerais, localizado na rua Rui Barbosa, nº15, bairro chácara como mostra o mapa na figura 27 abaixo. Com uma população estimada em 444.784 habitantes.

Fonte: Autoria Própria ( QGSIS)

11.1.1.2 Terreno

O terreno escolhido para implantação do projeto, situa-se no próprio Banco de Alimentos do Município de Betim em Minas Gerais, localizado na rua Rui Barbosa, nº15, bairro chácara como mostra o mapa na figura 27 abaixo. Com uma população estimada em 444.784 habitantes.

O único Banco de Alimentos existente em Betim, é um Órgão Municipal da Segurança Alimentar, seu terreno é um equipamento público junta subdivisão da Secretária da Agricultura. Sua Localização é privilegiada, centralizada, de fácil acesso com o local bem já conhecido pela população betinense em situação de vulnerabilidade social.

Assim o terreno escolhido é compatível para o novo projeto, escolhido devido a essas informações tendo como estratégia. Além de adequar para toda ideia do projeto, que será juntar a agricultura ao Banco de Alimentos.

Figura 43 Localização

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11.1.1.3 História do Bairro

A região onde hoje está situado o bairro Chácara era constituída de pequenos sítios para aqueles que procuravam refúgio da agitação da cidade grande. O nome é proveniente dessa época, pois reflete o ambiente tranquilo na década de 1960.

Com o desenvolvimento da cidade, o bairro passou a fazer parte da região Central, perdendo as características rurais, mas mantendo a vida bucólica de antigos moradores. E assim virando um bairro de população de classe média.

Moradores falam que hoje está tudo muito acelerado, o comércio, o trânsito, as ruas são asfaltados, diferente de antigamente, quando as vias eram de pedras.

Pode-se ver bancos, clínicas, loterias, vendas de veículos, supermercados, drogaria, a associação do Centro de Assistência Social Ebenézer, que ajudou muito a diminuir a violência e entre outros.

As moradoras recordaram antigo "Campo do Sete", localizada na rua principal que dá acesso ao Banco de Alimentos atual, lá havia jogos, shows, parques, circos e inclusive festas de carnaval, até alguns anos atrás passou receber a UAI Sete de Setembro e hoje está parado.

Figura 44 - Vista Panorâmica da Cidade de Betim

Fonte: IBGE

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Figura 45- Foto panorâmica da cidade de Betim atualmente

Fonte: Agenda Betim

Figura 46 - Localização Terreno

Fonte: GoogleEarth – Adaptado pela autoria

Conforme a Dpurb (Secretaria Municipal de Ordenamento Territorial e Habitação) o loteamento é o 01 da quadra 22, com uma área estimada de 3.600 (três mil e seis centos) metros quadrados conforme a figura a seguir:

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Fonte: Prefeitura Betim – Adaptado pela autora

A via de acesso ao terreno é a rua Rui Barbosa, as vias do entorno são rua Eusébio Dias Bicalho, rua cel. José Persilva e rua coelho neto classificadas como vias locais. A via coletora Rodovia dos Bandeirantes, por ser centralizado, de fácil acesso os assistidos tem o privilégio de ter praticamente todas as linhas de ônibus passando pelo local.

Fonte: Autoria Própria

Figura 47 - Estado atual do loteamento

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Fonte: Autoria Própria

Fonte: Autoria Própria

De acordo com a Dpurb o Banco de Alimentos e Agricultura estão localizados em

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uma zona residencial mista, em sua volta lotes vagos, bancos, loterias, lanchonetes, área residencial, equipamento da saúde, igrejas, comércio, escolas e etc.

Fonte: Autoria Própria

ZRM - Zona Residencial Mista: destinada ao uso residencial e às demais categorias de uso, desde que compatíveis com o uso residencial e com o sistema viário

Fonte: Autoria Própria

12 ANÁLISE DO ENTORNO

Partindo para análise do entorno, pode-se perceber que as calçadas não tem

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acessibilidade e não estão dentro das normas, sua largura é de 2m. E podemos perceber as raízes das árvores atrapalhando a circulação dos pedestres e também o formato das calçadas.

Fonte: Autoria Própria

Figura 49 - Rua rui Barbosa / entrada da Agricultura

Fonte: Autoria Própria

A rua Rui Barbosa é uma via local de mão única, e os carros estacionam na parte da direita como a imagem a seguir está apresentando com a seta vermelha.

Figura 50 Rua rui Barbosa / lateral Banco de Alimentos Figura 48 - Rua rui Barbosa / entrada Banco de Alimentos

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Fonte:GoogleEarth – Adaptado pela autora

Analisando o Banco de Alimentos de Betim atual, pode-se perceber que a ventilação do entorno é predominante região na direção leste e-oeste, a insolação é predominante até uma hora da tarde vindo da direção leste onde mostra na planta da situação na parte da problemática. Também pode-se perceber sombreamento devido as árvores em seu entorno e as mangueiras dentro do próprio terreno.

13 OBRAS ANÁLOGAS

13.1.1 The Urban Food Bank- Cidade do Cabo – África do Sul

The Urban Food Bank localiza no Distrito de Fringe, área da cidade em transição entre os polos comerciais e agrícolas, zona leste da Cidade do Cabo.

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Figura 51 - Mapa localização Food Bank

Fonte: Behance.net

13.1.1.1 Conceito

Este projeto visa abordar questões de segurança alimentar através da criação de uma arquitetura que integre sistemas concebidos para melhorar a vida das cidades.

13.1.1.1 Materialidade e Soluções Técnicas

Os núcleos são feitos de tijolos klompie e escondem a estrutura real, uma grade de colunas e vigas de concreto armado, que sustentam as vigas acima. Esses grandes elementos aparecem como massas sólidas e contrastam fortemente com o aço leve do espaço intermediário. As lajes de piso de concreto são apoiadas em vigas I de aço castelado, que são fixados em suas extremidades às colunas nas bordas dos núcleos e são suportados em intervalos de 5m por hastes de suspensão que são penduradas nas grandes vigas de aço acima. Os espaços centrais primários, são assim pendurados nas vigas centrais, enquanto a fazenda vertical é pendurada na viga nordeste.

Essa estratégia estrutural permite a máxima flexibilidade no plano dos espaços

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centrais, pois não há colunas que ocupem espaço em um terreno tão pequeno.

Figura 52 - Estrutural

Fonte: Behance.net

Figura 53 - Materialidade

Fonte: Behance.net

Figura 54 - Materialidade

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Fonte: Behance.net

Figura 55 - Ambientes

Fonte: Behance.net

E O piso é composto por elementos vazados na fachada Noroeste e Sudoeste,

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garantindo maior conforto térmico em ambientes internos, enquanto as fachadas leste e noroeste filtram a luz solar através plante na vertical. No telhado, acima das vigas, o teto em forma de sanfona garante condições climáticas ideais para a estufa.

Fazendo assim os alimentos podendo ser cultivados no empreendimento, essa ideia é perfeita para Banco de Alimentos que será integrado com Agricultura e sua estufa.

Figura 56 - Materialidade

Fonte: Behance.net

13.1.1.2 Inserção Urbana

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A Escola de Gastronomia – SENAC/MS está localizada na rua Antônio Maria Coelho – Campo Grande / MS. Estrategicamente localizadas no perímetro da cidade de Campo Grande, área de alta concentração de potenciais clientes - restaurantes, bares e hotéis - para a força de trabalho escolar, e com fácil acesso ao transporte público, as novas unidades visam criar uma referência em soluções educacionais para os setores de unidades visam criar uma referência em soluções educacionais para os setores de alimentação e turismo do estado.

Figura 57 - Fachada do SENAC/MS

Fonte: Sá Earp Arquitetura

13.1.1.3 Análise de fluxos, setorização e programa:

De um modo geral, as condições do ambiente são para atender as funções da escola e Restaurantes, todos configurados em um bloco, compartilhados entre ambientes, acessados da sociedade e serviços. Também atende aos requisitos de acessibilidade e legislação específica área de alimentação. Escola de Gastronomia SENAC/MS oferece amplo espaço e soluções funcionais relacionadas ao seu uso, escola, serviço e espaço de alimentação.

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Figura 58 - Subsolo

Fonte: Luiz Fernando

No número 3 Estacionamento subsolo: Esta área possuí acesso na lateral direita, o ambiente se conecta ao restaurante por um elevador independente, áreas de vestiários, serviços e refeitório dos funcionários além de uma escada e elevador que dão acesso à escola; 4 Estacionamento térreo: Com acesso pela lateral direita, esse estacionamento conta com 13 vagas cobertas; 5 Acesso ao pavimento superior: Possuindo uma escada e um elevador, este espaço está destinado a dar acesso ao pavimento superior, especificamente a área que leva a escola; 6 Acesso / Serviço: Com seu acesso, localizado na lateral direita, reserva aqui áreas de serviço e de uso dos colaboradores, como depósitos e vestiários na lateral esquerda da planta subsolo; 7 Vestiário Masculino / Feminino: Em ambos os espaços, se destinam a utilização pelos colaboradores da escola de gastronomia. O espaço contém, cubas, vasos sanitários, chuveiros e local para troca das vestimentas; 8 Refeitório Funcionários: Área destinada a refeição e descanso dos funcionários que trabalham no centro. O espaço possui, mesas para refeições, copa e assentos; 9 Guarita / Segurança: A área destinada a fazer a conferência dos carros 61 que entram no subsolo e segurança do local. O espaço possui bancada e um sanitário.

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Figura 59 - Térreo

Fonte: Luiz Fernando

O 10 Acesso / Escola: O ambiente conta com acesso principal da escola pelos estudantes. O espaço possuí um lounge principal, área de recepção, escada e elevador de acesso; 11 Restaurante: O espaço destinado a alimentação dos clientes, conta com um elevador de acesso, lounge, salão interno, bar, adega, praça de serviço e sanitários; 12 Acesso / Serviço: A área de serviço tem como função a locomoção dos funcionários durante o funcionamento do restaurante, contempla um elevador de serviço e áreas de apoio como depósito de material de limpeza, casa de gás e acesso externo; 13 Cozinha: O ambiente tem como objetivo fornecer a alimentação destinada ao consumidor final que se encontra no restaurante, através do preparo e cocção dos alimentos. O espaço possui mobiliários destinados a uma cozinha industrial, como fornos, fogões, chapas, processadores, balanças, bancadas de apoio, bancadas com cubas, etc.; 14 Áreas de apoio / Serviço cozinha: Estes espaços têm como função dar o suporte ao funcionamento da cozinha e do restaurante. Os espaços 62 contemplam áreas de recebimento, depósitos, câmaras de congelamento e refrigeração, higienização de panelas e louças provindas do restaurante;

15 Administrativo restaurante: Esse ambiente tem como função executar os processos administrativos relacionados ao restaurante e sua gerência; 16 Escada / Rampas de Acesso: Tem a função levar colaboradores, estudantes e clientes pelo desnível entre rua e edifício através de rampas de acessibilidade e escada

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Figura 60 - Primeiro Pavimento

Fonte: Luiz Fernando

17 Acessos / Escola: Os espaços de acesso se destinam a circulação entre ambientes relevantes aos usuários da escola; 18 Sala dos professores: Espaço destinados aos professores; 19 Sala demonstrativa: O ambiente dispõe de assentos e bancada para o estudo dos métodos de cocção por demonstração; 20 Acesso / Serviço:

A área de serviço tem como função a locomoção dos funcionários durante o funcionamento da escola, contempla um elevador de serviço e áreas de apoio como depósito de material de limpeza; 21 Cozinha didática: O ambiente tem como função o aprendizado na prática, possui a estrutura necessária para o preparo e cocção dos alimentos. O espaço possui mobiliários destinados a uma cozinha industrial, como fornos, fogões, chapas, processadores, balanças, bancadas de apoio, bancadas com cubas etc.;

63 22 Espaço gourmet: A área possui estrutura de cozinha e pequeno ambiente com mesas, oferecendo a um número reduzido de pessoas o resultado dos preparos da gastronomia; 23 Multi-Atendimento: Ambiente destinados ao atendimento dos estudantes; 24 Vestiário Feminino / Masculino: O espaço visa atender os estudantes, possui sanitários, cubas e chuveiro;

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Figura 61 - Segundo Pavimento

Fonte: Luiz Fernando

25 Sala de aula – Hotel: A destinadas ao curso de hotelaria dispõe de carteiras para aula teórica e um quarto para aulas práticas; 26 Biblioteca: O local ainda dispõe de uma biblioteca com computadores e acervo físico; 27 Sala de aula – Bartender: O espaço destinado ao curso de bartender possui bancadas e área para o preparo de bebidas na prática; 28 Sala de Informática: O ambiente possui mesas e computadores para o 64 ensino prático; 29 Serviço / Apoio: O local ainda conta com banheiros e áreas de serviço;

30 Acessos / Escola: O ambiente que concentra a circulação, assim como escadas e elevador de acesso aos pavimentos;

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Figura 62 - Terceiro pavimento

Fonte: Luiz Fernando

31 Auditório: O projeto ainda define uma área reservada a eventos e palestras. O ambiente possui um palco e assentos; 32 Acessos / Escola: Espaço para circulação entre ambientes da escola; 33 Cantina: Área destinada a refeições rápidas, como lanches e sucos. O ambiente é composto por uma área de atendimento, cozinha e pequeno refeitório;

34 Serviço / Apoio: Área destinada a sanitários de uso coletivo; 35 Elevador serviço:

Elevador de acesso aos pavimentos, destinados a colaboradores; 36 Sala de reuniões:

Área destinada a reuniões do administrativo e colaboradores do complexo; 37 Administrativo: Espaço destinado a colaboradores que exercem o trabalho administrativo da escola;

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Figura 63 - Cobertura

Fonte: Luiz Fernando

38 Horta: Na área destinada a cobertura, o projeto contemplou uma horta com objetivo o uso pela escola dos temperos e hortaliças produzidos ali. Com a luminosidade adquirida pela cobertura, o local se torna um ambiente ideal para o cultivo; 39 Cobertura Retrátil / Estacionamento Térreo: Com a planta de cobertura é possível ver a cobertura retrátil para proteção dos carros e pedestres em dia de chuvas.

Os ambientes estão condicionados a atender as funcionalidades da escola e restaurante, todos configurados a um bloco único, compartilhando entre ambientes, acessos sociais e de serviço. Atendendo também requisitos de acessibilidade e legislações especificas à área da alimentação.

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Figura 64 - Subsolo

Fonte: Luiz Fernando

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Figura 65 - Primeiro Pavimento

Fonte: Luiz Fernando

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Figura 66 - Segundo Pavimento

Fonte: Luiz Fernando

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Figura 67 - Terceiro Pavimento

Fonte: Luiz Fernando

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Figura 68 - Cobertura

Fonte: Luiz Fernando

14 Visita Técnica

Através de uma visita técnica no restaurante da saúde de Betim-Mg pode-se criar aprofundamento um programa de necessidade para ser adquirido em um projeto do Banco de Alimentos, como devem ser distribuídos os ambientes, maquinários necessários, circulação adequada, e entre outros.

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Figura 69 - Cozinha

Fonte: Autoria Própria

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